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Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS
DIAGRAMA DE FASE Fe-Fe3C
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Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS
DIAGRAMA DE FASE Fe-Fe3C
TRANSFORMAÇÃO ALOTRÓPICA
+Fe3C
+l
l+Fe3C
+Fe3C
CCC
CFC
CCC
+ 
+l
As fases ,  e  são soluções sólidas com Carbono intersticial
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Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS
DIAGRAMA DE FASE Fe-Fe3C
TRANSFORMAÇÔES
+l
l+Fe3C
+l
PERITÉTICA
 +l 
EUTÉTICA
l +Fe3C
EUTETÓIDE
 +Fe3C
AÇO
FOFO
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FERRO PURO
FERRO PURO
FERRO  = FERRITA
FERRO  = AUSTENITA
FERRO  = FERRITA 
TF= 1534 C
As fases ,  e  são soluções sólidas com Carbono intersticial
cfc
ccc
ccc
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Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS
Ferro Puro /Formas Alotrópicas
FERRO  = FERRITA
Estrutura= ccc
Temperatura “existência”= até 912 C
Fase Magnética até 768 C (temperatura de Curie)
Solubilidade máx do Carbono= 0,02% a 727 C
FERRO  = AUSTENITA
Estrutura= cfc (tem + posições intersticiais)
Temperatura “existência”= 912 -1394C
Fase Não-Magnética
Solubilidade máx do Carbono= 2,14% a 1148C
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Ferro Puro /Formas Alotrópicas
FERRITA
AUSTENITA
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Ferro Puro /Formas Alotrópicas
FERRO  = FERRITA 
Estrutura= ccc 
Temperatura “existência”= acima de 1394C
Fase Não-Magnética
É a mesma que a ferrita 
Como é estável somente a altas temperaturas não apresenta interesse comercial
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Sistema Fe-Fe3C
Ferro Puro= até 0,02% de Carbono
Aço= 0,02 até 2,06% de Carbono
Ferro Fundido= 2,1-4,5% de Carbono
Fe3C (CEMENTITA)= Forma-se quando o limite de solubilidade do carbono é ultrapassado (6,7% de C)
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CEMENTITA (Fe3C)
Forma-se quando o limite de solubilidade do carbono é ultrapassado (6,7% de C)
É dura e frágil
é um composto intermetálico metaestável, embora a velocidade de decomposição em ferro  e C seja muito lenta
A adição de Si acelera a decomposição da cementita para formar grafita
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PONTOS IMPORTANTES DO SISTEMA Fe-Fe3C (EUTÉTICO)
LIGA EUTÉTICA: corresponde à liga de 				mais baixo de fusão
Líquido FASE  (austenita) + cementita
- Temperatura= 1148 C
- Teor de Carbono= 4,3%
As ligas de Ferro fundido de 2,1-4,3% de C são chamadas de ligas hipoeutéticas
As ligas de Ferro fundido acima de 4,3% de C são chamadas de ligas hipereutéticas
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PONTOS IMPORTANTES DO SISTEMA Fe-Fe3C (EUTETÓIDE)
LIGA EUTETÓIDE  corresponde à liga de mais baixa temperatura de transformação sólida
Austenita		FASE  (FERRITA) + Cementita
- Temperatura= 725 C
- Teor de Carbono= 0,8 %
Aços com 0,02-0,8% de C são chamadas de aços hipoeutetóide
Aços com 0,8-2,1% de C são chamadas de aços hipereutetóides
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MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDE
 Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
É similar ao eutético 
Consiste de lamelas alternadas de fase  (ferrita) e Fe3C (cementita) chamada de 
PERLITA
FERRITA 		lamelas + espessas e claras
CEMENTITA 	lamelas + finas e escuras
Propriedades mecânicas da perlita 		
intermediária entre ferrita (mole e dúctil) e cementita (dura e frágil)
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MICROESTRUTURAS / EUTETÓIDE
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MICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDE
 Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
Teor de Carbono = 0,002- 0,8 %
Estrutura 
		 Ferrita + Perlita
As quantidades de ferrita e perlita variam conforme a 
 % de carbono e podem ser determinadas pela regra das alavancas
Partes claras pró eutetóide ferrita
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MICROESTRUTURAS /HIPEREUTETÓIDE
 Supondo resfriamento lento para manter o equilíbrio
Teor de Carbono = 0,8-2,06 %
Estrutura 		 	 
 cementita+ Perlita
As quantidades de cementita e perlita variam conforme a % de carbono e podem ser determinadas pela regra das alavancas
Partes claras pró eutetóide cementita
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MICROESTRUTURAS /EUTETÓIDE
 Supondo resfriamento fora do equilíbrio
EFEITOS DO NÃO-EQUILÍBRIO
Ocorrências de fases ou transformações em temperaturas diferentes daquela prevista no diagrama
Existência a temperatura ambiente de fases que não aparecem no diagrama
Cinética das transformações 	 		
 equação de Arrhenius: r=A exp-Q/RT
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TRANSFORMAÇÕES DE FASE
COM DIFUSÃO
Sem variação no número e composição de fases
Ex: solidificação metal puro e transformação alotrópica
Com variação no número e composição de fases
Ex: Transformação eutética, eutetóide...
SEM DIFUSÃO
Ocorre com formação de fase metaestável
Ex: transformação martensítica
A maioria das transformações de fase no estado sólido não ocorre
 instantaneamente, ou seja, são dependentes do tempo
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CURVAS TTT 
As curvas TTT estabelecem a temperatura e o tempo em que ocorre uma determinada transformação
Só tem validade para transformações a temperatura constante 
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CURVAS TTT 
início
final
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CURVAS TTT 
Temperatura de 
austenitização

