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IMUNOLOGIA 3ª PROVA

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AULA 2
Aula passada: sinapse imunológica
RESPOSTA IMUNE CELULAR ADAPTATIVA
Células do sistema imune adaptativo:
linfócitos B (células produtoras de anticorpo) - resposta imune humoral
linfócitos T : gama delta, alfa beta (citotóxicos e auxiliares [TH1 - TH2 - TH17]).
linfócitos T alfa beta
Diferentes das imunoglobulinas que possuem duas cadeias iguais, os linfócitos T alfa beta possuem duas cadeias diferentes (uma cadeia alfa e outra beta).
O alfa beta e o B são responsáveis pela alta especificidade da resposta imune adaptativa e pela memória.
Essas células possuem receptores que reconhecem epítopos e depois são capazes de produzir memória.
Quando é um timócito (linfócito T imaturo), pode ser tanto gama delta ou alfa beta, quando amadurece ele se especifica.
São duas cadeias diferentes, uma NÃO É justaposta a outra, mas também dividido em região constante e região variável.
Os receptores não tem classe, todos tem a mesma região constante.
CD3 = são moléculas que vão facilitar a fosforilação na hora da ativação.
O receptor de célula T SEMPRE vai estar na bicamada lipídica (não são solúveis nem intracelulares).
Cade receptor é constituído de duas cadeias diferentes, cada uma delas com uma região constante e uma região variável.
Reconhecem epítopo e MHC. Receptores de célula T só reconhece peptídeo associado ao MHC.
Precisa reconhecer o peptídeo dentro do MHC.
LINFÓCITOS T AUXILIARES
Funções: ativação de macrófagos, promover a diferenciação dos linfócitos B. 
Tem o nome de auxiliar porque não realiza nenhuma função efetora diretamente.
São as células centrais na resposta imune celular.
Suas funções efetoras são mediadas geralmente por citocinas secretadas e pela ligação de CD40 com o ligante de CD40.
Se é auxiliar com certeza é MHC de classe 2.
Uma mesma célula realiza funções totalmente diferentes.
Todas elas vão expressar CD4+.
Dentro dos linfócitos T auxiliares naive, após ativação elas vão expressar um perfil de resposta: TH1 ou TH2 ou TH17 ou Tregulatório.
TH1 e TH2 são subconjuntos dos linfócitos T auxiliares.
Cada perfil tem um tipo de citocina de assinatura. Do TH1 é o Interferon Gama (quando esse perfil esta ativado temos alta concentração de interferon gama no organismo).
Do TH2 é IL-4 e IL-5.
Quando um perfil de resposta está estabelecido, ele inibe a construção de outro. Nenhum é mais forte que outro, manda o que chegar primeiro.
Na mulher grávida o perfil TH2 é mantido, pelo menos no começo da gestação.
O TH1 vai expulsar o bebê.
Escape imunológico: vírus que entram no organismo e fingem que são helmintos, nesse caso o organismo monta resposta TH2 que é ineficiente contra vírus.
Fatores de diferenciação: subconjunto de células apresentadoras de antígenos: células dendríticas e macrófagos na presença de interferon gama aumentam a expressão de MHC 2 e coestimulador. Linfócito B: aumentam a expressão de MHC e coestimulador na presença de IL-4.
Dependendo do subconjunto de células apresentadoras de antígeno (APC) presentes eu posso favorecer um perfil ao outro. Normalmente células dendríticas e macrófagos estão associadas ao perfil TH1 e Linfócitos B associados ao perfil TH2.
Regra: o subconjunto de APC vai influenciar no desenvolvimento do perfil.
 -Natureza dos sinais coestimulatórios: sinais de perigo, são citocinas. Dependendo do tipo de invasão. A natureza dos sinais coestimulatórios depende do patógeno que entra.
Alergias: TH2.
Alergia: resposta exacerbada.
 -Via e dose da administração do antígeno (vacina): errar a dose da vacina pode deixar a vacina ineficaz, induzir o perfil errado e tornar a pessoa tolerante a vacina (nunca mais a pessoa vai montar uma resposta contra aquela vacina).
 -Constituição genética do hospedeiro: pessoa não consegue montar um perfil. Não tem cura.
 - Microambiente de citocinas: TH1 = interferon gama e IL-12. (pró-inflamatórias).
 TH2: IL-4 , 5 , 10 ou 13. (anti-inflamatórias).
Desenvolvimento dos perfis.
Os linfócitos T CD4 naïve, antes de sofrer expansão clonal ele tem um receptor que reconhece a citocina do meio. Se a citocina do meio for IL-12 ou interferon gama, fatores de transcrição vão modificar para que todos os clones já sejam do tipo TH1. Os linfócitos já ativo do tipo TH1, também vão secretar interferon gama, isso chamamos de feedback positivo. Como o TH1 também secreta interferon gama, a resposta tende a ficar cada vez mais forte.
a IL-12 costuma aparecer no microambiente antes do interferon gama.
As células TH1 efetoras expressam moléculas de adesão e receptores quimiocinas que promovem uma migração de retenção dos locais de infecção.
Na resposta inflamatória temos as citocinas pró-inflamatórias, por exemplo o interferon é comum de ser expresso pelas células na resposta inflamatória.
Resposta inflamatória aguda produz citocinas pró-inflamatórias que culminam para o desenvolvimento do perfil TH1. O que chegar no organismo e desencadear a resposta imune inata, vai culminas para o desenvolvimento do perfil TH1 que é a resposta efetiva em causar a destruição, pelo menos tentar, destruir o microrganismo.
