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"independência do Brasil"

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"[...] grande guerra revolucionária na Europa e o refúgio no Brasil da real família de Portugal, 
reafirmando com isso que de colônia converteu-se o Brasil em sede do governo e do estado 
de escravidão ao de soberania". (p. 95) 
COMENTÁRIO 
Em 1807 foi o ano em que a família real veio com toda a sua corte e agregados para 
o Brasil, fugindo das tropas napoleônicas, que na época dominava territórios com o seu 
grande poder através do seu exército francês. Temendo as tropas francesas, a família real 
juntamente com o apoio da Inglaterra decide vir e se instalar em sua colônia, Brasil. Como 
toda a corte estava no território Brasileiro, a administração teve que ser mudada também, o 
Brasil antes, "estado de escravidão" agora passa a ser sede do governo português. 
 
"[...] que o seu fim não é somente a independência, sim o estabelecimento de uma 
democracia descarnada". (p. 96) 
COMENTÁRIO 
Quando o Brasil foi dito "livre", ou seja, independente, não precisamente foi a 
realidade. O Brasil ainda continuava sendo regido por um monarca. Monarca este que se 
tornou o primeiro imperador do Brasil desenvolvendo uma política centralizadora de acordo 
com seus interesses. 
 
"[...] que a dita rebeldia não tem só os projetos a independência do país sim também executar 
os projetos democráticos e que os modernos doutrinários tem incutido nos ânimos menos 
reflexivos". (p. 97) 
COMENTÁRIO 
Nesta época o povo brasileiro não somente se rebela em favor da independência, mas 
também pela democracia, onde o povo também tem o direito de participar das decisões do 
estado. Inúmeras revoltas marcam este período que podemos caracterizar a forte presença 
de ideais iluministas, que culminaram na ascensão do império. 
 
 
 
 
 
"[...] decreto de 8 de março de 1824". (p. 98) 
COMENTÁRIO 
A confederação do equador se encaixa muito bem neste período, em que vários 
estados do Brasil estavam insatisfeitos com a administração do imperador, que outorga uma 
constituição que impõe ao pais um estado unitário, ou seja um estado regido de acordo com 
os interesses de Dom Pedro I. 
 
"O histórico dia do fico". (p.100) 
COMENTÁRIO 
D. Pedro I recebeu uma carta da corte de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. 
Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a 
presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos 
chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, 
estou pronto! Digam ao povo que fico". 
As cortes de Lisboa, porém, não aprovavam as medidas tomadas por dom Pedro para 
administrar o país. Queriam recolonizar o Brasil e passaram a pressionar o príncipe para que 
também retornasse a Lisboa, deixando o governo do país entregue a uma junta submissa 
aos portugueses. 
A reação dos políticos brasileiros foi entregar ao regente uma lista com aproximadamente 8 
mil assinaturas solicitando sua permanência no Brasil. A resposta de dom Pedro foi a célebre 
frase citada acima. Ela marca a adesão do príncipe regente ao Brasil e à causa brasileira, 
que vai culminar em nossa Independência, no mês de setembro daquele ano. O Dia do Fico, 
deste modo, é um dos marcos do processo de libertação política do Brasil em relação a 
Portugal. 
 
 
 
 
 
 
"O Brasil gozava há doze anos a sua independência de dar ordens a Portugal quando 
rebentou a revolução do Porto [...]". (p. 104) 
COMENTÁRIO 
Portugal sofria uma grave crise econômica, que já vinham perdurando por muitos 
anos. A burguesia não tinha como resistir a esmagadora concorrência com a Inglaterra, não 
haviam produtos de primeiras necessidades, os preços subiam e a moeda se desvalorizavam. 
Aproveitando a ausência do Marechal Beresford (o regente inglês que governava com plenos 
poderes, enquanto o rei permanecia no Brasil) contando com total adesão das tropas e do 
povo, os rebeldes vitoriosos conseguiram a adesão de Lisboa, a capital do reino, onde foi 
instalada a Junta Provisional do Conselho do Reino, cujos compro-missos eram o exercício 
do governo em nome do rei e a preparação dos trabalhos constituintes, abolindo o 
absolutismo e depondo a regência de Beresford, impulsionando assim a volta de Dom João.

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