+Fe3C

Perlita
Como a martensita não envolve difusão, a sua formação ocorre instantaneamente 
(independente do tempo, por isso na curva TTT a mesma corresponde a uma reta).
Martensita
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RESFRIAMENTO A TEMPERATURA CONSTANTE
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CURVAS TTT /RESFRIAMENTO CONTÍNUO
MICROESTRUTURAS /EUTETÓIDE
A (FORNO)= Perlita grossa
B (AR)= Perlita + fina (+ dura que a anterior)
C(AR SOPRADO)= Perlita + fina que a anterior
D (ÓLEO)= Perlita + martensita
E (ÁGUA)= Martensita
No resfriamento contínuo, as curvas TTT deslocam-se um pouco para a direita e para baixo
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CURVAS TTT 
MICROESTRUTURAS /HIPOEUTETÓIDE E HIPEREUTETÓIDE
0,35% C
0,9 %C

+Fe3C
A1
A3
Acm
HIPO
HIPER
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MICROESTRUTURAS
MARTENSITA
A martensita se forma quando o resfriamento for rápido o suficiente de forma a evitar a difusão do carbono, ficando o mesmo retido em solução. Como conseqüência disso, ocorre a transformação polimórfica mostrada ao lado.
Como a martensita não envolve difusão, a sua formação ocorre instantaneamente (independente do tempo).
AUSTENITA
MARTENSITA
TRANSFORMAÇÃO 
ALOTRÓPICA COM 
AUMENTO DE VOLUME, 
que leva à concentração de tensões
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MICROESTRUTURAS
MARTENSITA
- É uma solução sólida supersaturada de carbono (não se forma por difusão)
-Microestrutura em forma de agulhas 
- É dura e frágil (dureza: 63-67 Rc)
- Tem estrutura tetragonal cúbica (é uma fase metaestável, por isso não aparece no diagrama)
Na martensita todo o carbono permanece intersticial, formando uma solução sólida de de Ferro supersaturada com Carbono, que é capaz transformar-se em outras estruturas, por difusão, quando aquecida.
MARTENSITA REVENIDA
- É obtida pelo reaquecimento da martensita (fase alfa + cementita)
- A dureza cai
- Os carbonetos precipitam
- Forma de agulhas escuras
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MARTENSITA (dureza: 63-67 Rc)
Martensita nos aços
Martensita no titânio
A transf. Martensítica ocorre c/ aumento de volume
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MARTENSITA REVENIDA
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Fotomicrografia de uma
liga de memória de forma (69%Cu-26%Zn-5%Al), mostrando as agulhas de martensita numa matriz de austenita
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 PERLITA
Perlita fina: 
20-30 Rc
Perlita grossa:
86-97 RB
FERRITA
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MICROESTRUTURAS
BAINITA
- Ocorre a uma temperatura inferior a do joelho
- Forma de agulhas, contendo ferrita e cementita, que só podem ser vista com microscópio eletrônico
Dureza: bainita superior 40-45 Rc e bainita acidular 50-60 Rc
ESFEROIDITA
- É obtida pelo reaquecimento (abaixo do eutetóide) da perlita ou bainita, durante um tempo bastante longo
TROOSTITA
- os carbonetos precipitam de forma globular (forma escura)
- Tem baixa dureza (30-40 Rc)
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 Microestrutura da Bainita contendo finíssimas agulhas das fases
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TRANSFORMAÇÕES
AUSTENITA
Perlita
( + Fe3C) + a fase próeutetóide
Bainita
( + Fe3C)
Martensita
(fase tetragonal)
Martensita Revenida
( + Fe3C)
Ferrita ou cementita
Resf. lento
Resf. moderado
Resf. Rápido
 (Têmpera)
reaquecimento
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FATORES QUE AFETAM A POSIÇÃO DAS CURVAS TTT
Teor de carbono
Tamanho do grão da austenita
Composição química (elementos de liga)
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	TEOR DE CARBONO
Quanto menor o teor de carbono (abaixo do eutetóide) mais difícil de se obter estrutura martensítica
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA
Quanto maior o teor e o número dos elementos de liga, mais numerosas e complexas são as reações