Funções das células do perfil TH1: ativação de macrófagos (precisa de interferon gama e linfócito T auxiliar (TH1) ativando no lugar de DUMP ou PAMP) - ativação clássica de macrófagos. Esse macrófago ativado pela via clássica vai realizar todas as funções que estudamos na imunidade inata: aumento da resposta inflamatória, aumento da fagocitose, aumento da apresentação de antígeno, remodulação tecidual.
Um macrófago é uma célula do sistema imune inato, portanto ele expressa o CD40 para o linfócito T auxiliar reconhecer ele. T auxiliar expressa o CD40L (que é o ligante) e procura o CD40 que está constituído no macrófago.
Se tiver IL-4 é ativação alternativa de macrógafo.
Na sinapse imunológica um dos dois (marófago ou linfócito T) já está ativo e está ativando o outro. 
O macrófago pode funcionar como célula apresentadora de antígeno e ativar o linfócito T naïve, como pode ativar o não naïve.
Outras funções do TH1: produção de fator de necrose tumoral beta que tem a função de recrutar neutrófilos, monócitos e outros linfócitos T, porque essas células também são importantes contra vírus, bactérias, protozoários, fungos…
Os linfócitos T auxiliares não fazem nenhuma função direta, mas ficam orquestrando tudo, ativam outras células e ativam também células do sistema imune humoral.
AULA 3
Alergias\hipersensibilidade : perfil TH2.
As pessoas alérgicas tendem a ser alérgicas a outras coisas.
Pessoas muito alérgicas a tudo podem desenvolver doença auto-imune.
Toxinas: produto normalmente de uma bactéria.
Na resposta TH2 eu tenho um estímulo crônico, principal diferença do TH1, um estímulo persistente.
Hipersensibilidade imediata é rápida pois já tem memória, nunca é expressada no primeiro contato com o alergênico.
Quando eu tenho um microrganismo ou qualquer outro antígeno que provoca uma estimulo crônico persistente de células T e eu não tenho uma forte resposta imune inata, uma fraca resposta inflatória, eu tenho poucas citocinas pró-inflamatórias e pouca ativação de macrófagos.
15 dias de atraso é reabsorção embrionária.
Quando eu não tenho uma resposta inflamatória eu não tenho nenhum microambiente de citocinas. Então de onde vem a IL-4 para ativar os linfócitos T do perfil TH2 - da imunidade inata !
A IL-4 vai atuar em fatores de transcrição específicos para diferenciar o linfócito em TH-2.
De onde vem essa IL-4 ? TODO linfócito T auxiliar, quando ele é ativado, ele secreta uma quantidade bem pequena de IL-4, quantidade impossível para diferenciar esse linfócito em TH-2. Mas se eu tiver uma quantidade de linfócito sendo ativada cronicamente por um longo período de tempo, o nível de IL-4 vai subir e ai a hora que chegar num patamar mais alto q eu não tiver interferon gama para atrapalhar, os linfócitos vão se diferenciar em TH-2.
A IL-4 emite sinais
para inibir a produção de TH-1, por esse motivo que os perfis não trabalham ao mesmo tempo. Um inibe o outro.
Roaming de linfócitos\Recrutamento de leucócitos: todo aquele caminho - quimicionas - citocinas - parede do epitélio - diapedese - local da infecção.
O recrutamento de leucócitos do TH-1 é diferente do TH-2.
Células de memória já é TH-2. → Hipersensibilidade.
Funções dos linfócitos TH-2: são capazes de ativar os macrófagos, que vão exercer uma função diferente, sendo ativados pela via alternativa.
Não existe a necessidade de uma resposta inflamatória inicial no TH-2, o que significa que a fagocitose aumentada não é uma função dos macrófagos ativados pela via alternativa.
Macrófagos ativados por linfócitos no perfil TH-2 também não vão aumentar a resposta inflamatória.
Macrófago também não vai apresentar antígeno.
No perfil TH-2 o macrófago só vai ter a função de remodulação tecidual.
Picada de carrapato - resposta inflamatória.
No TH-2 tem resposta inflamatória mas somente após a ativação do perfil. Mas o perfil TH-2 tem resposta inflamatória sim !
Se a resposta for antes da definição do perfil, a resposta será TH-1.
O carrapato só transmite a febre maculosa, quem transmite é uma quase - bactéria.
Mecanismo de ação para destruir um ovo\helminto: mastócitos, eosinófilos, que são células que liberam grânulos com enzimas que aos poucos vão destruir o helminto\ ovo\ ectoparasito. 
Para tirar berne, é só amarrar um bacon na ferida.
Quem ativa os mastócitos ? A IgE.
Os linfócitos TH-2 também vão ativar os linfócitos B. Nesse caso haverá uma produção maior de IgE, que quando se liga ao mastócito libera os seus grânulos para tentar atuar no perfil TH-2.
O mastócito vai ter um receptor para a porção Fc da IgE, mas só essa ligação não é suficiente para ativar o mastócito pois estamos lotados de IgE no sangue e isso nos afetaria. O receptor só vai degranular esse mastócito quando ele estiver ligado ao antígeno. É um mecanismo de segurança.
A IL-4 e IL-13 favorece a secreção de IgE, e a IL-5 atua favorecendo na ativação direta de eosinófilos.
Os mediadores liberados por mastócitos e eosinófilos são capazes de desencadear uma resposta inflamatória no perfil TH-2.
Outras funções efetoras das células do perfil TH-2.
Os anticorpos das outras classes serão produzidos nesse perfil? Sim, e terão a função de neutralizar as toxinas produzidas pelos patógenos (carrapato).
IL-13: estimula a produção de muco para tentar eliminar o patógeno.
