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Ecologia - Aula de desenvolvimento sustentável

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DESENVOLVIMENTO DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVELSUSTENTÁVEL
Profª.: Rosana Ravaglia
PARADIGMA CARTESIANOPARADIGMA CARTESIANO
• Antes de 1500
- visão orgânica
• Séculos XV e XVII
- o mundo como uma máquina
- a razão acima de tudo
- Descartes (processo indutivo)
- Bacon (sociedade perfeita e científica)
CRISE CONTEMPORÂNEACRISE CONTEMPORÂNEA
• Crise complexa e em todos os setores
- guerras
- inflação
- desemprego
- qualidade do meio ambiente
- saúde física e mental
- fome
• Visão Oriental
CRISE (wei-ji) = perigo + oportunidade
Os últimos refugiados deixam o campo 
Teculabab, cuja água acabou, rumo a El Fau, 
a 450 quilômetros. Sudão, 1985. 
Barcos marcam o que antes era um 
lago com pescadores. Em pouco 
tempo, até a memória do Lago 
Faguibin será apagada. Mali, 1985.
Os homens em condições físicas foram para a 
cidade em busca de trabalho e comida, deixando 
atrás filhos e as "viúvas da seca". Caminhando 
no leito do Lago Faguibine. Mali, 1985. 
CRISE CONTEMPORÂNEACRISE CONTEMPORÂNEA
As brigadas dos canaviais trabalham nos campos onde o uso de 
máquinas é impossível. Mais de um terço da produção de cana-de-
açúcar cubana é cortada manualmente. Os trabalhadores têm 
direito a bônus especiais. Província de Habana, Cuba, 1988. 
Campo de refugiados no norte do Quênia aos 
cuidados da ONU e outras organizações. A 
escola do campo é freqüentada por 17mil 
meninos e adolescentes. Kakuma, Quênia, 
1993.
Procura por água num novo povoado ao 
norte de Natinga. Em dois anos, a população 
deste aglomerado cresceu de 2 mil para 16 
mil habitantes. Natinga, sul do Sudão, 1995. 
O desflorestamento realizado por 
posseiros e criadores de gado provocou 
erosão numa escala desastrosa. Roraima, 
Brasil, 1998. 
CRISE CONTEMPORÂNEACRISE CONTEMPORÂNEA
Bombaim se estende por uma península de 40 
km e, por isso, muitos moradores dependem dos 
trens para se deslocar. Como não há trens 
suficientes, muitos passageiros são obrigados a 
viajar pendurados para fora dos vagões. 
Bombaim, Índia, 1995. 
Tubulação que leva água potável para os 
bairros mais prósperos de Bombaim passa 
pela favela de Mahim. Bombaim, Índia, 
1995.
Água corrente e serviços de esgoto 
praticamente inexistem nos bairros operários 
de Jacarta. Jacarta, Indonésia, 1996.
Depósito de lixo perto de São 
Paulo. Brasil, 1996.
CRISE CONTEMPORÂNEACRISE CONTEMPORÂNEA
CRISE CONTEMPORÂNEACRISE CONTEMPORÂNEA
EMERGÊNCIA DE UM NOVO EMERGÊNCIA DE UM NOVO 
PARADIGMAPARADIGMA
• Razão instrumental x razão simbólica
• Ecologizar tudo - Ecofeminismo
• Mudança de visão
- complexidade x simplicidade
- inclusão x exclusão
- holístico x reducionismo
- emoção x razão
PLANETA TERRA PLANETA TERRA -- GAIAGAIA
• Organismo vivo
• A revolta da Terra devido sua exploração
• Risco de fim
• Solução: 
- uma volta ao pensamento orgânico;
- ecovisão;
- educação ambiental;
- comunidades sustentáveis
Surgimento do Termo Surgimento do Termo 
Desenvolvimento SustentávelDesenvolvimento Sustentável
• Em 1983 a ONU indicou uma comissão para o estudo das
questões ambientais.
