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DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TRIBUNAIS 
AULA 9 
PROFESSOR: RICARDO GOMES 
 
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DIREITO ELEITORAL - TEORIA E EXERCÍCIOS – TRIBUNAIS 
AULA 9 
Prof. RICARDO GOMES 
 
Prezados(as) Companheiros(as) de Jornada! 
Sim! Considero a todos Companheiros(as)! Até porque foi uma 
grande jornada nestas 9 semanas de aulas, não é verdade! O tempo passou 
e chegamos ao fim! 
Esta Aula é a última do nosso Curso, queridos alunos! 
Recebi muitos emails de alunos informando que tiveram resultado 
positivo na Prova do TRE/RS. A todos que fizeram esta prova do TRE/RS, que 
farão a prova do TRE/AC e os vindouros concursos de TREs, desejo muita 
sorte e sucesso em suas provas! 
Ademais, sinceramente, espero que todos tenham gostado das 
Aulas ministradas neste Curso de Direito Eleitoral e espero que o Curso tenha 
contribuído na consecução de seus objetivos, na carreira e na vida profissional 
de cada um! 
Parabéns àqueles que conseguiram êxito nestes concursos vigentes 
e força a todos que continuam na caminhada rumo à aprovação! 
Nesta 9ª AULA veremos a uma parte do Direito Processual 
Eleitoral, com foco nas principais Ações previstas na CF-88 e em Lei (Ação de 
Impugnação de Registro de Candidatura, Ação de Investigação Judicial 
Eleitoral e Ação de Impugnação de Mandato Eletivo), bem como as recentes 
alterações na LC nº 64/90 na parte processual da lei. 
QUADRO SINÓPTICO DA AULA: 
Direito Processual Eleitoral 
1. Ação de Impugnação de Registro de Candidatura (AIRC). 
2. Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). 
3. Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) 
4. Novas disposições Processuais da LC nº 64/90, instituídas pela LC 
nº 135/10. 
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DIREITO PROCESSUAL ELEITORAL 
 
1. Ação de Impugnação de Registro de Candidatura 
(AIRC). 
Esta parte Processual do Direito Eleitoral é realmente um pouco 
complicada para memorizar e entender todos os aspectos legais e doutrinários. 
No entanto, tentarei simplificar ao máximo para que possam familiarizar-se 
com os temas sem maiores dificuldades. 
 
A Ação de Impugnação de Registro de Candidatura (AIRC) é 
prevista na Lei Complementar nº 64/90 (Lei das Inelegibilidades), em seus 
arts. 3º e seguintes. 
Objeto da AIRC. 
A AIRC tem por objetivo demonstrar a ausência de condição de 
elegibilidade e/ou a presença de causa de inelegibilidade do candidato para 
IMPEDIR o REGISTRO de candidatura ou CANCELAR o já registrado. 
As Condições de Elegibilidades nós já conhecemos, estão 
lembrados? 
São aquelas previstas no art. 14, §3º, da CF-88: 
CF-88 
Art. 14 
3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral; 
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
V - a filiação partidária; 
VI - a idade mínima de: 
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a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da 
República e Senador*; 
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado 
e do Distrito Federal; 
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado 
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 
d) dezoito anos para Vereador. 
Já as Causas de Inelegibilidade nós estudamos na Aula 1 as 
previstas no art. 14, §§ 4º-8º, da CF-88 e, na Aula anterior (Aula 8), as 
Causas de Inelegibilidade Legais da Lei Complementar nº 64/90. 
Com isso, caso algum candidato que pleiteie registro de 
candidatura não preencha alguma das condições de elegibilidade ou incorra 
em alguma dessas causas de inelegibilidade, tanto Constitucionais quanto 
Legais, poderá ter seu registro de candidatura impugnado! 
Exemplos de fundamentos para a AIRC: 
1. candidato a Deputado Federal com apenas 19 anos de 
idade (não preencheu requisito básico de elegibilidade 
para o cargo almejado: idade mínima de 21 ANOS); 
2. candidato a Prefeito Municipal analfabeto; 
3. servidor público que não se desincompatibilizou de suas 
funções no prazo legal. 
Causas de Inelegibilidade Constitucionais 
Art. 14 
§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e 
do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, 
ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos 
para um único período subseqüente. (Redação da EC 16/97) 
§ 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da 
República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal 
e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 
seis meses antes do pleito. 
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§ 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o 
cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o 
segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de 
Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito 
ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores 
ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à 
reeleição. 
§ 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes 
condições: 
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se 
da atividade; 
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela 
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no 
ato da diplomação, para a inatividade. 
Como a AIRC objetiva cancelar/impedir o registro do candidato, 
obviamente somente poderá ser manejada após a publicação do pedido de 
registro do candidato. 
 
