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FATEB - APOSTILA TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO JURIDICA

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�ADVOGADOS ASSOCIADOS
Marcos Bahena OAB/PR-17024
Cíveis – Criminais - Trabalhistas – Família
TEORIA 
DA
 
ARGUMENTAÇÃO
JURÍDICA
A PALAVRA
“Desde o princípio, a PALAVRA estava co DEUS. Por meio da PALAVRA, DEUS fez todas as coisas, e nada do que existe foi feito sem ela. A PALAVRA era a Fonte da Vida, e essa Vida trouxe luz para todas as pessoas. A luz brilha na escuridão, e a escuridão não conseguiu apagá-la” João, Cap. 1,2-5.
TEORIA
Teoria, do Grego, é o conhecimento descritivo puramente racional. O substantivo theoría significa ação de contemplar, olhar, examinar, especular. Também pode ser entendido como forma de pensar e entender algum fenômeno a partir da observação.
ARGUMENTAÇÃO
Não de duvida que a argumentação é um recurso que tem como objetivo convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado.
Toda vez que se argumenta, tem-se a finalidade de convencer alguém a pensar como nós. Quando da construção textual, os argumentos são essenciais, esses serão as provas que se apresenta, como o propósito de defender uma ideia e convencer o leitor de que essa é a correta.
ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
Segundo Chain Perelman, no Direito não prevalece à lógica formal, mas a lógica argumentativa, aquela em que existe propriamente uma verdade universal, não existe uma tese aceita por todos em qualquer circunstância, como na Física.
Ex: Para a física ou a matemática, em se tratando de ciência exata, dois e dois sempre serão quatro. E não se duvida do resultado.
Enquanto que os argumentos não são verdadeiros ou falsos, mas fortes ou fracos, ou seja, aquele que tiver mais poder de convencimento terá mais facilidade de conseguir seu objetivo, que é o de convencer. Sempre.
HISTÓRIA DA ORATÓRIA
Teve sua origem na SICÍLIA, no século V a C, através do siracusano CORAX e seu discípulo TÍSIAS, existe uma anedota sobre o aprendizado de Tísias. Quando Corax lhe cobrou as aulas ministradas, Tísias se recusou a pagar, alegando que, se fora bem instruído pelo mestre, estava apto a convencê-lo de não cobrar, e se este não ficasse convencido, era porque o discípulo ainda não estava devidamente preparado, fato que o desobrigava de qualquer pagamento - LISO NÃO!!!!!!!
Eles publicaram um tratado, que não chegou aos nossos dias, mas Aristóteles lhes atribui o mérito de iniciar a retórica.
Corax escreveu a obra para orientar os advogados que se propunham a defender as causas das pessoas que desejavam reaver seus bens e sua propriedades tomados pelos tiranos.
GRÉCIA - Em ATENAS a arte da oratória encontrou campo fértil para seu desenvolvimento.
ARISTÓTELES , discípulo de PLATÃO, considerado o mais importante filósofo da antigüidade , pois abraçou praticamente todas as matérias,destacando-se como político, moralista, metafísico, alem de estudar Ciências Naturais, Psicologia,e história da Filosofia. Escreveu OS TÓPICOS ORGANOM e a ARTE DA RETÓRICA, que contém a base da oratória, ARISTÓTELES não discursava foi só estudioso. 
Outro grego famoso foi DEMÓSTENES, que era gago, mas venceu as barreiras impostas pela natureza e tornou-se o maior orador da Grécia (colocava pedras na boca e falava mais alto que o som das ondas do mar) 
ROMA - Herdeiros culturais dos gregos, inclusive na oratória teve em CÍCERO nascido em 106 aC seu maior expoente da oratória, considerado um orador perfeito, escritor admirável e dotado de inteligência invejável, foi um homem sem caráter, arrogante, vaidoso prepotente, na política não tinha escrúpulos, pois estava sempre do lado do vencedor.
Por isso se dizia comparando CÍCERO E DEMÓSTENES, quando Cícero falava comovia e quando Demóstenes falava arrastava multidões. 
Depois de Cícero destaca-se QUINTILIANO século 1 D C , que reuniu todas o conhecimento existente acerca da oratória em sua obra INSTITUIÇÕES ORATÓRIAS que é a maior fonte de consulta até hoje
H O J E - Hoje o uso da palavra deixou de ser um privilégio dos políticos, dos religiosos, e dos advogados.
Os EMPRESÁRIOS, EXECUTIVOS, TÉCNICOS, PROFISSIONAIS LIBERAIS, necessitam de uma boa comunicação
Todos precisam falar bem para enfrentar as mais diferentes situações: 
apresentar relatórios 
comandar subordinados 
participar de reuniões 
presidir solenidades 
vender ou apresentar produtos e serviços 
negociar 
fazer palestras 
Hoje temos facilidades : tecnologia, cursos, livros, etc 
---------------------------------------
EMÍLIO MIRA Y LÓPEZ - Um dos mais destacados estudiosos do comportamento humano - em sua obra QUATRO GIGANTES DA ALMA identifica cada gigante com uma cor característica: 
MEDO é NEGRO
IRA é RUBRA
AMOR é RÓSEO
DEVER é INCOLOR 
o MEDO é apontado por Mira y López como o maior inimigo do homem, constitui o GIGANTE NEGRO , cujos tentáculos escravizam nossa VONTADE limitam nossa CRIATIVIDADE , interrompem o desenvolvimento e o despertar de nossas POTENCIALIDADES.
Ele NASCE conosco e nos ABRAÇA pelo resto da vida.
Foi PESQUISADO o comportamento de milhares de homens e mulheres, mesmo possuindo elevado nível cultural, pressionados pelo MEDO, não acreditavam nas suas qualidades de comunicador, evitando todas as oportunidades de falar em público - QUANTOS AQUI NÃO SE SENTEM ASSIM ??
O MEDO é o desconhecido, quando se tornar conhecido, quando pudermos trabalhar com ele, vai se transformar num auxiliar nosso. 
VAMOS COMEÇAR A TRABALHAR O MEDO
1. QUANDO O MEDO APARECER ENCARE-O NORMALMENTE -
Não você não é o único que sente medo de falar em público. Os maiores oradores, embora não demonstrem ou até mesmo não confessem, de vez em quando são atacados pelo mesmo inimigo. Muitos mesmo não declarando que sentem receio de falar em público são traídos pelo EMPALIDECER das FACES, pelo TREMOR das MÃOS , pela MOVIMENTAÇÃO DESORDE-
NADA das pernas, dos braços, e outros indicadores da presença do GIGANTE NEGRO. 
2.CONTROLE SEU NERVOSISMO - Ao se aproximar o momento de falar, não alimente a chama do seu nervosismo. Atitudes como FUMAR SEGUIDAMENTE, ROER AS UNHAS, CRUZAR DESCONTROLADA-
MENTE BRAÇOS E PERNAS, ANDAR DE UM LADO PARA OUTRO, são desaconselháveis, pois fazem ficar mais tenso e aumentam a intranqüilidade. Procure deixar seu corpo em posição descontraída, solte os braços e as pernas, não fume muito e respire profundamente e lentamente - respirar rápido aumenta o gás carbônico no sangue e tolda o cérebro.
3. DESEJANDO SER ÚTIL -Se sua mente possui esse objetivo, você ganhará uma força interior que muito o ajudará na tarefa de alcançar o sucesso esperado.
4.VISUALIZANDO BONS RESULTADOS - O ato de IMAGINAR o sucesso nas atividades que está realizando é o que se popularizou como: força do pensamento positivo. Sem exageros, esse é um processo recomendável para reforçar nossos objetivos. Através dele o expositor vai visualizar, também, os pontos que devem ser melhorados em sua apresentação. 
5.ENSAIANDO MENTALMENTE - Toda a atividade para ser bem executada necessita de exercício. Pense em sua palestra na hora do almoço, no trânsito e até no banheiro.
6. TREINANDO O COMEÇO E O FIM - Não se fixe apenas no meio do discurso. O início preparado garante sua segurança e o domínio do auditório.
O fim planejado garante o resultado esperado, superando até pequenos deslizes ocorridos no meio.
7. PROCURANDO OS OUVINTES MAIS RECEPTIVOS - Apenas no início o expositor pode se valer do recurso de ganhar mais confiança, fixando seu olhar nas pessoas cujas expressões faciais estejam denunciando seu interesse ou agrado. Se prolongar o uso dessa técnica, corre o risco de se tornar inseguro, além de cometer um ato deseducado. Use mas não abuse.
PARA VENCER O MEDO A ATITUDE PSICOLÓGICA É IMPORTANTISSIMA 
1. O PÚBLICO QUER OUVIR - As pessoas estão curiosas e desejosas de conhecer ou aprender coisas, para viver melhor, e nós temos uma excelenteDoutrina Espírita para lhes oferecer.