Todos os elementos de liga (exceto o Cobalto) deslocam as curvas para a direita, retardando as transformações

Facilitam a formação da martensita
*** Conseqüência: em determinados aços pode-se obter martensita mesmo com resfriamento lento
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EFEITO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA NAS CURVAS TTT
AISI 1335
AISI 5140
Mesmo teor de carbono mas com diferentes elementos de liga
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA
AISI 4340 neste aço é possível obter bainita por resfriamento contínuo
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA/ELEMENTOS DE LIGA
AISI 1321 cementado as linhas Mi e Mf são abaixadas. 
Neste aço a formação da martensita não se finaliza, levando a se ter austenita residual a temperatura ambiente.
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TAMANHO DE GRÃO DA AUSTENITA
Quanto maior o tamanho de grão mais para a direita deslocam-se as curvas TTT

Tamanho de grão grande dificulta a formação da perlita, já que a mesma inicia-se no contorno de grão

Então, tamanho de grão grande favorece a formação da martensita
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TAMANHO DE GRÃO DA AUSTENITA
No entanto deve-se evitar tamanho de grão da austenita muito grande porque:
Diminui a tenacidade
Gera tensões residuais
É mais fácil de empenar
É mais fácil de ocorrer fissuras
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HOMOGENEIDADE DA AUSTENITA
Quanto homogênea a austenita mais para a direita deslocam-se as curvas TTT

Os carbonetos residuais ou regiões ricas em C atuam como núcleos para a formação da perlita

Então, uma maior homogeneidade favorece a formação da martensita
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TRATAMENTOS TÉRMICOS E CONTROLE DA MICROESTRUTURA
Finalidade:
Alterar as microestruturas e como consequência as propriedades mecânicas das ligas metálicas
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OBJETIVOS DOS TRATAMENTOS TÉRMICOS
- Remoção de tensões internas
- Aumento ou diminuição da dureza
- Aumento da resistência mecânica
- Melhora da ductilidade
- Melhora da usinabilidade
- Melhora da resistência ao desgaste
- Melhora da resistência à corrosão
- Melhora da resistência ao calor
- Melhora das propriedades elétricas e magnéticas
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	Influência da temperatura nos 	Tratamentos Térmicos
Geralmente o aquecimento é feito acima da linha crítica (A1 no diagrama de fases Fe-Fe3C)
A austenita é geralmente o ponto de partida para as transformações posteriores desejadas
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	Influência da temperatura nos 	Tratamentos Térmicos
Quanto mais alta a temperatura acima da linha crítica (A1 no diagrama de fases Fe-Fe3C):
 maior a segurança da completa dissolução das fases na austenita
maior será o tamanho de grão da 
austenita (* não é bom)
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	Influência do Tempo nos 	Tratamentos Térmicos
Quanto maior o tempo na temperatura de austenitização:
 maior a segurança da completa dissolução das fases na austenita
maior será o tamanho de grão da austenita (*não é bom)
Tempos longos facilitam a oxidação e a descarbonetação
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 	Influência do Resfriamento nos 	Tratamentos Térmicos
É o mais importante porque é ele que efetivamente determinará a microestrutura, além da composição do aço (teor de Carbono e elementos de liga)
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Principais Tratamentos Térmicos
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RECOZIMENTO
Objetivos:
- Remoção de tensões internas devido aos tratamentos mecânicos
- Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade
- Alterar as propriedades mecânicas como a resistência e ductilidade
- Ajustar o tamanho de grão
- Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas
- Produzir uma microestrutura definida
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NORMALIZAÇÃO
Objetivos:
 Refinar o grão
 Melhorar a uniformidade da microestrutra
*** É usada antes da têmpera e revenido
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TÊMPERA E REVENIDO
Objetivos:
 Obter estrutura matensítica que promove:
- Aumento na dureza
- Aumento na resistência à tração
- redução na tenacidade
*** A têmpera gera tensões  deve-se fazer revenido posteriormente
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REVENIDO
*** Sempre acompanha a têmpera
Objetivos:
- Alivia ou remove tensões
- Corrige a dureza e a fragilidade, aumentando a dureza e a tenacidade
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ESFEROIDIZAÇÃO OU COALESCIMENTO
Objetivo
Produção de uma estrutura globular ou esferoidal de carbonetos no aço 
 melhora a usinabilidade, especialmente dos aços alto carbono
 facilita a deformação a frio
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OUTROS TRATAMENTOS TÉRMICOS
TRATAMENTO SUB-ZERO
Alguns tipos de aço, especialmente os alta liga, não conseguem finalizar a transformação de austenita em martensita.
O tratamento consiste no resfriamento do aço a temperaturas abaixo da ambiente
Ex: Nitrogênio líquido: -170oC
	Nitrogênio + álcool: -70oC
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OUTROS TRATAMENTOS TÉRMICOS
 MARTEMPERA E AUSTEMPERA
alternativas para evitar distorções e trincas

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