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Resumo O Martelo das Feiticeiras

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Documentário: Malleus Maleficarum - O Martelo das Bruxas
O Documentário “O Martelo das Bruxas”, é uma referência do livro “O martelo das Feiticeiras” escrito por Heinrich Kraemer e publicado no ano de 1487. O documentário conta a história de mulheres que eram julgadas como bruxas neste período. O livro imposto pelo documentário fala sobre como as mulheres eram julgadas por praticar a bruxaria, como condená-las, torturá-las e fazê-las confessar o ato, podendo ser considerado como um manual de extermínio religioso da época.
O livro é dividido por três partes. A primeira ensina juízes a reconhecer uma bruxa pelo modo de falar, de se vestirem, mesmo com disfarces através de suas atitudes suspeitas de prática de bruxaria, onde elas eram colocadas em público e ao julgá-las os juízes as faziam confessar, como se a princípio fosse uma tortura psicológica, onde muitas não confessavam ou talvez nem fosse responsáveis por tais atos. Só pelo fato de serem mulheres e acontecer coisas diferentes no meio delas, já eram julgadas como bruxas.
A segunda parte do livro trata-se dos tipos de malefícios que as bruxas praticavam. O autor tentava classificá-los e explicar cada um deles. A terceira parte já abrange uma técnica de caça às bruxas, de como capturá-las, processá-las, julgá-las e condená-las, aplicando diversas técnicas de torturas, como comandar um julgamento, reunir provas e fazê-las confessar.
No contexto do documentário, há várias citações sobre como as bruxas eram obrigadas a confessar. Se durante o julgamento as condenadas não chorassem, ou seja, não mostrassem desespero, elas já eram consideradas como culpadas. Também cita que elas eram torturadas até confessar de várias formas, e se não confessassem eram queimadas vivas, às vezes em meio a multidão.
O livro é um documento muito exploratório, apelativo e traumatizante para muitos, tanto que na época em que foi publicado, muitas pessoas eram contra sua publicação e alguns que tentaram ler ele não conseguiram suportar tamanha tortura explorada na terceira parte. O livro foi publicado em 1487 na Alemanha, no contexto da perseguição das bruxas e foi espalhado por toda a Europa, provocando um grande impacto nos julgamentos à bruxaria que ocorreram por cerca de 200 anos. Atualmente o livro tem várias edições publicadas por várias editoras.
Pode-se concluir que o livro foi bastante útil na época de caça às bruxas, sendo o principal meio de descobrir se uma mulher era ou não uma bruxa, se realmente faziam pactos, se sua depravação à cometer atos sexuais eram por possessão demoníacas, se o fato de que utilizassem ervas ou domésticos à base de ervas para tratamento de enfermidades e outros fatores a levassem a ser culpadas por bruxarias, e por mais que o livro representasse um trágica história de violência contra as mulheres, e bastante apelador a respeito de técnicas de torturas, ele foi publicado, foi assinado por várias pessoas e consolidado na Bula Papal, que é a autorização do papa para as torturas da inquisição. A concepção atual mudou e graças à evolução da sociedade e ao bom senso humano contemporâneo, a era de caça às bruxas, julgamentos e inquisições estão extintas. Serve como aprendizado de que por mais que possamos discordar de algo, se a maioria das pessoas concorda com aquilo, não temos autoritarismo para mudar a opinião do outro, por mais que exista uma lei para isso, era o que acontecia na época de publicação do livro, as pessoas acreditavam que toda aquela técnica era correta e que se não matassem as bruxas suas famílias poderiam estar correndo perigo, por mais que as Igrejas Católicas e várias outras pessoas fossem contra aquele tipo de julgamento.

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