• Em 1987 foi publicado pela comissão Mundial sobre Meio
Ambiente e o desenvolvimento da ONU um estudo denominado
Nosso Futuro Comum, mais conhecido como Relatório
Brundtland. Neste relatório surgiu pela primeira vez a
concepção de desenvolvimento sustentável.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Os elementos que compõem o conceito de desenvolvimento
sustentável são a preservação da qualidade do sistemas ecológicos,
a necessidade de um crescimento econômico para satisfazer as
necessidades sociais e a equidade - todos possam compartilhar -
entre geração presente e futuras.
Desta forma, percebe-se que os ideais do desenvolvimento
sustentável são bem maiores do que as preocupações específicas (a
racionalização do uso da energia, ou o desenvolvimento de técnicas
substitutivas do uso de bens não-renováveis ou, ainda, o adequado
manejo de resíduos). Principalmente, é o reconhecimento de que a
pobreza, a deterioração do meio ambiente e o crescimento
populacional estão indiscutivelmente interligados. Nenhum destes
problemas fundamentais pode ser resolvido de forma isolada, na
busca de parâmetros ditos como aceitáveis, visando a convivência
do ser humano numa base mais justa e equilibrada.
A partir da falência do conceito de que os recursos ambientais seriam
infinitos, estes passaram a ser objeto de gestão. Não só cabe analisar os
recursos não-renováveis como, também, discutir a questão do bem
público, que muitas vezes acabou permitindo a exploração desenfreada
por alguns indivíduos.
O desenvolvimento sustentável é um processo global e não pode ser
confundido com a globalização. A globalização poderia ser vista por "dois
lados". O primeiro é o das grandes empresas e se refere ao domínio do
mercado mundial ou, em outras palavras, o aspecto comercial. Já o outro
lado, o "da poluição", ótica que transcende fronteiras nacionais e que
significa evitar a poluição. Sachs, na entrevista dada à revista ‘Isto é’
(21/8/96), sob o título "Desordem Mundial", menciona que globalização é
"uma palavra que está sendo esticada para encobrir diferentes sentidos
... os principais atores não são países e sim empresas".
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
(cont.)(cont.)
A globalização do problema ambiental suscita à questão da
complexidade. Esta permeia o conceito de desenvolvimento
sustentável e exige que se pense de forma global, mas que
se aja localmente. Neste sentido, a procura de um novo
enfoque do desenvolvimento regional deve levar em conta
não somente o aspecto econômico, mas também o
ecológico, político, social e cultural, os quais são, também,
necessários para o crescimento e manutenção de todos os
agentes envolvidos (seres humanos, fauna, flora e a
biodiversidade).
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
(cont.)(cont.)
• O conceito oficial de Desenvolvimento Sustentável,
apresentado pelo documento Nosso Futuro Comum,
deixou claro que o suprimento das necessidades do
presente está associado à preservação das condições de
vida das futuras gerações.
• Esta proposta foi colocada pela BRUNDTLAND
COMMISSION da seguinte maneira: "o desenvolvimento
sustentado é o desenvolvimento que faz face às
necessidades da geração presente sem comprometer a
capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas
próprias necessidades".
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
(cont.)(cont.)
• "O Desenvolvimento Sustentável é aquele que atende às
necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as
gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades." (Gro
Brundtland, presidente da Comissão Mundial sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento - Relatório Nosso Futuro
Comum)
• "Desenvolvimento Sustentável significa usarmos nossa ilimitada
capacidade de pensar em vez de nosso limitados recursos
naturais" (Juha Sipila, Finlandia)
• "Sustentável é o que leva nossa floresta em direção das florestas
primitivas que podemos observar no entorno, aumentando os
estoques de carbono e a área de expansão dos processos
biológicos e da biodiversidade.” (André Vieira Ramos de Assis,
Brasil)
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
(cont.)(cont.)