2. SEJA NATURAL - Seja natural, seja você mesmo. Não imite gestos, voz, fraseado ou estilo de outro orador. Você acabara por descobrir ou criar seu próprio estilo.
3. GOSTE DO PÚBLICO E DEMONSTRE - Sinta que o público é uma alma coletiva e está pronto para lhe ouvir, em ambiente de agradável expectativa. Seja fraterno e procure despertar simpatia, mostrando-se simples e atencioso, vibrando simpatia e bondade.
4. CONFIE EM SI MESMO - Seja modesto mas não tímido. O público espera que você lidera a ação, já que está com a palavra. Se o orador não demonstra confiança, como pretende conquistar o auditório. Como o lavrador olha a terra, quando semeia, o orador, igualmente deve olhar com confiança para a assistência, ao proferir as primeiras palavras.
5. FAÇA UMA PRECE (Mentalmente) - Ela lhe dará sintonia com os Amigos do Alto. Apoiado na oração e com desejo de doação íntima e confiança no seu esforço, você conseguirá a descontração ideal (inclusive muscular) .
O PRIMEIRO PASSO FOI DADO COMEÇAMOS A DOMINAR O MEDO E A TRABALHAR COM ELE - VAMOS EM FRENTE 
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A R E S P I R A Ç Ã O 
Para quem usa da palavra, mesmo numa conversa, a boa respiração é fundamental. A perda do fôlego acarreta a diminuição do volume da voz, tornando ininteligível aos ouvintes o que diz o orador.
SEM RESPIRAR BEM NÃO É POSSÍVEL FALAR BEM . 
A principal função do SISTEMA RESPORATÓRIO é suprir os tecidos de oxigênio, trazendo o ar para um lugar onde possa ser rapidamente absorvido pelo sangue. Num sentido inverso ele coleta gases indesejáveis do sangue e levá-los para fora. É ele, também, que auxilia na produção dos sons vocais.
O ato de respirar resulta da expansão (inspiração) e retração ( expiração) da caixa torácica e é um ato involuntário.
VAMOS APRENDER UM EXERCÍCIO RESPIRATÓRIO - 
Praticar pelo menos 5 minutos, duas vezes ao dia, ao acordar e ao deitar. 
Toma-se uma posição ereta, com as mãos entrecruzadas atrás da nuca. 
Inicia-se a inspiração máxima possível, que deve demorar o tempo para contar até 4 (mentalmente) . 
Retém-se o ar inspirado durante o tempo em que se conta até 10 ou 15, expirando durante o tempo em que se conta até 6 . 
Após esta expiração, fazer um descanso, enquanto contamos até 3, sem respirar, reiniciando a seguir o mesmo exercício. 
Quando da expiração, verga-se o corpo em direção aos joelhos, tanto quanto possível. 
Este exercício pode ser feito no início, em número de 10 vezes, aumentando-se até 20 vezes, com intervalos para descansar de 5 a 10 minutos. 
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A V O Z A V O Z A V O Z 
“Educar a voz, para que se faça construtiva e agradável “Emmanuel - Benção de Paz, cap. 20.
A voz determina a própria personalidade de quem fala. Se estamos alegres, tristes, apressados, seguros, etc., a primeira identificação destes comportamentos é transmitida pela voz. 
A VOZ é o principal instrumento da oratória. O ser humano é o único a se expressar através da fala, em que são enunciadas as palavras, que transmitem idéias e expressam sentimentos. 
A voz pode ajudar no sucesso da exposição. Uma voz agradável, clara e sonora agrada ao público, predispondo-o a continuar prestando atenção, o que facilita o entendimento e conseqüentemente, a recepção da mensagem.
VAMOS CONHECER A QUALIDADE DE NOSSA VOZ ??????
vamos enumerar uns procedimentos simples: 
grave sua voz numa fita cassete e ouça depois com calma. 
pergunte a amigos sinceros e peça criticas 
fique de pé, no canto de uma parede e declame, com sentimento, versos de um grande poeta, você notará sua voz com máxima musicalidade. 
você pode ainda prestar atenção em sua voz quando estiver falando irritado com alguém, sua voz terá as piores entonações. 
FAZER EXERCÍCIO COM O GRAVADOR 
O PRIMEIRO cuidado que se deve tomar para que a voz adquira a qualidade desejada é RESPIRAR CORRETAMENTE. Uma BOA RESPIRAÇÃO é fundamental para quem usa a palavra. A perda do fôlego acarreta a diminuição do volume da voz, tornando ininteligível aos ouvintes o que diz o orador. 
R E S P I R A Ç Ã O - 
VAMOS conhecer um pouco da respiração - A RESPIRAÇÃO É CONSTITUIDA DE DUAS FASES DISTINTAS - inspiração e expiração
INSPIRAÇÃO - os pulmões de enchem de ar, as costelas se elevam, o diafragma ( um músculo localizado embaixo dos pulmões), desce, e a caixa torácica se alarga.
EXPIRAÇÃO - Na expiração ocorre o inverso, o diafragma sobe, as costelas descem, E O AR QUE SAI DOS PULMÕES, como conseqüência desse processo, é usado na fonação . 
TEMOS QUE APRENDER A RESPIRAR - 
JÁ VIRAM UMA CRIANÇA RESPIRAR - é quem respira da maneira correta - nós adultos não sabemos respirar.
VAMOS APRENDER ?????????
VAMOS APRENDER A RESPIRAR -
Toma-se a posição ereta, com as mãos entrecruzadas atrás da nuca. 
Inicia-se uma inspiração máxima possível, que deve demorar o tempo que leva para contar até 4 (mentalmente). 
Retém-se o ar inspirado durante o tempo em que se conta até 10 ou 15, espirando durante o tempo em que se conta até 6. 
Após esta expiração, fazer um descanso, enquanto contamos até 3, sem respirar, reiniciando a seguir o mesmo exercício . 
Quando, da expiração, verga-se o corpo em direção aos joelhos, tanto quanto possível. 
Este exercício pode ser feito de início, em número de 10 vezes, aumentando-se até 20 vezes, com intervalos de descanso de 5 a 10 minutos. 
RECOMENDAÇÕES SOBRE A VOZ 
Cuidado com a respiração - Mantenha o corpo ereto para que o ar circule livremente pelo seu aparelho fonador, não deixe que a cabeça penda para a frente pois isso obstrui a garganta e diminui a emissão sonora. 
Relaxe a musculatura - não “feche”a garganta; engula ou boceje antes de falar. 
Para evitar voz aguda e desagradável - que em geral é causada por tensão muscular, recomenda-se bocejar e espreguiçar-se, previamente, antes da apresentação em público. 
Para clarear a voz- coloque duas pitadas de sal na boca, ou chupe um limão aquecido, 20 a 30 minutos antes de falar. 
Para melhorar o lançamento da voz, quando falar em público - 
Não grite nem cochiche; use voz média, um tom de conversação aumentado. 
Não comece o discurso com a voz em todo o seu timbre e volume. 
Não deixe a voz cair no final de cada frase, nem a levante em todo o fim de frase ou período. 
Fale sempre para a frente. Idealize um arco entre sua boca e a cabeça do ouvinte mais distanciado à frente, enviando a sua voz à outra extremidade desse arco. 
Enfatize as sentenças de maior importância, varie o tom e a intensidade da voz; isso ajudará os ouvintes a entenderem melhor e evitará a monotonia. 
Varie a velocidade. Nunca diga mais do que quatro silabas por segundo e cento e dez por minuto. 
Recomendações finais - Não fale em jejum ou quase. Estômago cheio ou digestão difícil são outros fatores que dificultam a emissão sonora. Evite beber água ou outro liquido enquanto fala. Após falar faça um gargarejo simples. 
AGORA VAMOS TRABALHAR COM A : DICÇÃO
DICÇÃO: É articular bem as palavras, é pronunciá-las com a distinção de todas as suas vogais e consoantes. Assim seremos ouvidos e compreendidos, mesmo ao falar em voz baixa.
A RESPIRAÇÃO é a base da voz, já aprendemos a respirar. 
AS REGRAS GERAIS DA BOA DICÇÃO/PRONÚNCIA SÃO 03 :
1) AS PALAVRAS DEVEM SER PRONUNCIADAS EM TODAS AS SUAS SÍLABAS, EVITANDO EMGOLIR SONS:
EXEMPLOS: é costume quase generalizado omitir os “R” e os “S”, no final das palavras, por exemplo “levá” no lugar de levar, “trazê” no lugar de trazer, “fizemo” no lugar de fizemos.
- outro erro “né” no lugar de não é
- outro erro “janero” no lugar de janeiro
2) OBSERVAR OS SONS EM QUE HÁ MAIS DIFICULDADE DE PRONUNCIAR , PARA EXERCITAR NELES COM MAIOR FREQUÊNCIA.
Isso é trabalho nosso para perceber e melhorar, EX.: Hortênsia com o sotaque caipira, carregar no “erre”.
