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Tabela Periódica Semelhanças e diferenças2

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1. Introdução
Elementos de uma mesma família da tabela periódica apresentam propriedades químicas semelhantes. Isto ocorre porque as estruturas eletrônicas periféricas são iguais, pelo menos entre os elementos representativos. Como as propriedades químicas dos elementos dependem, em grande parte, da estrutura eletrônica da camada de valência, compreendem-se as semelhanças entre os elementos de uma mesma família. Por outro lado, as propriedades são apenas semelhantes e não iguais, existindo, de modo geral também diferenças importantes.
Metais Alcalinos: Os Alcalinos são os elementos do Grupo 1 (1A) da Tabela Periódica, constituindo uma família ou uma série química. Formada pelos seguintes metais: lítio (Li), sódio (Na), potássio (K), rubídio (Rb), césio (Cs) e frâncio (Fr). Têm este nome porque reagem muito facilmente com a água e, quando isso ocorre, formam hidróxidos (substâncias básicas ou alcalinas), liberando hidrogênio. Estes metais também reagem facilmente com o oxigênio produzindo óxidos. São metais de baixa densidade, e moles. Altamente eletropositivo e reativos. A eletropositividade e a reatividade destes elementos tende a crescer, no grupo, de cima para baixo se visto do ponto de vista termodinâmico (liberação de energia), pois quanto menor, mais o elemento se hidrata, oxidando mais rápido e reagindo mais rápido, se visto do ponto de vista cinético (velocidade da reação) a reatividade tende a crescer decima para baixo, pois quanto maior os átomos, mais fácil de perder o seu elétron de valência e mais rápido reagem. Apresentam um único elétron nos seus níveis de energia mais externos (em subnível s), tendendo a perdê-lo, transformando-se em íons monopositivos M+. 
Alcalinos terrosos: Os alcalinos terrosos são os elementos químicos do grupo 2 A da tabela periódica, formando uma família ou uma série química, e são os seguintes: berílio (Be), magnésio(Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr), bário (Ba) e radio (Ra). Este último apresenta um tempo de vida médio muito curto. O nome alcalino-terroso provém do nome que recebiam seus óxidos: terras. Possuem propriedades básicas (alcalinas). Apresentam eletronegatividade ≤ 1,3 segundo a escala de Pauling. Este valor tende a crescer no grupo de baixo para cima. São metais de baixa densidade, coloridos e moles. Reagem com facilidade com halogênios para formar sais iônicos e com a água (ainda que não tão rapidamente como os metais alcalinos) para formar hidróxidos fortemente básicos. São todos sólidos. Todos apresentam dois elétrons no seu último nível de energia (em subnível s), com tendência a perdê-los transformando-se em íons bipositivos, M2+. Esta tendência em perder elétrons, denominada eletropositividade cresce na família de cima para baixo, sendo o menos eletropositivo, o berílio. A reatividade dos metais alcalino-terrosos tende a crescer no mesmo sentido.
Halogênios: Os Halogênios é o grupo 7A da tabela periódica, formado pelos seguintes elementos: flúor, cloro, bromo, iodo e ástato ou Astatínio (este último, radioativo e pouco comum). Esse grupo, juntamente com o grupo 8A, dos gases nobres, são as únicas famílias formadas unicamente por não-metais. A palavra provém do grego e significa formador de sais. Na forma natural são encontrados como moléculas diatômicas, X2. Todos apresentam sete elétrons no seu último nível de energia, terminando a sua configuração eletrônica em subnível p com 5 elétrons. Para um halogênio adquirir estabilidade química, o seu último nível de energia precisa receber um elétron, transformando-se num íon mononegativo, X-. Este íon é denominado haleto e os seus sais de haletos. Muitos compostos orgânicos sintéticos e alguns naturais contêm halogênios. Estes compostos são denominados compostos halogenados. Possuem uma eletronegatividade ≥ 2,5 segundo a escala de Pauling, sendo o flúor o de maior eletronegatividade (4,0). O valor da eletronegatividade no grupo decresce de cima para baixo, sendo o menos eletronegativo o ástato. São altamente oxidantes (decrescendo esta propriedade, no grupo, de cima para baixo), por isso reagem espontaneamente com os metais, não-metais, substâncias redutoras e até com os gases nobres.
Tendo como objetivo verificar quais elementos de uma mesma família possuem propriedades químicas semelhantes.