A exceção dessa região é Honduras, onde programas sociais
derrubaram a proporção de famintos de 31% para 21% da população.
Na Nicarágua, ao contrário, os índices se agravaram. Cuba também
tem desempenho ruim por causa do fim da ajuda financeira da ex-
União Soviética (URSS). Entre os países que mais reduziram o
número de famintos em 1997 estão Gana, Burkina Fasso, Mali,
Gâmbia e Nigéria. Já no Afeganistão, na Coréia do Norte, em
Madagáscar, em Burundi e na Mongólia a fome atingiu uma fatia maior
da população.
CUSTOS SOCIAISDO DESENVOLVIMENTOCUSTOS SOCIAIS DO DESENVOLVIMENTO
CUSTOS SOCIAIS DO DESENVOLVIMENTOCUSTOS SOCIAIS DO DESENVOLVIMENTO
• Poluição
Até problemas de saúde poderão ser agravados pelo calor.
Segundo uma avaliação recente do Centro Hadley, do
Serviço de Meteorologia do governo inglês, ele deixaria
cerca de 2 bilhões de pessoas sob risco acentuado de vida
por falta d´água, queda acentuada da produção agrícola,
inundações freqüentes em áreas costeiras e doenças
variadas.
•Geografia da fome
Cerca de 790 milhões de pessoas passam fome hoje no mundo – entre
elas, 200 milhões de crianças –, o que representa 13% da população.
O número de famintos diminui 40 milhões entre 1992 e 1997, de acordo
com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a
Alimentação (FAO), mas o ritmo de 8 milhões de famintos a menos por
ano é insuficiente para atingir o compromisso firmado por 186 países
de reduzir a desnutrição mundial à metade até o ano 2015. A
velocidade de queda deveria aumentar para 20 milhões ao ano. A Ásia
é o continente que tem mais subnutridos – 525 milhões. Só a Índia
soma 204 milhões. A África Subsaariana tem 180 milhões. Na América
Latina e no Caribe há cerca de 53 milhões de famintos. A fome tem
recuado na América do Sul, principalmente no Cone Sul – Argentina,
Chile e Uruguai – e se mantido estável na América Central e no Caribe.
CUSTOS SOCIAIS DO DESENVOLVIMENTOCUSTOS SOCIAIS DO DESENVOLVIMENTO
• Dentre os países em desenvolvimento, o Brasil ocupa o 9º
lugar em renda per capita. Mas cai para o 25º lugar quando
se fala em proporção de pobres. Isso coloca o Brasil entre os
países de alta renda e alta pobreza. Ao mesmo tempo em
que está entre os 10% mais ricos, integra a metade mais
pobre dos países em desenvolvimento. Nosso país é o 1º do
mundo em desigualdade social. Aqui, 1% dos mais ricos se
apropria do mesmo valor que os 50% mais pobres. A renda
de uma pessoa rica é 25 a 30 vezes maior que a de uma
pessoa pobre. Na Suécia, a diferença de renda entre ricos e
pobres é de no máximo seis vezes. Nos Estados Unidos e
no Uruguai, de dez vezes.
CUSTOS SOCIAIS DO DESENVOLVIMENTOCUSTOS SOCIAIS DO DESENVOLVIMENTO
PROPOSTAS DE UM PROPOSTAS DE UM 
DESENVOLVIMENTO ALTERNATIVODESENVOLVIMENTO ALTERNATIVO
•Sociedades Sustentáveis
O conceito de Sociedade Sustentável seria mais adequado do
que o de Desenvolvimento Sustentável, pois "possibilita a cada
sociedade definir seus padrões de produção e consumo, bem
como seu nível de vida, a partir de sua cultura, de seu
desenvolvimento histórico e de seu ambiente natural".
•Conscientização quanto à preservação ambiental
O processo de conscientização não tem como ser bem
sucedido se a pessoa estiver lutando por direitos básicos, pois
tudo o mais para ela passa a ser supérfluo. De forma mais
popular pode-se afirmar que "não há como pensar ou fazer
versos com o estômago vazio".