3) EXERCITAR A PRONÚNCIA PERIODICAMENTE.
DISTRIBUIR EXERCÇICIOSDE PRONÚNCIA.
EXERCÍCIOS: Oratória a Serviço do Espiritismo- pág. 64
Caridade do Verbo - pág. 86 a 92.
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SINAL ENFÁTICO
O orador deve saber não apenas entonar a voz de acordo com a emoção do assunto, mas precisa também dar às palavras a ênfase que merecem. É o sinal enfático, de que utilizamos, às vezes, de maneira incorreta - sobretudo em leituras. Uma frase pode ter seu sentido completamente adulterado, se não colocarmos o sinal enfático no lugar certo. Vamos fazer uma análise da importância do sinal enfático.
FRASE: Você abriu a porta ? 
1) ênfase dada a você - Você abriu a porta ? - A pessoa indagada será influenciada a responder “Sim, eu”. 
2) ênfase dada a abriu - Você abriu a porta ? - A pessoa indagada será influenciada a responder “Sim, abri”.
3) ênfase dada a porta - Você abriu a porta ? - A pessoa indagada será influenciada a responder “Sim foi a porta”. 
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VOCALULÁRIO 
O vocabulário e importantíssimo pois ele corporifica e traduz todas as nossas idéias. Se ele se apresentar deficiente, não conseguiremos transmitir o que pensamos, ou, talvez nem cheguemos a pensar, pois pensamos através de palavras.
O MELHOR VOCABULÁRIO
O vocabulário ideal é aquele que de adapta a qualquer auditório. Embora simples, traduz as idéias claramente, sem divagações. Lembremo-nos sempre, entretanto, que as palavras simples não são palavras sem consistência. O conceito de simples restringe-se à clareza das idéias e à compreensão dos ouvintes.
Quanto mais abundante for o vocabulário, maior será a capacidade de adaptação aos mais diferentes tipos de auditório. Exemplo, alguns políticos brasileiros tiveram sucesso na sua carreira pela habilidade que possuíam de enquadrar-se em qualquer nível de população. Tinham um vocabulário para os operários, outro para os estudantes, outro ainda para as donas-de-casa. Falavam a linguagem de cada um deles e eram, portanto, segundo a maioria, dignos de representá-la.
COMO AUMENTAR O VOCABULÁRIO 
1) OUVIR COM ATENÇÃO - Quando ouvimos uma pessoa falando, normalmente ficamos preocupados em compreender sua mensagem, mas quase nunca analisamos quais as palavras utilizadas na sua formação. Estes momentos são muito valiosos. Se prestarmos atenção no vocábulos usados em cada frase, percebemos que alguns poderão pertencer ao nosso vocabulário.
2) VIGIAR A LEITURA- Ler um bom livro, com lápis na mão e um dicionário ao lado, possibilita o conhecimento de novo vocabulário. Toda vez que depararmos com palavras desconhecidas ou que temos dúvida de seu significado, anotêmo-las para recorrer depois ao dicionário. Em seguida devemos construir algumas frases, utilizando a nova palavra. Finalmente, restará utilizá-la nas próximas conversações e redações. Assim, ela se integrará definitivamente ao nosso vocabulário.
RECOMENDAÇÕES A RESPEITO DO VOLCABULÁRIO
1) LINGUAGEM CLARA - É a linguagem em que o que é falado fica bem explícito ( não dando margem à dubiedade de sentido ) , e sem redundância, (isto é sem usar muitas repetições). A clareza é de grande importância num discurso, para que o orador seja corretamente entendido por todos os que ouvem. Procure conhecer o sentido exato das palavras que você emprega. Às vezes a simples troca de uma letra pode causar confusões, ex.: delatar (denunciar), dilatar (ampliar), eminente (célebre), iminente (próximo), a consulta de uma boa gramática pode ajudar. 
Existem erros por má pronúncia, ex.:
fluídos em vez de FLUIDOS
outrem em vez de OUTREM
rubrica em vez de RUBRICA
2) LINGUAGEM SIMPLES - É a linguagem que todos podem entender, evite portanto: 
a) PALAVRAS DIFÍCEIS, COMPLICADAS, ESQUISITAS, EM DESUSO
- se precisar usá-las, dê sinônimos, explique o sentido
b) TERMOS TÉCNICOS E ESPECIALIZADOS QUE O PÚBLICO NÃO CONHEÇA - esclareça-os, se usá-los.
3) LINGUAGEM LIMPA - Não use expressões ou palavras grosseiras ou imorais - cuidado com as imagens mentais que cria nos ouvintes, e não use termos de gíria.
4) LINGUAGEM CORRETA - Observe as regras da língua portuguesa, principalmente: 
a) o plural das palavras
b) a concordância nominal - é a concordância do adjetivo, do advérbio, dos pronomes e dos artigos com o substantivo.
Ex.: “Eu estou MEIO sonolenta”, ( e não meia - que representa a metade de alguma coisa). MEIO, neste caso, é um advérbio de intensidade, deve ser sempre usado no masculino, pois é invariável.
c) concordância verbal - é a concordância do sujeito com o predicado. É preciso lembrar que alguns verbos não admitem um sujeito, nesse casos o verbo não admite plural, permanece sempre no singular. Ex.: HOUVE muitos acidentes aqui. FAZ vinte anos que não o vejo. 
d) uso de “muletas”- palavras ou expressões que servem de suporte, utilizadas para iniciar ou terminar toda exposição, que se tornam cansativos, além de empobrecerem toda a linguagem.
Ex.: - Veja bem.......
- Né? 
- Deu prá entender ?
- Então.....
- De repente....
- Aí....
5) LINGUAGEM DOUTRINATIAMENTE CORRETA E ADEQUADA- Use o vocabulário espírita com freqüência e corretamente, na sua exposição.
Assim: 
- quem o conhece entenderá bem e rapidamente
- quem não conhece irá se familiarizar com ele (faça, é claro as explicações necessárias). Ex.: em vez de “os milagres de Jesus”, “os fenômenos que Jesus realizou”. 
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EXPRESSÃO CORPORAL 
A EXPRESSÃO CORPORAL, juntamente com a voz e a palavra é o responsável pelo transporte da mensagem do orador ao público. 
Embora cada um desses condutores tenha a sua importância própria, e a falta ou deficiência de um deles possa comprometer todo o processo de comunicação, o papel da expressão corporal é mais evidente.
Um estudo realizado pelo psicólogo ALBERT MEHRABIAN concluiu que a transmissão da mensagem do orador para os ouvintes tem a influência de : 
7 % da palavra
38 % da voz
55 % da expressão corporal
Vemos assim que os MOVIMENTOS DO CORPO,
o JOGO FISIONÔMICO
o OLHAR
os GESTOS são fatores muito importantes no processo de comunicação.
Estudemos, então, os seguintes itens:
o cuidado com as regras; 
o processo natural da gesticulação; 
os dois maiores erros da gesticulação; 
atitudes desaconselháveis; 
a boa expressão corporal para falar; 
como falar sentado, 
O CUIDADO COM AS REGRAS
Tenha muito (:cuidado com as regras criadas para orientar a postura e a gesticulação. Elas são úteis e podem ser observadas como orientação geral de comportamento, mas nunca tomadas como norma a ser seguida em todas as ocasiões. Uma atitude desaconselhada pela regra da expressão corporal, numa determinada circunstância, poderá ser recomendada para outra, com resultados positivos. Por exemplo, todos nós sabemos que não se deve colocar a mão no bolso durante a apresentação. Embora a regra seja clara nesse sentido, em algumas situações o orador poderá, sem comprometer a comunicação, adotar esse comportamento, que se constituirá até numa atitude positiva diante do público, desde que por pouco tempo e de maneira natural. Assim, entenda as orientações que serão dadas corno um bom caminho a seguir, mas que não deverão escravizá-lo a ponto de tolher o seu desempenho ou prejudicar sua naturalidade.
O PROCESSO NATURAL DE GESTICULAÇÃO
Observe como você e as outras pessoas gesticulam quando estão conversando descontraidamente. O gesto obedece a um processo natural, isto é, ocorre antes ou junto com a palavra; não depois. Quando pensamos para falar, assim que a idéia aparece, emitimos uma ordem para o corpo, que imediatamente obedece com o movimento, depois é que pronunciamos as palavras. Por exemplo, se pensamos na ação de afastar, movimentamos o braço no sentido lateral com a palma da mão voltada para fora, como se estivéssemos afastando algo, e comunicamos a mensagem com as palavras "Eu afastei".
OS DOIS MAIORES ERROS DA GESTICULAÇÃO
Entre todos os erros que poderíamos apontar na gesticulação , osdois maiores são:
- ausência de gestos;
- excesso de gesticulação.