Preclusão das inelegibilidades. 
Ensina o Professor José Gomes que se a inelegibilidade 
infraconstitucional (LC nº 64) não for argüida via AIRC e nem pronunciada de 
ofício pelo Juiz, haverá preclusão (perda do direito de alegá-la por meio da 
AIRC). Todavia, se a inelegibilidade for de ordem constitucional nunca 
precluirá, podendo ser alegada via Recurso Contra Expedição de Diploma 
(RCED), matéria fora de nosso estudo. 
 
Legitimidade Ativa. 
Quem é legítimo para impugnar o registro de candidatos? 
São legitimados para manejar a AIRC: 
1. qualquer candidato (os adversários); 
2. Partidos Políticos 
3. Coligações 
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4. Ministério Público Eleitoral 
A Lei assegura ao Ministério Público Eleitoral (MPE) 
competência independente dos demais legitimados para interpor a AIRC. 
Com isso, mesmo que candidato, partido político ou coligação tenha 
impugnado o registro de algum candidato, o MPE também poderá impugnar no 
mesmo sentido. 
O membro do MPE (Promotor Eleitoral) que nos últimos 4 ANOS 
tiver sido candidato a cargo eletivo, integrado diretório de partido ou exercido 
atividade político-partidiáriaestá vedado por lei de propor AIRC! 
Art. 3° Caberá a qualquer candidato, a partido político, 
coligação ou ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) 
DIAS, contados da PUBLICAÇÃO DO PEDIDO DE REGISTRO 
DO CANDIDATO, impugná-lo em petição fundamentada. 
§ 1° A impugnação, por parte do candidato, partido político ou 
coligação, não impede a ação do Ministério Público no mesmo 
sentido. 
§ 2° Não poderá impugnar (vedação legal) o registro de 
candidato o representante do Ministério Público que, nos 4 
(quatro) anos anteriores, tenha disputado cargo eletivo, integrado 
diretório de partido ou exercido atividade político-partidária. 
Devo observar que para a doutrina majoritária e para 
jurisprudência do TSE, a falta das condições de elegibilidade e a presença de 
causa de inelegibilidade poderão ser também reconhecidas ex officio pelo 
JUIZ, isto é, poderá reconhecer sem a provocação dos legitimados ativos. 
Por isso, qualquer cidadão poderá dar notícia ao Magistrado 
Eleitoral de alguma causa de inelegibilidade ou do não preenchimento das 
condições de elegibilidade de algum candidato. Com base nela poderá o 
magistrado cassar o registro do candidato se for confirmada. Friso, contudo, 
que tal notícia não constitui a AIRC, pois o cidadão não tem legitimidade para 
impugnar registro de candidatura. 
 
Legitimidade Passiva. 
Os que irão figurar no pólo passivo da AIRC são os pré-
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candidatos a cargos eletivos. A AIRC deve ser interposta após o pedido de 
registro de candidatura, mas antes do seu deferimento. 
 
Órgão Competente para julgar a AIRC. 
Por simples raciocínio lógico poderíamos inferir que a competência 
para julgar a Ação de Impugnação de Registro de Candidatura (AIRC) cingir-
se-ia à Justiça Eleitoral. Contudo, a Lei estabelece os seguintes critérios de 
determinação de competência para julgamento da AIRC: 
1. o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgará a AIRC quando se 
tratar de candidato a Presidente ou Vice-Presidente da 
República; 
2. os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) julgarão a AIRC 
quando se tratar de candidato a Senador, Governador e Vice-
Governador de Estado e do Distrito Federal, Deputado 
Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital; 
3. os Juízes Eleitorais julgarão a AIRC quando se tratar de 
candidato a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador. 
 
Competência caiu na última prova do TRE/RS!!! 
 