•Educação e/ou Reeducação Visando a Sustentabilidade
Talvez a estratégia mais importante que a proposta de
Desenvolvimento Sustentável comporte seja a de que a
educação/reeducação é fundamental, não somente para que o
homem possa se qualificar para lidar com as novas tecnologias,
mas também para que ele possa se conscientizar da necessidade
sobre o papel de sua existência, e da necessidade de se preservar
o meio ambiente, e perceber que o mundo é um sistema formado
por diversos subsistemas inter-relacionados e interdependentes,
dos quais ele depende para continuar a existir.
PROPOSTAS DE UM PROPOSTAS DE UM 
DESENVOLVIMENTO ALTERNATIVODESENVOLVIMENTO ALTERNATIVO
•A utopia da sustentabilidade
Quando se fala que a proposta do Desenvolvimento Sustentado é
basicamente eliminar a pobreza e preservar a natureza, parece
que se está tratando de uma utopia. Mas, são os sonhos que
impulsionam a vida, e neste final do século XX parece que sonhar
é imprescindível, pois trata-se de estruturar e colocar em prática
um conjunto de ações articuladas para que as várias formas de
vida no planta Terra tenham continuidade.
Neste cenário as organizações têm um papel importante, pois elas 
podem atuar positivamente, incentivando pessoas a agirem de 
forma a não pensarem somente no presente ou no futuro imediato.
PROPOSTAS DE UM PROPOSTAS DE UM 
DESENVOLVIMENTO ALTERNATIVODESENVOLVIMENTO ALTERNATIVO
Histórico das questões ambientaisHistórico das questões ambientais
• Alerta foi dado em Estocolmo (Suécia - 1972): Conferência das
nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente.
– Representantes de 113 países, 250 ONG e ONU
– Visão antropocêntrica de mundo
– Países desenvolvidos x países em desenvolvimento;
• Proposta Desenvolvimento Zero (congelamento do crescimento
econômico para evitar os impactos ambientais.
• Documentos Finais : Declaração sobre o Meio Ambiente Humano
e Plano de Ação.
- Este documento foi uma declaração de princípios de comportamento e
responsabilidade que deveriam governar as decisões concernentes a questões
ambientais.
- Convocava a todos a cooperarem na busca de soluções para os problemas 
ambientais.
Histórico das questões ambientaisHistórico das questões ambientais
• ECO92 no Rio de Janeiro 1992: Conferência das Nações Unidas
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD) também
conhecida como “Cúpula da Terra”.
- 172 países; ONU; 1400 ONG; 9000 jornalistas;
- Principais objetivos:
- examinar a situação ambiental mundial desde 1972 e suas relações com o
estilo de desenvolvimento vigente;
- estabelecer mecanismos de transferência de tecnologias não-poluentes aos
países subdesenvolvidos;
- examinar estratégias nacionais e internacionais para incorporação de critérios
ambientais ao processo de desenvolvimento;
- estabelecer um sistema de cooperação internacional para prever ameaças
ambientais e prestar socorro em casos emergenciais;
- reavaliar o sistema de organismos da ONU, eventualmente criando novas
instituições para implementar as decisões da conferência.
• Entre 1972 e 1992 a comunidade internacional se reuniu e 
publicou alguns relatórios.
• Dentre esses relatórios, é importante destacar alguns que
serviram de subsídio para a definição do conteúdo da Agenda
21, especificamente:
a) Estratégia Mundial para a Conservação da Natureza, resultado de esforços
das organizações WWF e IUCN (1980) ;
b) O Nosso Futuro Comum , relatório da Comissão sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento da ONU (1987) ;
c) Cuidando do Planeta Terra: Uma Estratégia para o Futuro da Vida, resultado
de esforços do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente em
conjunto com a WWF e a IUCN (1991).