AUSÊNCIA DE GESTOS
O corpo participa ativamente no processo da comunicação, e os seus movimentos auxiliam no transporte da mensagem. Por isso, o orador que não usa os gestos ou fica imóvel ao falar não estará aproveitando um dos recursos mais valiosos que tem à disposição.
EXCESSO DE GESTICULAÇÃO
O excesso de gesticulação é ainda mais grave do que a sua falta. se o orador não gesticula, mas comunica uma mensagem interessante, conseguimos seguir o desenvolvimento do seu raciocínio e assimilar as informações. Se, entretanto ele fala com excesso de gestos, mesmo o conteúdo sendo bom, os movimentos exagerados dos braços desviam nossa concentração e dificultam o entendimento da mensagem.
ATITUDES DESACONSELHÁVEIS
Braços E mãos:
atrás das costas; 
nos bolsos; 
cruzados. 
apoiados sobre a mesa, tribuna ou haste do microfone; 
gestos abaixo da linha da cintura ou acima da linha da cabeça; 
coçar a cabeça, segurar a gola da blusa ou do paletó, mexer na aliança, na pulseira, distrair-se caiu um lápis ou uma caneta. 
Pernas:
com movimentos desordenados; 
muito abertas ou fechadas; 
apoio ora sobre uma, ora sobre a outra; 
muito rígidas. 
Postura:
negligente, de alguém derrotado; 
prepotente, com ar arrogante. 
A BOA EXPRESSÃO CORPORAL PARA FALAR
Faça um gesto para cada informação predominante na frase. 
Não tenha pressa de voltar à posição de apoio. 
Gesticule com os braços acima da linha da cintura. 
Faça o movimento a partir do ombro. 
Varie os gestos. 
Marque o ritmo da fala com os braços na frente do corpo. 
Estabeleça um sincronismo harmonioso entre o gesto, a voz e a mensagem. 
Posicione-se naturalmente sobre as duas pernas. 
Use o jogo fisionômico para tornar a comunicação mais expressiva. 
Olhe para os ouvintes. 
OS GESTOS DE MODO GERAL
Se a alma se eleva (admiração, entusiasmo, etc.), o gesto também se eleva.
Abatimento e dor: gestos caem e se tornam pesados.
Indignação, cólera, insulto, ameaça: o gesto avança.
Meditação, introspecção: gesto volta-se sobre a pessoa.
Repugnância: mão contra o objeto, parecendo repeli-lo.
Sentimento vivo: mão premindo o coração (se cabível).
Piedade: movimentos doces, afetuosos.
Impaciência: gestos vivos, rápidos e bruscos.
Comando: gesto alto, com todo o comprimento do braço 
Obediência: baixo, curto, reservado.
CABEÇA
Pendurada para a frente, suavemente = ternura.
Inclinada para um lado e um pouco pendida para trás = dúvida.
Pendida para a frente, olhos baixos = humildade.
Queixo erguido para a frente = desafio.
TRONCO
Para a frente = energia
Encurvado = humildade.
BRAÇOS E MÃOS
Durante a sua fala, suas mãos e braços têm:
poder: se estão erguidos os braços e as mãos fechadas;
força: se os braços estão dobrados nos cotovelos e as mãos fechadas à altura dos ombros;
expansão: braços abertos na horizontal e mãos espalmadas;
abandono: braços caídos, mãos entreabertas;
dúvida: mãos abertas comprimindo ligeiramente as frontes; ou mão direita no queixo, cotovelo apoiado sobre o braço esquerdo dobrado.
Mas "esqueça" braços e mãos, se não sabe o que fazer com eles.
O indivíduo normal acompanha com gestos, naturalmente, o que está falando. Assim, se você os "esquecer", fará gesticulação natural e adequada à expressão verbal. Se se preocupar demais com os gestos, acabará não sabendo o que fazer com as mãos ou fazendo gestos forçados, desencontrados e até ridículos.
O ORADOR ANTE O PÚBLICO
A-FISICAMENTE
O aspecto externo do expositor influi muito sobre o público que o vai ouvir.
Uma aparência pessoal satisfatória e atitudes físicas adequadas levam o público a ver no expositor alguém equilibrado que sabe se conduzir bem. Alguém que, por isso mesmo, talvez lhe possa passar uma boa orientação de vida. E ficará numa predisposição favorável para aceitar a sua mensagem.
HIGIENE E VESTUÁRIO
Um aspecto saudável e limpo, uma indumentária discreta, cometa e agradável aos olhos induz à idéia de que o expositor tem senso de auto-respeito e uma personalidade equilibrada.
POSTURA
Deve ser natural, espontânea, flexível.
Saber "ficar bem" de pé. Convém levantar, sim, porque é cortês, ajuda a respirar, permite a quem ouve visualizar melhor você.
Evite:
posições esquisitas e desajeitadas: mãos nos bolsos, apoio numa das pernas, inclinação demasiada do corpo, apoiar-se demais na mesa ou cadeira, etc. 
atitudes teatrais estudadas (passam idéia de falsidade) 
ficar andando de cá para lá (cansa o auditório) 
ficar manuseando objetos, papéis, "brincando" com óculos, etc. (distrai a atenção do público do que está sendo dito). 
Cabeça e Olhos
Os olhos, como a mímica facial, exercem grande influência no trabalho do orador. O teledinamismo do olhar ajuda muito o orador a fazer que suas palavras penetrem na mente dos ouvintes, além de mantê-los atentos.
Portanto, mantenha a cabeça em posição natural e de tal modo que seus olhos possam passear por todos os ouvintes. '
Olhe "bem" para o público. Olhar e "ver" o público. 
Olhá-lo de frente, com respeito, sem medo. 
Mas não encarar demais a ninguém nem se fixar apenas em algumas pessoas (poderá constrangê-las ou estabelecer comunicação apenas com elas em vez de com todos). 
Olhar para todos os lados da assistência. 
FISIONOMIA
O jogo da fisionomia é muito importante na comunicação. As expressões faciais acompanham com naturalidade e reforçam os momentos que variam e se alternam: alegria, tristeza, espanto, etc.
Evitar os dois extremos: a impassibilidade ou as caretas.
B - ATITUDE PSOCOLÓGOCA
O PÚBLICO QUER OUVIR
As pessoas sempre estão curiosas e desejosas de conhecer ou aprender alguma coisa, para viver melhor. Por isso, qualquer que seja o gênero oratório, o orador sempre terá ouvintes para a sua mensagem.
O público que procura o Centro está desejoso de ouvir uma boa mensagem espiritual. E nós temos a excelente Doutrina Espírita para lhe oferecer.
SEJA NATURAL
Quem se levanta para falar em público, toma-se nesse momento a figura principal. Não é uma questão pessoal mas da função que se está exercendo nesse instante. Portanto, aceite a atenção geral com naturalidade.
Petulância, afetação, arrogância, empáfia, ostentação farão o público mudar a atitude receptiva inicial e tornar-se refratário e até hostil a você.
Seja natural, seja você mesmo. Não imite gestos, voz, fraseado ou estilo de outro orador. Você acabará por descobrir ou criar o seu próprio estilo.
Ascendência sobre o público
O orador deve "conquistar" o auditório desde o primeiro instante (ganhar a sua confiança e estabelecer comunicação com ele), para, então, poder discorrer livremente sobre o que lhe interessa. Como fazer isso?
a) Goste do público e o demonstre .
Sinta que o público é uma alma coletiva e está pronto a lhe ouvir, em ambiente de agradável expectativa. Seja fraterno e procure despertar simpatia, mostrando-se simples e atencioso, vibrando simpatia e bondade.
b ) Deseje transmitir a mensagem
O orador que conhece o assunto e está bem preparado, sempre tem um insuportável desejo de transmitir: deve fazê-lo com o mesmo entusiasmo e interesse que o assunto lhe despertou. Entusiasmo e interesse são contagiosos. Se você tiver interesse e entusiasmo no que está dizendo, o público se interessará e entusiasmará também. E, nessa corrente de simpatia, o público aceitará melhor as idéias e você terá melhores condições de expor seu tema.
c) Confie em si mesmo
Seja modesto mas não tímido. O público espera que você lidere a ação, já que está com a palavra. Se o orador não demonstrar confiança, como pretender conquistar o auditório? Como o lavrador olha a terra, quando semeia, o orador, igualmente, deve olhar com confiança para a assistência, ao proferir as primeiras palavras.
Procure, principalmente, fixar-se mais no que tem a dizer do queem você mesmo, pois o auditório está mais interessado na sua mensagem do que em você mesmo.
Antes de falar:
1) prece faça uma (mentalmente ). Ela lhe dará sintonia com os Amigos do Alto. Apoiado na oração e corri seu desejo de doação íntima e confiança no seu esforço, você conseguirá a descontração ideal (inclusive muscular).
2) ponha-se em boa disposição mental, dizendo para si mesmo:
Tenho necessidade de falar.
