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TÍTULO DA APRESENTAÇÃO (CAIXA ALTA) NOME DA ÁREA OU CAMPUS – RESPONSÁVEL PELA APRESENTAÇÃO (TUDO EM CAIXA ALTA) Rio de Janeiro, xx de xxxxxxxxx de xxxx (caixa alta e baixa) A ESCOLA ESTRUTURALISTA PROF. ANTÔNIO INÁCIO VILELA FORTALEZA – CE ORGANIZAÇÃO DO CAPÍTULO 2 • As origens da escola estruturalista • A importância do método estruturalista para o desenvolvimento de estudos comparativos; • Primeira Escola de Administração a tratar a organização como um sistema aberto; • O conceito de homem organizacional • Os conflitos como inevitáveis; • Os incentivos mistos. OS FUNDAMENTOS QUE CARACTERIZAM A ESCOLA 3 • Os fundamentos que caracterizam a Escola Estruturalista são destacados como, por exemplo, o conceito de homem organizacional - os conflitos como inevitáveis, os incentivos mistos, a abordagem múltipla da Administração – relação da organização com o ambiente externo direto e indireto. • Considera-se, que as organizações são dinâmicas, e não estáveis, principalmente quando se levam em conta os ciclos de vida e as tendências relevantes para o século XXI. OS FUNDAMENTOS QUE CARACTERIZAM A ESCOLA 4 Foram as seguintes: a) Oposição entre a Teoria Tradicional e das Relações Humanas: Tornou-se necessária uma posição mais ampla e compreensiva que abrangesse os aspectos que eram considerados por uma e omitidos pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da Teoria das Relações Humanas (informal), inspirando-se na abordagem de Max Weber, e até certo ponto nos trabalhos de Karl Marx OS FUNDAMENTOS QUE CARACTERIZAM A ESCOLA KARL HEINRICH MARX 5 Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada, o economista, cientista social e revolucionário socialista alemão Karl Heinrich Marx, nasceu na data de 05 de maio de 1818. Em seu livro ‘O Capital’ mostra estudos sobre o acúmulo de capital, identificando que o excedente originado pelos trabalhadores acaba sempre nas mãos dos capitalistas, classe que fica cada vez mais rica à custa do empobrecimento do proletariado. ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES 6 A necessidade de o homem relacionar seu comportamento com o de outras pessoas, encontramos o elemento comportamento, gerado pelo estímulo, e o elemento estrutura, que é formado por categorias de comportamentos ou conjuntos de comportamentos agrupados. A ESCOLA ESTRUTURALISTA 7 b) Necessidade de visualizar a organização com uma unidade social: Uma unidade grande e complexa, onde interagem grupos sociais que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas que pode incompatibilizar com outros (como a maneira de distribuir lucros da organização). Nesse sentido, o diálogo maior da Teoria Estruturalista foi com a Teoria das Relações Humanas. A ESCOLA ESTRUTURALISTA 8 c) A influência do estruturalismo nas ciências sociais: Sua influência e repercussão no estudo das organizações. O estruturalismo teve forte influência na Filosofia, na Psicologia, na Antropologia, na Matemática, na Linguística, chegando até na Teoria das Organizações. A ESCOLA ESTRUTURALISTA 9 d) Novo conceito de estrutura: O conceito de estrutura é bastante antigo. Estrutura é o conjunto formal de dois ou mais elementos e que permanece inalterado seja na mudança, seja na diversidade de conteúdos, isto é, a estrutura mantém-se mesmo com a alteração de um de seus elementos ou relações. A ESCOLA ESTRUTURALISTA 10 Podemos esboçar vários raciocínios filosóficos e sociológicos em cima das estruturas. Um pequeno resumo: A Teoria Estruturalista é administrativa e baseada no movimento estruturalista, fortemente influenciado pela sociologia organizacional. Estrutura é o conjunto de elementos relativamente estáveis que se relacionam no tempo e no espaço para formar uma totalidade. Em administração, a estrutura corresponde a maneira como as organizações estão organizadas e estruturadas. CONCEITO DE ESTRUTURALISMO 11 Estruturalismo é uma modalidade de pensar e um método de análise praticado nas ciências do século XX, especialmente na áreas humanas. Metodologicamente, analisa