Histórico das questões ambientaisHistórico das questões ambientais
Histórico das questões ambientaisHistórico das questões ambientais
• Documentos Finais
- Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
- Agenda 21
- Princípios para a Administração Sustentável das Florestas
- Convenção da Biodiversidade
- Convenção sobre Mudança do Clima
• Após reunião no Rio a ONU em uma Assembléia Geral criou a Comissão de
Desenvolvimento Sustentável Conjunto de medidas para proteção do meio
ambiente marinho. Acompanhar a implementação da Agenda 21 e continuar os
trabalhos após a ECO92.
Declaração do Rio sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento
• Trata-se de uma carta contendo 27 princípios que visa estabelecer
um novo estilo de vida, um novo tipo de presença do homem na
Terra, através da proteção dos recursos naturais e da busca do
desenvolvimento sustentável e de melhores condições de vida
para todos os povos.
Princípios da declaração do Rio.doc
ONGONG
•O papel das ONGs
As ONGs em geral são iniciativas de pessoas ou grupos que visam
colaborar na solução de problemas da comunidade seja no sentido de
mobilizar, educar e conscientizar ou então de organizar serviços ou
programas para o atendimento de suas necessidades.
Os regimes políticos atuais, baseados na lógica do mercadoe orientados
para a exacerbação do consumo material, sem preocupação com o uso
racional dos recursos naturais e a preservação do meio ambiente,
parecem incapazes de conceber e implantar políticas condutivas à
sustentabilidade. A ascensão das ONGs, apesar de avanços e
retrocessos temporários, tem exercido papel fundamental, além de sua
participação crescente e irrecusável nas conferências internacionais
convocadas pelas Nações Unidas, na concretização lenta, mas segura,
em direção à humanização das relações entre governos e governados,
em praticamente todas as sociedades.
AGENDA 21AGENDA 21
•O que é?
Um dos principais resultados da Rio-92, a Agenda 21 é o plano
de ação da Organização das Nações Unidas para o início do
século 21. Em 1992, os países membros presentes ao Rio de
Janeiro comprometeram-se a pautar suas políticas
econômicas, sociais e ambientais com base no conceito do
desenvolvimento sustentável, segundo o qual se procura
atender às necessidades das gerações presentes sem
comprometer as possibilidades de as gerações futuras também
verem atendidas as suas. Para isso, define em 4 seções, 40
capítulos 2.500 recomendações e responsabilidades a curto,
médio e longo prazo. Da mesma forma que os países se
reuniram e fizeram a Agenda 21 Global, países, estados,
cidades, bairros, clubes, escolas também podem elaborar suas
próprias Agendas 21.
Para entendermos o que é Agenda 21 Para entendermos o que é Agenda 21 
precisamos falar de suas principais precisamos falar de suas principais 
dimensões, que são cinco: dimensões, que são cinco: 
1. É o principal documento da Rio-92 (Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano), que
foi a mais importante conferência organizada pela ONU (Organização
das Nações Unidas) em todos os tempos. Ela tem esse nome porque
se refere às preocupações com o nosso futuro, agora, a partir do
século XXI. Este documento foi assinado por 170 países, inclusive o
Brasil, anfitrião da conferência.
2. É a proposta mais consistente que existe de como alcançar
o futuro sustentável , isto é, de como podemos continuar
desenvolvendo nossos países e nossas comunidades sem destruir o
meio ambiente e com maior justiça social.
3. É um planejamento do futuro com ações de curto, médio e longo
prazos, em outras palavras, reintroduz uma idéia esquecida de que
podemos e devemos planejar e estabelecer um elo de solidariedade
entre nós e nossos descendentes, as futuras gerações.
4. Trata-se de um roteiro de ações concretas, com metas,
recursos e responsabilidades definidas.