Para quê? Gosto de expor minha idéia e já demonstrei vontade de falar. E tenho uma excelente doutrina para expor.
Estas pessoas estão aqui com gosto para ouvir-me.
É uma boa oportunidade que se me oferece.
Devo aproveitá-la o mais possível. Quanto mais falar, mais me desenvolverei.
Por que receio? Não é difícil falar sobre o que conheço. Estou familiarizado com o assunto.
Sei como dizê-lo para transmitir o que sinto e se passa em minha alma.
Como estou começando, sinto agora certa dificuldade, que irá desaparecendo em seguida, como treino.
Vou falar com firmeza e naturalidade. Não vou imitar ninguém. Falarei com voz clara, pausadamente e boa dicção. E vou falar com entusiasmo, para atrair e interessar.
Vou dirigir-me à assistência com um ar saudável e de confiança.
Gosto de falar a amigos. Por que não falarei a muitos amigos?
ORATÓRIA
A V O Z 
( A voz determina a própria personalidade de quem fala. Se estamos alegres, tristes, apressados, seguros, etc., a primeira identificação destes comportamentos é transmitida pela voz. 
A VOZ é o principal instrumento da oratória. O ser humano é o único a se expressar através da fala, em que são enunciadas as palavras, que transmitem idéias e expressam sentimentos. 
A voz pode ajudar no sucesso da exposição. Uma voz agradável, clara e sonora agrada ao público, predispondo-o a continuar prestando atenção, o que facilita o entendimento e conseqüentemente, a recepção da mensagem.
A DICÇÃO
( DICÇÃO: É articular bem as palavras, é pronunciá-las com a distinção de todas as suas vogais e consoantes. Assim seremos ouvidos e compreendidos, mesmo ao falar em voz baixa.
EXEMPLOS: é costume quase generalizado omitir os “R” e os “S”, no final das palavras, por exemplo “levá” no lugar de levar, “trazê” no lugar de trazer, “fizemo” no lugar de fizemos.
- outro erro “né” no lugar de não é.
SINAL ENFÁTICO
( O orador deve saber não apenas entoar a voz de acordo com a emoção do assunto, mas precisa também dar às palavras a ênfase que merecem. É o sinal enfático, de que utilizamos, às vezes, de maneira incorreta - sobretudo em leituras. Uma frase pode ter seu sentido completamente adulterado, se não colocarmos o sinal enfático no lugar certo. Vamos fazer uma análise da importância do sinal enfático.
VOCALULÁRIO 
( O vocabulário e importantíssimo pois ele corporifica e traduz todas as nossas idéias. Se ele se apresentar deficiente, não conseguiremos transmitir o que pensamos, ou, talvez nem cheguemos a pensar, pois pensamos através de palavras.
O MELHOR VOCABULÁRIO
( O vocabulário ideal é aquele que de adapta a qualquer auditório. Embora simples, traduz as idéias claramente, sem divagações. Lembremo-nos sempre, entretanto, que as palavras simples não são palavras sem consistência. O conceito de simples restringe-se à clareza das idéias e à compreensão dos ouvintes.
Quanto mais abundante for o vocabulário, maior será a capacidade de adaptação aos mais diferentes tipos de auditório. Exemplo, alguns políticos brasileiros tiveram sucesso na sua carreira pela habilidade que possuíam de enquadrar-se em qualquer nível de população. Tinham um vocabulário para os operários, outro para os estudantes, outro ainda para as donas-de-casa. Falavam a linguagem de cada um deles e eram, portanto, segundo a maioria, dignos de representá-la.
COMO AUMENTAR O VOCABULÁRIO 
1) OUVIR COM ATENÇÃO - Quando ouvimos uma pessoa falando, normalmente ficamos preocupados em compreender sua mensagem, mas quase nunca analisamos quais as palavras utilizadas na sua formação. Estes momentos são muito valiosos. Se prestarmos atenção no vocábulos usados em cada frase, percebemos que alguns poderão pertencer ao nosso vocabulário.
2) VIGIAR A LEITURA- Ler um bom livro, com lápis na mão e um dicionário ao lado, possibilita o conhecimento de novo vocabulário. Toda vez que depararmos com palavras desconhecidas ou que temos dúvida de seu significado, anotêmo-las para recorrer depois ao dicionário. Em seguida devemos construir algumas frases, utilizando a nova palavra. Finalmente, restará utilizá-la nas próximas conversações e redações. Assim, ela se integrará definitivamente ao nosso vocabulário.
RECOMENDAÇÕES A RESPEITO DO VOLCABULÁRIO
1) LINGUAGEM CLARA - É a linguagem em que o que é falado fica bem explícito ( não dando margem à dubiedade de sentido ) , e sem redundância, (isto é sem usar muitas repetições). A clareza é de grande importância num discurso, para que o orador seja corretamente entendido por todos os que ouvem. Procure conhecer o sentido exato das palavras que você emprega. Às vezes a simples troca de uma letra pode causar confusões, ex.: delatar (denunciar), dilatar (ampliar), eminente (célebre), iminente (próximo), a consulta de uma boa gramática pode ajudar. 
EXPRESSÃO CORPORAL 
( A EXPRESSÃO CORPORAL, juntamente com a voz e a palavra é o responsável pelo transporte da mensagem do orador ao público. 
Embora cada um desses condutores tenha a sua importância própria, e a falta ou deficiência de um deles possa comprometer todo o processo de comunicação, o papel da expressão corporal é mais evidente.
O PROCESSO NATURAL DE GESTICULAÇÃO
( Observe como você e as outras pessoas gesticulam quando estão conversando descontraidamente. O gesto obedece a um processo natural, isto é, ocorre antes ou junto com a palavra; não depois. Quando pensamos para falar, assim que a idéia aparece, emitimos uma ordem para o corpo, que imediatamente obedece com o movimento, depois é que pronunciamos as palavras. Por exemplo, se pensamos na ação de afastar, movimentamos o braço no sentido lateral com a palma da mão voltada para fora, como se estivéssemos afastando algo, e comunicamos a mensagem com as palavras "Eu afastei".
AUSÊNCIA DE GESTOS
( O corpo participa ativamente no processo da comunicação, e os seus movimentos auxiliam no transporte da mensagem. Por isso, o orador que não usa os gestos ou fica imóvel ao falar não estará aproveitando um dos recursos mais valiosos que tem à disposição.
EXCESSO DE GESTICULAÇÃO
( O excesso de gesticulação é ainda mais grave do que a sua falta. se o orador não gesticula, mas comunica uma mensagem interessante, conseguimos seguir o desenvolvimento do seu raciocínio e assimilar as informações. Se, entretanto ele fala com excesso de gestos, mesmo o conteúdo sendo bom, os movimentos exagerados dos braços desviam nossa concentração e dificultam o entendimento da mensagem.
O ORADOR ANTE O PÚBLICO
FISICAMENTE: O aspecto externo do expositor influi muito sobre o público que o vai ouvir.
Uma aparência pessoal satisfatória e atitudes físicas adequadas levam o público a ver no expositor alguém equilibrado que sabe se conduzir bem. Alguém que, por isso mesmo, talvez lhe possa passar uma boa orientação de vida. E ficará numa predisposição favorável para aceitar a sua mensagem.
HIGIENE E VESTUÁRIO: Um aspecto saudável e limpo, uma indumentária discreta, cometa e agradável aos olhos induz à idéia de que o expositor tem senso de auto-respeito e uma personalidade equilibrada.
POSTURA: Deve ser natural, espontânea, flexível.
Saber "ficar bem" de pé. Convém levantar, sim, porque é cortês, ajuda a respirar, permite a quem ouve visualizar melhor você.
 
FISIONOMIA: O jogo da fisionomia é muito importante na comunicação. As expressões faciais acompanham com naturalidade e reforçam os momentos que variam e se alternam: alegria, tristeza, espanto, etc.
Evitar os dois extremos: a impassibilidade ou as caretas.O PÚBLICO QUER OUVIR: As pessoas sempre estão curiosas e desejosas de conhecer ou aprender alguma coisa, para viver melhor. Por isso, qualquer que seja o gênero oratório, o orador sempre terá ouvintes para a sua mensagem.
O público que procura o Centro está desejoso de ouvir uma boa mensagem espiritual. E nós temos a excelente Doutrina Espírita para lhe oferecer.
SEJA NATURAL: Quem se levanta para falar em público, toma-se nesse momento a figura principal. Não é uma questão pessoal mas da função que se está exercendo nesse instante. Portanto, aceite a atenção geral com naturalidade.
Petulância, afetação, arrogância, empáfia, ostentação farão o público mudar a atitude receptiva inicial e tornar-se refratário e até hostil a você.
Seja natural, seja você mesmo. Não imite gestos, voz, fraseado ou estilo de outro orador. Você acabará por descobrir ou criar o seu próprio estilo.