IL-4: aumenta a peristalse do sistema gastro intestinal, via diarreia para eliminar o patógeno. Mecanismo de defesa.
Não existe perfil ideal, existe perfil mais adequado.
A diferença da montagem do perfil adequado ou errado é o que vai diferenciar a resolução da infecção ou escape imunológico. Ex: virus entra silencioso sem causar resposta inflamatória e evoca o TH-2, nada acontece com esse vírus.
TH-17
TH-17 tem esse nome porque a sua citocina de assinatura é a IL-17.
É o terceito subgrupo de linfócitos T auxiliares e está associado à uma resposta inflamatória exacerbada → DOENÇAS AUTOIMUNES, SEPTICEMIAS.
O desbalanço desse perfil gera uma resposta inflamatória muito forte.
Exigências:
Ausência de TH-1 e TH-2 (e suas respectivas IL- 12, 4, 5 e 13 e Interferon gama).
Presença de IL-17.
Foram comprovadas células de memória nesse perfil.
Principal função: principalmente a participação de neutrófilos que tem exatamente a característica da resposta inflamatória aguda.
AULA 4	
Correção da Sabatina
Diferença do coestimulador para o correceptor: o correceptor facilita a ativação dos linfócitos mas não é essencial para a ativação dos mesmos. O coestimulador é essencial para a ativação do linfócito T. Se o linfócito T não apresenta coestimulador, ele fica inativo.
Dois fatores que influenciam na diferenciação do perfil TH1 ou TH2:
Microambiente de citocinas é o mais importante: IL-4, il-5, IL-10 e IL-13 ativam TH2
IFN gama e IL-12 ativam TH1.
Microorganismos: se for vírus, bactérias = TH1
Helmintos, ectoparasítos e alérgenos.
Genética: fator que determina se o indivíduo consegue diferenciar os perfis, ou mais, o fator genético pode interferir do estabelecimento dos perfis.
Tipo de APC: o subconjunto de APC vao influenciar,células dendríticas e macrófagos tendem a diferenciar para o perfil TH1. Linfócitos B tendem a diferenciar para o perfil TH2.
Via e dose do antígeno: altas quantidades de antígeno sem a presença de adjuvante tem a tendencia de favorecer TH2, presença adequada de antígeno mais adjuvante tendem a favorecer o perfil TH1.
Corticoide deprime o sistema imune deixando a pessoa mais susceptível a doenças infecciosas.
Geralmente as doenças auto imunes causam uma resposta imune exacerbada, e isso ativo o perfil TH-17. Para ativar o TH-17:
Ausência de TH1.
Ausência de TH2.
Ausência de ITF gama, IL-12, 4, 5, 13.
Presença de IL-17.
LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS
Destrói células infectadas, células estressadas (tumoral, doente, mutante, normal). 
Utiliza o mecanismo de perforina e granzina também.
Se diferencia das NK, pois a NK é do sistema imune inato e o citotóxico é do Adaptativo.
Citotóxico vai reconhecer MHC-1 com o epítopo. (NK reconhece a presença ou ausência ou quantidade de MHC-1 vazio).
A sinapse desencadeia a morte da outra célula.
O meu receptor de célula T citotóxico é específico, ou seja, esse linfócito só vai realizar as suas funções efetoras se ele reconhecer o seu epítopo ligado ao MHC-1.
E quem expressa o MHC-1 com o epítopo ta falando “pelo amor de Deus me destrua, pois eu estou com algum problema”.
Se eu for um T citotóxico naive e encontrei minha célula expressando o epítopo no MHC-1, eu começo a me multiplicar (expansão clonal), migro para os tecidos procurando quem está infectado.
Quando os clones encontram as células infectadas vamos realizar a sinapse imunológica para promover uma destruição altamente específica.
Tenho dois mecanismos de matar as células, os dois culminam para a apoptose:
Primeiro mecanismo: perforinas e granzimas. Reconhece o epítopo e o MHC, libero perforina e me soldo para que essa perforina não me atinga. Perforina começa a perfurar e destrói a célula. Mecanismo de fora para dentro.
Mecanismo de dentro para fora: o citotóxico reconhece o epítopo e o MHC e expressa o ligante de Fas, a célula infectada após essa ligação expressa o Fas, e acontece a cascata de caspazes que nada mais é do que uma apoptose. Os FasL-Fas são receptores que são expressos após o reconhecimento para desencadear a apoptose através da cascata de caspazes.
Citotóxico só reconhece epítopo dentro do MHC-1.
A cascata vai ocorrer dentro do núcleo da célula.
O linfócito só expressa o Fas-L depois da ligação.
A proteína esta na célula e é ativada a partir da ligação, não precisa nem de fator de transcrição.
LINFÓCITOS T GAMA DELTA
O ser humano tem de 0,5% a 1,5% dessas células no corpo.
Os bezerros tem 40% desses linfócitos.
Descobriu-se que mesmo tendo uma concentração pequena nos seres humanos adultos, eles são muito importantes. Pessoas que não possuem esses linfócitos possuem doenças que não se curam e cânceres difíceis em pessoas que possuem essas células.
Não são classificados em imunidade inata nem em imunidade adaptativa. Tem propriedades das duas.
Características: 
Existe um subgrupo de linfócitos T gama delta que se comportam como células apresentadoras de antígeno.
Qual é a propriedade de T gama delta: quase todas vão ser verdadeiras.
O receptor dessas células é um receptor conservado: nascemos com todos os receptores e vamos morrer com eles, eles não sofrem rearranjo genético.