QUESTÃO 198: TRE – RS – Técnico Judiciário [FCC] – 18/07/2010. 
O conhecimento e decisão da arquição de inelegibilidade de candidato a 
Senador, a Governador de Estado e a Deputado Estadual, formulada perante a 
Justiça Eleitoral, será feita perante o Tribunal 
(A) Regional Eleitoral do Estado correspondente. 
(B) Superio Eleitoral. 
(C) Superior Eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral do Estado correspondente e 
o Tribunal Regional Eleitoral do Estado correspondente, respectivamente. 
(D) Superior Eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral do Estado correspondente e 
o Juiz Eleitoral, respectivamente. 
(E) Regional Eleitoral do Estado correspondente e o Juiz Eleitoral, 
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respectivamente. 
 
RESPOSTA CERTA: LETRA A 
COMENTÁRIOS: 
O art. 2º da Lei Complementar nº 64/90 prevê a competência a julgamento 
das argüições de inelegilidade. Para julgamento das referentes a candidato ao 
Senado, Governador, Vice, Deputados Federais e Estaduais/Distritais, a Lei 
dispõe que é de competência do TRE. 
Art. 2º Compete à Justiça Eleitoral conhecer e decidir as argüições 
de inelegibilidade. 
Parágrafo único. A argüição de inelegibilidade será feita 
perante: 
I - o Tribunal Superior Eleitoral, quando se tratar de candidato a 
Presidente ou Vice-Presidente da República; 
II - os Tribunais Regionais Eleitorais, quando se tratar de 
candidato a Senador, Governador e Vice-Governador de 
Estado e do Distrito Federal, Deputado Federal, Deputado 
Estadual e Deputado Distrital; 
 
RITO PROCESSUAL DA AIRC: 
1. Prazo para interposição da AIRC. 
Como determina o art. 3 da LC nº 64/90, o prazo para interpor a 
AIRC é de 5 (CINCO) DIAS, contados da PUBLICAÇÃO DO PEDIDO DE 
REGISTRO DO CANDIDATO. Vejam que este prazo e os listados à frente 
diferem-se da regra de prazos no Direito Eleitoral, que é de 3 DIAS. 
O pedido de registro de candidatura, visto em aula passada, tem 
prazo limite até às 19 HORAS do dia 5 JULHO. O prazo para interpor a AIRC, 
portanto, é em até 5 DIAS da publicação do pedido de registro. 
Com a petição inicial da AIRC o autor já deve desde logo 
especificar os meios de prova que pretende produzir. As testemunhas a 
serem arroladas estão limitadas ao número máximo de 6 (seis). 
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Art. 2 
§ 3° O impugnante (autor) especificará, desde logo, os meios 
de prova com que pretende demonstrar a veracidade do alegado, 
arrolando testemunhas, se for o caso, no máximo de 6 (seis). 
 