Ascendência sobre o público
( O orador deve "conquistar" o auditório desde o primeiro instante (ganhar a sua confiança e estabelecer comunicação com ele), para, então, poder discorrer livremente sobre o que lhe interessa. Como fazer isso?
a) Goste do público e o demonstre .
Sinta que o público é uma alma coletiva e está pronto a lhe ouvir, em ambiente de agradável expectativa. Seja fraterno e procure despertar simpatia, mostrando-se simples e atencioso, vibrando simpatia e bondade.
b ) Deseje transmitir a mensagem
O orador que conhece o assunto e está bem preparado, sempre tem um insuportável desejo de transmitir: deve fazê-lo com o mesmo entusiasmo e interesse que o assunto lhe despertou. Entusiasmo e interesse são contagiosos. Se você tiver interesse e entusiasmo no que está dizendo, o público se interessará e entusiasmará também. E, nessa corrente de simpatia, o público aceitará melhor as idéias e você terá melhores condições de expor seu tema.
c) Confie em si mesmo
Seja modesto mas não tímido. O público espera que você lidere a ação, já que está com a palavra. Se o orador não demonstrar confiança, como pretender conquistar o auditório? Como o lavrador olha a terra, quando semeia, o orador, igualmente, deve olhar com confiança para a assistência, ao proferir as primeiras palavras.
Procure, principalmente, fixar-se mais no que tem a dizer do que em você mesmo, pois o auditório está mais interessado na sua mensagem do que em você mesmo.
ELOQUÊNCIA
1/- Faculdade de falar ou escrever de maneira eficaz para deleitar e comover, e especialmente para persuadir os ouvintes ou leitores. 
2/- Regras de bem dizer. 
3/- Um dos gêneros de elocução retórica. E. da tribuna: a que é própria dos discursos das assembléias legislativas. E. de foro: a que é praticada nos tribunais. E. do coração: a linguagem que persuade, sugerida não pelo espírito, mas pelos sentimentos. E. popular: a que se usa para impressionar as multidões. E. sagrada: a que é própria dos pregadores. 
 
EXEGESE
Significado: Comentário ou dissertação para esclarecimento ou minuciosa interpretação de um texto ou de uma palavra. Aplica-se de modo especial em relação à Bíblia, à gramática, às leis.   Exemplo: ex.: Várias religiões, usam o texto sagrado conforme suas conveniências. Isto pode ser combatido através de uma leitura crítica dos textos sagrados, a partir de um método científico que é a exegese.
ex.:Exegeta é a pessoa que faz exegese.
A palavra exesege vem do grego e significa literalmente ‘tirar fora’ (ex-ago). Concretamente tem o sentido de extrair o significado, interpretar o texto. Todo leitor da Bíblia precisa interpretar aquilo que lê e isso exige um conhecimento não insignificante. A fé, de fato, não exclui a ciência. Ás vezes se sublinha a tensão entre fé e ciência, quase tentando defender que uma exclui a outra. Isso não é absolutamente verdade. Se alguém quer ler de forma profunda a Bíblia, deve, inevitavelmente, entrar no mundo das ciências bíblicas. Em prática, fazer exegese significa usar as ciências bíblicas (arqueologia, geografia, crítica textual, crítica literária, etc) para entender o texto lido.
O exegeta parte do princípio que os textos bíblicos não foram simplesmente enviados do céu como escrituras sagradas, mas nasceram dentro de um ambiente histórico determinado, tiveram uma evolução histórica. Por isso, para entender um texto bíblico, é necessário conhecer a sua pré-história (o ambiente no qual nasce), o seu gênero literário (se é uma crônica, uma narração didática, uma poesia, um julgamento, etc.) e a dinâmica da formação do texto, como os autores recolheram ou escreveram as tradições orais ou escritos precedentes. Tudo isso tem como objetivo a compreensão do significado que o autor original pretendia comunicar aos seus destinatários.
Esse estudo é importante por que nós, como leitores de hoje, temos a tentação de colocar o texto que lemos, escrito há mais de 2000 anos, dentro da nossa perspectiva, do nosso ponto de vista, correndo o risco de fazê-lo dizer aquilo que efetivamente não pretendia, influenciando a interpretação com a nossa própria subjetividade. É claro que o leitor tem o seu papel na interpretação do texto e o seu ambiente deve, de qualquer forma, ser incluído na leitura bíblica, pois a Palavra de Deus é sempre viva. De fato, com essa explicação, não pretendemos excluir este importante aspecto, apenas queremos sublinhar o elemento científico da leitura bíblica.
Existem muitos modos de fazer exegese. A exegese moderna usa prevalentemente o método histórico-crítico, que tenta perscrutar a gênesis do texto em questão, o contexto em que nasceu, quem era o seu autor e os destinatários. Para encontrar respostas a tais interrogações se usam todos os instrumentos que a ciência põe a disposição: arqueologia, história, antropologia, literatura, etc. Tal método entra no conjunto das metodologias chamadas diacrônicas. Algumas vezes símiles procedimentos são acusados de afastarem-se do texto esquecendo a mensagem que ele contém. Por isso muitos exegetas sublinham a necessidade de deixar o texto falar. Nesse caso usam métodos chamados sincrônicos. Alguns dessas metodologias são a semiótica e a narratologia. Os exegetas que se ocupam desse método concentram a atenção sobre o próprio texto: a sua estrutura, a língua, os vocábulos, o estilo.
Os métodos sincrônicos e diacrônicos, todavia, não se excluem. Uma boa exegese deve usar todos os instrumentos oferecidos dos diversos métodos e, de cada um, tirar o máximo proveito.
Falando de maneira concreta, fazer exegese de um texto significa usar o seguinte procedimento: determinar o texto original (crítica textual), traduzir o texto, análise do texto (com o método sincrônico: crítica das formas, lingüística do texto, estrutura, semântica, pragmática – com o método diacrônico [histórico-crítico]: crítica literária, história das tradições, história das redações). Além desse processo di explicação do texto com instrumentos técnico-científicos, a exegese deve incluir também uma explicação teológica, que exige a fé como base de interpretação. É necessário partir do princípio que “Deus na Bíblia falou por meio de homens, de modo humano” (Dei Verbum 12). Então, com o auxílio do mesmo Espírito, mediante o qual a Bíblia foi escrita, deve ser interpretada teologicamente. Essa segunda tarefa do exegeta deve ter presente 2 aspectos importantes: 1) a Bíblia consiste em uma unidade e um texto deve ser visto no conjunto de toda a Sagrada Escritura; 2) ter presente a tradição teológica, as interpretações dadas aos textos pelas comunidades no decorrer da história.
Das linhas acima fica claro que o biblista não é apenas um cientista, mas também um teólogo. Portanto fazer exegese não é apenas aplicar a ciência, mas uma expressão de fé.
Depois dessa longa introdução, vamos diretamente ao texto que você cita, Gênesis 4,16 (“Caim se retirou da presença de Iahweh e foi morar na terra de Nod, a leste de Éden”). Temos que partir de uma boa tradução. Depois é necessário sublinhar que Gênesis4,16 faz parte de uma estrutura que começa no início do capítulo. Portanto precisa ler os versículos precedentes para entender a mensagem. Depois é necessário também prestar atenção na forma literária, uma narração no meio de várias genealogias. Além disso, ajuda muito ver como o nosso texto tem paralelos com o capítulo anterior, Gênesis 3, a história de Adão e Eva no Paraíso. Nas duas histórias temos um desenvolvimento idêntico: existe um crime, segue uma investigação e termina com o julgamento. Um passo sucessivo é conferir os textos das culturas próximas a Israel e ver se existem contatos. Essa pesquisa já foi feito e há, por exemplo, a história egípcia que conta como Seth matou o seu irmão Osíris e também no mundo fenício existe aquela de Aeon, que teve dois filhos. Um deles, Usoos foi morto por Hypauranios. Também na mitologia africana existem textos que mostram como também em sua compreensão, no início da história humana, houve uma família marcada por um assassinado entre irmãos.
Feitos esses passos iniciais se analisa o próprio versículo, palavra por palavra. Precisa definir o que significa “Retirar-se da presença de Iahweh”, “terra de Nod” e “Leste de Éden”. De modo sintético podemos dizer que retirar-se da presença de Iahweh pode significar que a partir da experiência de Caim o homem tem necessidade de um interlocutor e não vê mais Yahweh diretamente; todo diálogo entre Deus e o Homem acontece por meio de um enviado do Senhor. “Nod” provavelmente não é uma localidade, mas caracteriza a situação de Caim, que depois do assassinato se torna um errante fugitivo sobre a terra. De fato “Nad” em hebraico significa ‘errante’. “Leste de Éden” significa simplesmente ‘fora do éden’. Éden não é uma localidade, mas significa ‘jardim’ e em grego (LXX) foi traduzido como Paraíso.