Um receptor conservado significa que ele não consegue reconhecer epítopos, eles vão reconhecer lesões. É importantíssimo quando pensamos em atividade física exacerbada. 
Eles não reconhecem a bactéria, só vai reconhecer a lesão causada por essa bactéria.
Não reconhece nem a toxina da salmonela, mas a lesão causada pela toxina ele reconhece.
Mão, nariz e intestino são cheio
de gama delta.
Especificidade limitada.
Distribuição anatômica especializada: nas mucosas (não temos alfa beta nas mucosas).
No linfonodo não achamos T gama delta, pois lá está lotado de alfa beta.
Via distinta de maturação: ele não precisa passar pelos mesmos processos de amadurecimento dos outros linfócitos, passando pelo timo, linfonodo, seleção seletiva ou negativa. (é produzido na medula).
Grande espectro de interação com outras células: ele pode funcionar com o APC, que por si só já faz ele interagir com um monte de células.
Vermelho de sol é uma lesão.
Estou tomando sol, os gama delta começam a ativar mais melanócitos para me proteger dos raios, fico morena. Mas isso depende da genética, se a pessoa tem mais ou menos melanócito.
O excesso de protetor solar está nos tornando deficientes em vitamina D.
Capacidade única de proteger contra patógenos específicos: determinados patógenos só são combatidos por gama delta.
Alguns T gama delta além de se comportarem como APC, além de comunicar com outras células para realizar funções efetoras, alguns deles podem se comportar como células T auxiliares ativando outras células e outras podem se comportar como T citotóxico.
Atividades dependentes da idade: bebê e criança tem uma concentração de T gama delta maior e isso vai diminuindo com o tempo. Existe um expectativa que o T gama delta aumente nos idosos, porque esses indivíduos tem um sistema imunológico que não consegue mais produzir tanto alfa beta, então é melhor uma célula que exige menos especificidade para trabalhar no corpo dessas pessoas.
Podem ser ativados pelo antígeno (PUMP’s), pela lesão causada pelo antígeno ou pela apresentação de antígeno por MHC não clássico (nem o 1 nem o 2).
“Existe memória para os linfócitos T gama delta” - Suposição, já que eles não sofrem expansão clonal.
Camarão e barata: exemplos para estudar imunidade inata.
AULA 5
Células com função regulatória funções:
 depois que você eliminou ou neutralizou o antígeno você precisa retornar a homeostasia.
Controlar a intensidade da resposta.
Evitam as hipersensibilidades e ataques a microbiota comensal.
Evita doença auto-imune.
Tolerância periférica: e escapar um linfócito auto reativo ela podem evitar uma doença auto imune.
Visão geral da função das células regulatórias e quais são essas células.
Se eu não tenho células regulatórias eu não tenho sistema imune saudável.
Potencial na aplicação do tratamento de doenças auto imune: vou colocar células para destruir células auto reativas. É um tratamento específico para células auto reativas, feito através de células troca. NÍVEL DE PESQUISA.
Se a resposta for forte demais, ela mata o hospedeiro antes do agente infeccioso.
3 grandes grupos de células T auxiliares regulatórias: Linfócitos T CD4+ por função regulatória:
Treg: são linfócitos T auxiliares que sempre tiveram a função regulatória, são linfócitos de ocorrência natural. População mais numerosa de células regulatórias. Atuam pra retornar a homeostasia como um todo, podem desenvolver sinapses para retornar a homeostasia.
Tr1: são linfócitos T auxiliares mas que não ocorrem de forma natural, são induzidos na hora que eu preciso de uma resposta regulatória. É estimulado pela presença de IL-10 que é uma citocina anti-inflamatória.
Th3: são linfócitos T auxiliares mas que não ocorrem de forma natural, são induzidos na hora que eu preciso de uma resposta regulatória. É estimulado pela presença da citocina TGFbeta que também tem propriedades anti-inflamatórias.
Essas células funcionariam como um policial disfarçado, finjo que sou traficante e ofereço droga o que se interessar eu aprendo.
As células oferecem proteínas próprias, as células que se interessarem por essas proteínas serão eliminadas.
As três possuem semelhante função, a diferença é que a primeira está sempre presente e as outras duas precisam de estímulo do microambiente citocínico para serem ativadas. E todas elas são linfócitos T auxiliares.
Substância inóqua: substância que não tras perigo, não causa doença.
Todas as células que a relizam função de regulação expressam um gene chamado FOXp3.
RESPOSTA IMUNE HUMORAL
A resposta imune humoral é mediada por anticorpos.
Anticorpos atuam sobre quem esta fora da célula, anticorpo NÃO ATUA dentro da célula.
O receptor de célula T reconhece um peptídeo associado ao MHC.
Os anticorpos reconhecem em potencial qualquer molécula solta ou presa em algum receptor.
Os peptídeos ou as proteínas são os melhores para ser reconhecidos, mas qualquer coisa pode ser reconhecida pela região variável de um anticorpo.
Duas formas de ativação de linfócitos B:
Ativação T dependente: quando um linfócito T auxiliar ativa um linfócito B diretamente. Como o linfócito T só é ativado por peptídeos, a ativação T dependente só ocorre por peptídeos. Carboidrato não ativa linfócito T auxiliar. Então carboidrato não ativa T dependente.
Posso associar ao meu carboidrato, uma proteína carreadora, assim meu antígeno será capaz de gerar uma resposta T dependente.
Ativação T independente: antígenos não proteicos. Preciso ter no mínimo a presença de duas moléculas de anticorpo. Duas moléculas de anticorpo ligadas ao mesmo antígeno provocam o que eu chamo de ligação cruzada e isso é suficiente pra ativar o linfócito B.