2. Contestação. 
Com o ajuizamento da AIRC, antes de notificar o impugnado 
deve-se esperar que seja esgotado o prazo de 5 DIAS da publicação do pedido 
de registro do candidato. Passando este prazo, deve-se proceder à 
notificação do impugnado. 
Após a notificação, o CANDIDATO impugnado, o PARTIDO 
POLÍTICO ou a COLIGAÇÃO têm prazo de 7 (SETE) DIAS para apresentar 
CONTESTAÇÃO contra a AIRC. 
Assim, a partir da data em que terminar o prazo para impugnação 
(5 DIAS após a publicação do pedido de registro do candidato), estando 
regularmente notificado o candidato, começa o prazo para a contestação. 
Na Contestação poderão ser juntados documentos, arroladas 
testemunhas e requerer produção de provas. Abre-se, com isso, a fase 
instrutória do processo da AIRC, onde serão produzidas as provas do alegado 
na petição inicial. 
Art. 4° A partir da data em que terminar o prazo para 
impugnação, passará a correr, após devida notificação, o prazo 
de 7 (sete) DIAS para que o candidato, partido político ou 
coligação possa CONTESTÁ-LA, juntar documentos, indicar 
rol de testemunhas e requerer a produção de outras provas, 
inclusive documentais, que se encontrarem em poder de terceiros, 
de repartições públicas ou em procedimentos judiciais, ou 
administrativos, salvo os processos em tramitação em segredo de 
justiça. 
Se for matéria eminentemente jurídica (somente de Direito) e a 
necessidade de prova não for relevante, NÃO serão inquiridas as testemunhas. 
No entanto, se a matéria for fática (não restritamente 
jurídico/abstrata) e se a prova for imprescindível para o deslinde do caso, 
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serão designados os 4 (QUATRO) DIAS seguintes ao término do prazo da 
contestação para a INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS tanto do impugnante 
quanto do impugnado (autor e réu da AIRC), no número máximo de 6 
testemunhas. 
Art. 5° Decorrido o prazo para contestação, se não se tratar 
apenas de matériade direito e a prova protestada for 
relevante, serão designados os 4 (QUATRO) DIAS seguintes 
para INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS do impugnante e do 
impugnado, as quais comparecerão por iniciativa das partes que as 
tiverem arrolado, com notificação judicial. 
§ 1° As testemunhas do impugnante e do impugnado serão 
ouvidas em uma só assentada. 
§ 2° Nos 5 (cinco) dias subseqüentes, o Juiz, ou o Relator, 
procederá a todas as diligências que determinar, de ofício ou a 
requerimento das partes. 
§ 3° No prazo do parágrafo anterior, o Juiz, ou o Relator, poderá 
ouvir terceiros, referidos pelas partes, ou testemunhas, como 
conhecedores dos fatos e circunstâncias que possam influir na 
decisão da causa. 
§ 4° Quando qualquer documento necessário à formação da prova 
se achar em poder de terceiro, o Juiz, ou o Relator, poderá ainda, 
no mesmo prazo, ordenar o respectivo depósito. 
§ 5° Se o terceiro, sem justa causa, não exibir o documento, ou 
não comparecer a juízo, poderá o Juiz contra ele expedir mandado 
de prisão e instaurar processo por crime de desobediência. 
 
3. Alegações Finais. 
Todas as PARTES - impugnante e impugnado (autor e réu da 
AIRC) - e o Ministério Público Eleitoral poderão oferecer ALEGAÇÕES 
FINAIS no processo no prazo de 5 (CINCO) DIAS após o encerramento do 
prazo da instrução probatória (encerramento da fase instrutória). 
Mas o que são essas “Alegações Finais” Professor? 
São as razões finais (argumentos finais) apresentadas no processo 
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pelas partes após a fase instrutória/probatória. Primeiro o autor interpõe a 
AIRC, abre-se o prazo para o réu Contestar, iniciando também a fase 
instrutória. Após o encerramento desta fase probatória, as partes e o MPE 
têm prazo de 5 DIAS para apresentar as alegações finais. 
Art. 6° Encerrado o prazo da dilação probatória, nos termos do 
artigo anterior, as PARTES, inclusive o Ministério Público, 
poderão apresentar ALEGAÇÕES no prazo comum de 5 (cinco) 
dias. 
 
4. Sentença. 
Com a apresentação ou não das alegações finais, findo o prazo 
para sua interposição, os autos deverão ser conclusos no dia imediato ao Juiz 
Eleitoral ou ao Relator no Tribunal (nas eleições presidenciais, federais e 
estaduais – TSE e TREs) para Sentença do Juiz Eleitoral ou Julgamento da 
Corte Eleitoral competente. 
Na decisão, conforme dispõe o Direito Processual e, 
especificamente, o parágrafo único do art. 7º da LC nº 64/90, para formar sua 
convicção, o Juiz ou o Relator gozam de liberdade para apreciar o acervo 
probatório, devendo atentar aos fatos e às circunstâncias constantes dos 
autos, ainda que não alegados pelas partes. 
Quanto aos pedidos de registro de candidatos nas ELEIÇÕES 
MUNICIPAIS (competência do Juiz Eleitoral), a Sentença do magistrado 
deve ser proferida no prazo máximo de 3 DIAS após a conclusão do processo 
ao magistrado. 
Art. 7° Encerrado o prazo para alegações, os autos serão 
conclusos ao Juiz, ou ao Relator, no dia imediato, para sentença 
ou julgamento pelo Tribunal. 
Parágrafo único. O Juiz, ou Tribunal, formará sua convicção pela 
livre apreciação da prova, atendendo aos fatos e às circunstâncias 
constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes, 
mencionando, na decisão, os que motivaram seu convencimento. 
Art. 8° Nos pedidos de registro de candidatos a eleições 
municipais, o Juiz Eleitoral apresentará a sentença em cartório 3 
(três) dias após a conclusão dos autos, passando a correr 
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deste momento o prazo de 3 (três) dias para a interposição de 
RECURSO para o Tribunal Regional Eleitoral. 
 
