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Cirurgia Plástica Periodontal

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CIRURGIA	
  PLÁSTICA	
  
PERIDONTAL 
 
Terapia Mucogengival: termo para descrever 
procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos para 
correção de defeitos na morfologia, posição e ou na 
quantidade de tecido mole e osso subjacente de 
suporte.(Glossário de termos de periodontia, 2001) 
Procedimento cirúrgico destinados a preservar a 
gengiva, remover freio proeminente ou inserções 
musculares que apresentem anomalias e aumentar a 
profundidade de vestíbulo( Friedman, 1957) 
CIRURGIA PLÁSTICA PERIODONTAL 
A terapia cir’rgica 
mucogengival deve-se iniciar 
em situação de saúde 
periodontal. O Tecido 
gengival deve possuir 
aspectos de gengiva inserida 
firme, resiliente e aderida ao 
periósteo. Em espaços 
interdentais anteriores deve-
se observer a presença da 
papilla e em regiões 
posteriors a área de “col”. 
Pacientes que não 
apresentarem saúde 
periodontal devem voltar a 
terapia de raspagem. 
Anatomia 
3 
5 
 2 lorem ipsum :: [Date] 
OBJETIVOS DA 
TERAPIA 
TERAPIA CIRÚRGICA 
MUCOGENGIVAL 
A terapia mucogengival possui 
alguns objetivos como: 
Interrupção do processo de 
retração gengival: Uma vez 
que se promove a mudança 
do biotipo gengival através de 
terapia cirúrgica ocorre a 
modificação do biotipo fino 
para biotipo espresso, este 
processo promoverá ao tecido 
periodontal maior resistência as 
agressões fisico-mecânicas. 
Ganho de mucosa 
queratinizada: A modificação 
de biotipo gengival promove 
consequentemente o aumento 
da faixa de mucosa 
queratinizada. 
Recobrimento de retrações 
gengivais: Embora em agumas 
terapias cirúrgicas este não 
seja o objetivo inicial como 
ocorre por exemplo no enxerto 
gengival livre(EGL) em muitos 
casos se consegue o 
recobrimento total ou parcial 
das raizes expostas. No entanto 
a quantidade de recobrimento 
radicular está diretamente 
ligada ao nível de retração 
gingival e de exposição 
radicular assim como a 
quantidade de reabsorção 
ósse, tais parâmetros foram 
descritos e classificados e 
denominados classificações de 
Miller divididas de I a IV. Outro 
fator que determina o 
recobrimento é a escolha da 
terapia cirúrgica a ser utilizada 
para o recobrimento radicular. 
Aprofundamento do vestíbulo: 
Com o intuito de reposicionar a 
inserção de bridas musculares 
mais apicalmente ao periósteo 
evitando tracionamentos da 
margem cervical ou em casos 
de necessidade e maior área 
para adaptação de próteses 
totais ou parciais utiliza-se a 
terapia cirúrgica. 
byline 
Lorem Ipsum 
 
 3 lorem ipsum :: [Date] 
Em 1985 Miller classificou as retrações gengivais em quarto 
categorias onde cada categoria possuia sua característica e 
influência direta na terapia gingival. 
Classe I : Nesta classe encontraremos retração do tecido 
gengival marginal, entretanto ela não se estende até a linha 
mucogengival além de possuir a caraterística de integridade das 
cristas ósseas interproximais, portanto sem reabsorção óssea da 
crista interproximal. 
Classe II: Carateriza-se por possuir retração da margen gengival 
que se estende além da linha mucogengival, não havendo mais 
uma vez perda óssea da crista interproximal. 
Classe III: Retração do tecido marginal gengival que se estende 
até ou além da linha mucogengival. A perda óssea ou de tecido 
mole interproximal encontra-se apicalmente em relação à 
Junção cemento-esmalte, porém coronária à extensão apical 
da retração do tecido gengival cervical. 
Classe IV: A retração do tecido marginal se estende além da 
linha mucogengival. Neste caso a retração óssea ou de tecido 
mole interproximal(papilla interdental) encontra-se abaixo em 
relação a retração do tecido mole cervical. 
No mesmo artigo Miller define que as classes que possibilitam em 
recobrimento radicular através de técnicas cirúrgicas são as 
classes I e II com uma previsibilidade de recobrimento de 100% 
dos casos. 
 