5. Deve ser um plano obtido através de consenso, ou seja, com
todos os atores e grupos sociais opinando e se comprometendo
com ele. Em resumo, a Agenda 21 estabelece uma verdadeira
parceria entre governos e sociedades. É um programa
estratégico, universal, para o desenvolvimento sustentável no
século XXI.
A Agenda 21 serve de guia para as ações do governo e de todas
as comunidades que procuram desenvolvimento sem com isso
destruir o meio ambiente. Da mesma forma que os países se
reuniram e fizeram a Agenda 21, as cidades, os bairros, os clubes,
as escolas também podem fazer a Agenda 21 Local.
Para entendermos o que é Agenda 21 Para entendermos o que é Agenda 21 
precisamos falar de suas principais precisamos falar de suas principais 
dimensões, que são cinco: (cont.)dimensões, que são cinco: (cont.)
AGENDA 21AGENDA 21
• As quatro seções se subdividem em capítulos temáticos que
contêm um conjunto de áreas e programas. Essas quatros
seções abrangem os seguintes temas:
– Dimensões Econômicas e Sociais: trata das relações entre meio ambiente e
pobreza, saúde, comércio, dívida externa, consumo e população;
– Conservação e Administração de Recursos: trata das maneiras de gerenciar
recursos físicos para garantir o desenvolvimento sustentável;
– Fortalecimento dos Grupos Sociais: trata das formas de apoio a grupos
sociais organizados e minoritários que colaboram para a sustentabilidade;
– Meios de Implementação: trata dos financiamentos e papel das atividades
governamentais
AGENDA 21 (CONT.)AGENDA 21 (CONT.)
• Objetivos: através de uma parceria mundial
- combate a pobreza;
- mudança dos padrões de consumo;
- exame dos padrões insustentáveis de
produção e consumo;
- desenvolvimento de políticas e estratégias
nacionais de estímulo a mudanças nos padrões
insustentáveis de consumo
- proteção e promoção das condições da saúde humana;
- satisfação das necessidades de atendimento primário 
da saúde, especialmente nas zonas rurais;
- controle das moléstias contagiosas;
- proteção de grupos vulneráveis;
- desafio saúde urbana;
- redução dos riscos para a saúde decorrentes da
poluição e dos perigos ambientais;
AGENDA 21 (CONT.)AGENDA 21 (CONT.)
- promoção do desenvolvimento sustentável dos
assentamentos humanos;
- proteção da atmosfera;
- consideração das incertezas: aperfeiçoamento da
base científica para tomada de decisões;
- promoção do desenvolvimento sustentável;
- prevenção da destruição da camada de ozônio;
- poluição atmosférica;
- combate ao desflorestamento;
AGENDA 21 (CONT.)AGENDA 21 (CONT.)
- manejo de ecossistemas frágeis (luta contra a
desertificação e a seca);
- gerenciamento de ecossistemas frágeis:
gerenciamento sustentável de montanhas;
- promoção do desenvolvimento rural e agrícola
sustentável;
- convenção da diversidade biológica;
- manejo ambientalmente saudável da biotecnologia;
AGENDA 21 (CONT.)AGENDA 21 (CONT.)
- proteção dos oceanos, de todos os tipos de mares,
inclusive mares fechados e semi-fechados, e das zonas
costeiras, e proteção, uso racional e desenvolvimento
de seus recursos vivos;
- gerenciamento integrado e desenvolvimento
sustentável das zonas costeiras, inclusive zonas
econômicas exclusivas;
- proteção do meio ambiente marinho;
- uso sustentável e conservação dos recursos marinhos
vivos sob jurisdição nacional;
- uso sustentável e conservação dos recursos marinhos
de alto mar;
- análise das incertezas críticas para o manejo do meio
ambiente marinho e mudança no clima;
AGENDA 21 (CONT.)AGENDA 21 (CONT.)