sistemas em grande escala, examinando as funções dos elementos que constituem tais sistemas, que são inúmeros, variando das línguas humanas e das práticas culturais aos contos folclóricos e aos textos literários. CONCEITO DE ESTRUTURALISMO 12 Partindo da linguística e da psicologia do princípio do século XX, alcançou seu apogeu na época da antropologia estrutural, ao redor dos anos 60. O estruturalismo fez do francês antropólogo Claude Lévi-Strauss seu mais celebrado representante, especialmente em seus estudos sobre os indígenas no Brasil e na América em geral, quando se dedicou à ‘busca de harmonias insuspeitas’ reais. A SOCIEDADE DE ORGANIZAÇÕES 13 Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações, das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Essas organizações são altamente diferenciadas e requerem dos seus participantes determinadas características de personalidade. Essas características permitem a participação simultânea das pessoas em várias organizações, nas quais os papéis desempenhados variam. AS ORGANIZAÇÕES 14 Constituem a forma dominante de instituição da moderna sociedade: São a manifestação de uma sociedade altamente especializada e interdependente, que se caracteriza por um crescente padrão de vida. As organizações permeiam todos os aspectos da vida moderna e envolvem a participação de numerosas pessoas. AS ORGANIZAÇÕES 15 Cada organização é limitada por recursos escasso, e por isso, não pode tirar vantagens de todas as oportunidades que surgem: daí o problema de determinar a melhor alocação de recursos. A eficiência é obtida quando a organização aplica seus recursos naquela alternativa que produz melhor resultado. O HOMEM ORGANIZACIONAL 16 É aquele que desempenha diferentes papéis em organizações diversas, ou seja, numa determinada organização interpreta o papel de consultor e em outra, o de diretor de marketing, etc. Para cada papel que assume o homem deve adotar diferentes posturas e ou comportamentos. Flexibilidade, devido à diversidade de papéis interpretado e às constantes mudanças que ocorrem na vida moderna. O HOMEM ORGANIZACIONAL 17 Tolerância às frustrações, para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre as necessidades organizacionais e as pessoais. Capacidade de adiar as recompensas, compensar o trabalho rotineiro dentro da organização em detrimento das preferências ou das vocações pessoais. O HOMEM ORGANIZACIONAL 18 Permanente desejo de realização, ou seja, adaptação às normas que possibilitam o acesso a postos de carreira dentro da organização. ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES 19 A necessidade de o homem relacionar seu comportamento com o de outras pessoas, encontramos o elemento comportamento, gerado pelo estímulo, e o elemento estrutura, que é formado por categorias de comportamentos ou conjuntos de comportamentos agrupados. 20 Constituem a forma dominante de instituição da moderna sociedade: São a manifestação deuma sociedade altamente especializada e interdependente, que se caracteriza por um crescente padrão de vida. As organizações permeiam todos os aspectos da vida moderna e envolvem a participação de numerosas pessoas. ANÁLISE DAS ORGANIZAÇÕES 21 Os conflitos inevitáveis Tanto a Escola de Relações Humanas como a da Administração Clássica deixaram de lado o assunto conflito. Esta sustentava a harmonia de interesses entre patrões e empregados, e aquela defendida que a harmonia podia ser conseguida pela administração por meio de uma atitude compreensiva e terapêutica. CONFLITOS 22 O movimento estruturalista não só reconheceu o conflito como inevitável, mas também como muitas vezes desejável para tirar os empregados da ‘zona de conforto’. Ele deve estimular a mudança, a passagem do estado estável para o estado instável. Pouco conflito gera estagnação. Muito conflito gera rupturas e brigas internas. MOVIMENTO ESTRUTURALISTA 23 A habilidade para administrar conflitos, sem dúvida, é uma das qualidades mais importantes que o gestor precisa possuir. Um estudo revelou que um gestor gasta aproximadamente 30% do seu tempo lidando com conflitos. O conflito pode ser estimulado pelos atributos estratégicos. 