Ligação cruzada: dois anticorpos reconhecendo o mesmo antígeno ao mesmo tempo. Vale, geralmente, para antígenos não proteicos.
Os linfócitos B serão ativados → expansão clonal → plasmócitos → células de memória.
Um linfócito B precisa de receptor de citocinas, pois a citocina no meu microambiente influencia em qual classe de imunoglobulina vai ser secretada.
Os linfócitos B não precisam ir para o lugar da infecção, depois de ativados eles só precisam secretar anticorpos. Quem vai para o lugar da infecção são os anticorpos.
O linfócito B naive pode ser ativado por um linfócito T auxiliar. Mas o linfócito B também pode capturar um antígeno e ativar o linfócito T auxiliar naive.
Os linfócitos B também podem funcionar como APC.
Mas o linfócito B que funciona como APC não vai realizar funções efetoras.
O local onde vamos ter muitos linfócitos T ativando linfócitos B será o folículo secundário ou centro germinativo. E é nesse local que eu tenho a diferenciação de células B onde eu tenho a secreção de imunoglobulinas após a mudança de isotipos e a maturação da afinidade. Nesse local também tenho a expansão clonal e a produção de células de memórias.
Lembrando que qualquer órgão linfóide secundário pode desenvolver folículo secundário ou centro germinativo.
As células B e T precisam reconhecer epítopos do mesmo complexo. O T auxiliar não ativa B de forma inespecífica, ambos tem que ter a região variável de seus receptores reconhecendo o mesmo epítopo.
Algumas células de memória vão cair na circulação e outras vão retornar para os órgãos linfóides primários.
Raiva (doença) não tem memória definida.
MECANISMOS EFETORES DA RESPOSTA IMUNE HUMORAL
1ª função- Neutralização do patógeno: impedir que o patógeno colonize o hospedeiro. É a única função efetora de um anticorpo que é de responsabilidade da região variável. O baço vai solubilizar os complexos Ag-Ac que estão circulando pelo corpo.
Anticorpo também neutraliza toxina.
Tenho vacina contra a toxina tetânica e contra a bactéria do tétano. Quem vai tomar contra a toxina: preventiva.
2ª função- Opcionização\fagocitose: O Ag é recoberto por Ac que funcionam como opcioninas, as células que realizam fagocitose teem receptores para essas opcioninas, então esse antígeno é mais facilmente fagocitado.
3ª função - Citotoxidade celular dependente de anti-corpo: Se o antógeno que foi recoberto por Ac invés de encontrar uma celula fagocítica, ele encontrar uma NK, ela também tem receptor para anticorpos mas ela não vai realizar fagocitose, vai liberar perfurinas e granzimas. Morte celular que depende do anticorpo.
4ª função- Hipersensibilidade: tenho as IgE e a degranulação não ocorre enquanto a IgE não se ligar ao antígeno. Se a IgE estiver
ligada ao mastócito e ao antígeno ao mesmo tempo ocorre a degranulação de mediadores alérgicos.
5ª função - Ativação do complemento pela via clássica: precisa de uma mólecula de IgM ou duas de IgG. 
FUNÇÕES EFETORAS DA RESPOSTA IMUNE HUMORAL ADAPTATIVO
Formação do MAC pela ativação da via clássica do complemento.
Aumento da resposta inflamatória pela ativação da via clássica do complemento.
Os receptores do complemento também são importantes ainda na resposta imune humoral adaptativa, porque eles facilitam a remoção do complexo Ag-Ac, fazendo uma limpeza em todo o organismo.
Homeostasia da resposta imune humoral: células T regulatórias. Não tenho aqui anticorpos com função T regulatória. HIPÓETESE DA REDE IDITÍPICA: pra cada anticorpo que é secretado, outro anticorpo (anti-anticorpo) contra o primeiro anticorpo que foi secretado. Quando essa rede ficar grande ela é solubilizada como se fosse um complexo Ag-Ac.
AULA 6
Finalizar resposta Imune Humoral.
Primeiro: existe uma distribuição anatômica das imunoglobulinas.
A mais produzida no corpo: IgA, que está presente nas mucosas.
A mais presente no soro: IgG.
Na placenta: IgG
Colostro: IgG
Leite: IgA.
Temos subclasses de imunoglobulinas mas não vai cair na prova.
As citocinas são a forma do sistema imunológico se comunicar. De acordo com a citocina que eu tenho no meio, terei um tipo de resposta especializada.
IL-4 irá fazer com que aumente o número de IgE, que vai ser importante no perfil TH-2.
Se eu to no perfil TH-2, a IgE é uma imunoglobulina importante, porque é ela que vai degranular os mastócitos e eosinófilos.
IgA: função de proteção da mucosa.
A imunidade de mucosa tem que ser mais especializada, mais rápida quando precisar (agente invasor) e mais tolerante (quando não for invasor).
Quem vai orquestrar do ponto de vista humoral a imunidade de mucosa é a IgA.
Ela tem cadeia J que junta os dois monômeros, e na nossa mucosa temos receptores de cadeia J, ou seja, a cadeia J permite transmigrar a IgA que é produzida de forma sistêmica para a mucosa, e vice-versa.
IgA pode vir de forma oral: via leite. Vai conferir proteção na imunidade de mucosa, pela IgA.
Colostro: tem anticorpo, células e citocinas. O bebê ta apto a receber até 12h de vida. Constituição semelhante a do soro. Objetivo do colostro é fornecer imunidade sistêmica. IgG.
IgD só funciona como monômero, função de receptor de linfócitos B naive.