Finalmente é preciso entender o sentido do texto, na sua unidade. Nesta tarefa, pode servir de ajuda a história da interpretação, o trabalho feito por tantos exegetas e teólogos antes de nós. Por exemplo há duas tendências: uma diz que a história de Caim e Abel é uma história de indivíduos, mas outros defendem que é uma história emblemática, que caracteriza a humanidade. Pessoalmente creio mais fundamentada essa teoria. Caim, que mata Abel, é protótipo do assassino e significa que toda a humanidade é irmã. Portanto quando alguém derrama o sangue de uma pessoa, derrama o sangue do seu irmão. 
Como perspectiva é interessante o comentário de Westermann, que defende a teoria segundo a qual a História de Caim e Abel não é apenas o multiplicar-se do pecado. É invés, defende ele, o complemento da criação: além do homem e da mulher, representados em Adão e Eva, a humanidade é formada por diferentes modos de vida (agricultura e pastoreio) e diferentes povos.
ELOQUÊNCIA
1/- Faculdade de falar ou escrever de maneira eficaz para deleitar e comover, e especialmente para persuadir os ouvintes ou leitores. 
2/- Regras de bem dizer. 
3/- Um dos gêneros de elocução retórica. E. da tribuna: a que é própria dos discursos das assembléias legislativas. E. de foro: a que é praticada nos tribunais. E. do coração: a linguagem que persuade, sugerida não pelo espírito, mas pelos sentimentos. E. popular: a que se usa para impressionar as multidões. E. sagrada: a que é própria dos pregadores. 
EXERCÍCIO
ARGUMENTAÇÃO:
1/- Ato ou processo de argumentar.
2/- Conjunto de argumentos.
3/- Discussão, controvérsia.
HERMENÊUTICA:
1/- Interpretação do sentido das palavras.
2/- Interpretação dos textos sagrados.
3/- arte de interpretar leis.
EXEGESE:
1/- Comentário ou dissertação para esclarecimento ou minuciosa interpretação de um texto ou de uma palavra.
2/- Explicação ou interpretação de obra literária ou artística, de um sonho, etc.
PERSUASÃO:
1/- Ato ou efeito de persuadir.
2/- Convicção, certeza.
ELOQUÊNCIA:
1/- Capacidade de falar e exprimir-se com facilidade.
2/- A arte e o talento de persuadir, convencer, deleitar ou comover por meio da palavra.
3/- Qualidade de persuasivo, expressivo, convincente, eloqüente.
4/- A arte de bem falar.
 
“INTERPRETAÇÃO”
ART. 1º. Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
O Código Civil no seu artigo 1º faz menção à capacidade de toda pessoa ser titular de direitos e deveres na ordem civil. A legislação civil atual, ao contrário da anterior de 1916, em seu texto alterou o termo “Todo homem” para “Toda pessoa”. A redação vigente, em sendo mais abrangente, procurou evitar a diferenciação e possível afronta ao princípio da igualdade e veio a balizar o princípio da dignidade da pessoa humana preconizado pela CF-88, como pessoa de direito:
Pessoa é quem pode ser sujeito de direito, quem põe a máscara para entrar no teatro do mundo jurídico está apto a desempenhar o papel de sujeito de direito.
Hoje o direito reconhece os atributos da personalidade com um sentido de universalidade, e o Código Civil o exprime, afirmando que toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 
Pessoa é o ente que pode ser sujeito de relações jurídicas.
A capacidade jurídica ou de direito se vincula à personalidade jurídica. 
A personalidade é um atributo que consiste na aptidão para o desempenho de um papel jurídico, ou seja, para adquirir direitos e contrair obrigações.
A capacidade, porém, aqui mencionada é a de direito ou de gozo, que difere da capacidade de fato ou de exercício. Aquela é atribuída a todo ser humano, mas esta só a possuem os que têm a faculdade de exercer por si os atos da vida civil.
ORATÓRIA
A V O Z 
( A voz determina a própria personalidade de quem fala. Se estamos alegres, tristes, apressados, seguros, etc., a primeira identificação destes comportamentos é transmitida pela voz. 
A VOZ é o principal instrumento da oratória. O ser humano é o único a se expressar através da fala, em que são enunciadas as palavras, que transmitem idéias e expressam sentimentos. 
A voz pode ajudar no sucesso da exposição. Uma voz agradável, clara e sonora agrada ao público, predispondo-o a continuar prestando atenção, o que facilita o entendimento e conseqüentemente, a recepção da mensagem.
A DICÇÃO
( DICÇÃO: É articular bem as palavras, é pronunciá-las com a distinção de todas as suas vogais e consoantes. Assim seremos ouvidos e compreendidos, mesmo ao falar em voz baixa.
EXEMPLOS: é costume quase generalizado omitir os “R” e os “S”, no final das palavras, por exemplo “levá” no lugar de levar, “trazê” no lugar de trazer, “fizemo” no lugar de fizemos.
- outro erro “né” no lugar de não é.
SINAL ENFÁTICO
( O orador deve saber não apenas entoar a voz de acordo com a emoção do assunto, mas precisa também dar às palavras a ênfase que merecem. É o sinal enfático, de que utilizamos, às vezes, de maneira incorreta - sobretudo em leituras. Uma frase pode ter seu sentido completamente adulterado, se não colocarmos o sinal enfático no lugar certo. Vamos fazer uma análise da importância do sinal enfático.
VOCALULÁRIO 
( O vocabulário e importantíssimo pois ele corporifica e traduz todas as nossas idéias. Se ele se apresentar deficiente, não conseguiremos transmitir o que pensamos, ou, talvez nem cheguemos a pensar, pois pensamos através de palavras.
O MELHOR VOCABULÁRIO
( O vocabulário ideal é aquele que de adapta a qualquer auditório. Embora simples, traduz as idéias claramente, sem divagações. Lembremo-nos sempre, entretanto, que as palavras simples não são palavras sem consistência. O conceito de simples restringe-se à clareza das idéias e à compreensão dos ouvintes.
Quanto mais abundante for o vocabulário, maior será a capacidade de adaptação aos mais diferentes tipos de auditório. Exemplo, alguns políticos brasileiros tiveram sucesso na sua carreira pela habilidade que possuíam de enquadrar-se em qualquer nível de população. Tinham um vocabulário para os operários, outro para os estudantes, outro ainda para asdonas-de-casa. Falavam a linguagem de cada um deles e eram, portanto, segundo a maioria, dignos de representá-la.
COMO AUMENTAR O VOCABULÁRIO 
1) OUVIR COM ATENÇÃO - Quando ouvimos uma pessoa falando, normalmente ficamos preocupados em compreender sua mensagem, mas quase nunca analisamos quais as palavras utilizadas na sua formação. Estes momentos são muito valiosos. Se prestarmos atenção no vocábulos usados em cada frase, percebemos que alguns poderão pertencer ao nosso vocabulário.
2) VIGIAR A LEITURA- Ler um bom livro, com lápis na mão e um dicionário ao lado, possibilita o conhecimento de novo vocabulário. Toda vez que depararmos com palavras desconhecidas ou que temos dúvida de seu significado, anotêmo-las para recorrer depois ao dicionário. Em seguida devemos construir algumas frases, utilizando a nova palavra. Finalmente, restará utilizá-la nas próximas conversações e redações. Assim, ela se integrará definitivamente ao nosso vocabulário.
RECOMENDAÇÕES A RESPEITO DO VOLCABULÁRIO
1) LINGUAGEM CLARA - É a linguagem em que o que é falado fica bem explícito ( não dando margem à dubiedade de sentido ) , e sem redundância, (isto é sem usar muitas repetições). A clareza é de grande importância num discurso, para que o orador seja corretamente entendido por todos os que ouvem. Procure conhecer o sentido exato das palavras que você emprega. Às vezes a simples troca de uma letra pode causar confusões, ex.: delatar (denunciar), dilatar (ampliar), eminente (célebre), iminente (próximo), a consulta de uma boa gramática pode ajudar. 
EXPRESSÃO CORPORAL 
( A EXPRESSÃO CORPORAL, juntamente com a voz e a palavra é o responsável pelo transporte da mensagem do orador ao público. 
Embora cada um desses condutores tenha a sua importância própria, e a falta ou deficiência de um deles possa comprometer todo o processo de comunicação, o papel da expressão corporal é mais evidente.
O PROCESSO NATURAL DE GESTICULAÇÃO
( Observe como você e as outras pessoas gesticulam quando estão conversando descontraidamente. O gesto obedece a um processo natural, isto é, ocorre antes ou junto com a palavra; não depois. Quando pensamos para falar, assim que a idéia aparece, emitimos uma ordem para o corpo, que imediatamente obedece com o movimento, depois é que pronunciamos as palavras. Por exemplo, se pensamos na ação de afastar, movimentamos o braço no sentido lateral com a palma da mão voltada para fora, como se estivéssemos afastando algo, e comunicamos a mensagem com as palavras "Eu afastei".