24 As organizações são uma forma de instituição predominante em nossa sociedade, altamente especializada e interdependente. Elas permeiam todos os aspectos da vida moderna e envolvem atenção, tempo e energia de numerosas pessoas. Possuem uma estrutura interna e interagem com outras organizações e com o ambiente. São concebidas como unidades sociais (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas a fim de atingir objetivos específicos. 25 Cada organização é limitada por recursos escasso, e por isso, não pode tirar vantagens de todas as oportunidades que surgem: daí o problema de determinar a melhor alocação de recursos. A eficiência é obtida quando a organização aplica seus recursos naquela alternativa que produz melhor resultado. 26 É aquele que desempenha diferentes papéis em organizações diversas, ou seja, numa determinada organização interpreta o papel de consultor e em outra, o de diretor de marketing, etc. Para cada papel que assume o homem deve adotar diferentes posturas e ou comportamentos. Flexibilidade, devido à diversidade de papéis interpretado e às constantes mudanças que ocorrem na vida moderna. HOMEM ORGANIZACIONAL HOMEM ORGANIZACIONAL 27 Tolerância às frustrações, para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre as necessidades organizacionais e as pessoais. Capacidade de adiar as recompensas, compensar o trabalho rotineiro dentro da organização em detrimento das preferências ou das vocações pessoais. O HOMEM ORGANIZACIONAL 28 Permanente desejo de realização, ou seja, adaptação às normas que possibilitam o acesso a postos de carreira dentro da organização. 29 Constituem a forma dominante de instituição da moderna sociedade: • São a manifestação de uma sociedade altamente especializada e interdependente, que se caracteriza por um crescente padrão de vida. • As organizações permeiam todos os aspectos da vida moderna e envolvem a participação de numerosas pessoas. TIPOLOGIA DE ETZIONI 30 Etzioni criou um esquema de classificação para as organizações com base na natureza do comportamento da sujeição. De acordo com o autor, sujeição é o elemento principal do relacionamento entre os que têm poder e aqueles sobre os quais o poder é exercido. A sujeição demonstra a relação em que um ator se comporta de acordo com uma diretiva suportada pelo poder de um outro ator e para a orientação de ator subordinado ao poder. ESQUEMA DE CLASSIFICAÇÃO PARA ORGANIZAÇÕES 31 Tipo de Organização Poder predominante Controle utilizado Envolvimento Motivação Coercitiva Coercitivo Coerção, força, imposição, ameaça, medo Alienado Negativa: punições Utilitária Remunerativo Incentivos econômicos, interesse, vantagem percebida Calculado Benefícios e vantagens Normativa Normativo Moral, ética, fé, ideologia, crença Moral Auto expressão Fonte: ETIZIONI, Amitai. A comparative analysis of complex organizations TIPOS DE ORGANIZAÇÕES 32 Tipos de Organizações Características Coercitivas Neste tipo de organização a força é utilizada como principal mecanismo para controlar os trabalhadores dos níveis inferiores. Pode-se citar, como exemplo: as prisões, hospitais para doentes mentais, campos de trabalhos forçados. Utilitárias A remuneração é a principal base para controlar os trabalhadores dos níveis inferiores. Pode-se citar, como exemplos as indústrias de colarinho azul, as indústrias de colarinho branco e os sindicatos comerciais. Normativas O controle moral é a principal arma que as organizações possuem para influenciar e guiar os participantes do processo. Como exemplos, pode- se citar as igrejas, as universidade, as organizações políticas. Fonte: Adaptado de ETZIONI, Amitai. A comparative analysis complex organizations. TIPOLOGIA DE BLAU E SCOTT 33 Blau e Scott apresentam uma tipologia das organizações baseada no beneficiário, ou seja, em quem se beneficia com a organização. Há quatro categorias de participantes que podem se beneficiar com uma organização formal: • Os próprios membros da organização; • Os proprietários