IgE: monômero. Defesa contra helmintos, ectoparasitos. Ta relacionada com a resposta de TH-2. Tá relacionada com a degranulação de mastócitos.
IgG: a imunoglobulina em maior concentração no soro. Vai realizar a maior parte das funções efetoras das imunoglobulinas: opcionização, ativação do complemento pela via clássica, citotoxidade mediada por anticorpo, imunidade neonatal que é pelo colostro. é a única classe que atravessa a placenta da mulher. Principal imunoglobulina da imunidade sistêmica.
Se um bebê que não mamou colostro, em um teste sorológico, der IgG positivo para o vírus da AIDS, eu não posso afirmas que ele tem AIDS, pois essa IgG pode ter passado via placenta da mãe para o bebê. (pode ser infectado ou não, pois a IgG pode ser só imunidade passiva).
Pra acompanhar o status de memória, as imunoglobulinas são dosadas.
O teste de gravidez dosa proteína Beta-HCG que só tem em grávidas.
IgM normalmente é um pentâmero ou hexâmero unidos pela cadeia J, se ela funciona como receptor de célula B naive ela é um monômero. IgM também colabora para ativação do sistema complemento.
Ela não passa para as mucosas porque não sobra espaço na cadeia J para se ligar ao receptor.
AULA 7
IMUNODIAGNÓSTICO
IgM é a melhor para imunodiagnósticos por conta de sua conformação.
Características de testes de imunodiagnósticos:
Alta sensibilidade: refere-se a capacidade de determinado ensaio diagnóstico em qualificar como positivos indivíduos infectados.
Alta especificidade: refere-se a capacidade de determinado ensaio diagnóstico em qualificar como negativos indivíduos não infectados.
FALSO POSITIVO: capacidade de um diagnóstico positivo mesmo quando não há o anticorpo ao determinado antígeno.
FALSO NEGATIVO: capacidade de um teste possuir resultado negativo, contudo a amostra é positiva para detrminada ligação antígeno-anticorpo.
Repetibilidade
Versatilidade
Falso positivo: mais facil de dar no teste de alta sensibilidade.
Falso negativo: mais facil de dar no teste de alta especificidade.
TESTE ELISA (?): utiliza Ac-Ag em uma placa contendo cromógeno que vai colorir o antígeno que se deseja. A superfície da placa é hidrofófica, então a parte do antígeno hidrofófica se liga na placa.
Teste de gravidez: técnica de imunocromatografia.
O antígeno do teste de gravidez é a proteína Beta-HCG.
Falso positivo: contaminação da amostra, gravidez inicial, título de anticorpo
Falso negativo: reagente vencido, esquecer de colocar algo.
Causa comum pra falso positivo e falso negativo (só pode usar pra um na prova): erro da técnica ou calibração do equipamento.
Principalmente as microtécnicas deve ter um controle positivo, controle negativo e um branco.
Negativo: se não houve contaminação da minha placa.
Positivo: pra saber se o teste funcionou.
Branco: testar os reagentes, pra ver se os reagentes não estão interferindo na minha amostra.
ESTUDAR FALSO POSITIVO E FALSO NEGATIVO.
AULA 8
IMUNIDADE PASSIVA
Imunidade passiva é a transferência seja de forma natural ou artificial de componentes da resposta imune adaptativa.
Natural: amamentação, placenta.
Artificial: Soroterapia.
V ou F : vacina NÃO É imunidade passiva artificial, é imunidade ATIVA.
Vantagens: Implica uma proteção imediata.
A imunidade passiva natural contribui para o amadurecimento do sistema imune.
O sistema imune de um bebê já nasce pronto, mas não esta maduro, e a imunidade passiva irá ajudar nesse amadurecimento. No parto normal, a microflora vaginal também ajuda nesse amadurecimento.
Desvantagens: Não produz memória, e pode atrapalhar a construção de uma memória.
Doença do soro: o organismo que esta recebendo a imunidade passiva artificial (soroterapia). Esses soros são produzidos geralmente em cavalos, e o anticorpo de cavalo é estranho para o nosso organismo. Na primeira vez que eu receber soro ok, mas na segunda corre o risco do meu sistema imune reconhecer o soro como estranho e pode causar uma anemia severa. O soro é tomado em casos de vida ou morte. Na primeira vez não é tão severo porque vai montar uma resposta mais lenta.
Eu só dou a região Fab2 para o paciente.
A pessoa se torna imune pela transferência de anticorpos sem nunca ter entrado em contato com o antígeno, no caso dos bebês.
No momento que a galinha libera o óvulo e vai passando pelo oviduto, ele recebe a IgG que serve de proteção e ainda alimenta o pintinho.
A anti-tetânica na gravidez é para evitar o contato com o tétano durante o parto.
Colostro fresco: células, anticorpo, citocinas e substâncias que vão evitar a proteólise de proteínas. Confere uma imunização sistêmica.
Placenta SÓ PASSA IgG, qualquer outra classe de imunoglobulina presente no bebê depois do parto quer dizer que ele foi contaminado.
Colostro: IgG → sistêmica. Protege contra doenças entéricas, respiratórias e contribui na maturação do sistema imune.
Leite: IgA → mucosa.
AULA 9
IMUNIDADE ATIVA 
Antigamente, a maior causa de doença, eram doenças infecciosas imunodeprimíveis a onde a vacina é capaz de prevenir a doença).
São poucos os antibióticos que atuam em vírus.
Quem combate vírus é o sistema imune.
A vacinação sozinha não resolve, se não temos saneamento básico, alimentação adequada e água de qualidade.
A pessoa deprimida libera citocinas que vão combinar para um status de doença.