2. Materiais
Conta-gotas 
Solução saturada de Cl- 
Solução saturada de Pb2+ 
Solução saturada de Br- 
Solução saturada de I- 
Tubos de ensaio 
Fósforos 
KI 0,1 mol/L 
Amido a 1% 
KBr 0,1 mol/L 
I2(s) 
Cl2(aq) 
Br2(aq) 
Espátula
Bico de Bunsen
2.1 Métodos
2.1.1 Foi colocado em um tubo de ensaio cerca de 2 mL de solução saturada de 
Cl- e adicionado igual volume de solução saturada de Pb2+. Houve precipitação de coloração branca;
Ligação de Metal e Ametal – Ligação iônica
Pb2+ + Cl- PbCl2
Cloreto de Chumbo
2.1.2 Foi colocado em um tubo de ensaio cerca de 2 mL de solução saturada de 
Br- e adicionado igual volume de solução saturada de Pb2+. Houve precipitação de coloração branca;
Ligação de Metal e Ametal- Ligação iônica
Pb2+ + Br- PbBr2
Brometo de chumbo
2.1.3 Foi colocado em um tubo de ensaio cerca de 2 mL de solução saturada de I- e adicionado igual volume de solução saturada de Pb2+. Houve precipitação de coloração amarela;
Ligação de Metal e Ametal- Ligação iônica
Pb2+ + I- PbI2
Iodeto de chumbo
2.1.4 Foi colocado em um tubo de ensaio 2 mL de solução 0,1 mol/L de KI e, em outro tubo igual volume de solução 0,1 mol/L de KBr, e adicionado respectivamente aos tubos contendo KBr e KI o mesmo volume de solução aquosa de Cloro. As soluções tornaram-se amareladas. Após foi adicionado 10 gotas de amido na solução de KI, não solubiliza totalmente e continua com a coloração amarela; e a solução de KBr forma pequeno precipitado e a coloração muda para rosa.
2.1.5 Foi colocado uma pequena quantidade de iodo em um tubo de ensaio; e foi aquecido e tornou-se uma coloração roxa; e tentamos derramá-lo em um papel toalha, viu-se que a fumaça que sai do aquecimento queima um pouco o papel.
Foi lavado o tubo com álcool e após diluímos com água destilada, e adicionamos algumas gotas de amido e a coloração tornou-se azul.
2.1.6 Foi adicionado em um tubo de ensaio 2 mL de solução 0,1 mol/L de KI e adicionado 10 gotas de solução de amido e em seguida 0,5 ml de Br(aq).
A solução de KI + amido ficou uma coloração lilás/roxo claro, após adicionado o Br(aq) ficou uma coloração violeta/ roxo escuro. Concluímos então que o Bromo é mais reativo do que o Iodo pois o Bromo também é mais eletronegativo que o Iodo.
3 Conclusão
Concluí que elementos de uma mesma família da tabela periódica são parecidos, pois possuem propriedades químicas e físicas semelhantes.
Através dos procedimentos realizados verificamos que as propriedades químicas dos elementos da família dos alcalinos se correlacionam com a tendência nos seus raios atômicos, levando a diminuição da primeira energia de ionização são baixas, portanto os metais são mais eletropositivos.
Já os raios atômicos dos elementos da família dos alcalinos-terrosos são menores que os raios atômicos da família dos alcalinos, essa redução no raio é responsável pela maior densidade e energia de ionização.
Os elementos da família dos halogênios são elementos não metálicos não reativos.
Esses elementos tem elevados valores das energias de ionização, eletronegatividade e afinidade eletrônica.
A eletronegatividade cresce com o aumento do número de elétrons de Valência para os metais do grupo I, II, III, pois é a capacidade que o átomo tem de atrair elétrons de outro átomo quando os dois formam uma ligação química. Os metais possuem uma tendência em doar elétrons (baixa eletronegatividade/alta eletropositividade). Já os ametais possuem uma tendência em receber elétrons (alta eletronegatividade). Assim formando as semelhanças e diferenças químicas da mesma família.
Referências Bibliográficas
RUSSEL, J. B.,Química Geral. Trad. Joaquim J. M. Ramos et al., 5ª ed., São Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil, 2010.
Acesso em: 10/07/2015 
ATKINS, P.W. ; JONES, L., Princípios de Química, trad. Inês Caracelli et al., Porto Alegre: editora Bookman, 2001.
Acesso em: 10/07/2015 
CHANG, R. , Química Geral. Trad. Joaquim J. M. Ramos et al., 5ª ed., São Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil, 2010.
Acesso em: 10/07/2015 e 12/07/2015
Apostila Disciplina de Iniciação a Química 1, Aulas Experimentais.
Acesso em: 10/07/2015 e 12/07/2015
http://www.artigonal.com/quimica-artigos/relato-de-experimentos-de-quimica-geral-1006599.html
Acesso em: 11/07/2015
http://www.academia.edu/9293051/SEMELHAN%C3%87AS_E_DIFEREN%C3%87AS_NAS_PROPRIEDADES_QU%C3%8DMICAS_DE_ELEMENTOS_DE_UMA_MESMA_FAM%C3%8DLIA_DA_TABELA_PERI%C3%93DICA
Acesso em: 11/07/2015

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