- fortalecimento da cooperação e da coordenação no
plano internacional;
- desenvolvimento sustentável das pequenas ilhas;
- proteção da qualidade e do abastecimento dos recursos
hídricos: aplicação de critérios integrados no
desenvolvimento, manejo e uso dos recursos hídricos;
- manejo ecologicamente saudável das substâncias químicas
tóxicas, incluída a prevenção do tráfico internacional ilegal
dos produtos tóxicos e perigosos;
AGENDA 21 (CONT.)AGENDA 21 (CONT.)
CONCLUSÃO DA AGENDA 21 BRASILEIRA
A fase final desse trabalho em prol do desenvolvimento sustentável
brasileiro foi realizada no mês de maio de 2002 com a realização do
seminário nacional que se constituiu em cinco reuniões setoriais, a
saber: executivo, legislativo, produtivo, academia e sociedade civil
organizada. Nessas reuniões a comissão apresentou a plataforma
de ação, baseada nos subsídios da consulta nacional e definiu com
as lideranças de cada setor os meios e compromissos de
implementação.
O lançamento da Agenda 21 Brasileira, em julho de 2002, finalizou
a fase de elaboração e marcou o início do processo de
implementação, um grande desafio para sociedade e governo.
AGENDA 21 BRASILEIRAAGENDA 21 BRASILEIRA
• Dois documentos compõem a Agenda 21 Brasileira:
- Agenda 21 Brasileira - Ações Prioritárias, que
estabelece os caminhos preferenciais da construção
da sustentabilidade brasileira,
- Agenda 21 Brasileira - Resultado da Consulta
Nacional, que é o produto das discussões realizadas
em todo o território nacional.
AGENDA 21 BRASILEIRA (CONT.)AGENDA 21 BRASILEIRA (CONT.)
Princípios para a Administração 
Sustentável das Florestas
• Os países participantes da CNUMAD adotaram esta declaração
de princípios visandoum consenso global sobre o manejo,
conservação e desenvolvimento sustentável de todos os tipos
de florestas. O fato deste tratado ter se transformado apenas
numa declaração de princípios reflete as dificuldades que
surgiram no período de negociação do texto. Apesar de
controvertido, este foi o primeiro tratado a tratar da questão
florestal de maneira universal. A declaração visa a implantação
da proteção ambiental de forma integral e integrada. Todas as
funções das florestas estão descritas no texto e são sugeridas
medidas para a manutenção de tais funções.
Convenção da Biodiversidade 
• A Convenção da Biodiversidade foi assinada no Rio de Janeiro
em 1992, por 156 Estados e uma organização de integração
econômica regional. Os objetivos da convenção estão expressos
em seu artigo 1:
“Os objetivos dessa Convenção, a serem observados de acordo com as
disposições aqui expressas, são a conservação da biodiversidade, o uso
sustentável de seus componentes e a divisão eqüitativa e justa dos benefícios
gerados com a utilização de recursos genéticos, através do acesso apropriado
a referidos recursos, e através da transferência apropriada das tecnologias
relevantes, levando-se em consideração todos os direitos sobre tais recursos e
sobre as tecnologias, e através de financiamento adequado.”
Convenção sobre Mudança do 
Clima
• A Convenção sobre Mudança do Clima foi assinada em 1992 no
Rio de Janeiro, por 154 Estados e uma organização de
integração econômica regional.
• Entre seus fundamentos encontra-se a preocupação de que as
atividades humanas têm causado uma concentração na
atmosfera de gases de efeito estufa, que resultará num
aquecimento da superfície da Terra e da atmosfera, o que
poderá afetar adversamente ecossistemas naturais e a
humanidade. Seus objetivos são:
– estabilizar a concentração de gases efeito estufa na atmosfera num nível
que possa evitar uma interferência perigosa com o sistema climático;
– assegurar que a produção alimentar não seja ameaçada;
– possibilitar que o desenvolvimento econômico se dê de forma sustentável.