A vacinação é uma medida de imunização ativa natural.
Imunidade ativa: o organismo entra em contato com o Ag e vai produzir uma resposta.
Principal vantagem: memória !
Principal desvantagem: demora para produzir resposta.
V ou F : a vacina produz receptores que reconhecem o antígeno.
FALSO: mas ela vai aumentar o numero de celulas com esse receptores, vai permitir anticorpos na corrente sanguínea…
Nem toda vacina, uma dose só é suficiente para construir um status protetor.
Eu não tenho anticorpo se eu não ativar linfócitos B.
A ativação inicial dos linfócitos geram memória de longa duração.
Uma vacina humana passa por um crivo mais exigente do que uma veterinária.
A maioria das vacinas só vai testar a resposta humoral porque é mais fácil para a empresa.
Mas a resposta celular é mais eficaz no combate de vírus.
ANTICORPO: é uma molécula glicoproteica, também chamada de imunoglobulina, que é produzida por linfócitos B e se liga à antígenos. São capazes de reconhecer qualquer tipo de antígeno, mas o tipo de resposta mais forte é a T dependente. Embora os anticorpos se liguem a quaisquer tipos de molécula, tem alguma que são mais fortes. 
Nem tudo que se liga ao anticorpo vai ser um antígeno protetor (que produz resposta).
ANTÍGENO: molécula que se liga a um anticorpo ou a um TCR.
Apenas alguns antígenos são capazes de ativas os linfócitos, que são os antígenos protetores → imunógenos.
Para vacina só interessa a presença de imunógeno.
V ou F : todo imunógeno é um antígeno. VERDADEIRO
V ou F: todo antígeno é um imunógeno. FALSO.
Polissacarídeo, gordura, ácido nucleico são pouco imunogênicos.
PROTEÍNA É UM ÓTIMO IMUNOGÊNICO.
Antigenicidade: Capacidade que uma substância tem de se ligar a um dos componentes do sistema imune – antígeno. 
Imunogenicidade: Capacidade que uma substância tem de induzir e reagir com os produtos de uma resposta imunológica - imunógeno.
Existem algumas características que favorecem uma substancia de ser imunogênica ou não: ser uma proteína, estranheza, complexidade química e tamanho (mais fácil de ser processado via MHC).
Imunógeno: substância que se liga aos componentes do sistema imune e reage com elas, conferindo proteção → antígenos protetores.
HAPTENOS: só tem um epítopo. Normalmente medicamentos, são haptenos.
PROTEÍNA: muitos epítopos de diferentes especificidades.
Preparação de imunógenos muitas vezes combinados ao adjuvante administrado aos indivÍduos para induzir imunidade protetora contra um infecção ou uma enfermidade.
ADJUVANTE: substância inespecífica. Objetivo: vai potencializar a resposta imune inata, que é inespecífica, para potencializar a ativação de linfócitos T, promovendo o acúmulo de APC’s. O papel do adjuvante é ativar a resposta imune inata.
A vacina é constituída do antígeno e do adjuvante.
Principal adjuvante: hidróxido de alumínio.
Qual é a diferença de proteção contra infecção e contra enfermidade: a vacina contra enfermidade é aquela vacina que não previne a doença (tomamos a vacina pra ter uma doença mais branda) a doença contra infecção nós nem vamos sentir se um dia contrairmos a doença.
O mundo estava morrendo por conta da varíola. Os orientais já faziam um procedimento chamado variolação (pegava crostas de varíola, deixava secar e passava nas pessoas.
Edward Jenner observou que ordenhadores, que mexiam com vacas (vacas também tem varíolas) tinham a doença da vaca, a varíola bovina que é benigna, que causa só feridas na mão. Essas pessoas não pegavam a varíola humana.
Pasteur coloca protocolo científicos na produção de vacinas.
A varíola foi a primeira doença a ser erradicada do mundo graças ao processo de vacinação.
Protocolos de Pasteur.
Vacina viva: manter o microrganismo vivo, mas tirar dele os fatores de virulência. Vacina mais próxima da realidade que nós temos, a que mais mimetiza a infecção, mais produz memória imunológica. Em pessoas imunossuprimida e imunodeprimida pode causar problemas.
Vacina inativada: microrganismo morto, com maior dose do antígeno (pois ele não vai se replicar) e produz menos memória. Muito segura. Se houver uma variabilidade pequena no sentido de polimorfismo genético, eu tenho que produzir outro lote → isso ocorre pois essa vacina trabalha com o microrganismo inteiro.
Vacina toxóide: vacina contra tétano, inoculo na pessoa a toxina sem o fator que se liga ao nossos receptores de acetilcolina.
Vacinas de subunidades: vacinas constituídas apenas dos epítopos. ZERO chances de causar doenças. Vacina contra gripe é baseada em epítopos. Posso pegar o que for mais conservado no vírus e tem menor probabilidade de variedade genética. São as vacinas que mais precisam de adjuvante, porque sozinha ela não consegue ativar a resposta imune adaptativa. Vacina com menos memória imunológica.
Vacina de DNA: eu inoculo DNA, acido nucleico é pouco imunogênico, que vai quantificar o antígeno. Maior limitação: questão de bio segurança.
Uma pessoa não esta imunizada simplesmente por estar vacinada. Fatores que interferem nessa ligação: genética, idade (crianças e idosos respondem pior à vacinação) melhor idade para se vacinar é a idade adulta. Interferência da imunidade passiva: imunidade passiva neutraliza a construção da imunidade adaptativa. Estado nutricional. Fatores ambientais. Uso de tratamentos de imunossupressores.