AUSÊNCIA DE GESTOS
( O corpo participa ativamente no processo da comunicação, e os seus movimentos auxiliam no transporte da mensagem. Por isso, o orador que não usa os gestos ou fica imóvel ao falar não estará aproveitando um dos recursos mais valiosos que tem à disposição.
EXCESSO DE GESTICULAÇÃO
( O excesso de gesticulação é ainda mais grave do que a sua falta. se o orador não gesticula, mas comunica uma mensagem interessante, conseguimos seguir o desenvolvimento do seu raciocínio e assimilar as informações. Se, entretanto ele fala com excesso de gestos, mesmo o conteúdo sendo bom, os movimentos exagerados dos braços desviam nossa concentração e dificultam o entendimento da mensagem.
O ORADOR ANTE O PÚBLICO
FISICAMENTE: O aspecto externo do expositor influi muito sobre o público que o vai ouvir.
Uma aparência pessoal satisfatória e atitudes físicas adequadas levam o público a ver no expositor alguém equilibrado que sabe se conduzir bem. Alguém que, por isso mesmo, talvez lhe possa passar uma boa orientação de vida. E ficará numa predisposição favorável para aceitar a sua mensagem.
HIGIENE E VESTUÁRIO: Um aspecto saudável e limpo, uma indumentária discreta, cometa e agradável aos olhos induz à idéia de que o expositor tem senso de auto-respeito e uma personalidade equilibrada.
POSTURA: Deve ser natural, espontânea, flexível.
Saber "ficar bem" de pé. Convém levantar, sim, porque é cortês, ajuda a respirar, permite a quem ouve visualizar melhor você.
 
FISIONOMIA: O jogo da fisionomia é muito importante na comunicação. As expressões faciais acompanham com naturalidade e reforçam os momentos que variam e se alternam: alegria, tristeza, espanto, etc.
Evitar os dois extremos: a impassibilidade ou as caretas.
O PÚBLICO QUER OUVIR: As pessoas sempre estão curiosas e desejosas de conhecer ou aprender alguma coisa, para viver melhor. Por isso, qualquer que seja o gênero oratório, o orador sempre terá ouvintes para a sua mensagem.
O público que procura o Centro está desejoso de ouvir uma boa mensagem espiritual. E nós temos a excelente Doutrina Espírita para lhe oferecer.
SEJA NATURAL: Quem se levanta para falar em público, toma-se nesse momento a figura principal. Não é uma questão pessoal mas da função que se está exercendo nesse instante. Portanto, aceite a atenção geral com naturalidade.
Petulância, afetação, arrogância, empáfia, ostentação farão o público mudar a atitude receptiva inicial e tornar-se refratário e até hostil a você.
Seja natural, seja você mesmo. Não imite gestos, voz, fraseado ou estilo de outro orador. Você acabará por descobrir ou criar o seu próprio estilo.
Ascendência sobre o público
( O orador deve "conquistar" o auditório desde o primeiro instante (ganhar a sua confiança e estabelecer comunicação com ele), para, então, poder discorrer livremente sobre o que lhe interessa. Como fazer isso?
a) Goste do público e o demonstre .
Sinta que o público é uma alma coletiva e está pronto a lhe ouvir, em ambiente de agradável expectativa. Seja fraterno e procure despertar simpatia, mostrando-se simples e atencioso, vibrando simpatia e bondade.
b ) Deseje transmitir a mensagem
O orador que conhece o assunto e está bem preparado, sempre tem um insuportável desejo de transmitir: deve fazê-lo com o mesmo entusiasmo e interesse que o assunto lhe despertou. Entusiasmo e interesse são contagiosos. Se você tiver interesse e entusiasmo no que está dizendo, o público se interessará e entusiasmará também. E, nessa corrente de simpatia, o público aceitará melhor as idéias e você terá melhores condições de expor seu tema.
c) Confie em si mesmo
Seja modesto mas não tímido. O público espera que você lidere a ação, já que está com a palavra. Se o orador não demonstrar confiança, como pretender conquistar o auditório? Como o lavrador olha a terra, quando semeia, o orador, igualmente, deve olhar com confiança para a assistência, ao proferir as primeiras palavras.
Procure, principalmente, fixar-se mais no que tem a dizer do que em você mesmo, pois o auditório está mais interessado na sua mensagem do que em você mesmo.
EXERCÍCIOS
 
TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
MATÉRIA DE PROVA
COMENTE SOBRE:
1/- Argumentação Jurídica 
2/- Oratória
3/- O Papel do Orador
4/- Retórica
5/- Hermenêutica
6/- Exegese
7/- Direito e linguagem
Interprete os dispositivos legais:
( “Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil” - (Art. 1º C.C).
( “Para efeito de proteção, do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento” - (Art. 226, § 3º CF/88).
( “É reconhecida como entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família” - (Art. 1º - Lei da União Estável).
EXERCÍCIO EM SALA DE AULA
TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA
Acadêmico:______________________ 
Artigo 226, § 3º da Constituição FederaL
A LEI 9.278/96 – LEI DA UNIÃO ESTÁVEL
	Constituição Federal/88
	Lei da União Estável
	Art. 226.....
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
	Art. 1º - É reconhecidacomo entidade familiar a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família.
INTERPRETE:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
	
Emenda Constitucional nº 66 – DIVÓRCIO e SEPARAÇÃO
A EMENDA nº 66 suprimiu da Norma Constitucional do § 6º do art. 226 da CF/88, a exigência de prévia separação (judicial, por mais de um ano, e de fato, por mais de dois anos) como condição para o DIVÓRCIO.
	Redação anterior
	Nova Redação (após EC nº 66/10)
	Art. 226...
§ 6º - O casamento civil pode ser dissolvido pelo DIVÓRCIO, após prévia separação judicial por mais de um ano nos casos expressos em LEI, ou comprovada separação de fato por mais de dois anos.
	Art. 226...
§ 6º - O casamento civil pode ser dissolvido pelo DIVÓRCIO.
INTERPRETE:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
TRABALHO ACADÊMICO
ATIVIDADE ACADÊMICA
ABORDANDO OS SEGUINTES TEMAS:
1/- Argumentação Jurídica e Seu Objetivo
2/- Eloqüência
3/- Persuasão
4/- Convencimento
5/- Oratória
6/- O Papel do Orador
7/- Retórica
8/- Hermenêutica
9/- Exegese
10/-Direito e linguagem
11/-A Importância do Discurso e da Argumentação Jurídica
12/-Interpretação.
Obs.: 
1/- O trabalho deve ser elaborado dentro das NORMAS DA ABNT.
2/- Não será aceito trabalho plagiado ou simplesmente com artigos “colados” da internet.
EXERCÍCIO DE INTERPRETAÇÃO
Acadêmico: ___________________________________ Prof. marcos@bahena.com.br
”A SENTENÇA DE CRISTO”
No ano dezenove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador Romano de todo o mundo, Monarca invencível na Olimpíada Cento e vinte e um, e na Ilíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênito do Império Romano, no ano setenta e três, e na Libertação do Cativeiro da Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia QUINTO SÉRGIO; sob regimento e Governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS; regente na Baixa Galiléia, HERODES ANTIPAS; pontífice do sumo sacerdote CAIFÁS; magnos do Templo, ALIS ALMEL, ROBAS ACASEL, FRANCHIMO CENTAURO; cônsules romanos da cidade de Jerusalém, QUINTO CORNÉLIO SUBLIME e SIXTO RUSTO, no mês de março e dia XXV do ano presente – Eu PÔNCIO PILATOS, aqui presidente do IMPÉRIO ROMANO, dentro do Palácio e arqui-residência. Julgo, condeno e sentencio à morte JESUS, chamado pela plebe CRISTO NAZARENO – e Galileu da nação, homem sedioso, contra a lei mosaica – contrário ao grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR. 
Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajuntando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de DEUS e REI DE ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do Sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém. 
Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado com alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao monte público da justiça, chamado CALVÁRIO, onde, crucificado e morto ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha em diversas línguas, este título: JESUS NAZARENUS, REX JUDEOURUM (Jesus Nazareno, rei dos judeus). Mando também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva temerariamente a impedir a justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob a pena de rebelião contra o Império Romano.
Testemunhas da nossa Sentença, pelas doze tribos de Israel: RABAIM, DANIEL, RABAIM, JOAQUI, BANBASU, LARÈ PETUCULANI. Pelos fariseus: BULLIENIEL, SIMEÃO, RANOL, BABBINE MANDOANO, CURFOSSI. Pelo Império Romano e pelo presidente de Roma: LUCIO SEXTILO e AMANCIO CHILICIO.
"Cópia autêntica da Peça do Processo existente no Museu da Espanha"
TEORIA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA **** Prof. Marcos Bahena
Acadêmico: _________________________
INTERPRETAÇÃO 
Código Civil
Art. 1º
“Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”
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