Conferência das Nações Unidas em 
Kyoto
• Kyoto (1997): Cerca de 10.000 delegados, observadores e 
jornalistas participaram de um evento de alto nível onde foi 
aprovado um documento denominado Protocolo de Kyoto.
- foram estabelecidas: 
- a proposta de criação da Convenção de Mudança Climática 
das Nações Unidas 
- as condições para implementação da referida Convenção. 
• A conferência culminou na decisão por consenso de adotar-
se um Protocolo segundo o qual os países industrializados 
reduziriam suas emissões combinadas de gases de efeito 
estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990 até 
o período entre 2008 e 2012. 
• Esse compromisso, com vinculação legal, promete produzir 
uma reversão da tendência histórica de crescimento das 
emissões iniciadas nesses países há cerca de 150 anos.
Conferência das Nações Unidas em 
Kyoto
Participação no Protocolo de Kyoto: a cor verde denota países que assinaram e 
ratificaram o tratado até Fevereiro de 2009
Assinado e ratificado protocolo de Kyoto.doc
• A Caminho de Joanesburgo, Rio+10 Brasil 
Balanço e Perspectivas.htm
• artigo 5.pdf
RI0 10 +RI0 10 +
RI0 10 +RI0 10 +
• Realizada de 26 de agosto a 4 de setembro de 2002 em
Joanesburgo, África do Sul, a Cúpula Mundial Sobre
Desenvolvimento Sustentável foi a terceira conferência
mundial promovida pela Organização das Nações Unidas
para discutir os desafios ambientais do planeta. A
conferência ficou conhecida como Rio + 10, uma vez que
ocorreu dez anos após a Cúpula da Terra, em 1992, no
Rio de Janeiro.
• Compareceram a Joanesburgo cerca de 22 mil
participantes de , 100 deles representados pelo seu Chefe
de Estado ou de Governo. Delegados governamentais e
de organizações intergovernamentais somavam 10 mil
pessoas.
• Outras 8 mil vinham de organizações não-
governamentais, grupos indígenas, representantes do
comércio e da indústria, jovens, agricultores, cientistas e
representantes sindicais. Havia também 4 mil jornalistas
credenciados e, ainda, milhares de pessoas que
compareceram aos eventos paralelos da conferência,
todos concentrados durante dez dias para discutir a
erradicação da pobreza, o desenvolvimento social e a
proteção do meio ambiente.
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• Relatório “Desafios Globais, Oportunidades Globais” (pg.
91)
• Declaração Política “ O Compromisso de Joanesburgo
sobre desenvolvimento Sustentável”
– trata-se de um documento que estabelece posições políticas e não
metas.
– Reafirma os princípios e acordos adotados em Estocolmo-72 e na Rio-
92
– pede o alívio da dívida externa dos países em desenvolvimento e o
aumento da assistência financeira para os países pobres, além de
reconhecer que os desequilíbrios e a má distribuição de renda, tanto
entre países quanto dentro deles, estão no cerne do desenvolvimento
insustentável.
– admite ainda que os objetivos estabelecidos na Rio-92 não foram alcançados
e conclama as Nações Unidas a instituir um mecanismo de acompanhamento
das decisões tomadas na Cúpula de Joanesburgo.
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•O segundo e mais importante documento resultante da Cúpula é o
“Plano de Implementação” (pg. 100):
- a erradicação da pobreza;
- a mudança nos padrões insustentáveis de produção;
- consumo e a proteção dos recursos naturais.
Um dos pontos mais relevantes do documento é o tratamento de
temas antigos de uma forma que reflete a evolução no cenário
internacional desde 1992. Destaca-se, assim, a seção sobre
globalização, um tema que sequer era registrado na agenda política
dez anos antes. Da mesma maneira, no que se refere à pobreza, o
documento reconhece que o combate a ela implica em ações
multidimensionais, que englobem questões desde o acesso à
energia, água e saneamento, até a distribuição eqüitativa dos
benefícios derivados do uso da diversidade biológica.
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