CLASSE DE 
MILLER 
I A IV 
(continued) 
 
 
 
 
 
Classe I 
Classe II 
Classe III 
Classe IV 
 4 lorem ipsum :: [Date] 
 
Terapias cirúrgicas 
Dentro da periodontia existem 
uma gama de técnicas 
cirúrgicas, mas quando 
falamos em cirurgia 
mucogengival ou cirurgia 
plástica periodontal podemos 
abranger uma quantidade 
seleta de técnicas cirúrgicas. 
Para sabermos indicar melhor o 
tratamento para nosso 
paciente devemos ter em 
mente algumas condições 
clínicas, uma delas é o tipo de 
biotipo que nosso paciente se 
enquadra. 
Biotipos Gengivais 
Dentre os biotipos gengivais da 
população podemos dividir em 
três classes: 
Biotipo Espesso: Quando 
observamos uma faixa de 
mucosa queratinizada maior 
do que 3 mm e muitas vezes 
esse biotipo é acompanhado 
com uma espessura gengival. 
Outro fator clínico observado é 
grande projeção óssea 
vestibular, no entanto quando 
sondamos este paciente ele 
mostrará uma sondagem entre 
0,5 a 1mm devido a falta do 
espaço biológico que entre 
outras causas podemos citar a 
erupção paciva dental. 
Biotipo Intermediário: Este 
biotipo pode ser difícil de 
classificar no entanto podemos 
identificar a sondagem o 
espaço biológico por volta de 
3mm e uma presença de 
mucosa queratinizada em até 
3mm. Neste paciente ao 
identificarmos uma retração 
gengival que não esteja 
relacionada com acumulo de 
biofilme ou principalmente de 
cálculo dental será indicado a 
terapia cirúrgica de 
reposicionamento de retalho 
sem associação de qualquer 
tipo de enxerto. 
Biotipo Fino: Neste paciente 
identificaremos uma 
transparência gengival a 
sondagem mesmo que normal 
em 3mm de espaço biológico 
e algumas vezes identificamos 
pequenas, medias ou grandes 
retraçãoes gengivais. Neste 
paciente estará indicado a 
terapia cirúrgica de enxertos 
gengivais, entretanto vale 
ressaltar que nem uma terapia 
cirúrgica é eficaz sem a 
eliminação do agente 
etiológico da retração 
gengival. 
Para facilitar a compreeensão 
e classificação prompomos 
apenas classificar em biotipo 
fino e espresso e assim indicar 
as terapias cirúrgicas para 
estas duas classes, quando 
estivermos em dúvida se o 
biotipo é intermediário iremos 
classifica-lo automaticamente 
como fino. 
A Eliminação do 
agente etiológico da 
retração gengival é 
essencial para o 
sucesso da terapia 
cirúrgica 
 
 
Biotipo espesso 
Biotipo Fino 
 
 
 
A exposição do tecido ósseo ao 
meio bucal levou no ato da 
reparação tecidual a formação 
de mucosa queratiinizada. 
Terapia cirúrgica 
A terapia cirúrgica periodontal 
voltada para ganho de mucosa 
queratinizada como primeiramente 
um fator de proteção e 
posteriormente com intuito de 
recobrimento radicular teve seu 
início ainda na década de 60 com 
a descrição da técinica de 
desnudação feita pelo autor 
Bohannan que consistia em 
remoção do tecido epitelial junto 
com o tecido conjuntivo deixando 
assim o tecido ósseo exposto ao 
meio bucal, está técnica nos deu 
conhecimento que no ato de 
reparação cicatricial o organismo 
reepiletizava aquela região e ao 
reepitelizar se formava uma faixa de 
mucosa queratinizada em toda a 
região do tecido removido, no 
entanto o ganho era apenas em 
altura e não em espessura. Tal 
técnica não é mais utilizada devido 
o risco de necrose óssea além de 
dor pós operatória. No entanto nos 
deu parâmetros para o 
desenvolvimento de novas técnicas 
cirúrgicas como os 
reposicionamentos de retalhos e os 
enxertos gengivais. Outro 
conhecimento que esta técnica nos 
deu foi futuramentea utilização do 
retalho dividido. 
 
 
Retalho dividido: a técnica de 
retalho dividio é usada em 
biotipos intermediários quando 
queremos promover a formação 
de mucosa queratinizada 
apenas em altura e não em 
espessura. Ela consiste en ser 
feito um corte com a lâmina de 
bisturi em um ângulo de 45° 
com o tecido gengival dividindo 
o tecido conjuntivo em 2 fatias, 
uma parte desse tecido estará 
junto com o tecido ósseo 
constituindo o periósteo e a 
outra fatia estará aderida ao 
tecido epitelial. Esta técnica tem 
como objetivo a exposição do 
tecido conjuntivo que ao 
reepitelizar no ato de reparação 
tecidual irá promover a 
produção de mucosa 
queratinizada.

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