Imunidade coletiva: se a maior parte da população está protegida, ela protege os não vacinados.
AULA 10
Correção da Sabatina.
Imunidade passiva: transferência de componentes da imunidade adaptativa de um organismo doador para um organismo receptor, pode ser natural (leite e placenta) ou artificial (soroterapia). Células, anticorpos…
O que é imunogenicidade: capacidade de uma substância de induzir ou reagir com os componentes do sistema imunológico, induzindo uma resposta.
Favorece uma substância de ser imunogênica: ser proteína, tamanho, complexidade química…
Revolta da vacina: programa de imunização artificial no Brasil. Era uma vacina contra a varíola.
Foi uma manifestação política.
Programa Nacional de Vacinação. O governo vai estabelecer quais vacinas que a população deveria tomar para se imunizar, e quais o governo vai arcar com as despesas.
Não existe relação do autismo com vacinas.
HIPERSENSIBILIDADE
É uma resposta exacerbada do nosso sistema imunológico.
As vezes nosso sistema reage a antígenos que não são infecciosos: alimentos como o leite ou o glúten por exemplo.
DOENÇAS:
Autoimunidade: organismo começa a responder contra proteínas próprias
Resultado contra microrganismos: respostas persistentes contra microrganismos podendo lesar o tecido hospedeiro
Reação contra os antígenos ambientais: poeira, pólen, poluição. Pode gerar uma resposta exacerbada.
HIPERSENSIBILIDADE: é uma resposta imunológica exagerada ou inapropriada, que causam às vezes danos nos tecidos do hospedeiro, a um estímulo produzido por um antígeno. 
A primeira infância é o que vai definir uma criança ser alérgica ou não: entrar em contato muito cedo é ruim, e muito tarde também é ruim. A criança tem que ser apresentada às substâncias alergênicas aos poucos. Por isso que a alimentação da criança deve ser iniciada com um alimento de cada vez.
TIPOS DE REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE:
Tipo I: anafilática ou imediata: reações alérgicas, são rápidas e geralmente acontecem logo após o contato com o alérgeno. Geralmente é a IgE que atua nessa resposta. A IgE vai ficar ficar ligada ao mastócito e ao eosinófilo. O contato com o alérgeno vai influenciar na produção de IgE que vão se ligar, e num próximo contato com o alérgeno vai reagir desencadeando uma resposta alérgica.
Os mediadores vão dar os sintomas das alergias.
Mediadores pré-formados: vão ser os liberados mais rapidamente, como a histamina e a prostaglandina.
Reações localizadas, geralmente no sistema respiratório, gastrointestinal ou pele (vasodilatação, edema, vermelhidão, diarreia).
FASE IMEDIATA: substâncias pré-formadas (principalmente histamina), que vão gerar os sintomas.
FASE TARDIA: degranulação dos mastócitos.
Reações sistêmicas: anafilaxia (choque anafilático) resulta na perda de fluídos, diminuir a pressão sanguínea, constrição das vias aéreas. Injeção de adrenalina é essencial nesse momento.
Pode desencadear asma.
NUNCA A ALERGIA VAI SER VISTA NO PRIMEIRO CONTATO COM O ALÉRGENO.
Tipo II: citotóxica: vai ter a ligação do IgM ou IgG na membrana celular ou na matriz extra celular. Podem ser microrganismos próprios, ou exógenos, como drogas. A reação vai acontecer nas células, que vão ativar o sistema complemento, e as NK vão provocar a lise. 
Doenças:
Anemias hemolíticas: causadas por penicilina.
Dermatite.
FÁRMACOS QUE PODEM INDUZIR A HIPERSENSIBILIDADE:
Eritrócitos: Penicilina, clorpromazina, fenacetina.
Granulócitos: Quinidina, amidopiridina.
Plaquetas: sulfonamidas, tiazidas.
Tipo III: imunocomplexos: causada pela ligação entre Ag-Ac, que depositam-se em locais de turbulência do fluxo sanguíneo ativando o sistema complemento e causando a lisa celular.
Os complexos imunes podem causar lesão quando se ligam a microrganismos exógenos ou a Ags endógenos.
Doença: reações de Arthus.
Reações sistêmicas: disseminação desses complexos de ligação de Ag-Ac, ativando a via clássica do complemento atraindo macrófagos e neutrófilos para o local da infecção. (doença do soro da imunidade passiva, doença sistêmica).
Quando temos vários Ag persistentes em grande quantidade: podemos desencadear essa hipersensibilidade do tipo III.
Vai ter atuação de IgG e sistema complemento.
Tipo IV: mediada por células ou tardia: não envolve as imunoglobulinas, resultado de reação das células T (tanto auxiliar como citotóxica). Vai acontecer quando a célula T encontra o antígeno, causando vermelhidão e endurecimento do local (picada de inseto). Citotóxica: MHC-I. Auxiliar: MHC-II.
Resposta sempre será celular.
HIPERSENSIBILIDADE RETARDADA:
Pode ser causada por dermatite de contato.
Reações: eczema, endurecimento do local e coceira.
Resposta mediada por linfócitos T tardia (+12h) Podem ser :
 1. Enteropatia por glúten.
 2. Reação de contato .
 3. Picada de insetos .
Hipersensibilidade do tipo 1 é aquela que você é picado e já apresenta reação na hora, a 4 é quando você é picada mas só percebe depois de certo tempo.
TESTES DE ALERGIAS
Testes por escarificação ou puntura.
Testes intradérmicos. 
Testes de contato.
Testes sangüíneos. 
Desencadeamento alimentar controlado duplo-cego.

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