ou dirigentes da organização; • Os clientes da organização; • O público em geral. Em função dessas quatro categorias de beneficiários principais que a organização visa atender, existem quatro tipos básicos de organização: CATEGORIAS DE BENEFICIÁRIOS 34 Tipos de Organizações Características Associação de benefícios mútuos Os beneficiários principais são os próprios membros da organização. Pode-se citar, como exemplos, as associações profissionais, as cooperativas e os sindicatos. Organizações de interesses comerciais Os beneficiários principais são os proprietários ou acionistas da organização. Pode-se citar, como exemplo, a maior parte das empresas privadas. Organizações de serviços Os beneficiários principais são os clientes, como acontece em hospitais, universidades, escolas, organizações religiosas e agencias sociais. Organizações de Estado Os beneficiários principais são representados pelo público em geral, como acontece com os correios, exemplo CONSIDERAÇÕES ACERCA DA ESCOLA ESTRUTURALISTA 35 As críticas feitas ao estruturalismo normalmente são respostas às crítica formuladas pelos próprios estruturalistas, em especial, à Escola de Relações Humanas. Em primeiro lugar, há um grande volume de pesquisas demonstrando a maior produtividade dos empregados sob a supervisão do tipo de relações humanas. Em segundo lugar, o esforço dos instrutores e dos administradores em aplicar as conclusões dessas pesquisas no aperfeiçoamento das relações interpessoais no trabalho vai muito além da simples transmissão de como ser amável com as pessoas, pois visa desenvolver uma melhor compreensão de como os fatores humanos envolvem-se na criação de situações nas quais as pessoas podem atingir uma produtividade ótima e um sentido de realização. EXERCÍCIO 36 As várias teorias o homem possui uma característica, enquanto a Teoria Clássica caracteriza o “homo economicus” e a Teoria das Relações Humanas "o homem social",na Teoria Estruturalista podemos caracterizar de: 1) Homem liberal 2) Homem determinado 3) Homem Organizacional 4) Homem neoliberal 5) Homem social c EXERCÍCIO 37 A Escola estruturalista surgiu em decorrência do declínio do movimento das relações humanas, no final da década de 1950. O impasse criado pela Escola Clássica e pela de Relações Humanas não foi superado pela teoria da burocracia. Surge então a Escola Estruturalista como consequência dos seguintes aspectos. Assinale os aspectos que deram origem a Escola Estruturalista: 1) Oposição entre os aspectos informais, a necessidade de visualizar a organização como um todo e não como uma forma compartimentada e isolada 2) Oposição entre os aspectos religiosos e a necessidade de visualizar a organização como uma só forma 3) Oposição entre os aspectos informais, e a necessidade de visualizar a organização como um todo e não como uma forma 4) Oposição entre os aspectos cristãos e visualizar a organização como uma forma simples de gerir 5) Oposição entre os aspectos formais, a necessidade de visualizar a organização como um todo e não como uma forma compartimentada e isolada e EXERCÍCIO 38 Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer. Essas organizações são diferenciadas e requerem dos seus participantes determinadas características de personalidade. Essas características permitem a participação simultânea das pessoas em várias organizações, nas quais os papéis desempenhados variam. As organizações passaram por um processo de desenvolvimento ao longo de quatro etapas: Marque a resposta correta onde apresenta as quatro etapas do processo de desenvolvimento das organizações: 1) Etapa da natureza; Etapa do trabalho; Etapa do capital; Etapa da organização 2) Etapa da natureza; Etapa do trabalho; Etapa do crescimento; Etapa da organização 3) Etapa da natureza; Etapa do trabalho; Etapa do capital; Etapa da retrospectiva 4) Etapa da natureza; Etapa do desenvolvimento cultural; Etapa do capital; Etapa da organização 5) Etapa da natureza; Etapa da Idade Média ; Etapa do capital; Etapa da organização. a
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