5. Recursos e Contra-razões. 
Tão logo passem estes 3 DIAS após a conclusão dos autos, inicia-
se novo prazo de 3 DIAS para interposição de RECURSO da Sentença do Juiz 
Eleitoral para o Tribunal. 
O TSE inclusive editou a Súmula 10 a respeito da contagem inicial 
do prazo de recurso contra a sentença do Juiz Eleitoral em AIRC: 
TSE Súmula nº 10 - DJ 28, 29 e 30/10/92 
Processo de Registro de Candidatos - Prazo para o Recurso 
Ordinário 
No processo de registro de candidatos, quando a sentença for 
entregue em Cartório antes de 3 (três) dias contados da 
conclusão ao Juiz, o prazo para o RECURSO ordinário, salvo 
intimação pessoal anterior, só se conta do termo final daquele 
tríduo – 3 dias. 
Assim, mesmo que a Sentença do Juiz seja proferida antes do 
prazo de 3 dias da conclusão do processo, o prazo para recurso desta Sentença 
somente começará a correr após a finalização deste prazo. 
De outro lado, a LC nº 64/90 dispõe que a partir da interposição do 
RECURSO contra a Sentença, começa a correr o prazo de 3 DIAS para o 
recorrido apresentar CONTRA-RAZÕES ao Recurso. Com o recebimento 
destas contra-razões, os autos devem ser encaminhados ao TRE. 
Art. 8. 
§ 1° A partir da data em que for protocolizada a petição de 
recurso, passará a correr o prazo de 3 (três) dias para a 
apresentação de contra-razões. 
§ 2° Apresentadas as contra-razões, serão os autos imediatamente 
remetidos ao Tribunal Regional Eleitoral, inclusive por portador, se 
houver necessidade, decorrente da exigüidade de prazo, correndo 
as despesas do transporte por conta do recorrente, se tiver 
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condições de pagá-las. 
Da decisão do TRE sobre a Sentença do Magistrado de 1º grau 
cabe RECURSO ao TSE, em petição fundamentada, também no prazo de 3 
DIAS a contar da leitura e publicação do Acórdão (decisão do TRE). 
Art. 11. Na sessão do julgamento, que poderá se realizar em até 2 
(duas) reuniões seguidas, feito o relatório, facultada a palavra às 
partes e ouvido o Procurador Regional, proferirá o Relator o seu 
voto e serão tomados os dos demais Juízes. 
§ 2° Terminada a sessão, far-se-á a leitura e a publicação do 
acórdão, passando a correr dessa data o prazo de 3 (três) dias, 
para a interposição de recurso para o Tribunal Superior 
Eleitoral, em petição fundamentada. 
 
RESUMO do Rito Processual da AIRC: 
• Publicação do pedido de registro de candidatura – 5 DIAS para 
interpor a AIRC; 
• Apresentada a AIRC, notifica-se o candidato impugnado para 
apresentar CONTESTAÇÃO em 7 DIAS; 
• Após o prazo da contestação, poderá abrir-se o prazo de 4 DIAS para 
INQUIRIÇÃO DE TESTEMUNHAS; 
• Encerrada a fase instrutória (probatória), todas PARTES e o 
Ministério Público Eleitoral poderão oferecer ALEGAÇÕES FINAIS 
processo no prazo de 5 (CINCO) DIAS; 
• Com o fim do prazo para alegações finais, os autos deverão ser 
conclusos no dia imediato ao Juiz Eleitoral ou ao Relator no 
Tribunal (nas eleições presidenciais, federais e estaduais – TSE e 
TREs) para Sentença ou Julgamento. Nas ELEIÇÕES MUNICIPAIS 
(competência do Juiz Eleitoral), a Sentença do magistrado deve ser 
proferida no prazo máximo de 3 DIAS após a conclusão do processo 
ao magistrado. 
• Passados os 3 DIAS após a conclusão dos autos, inicia-se novo prazo 
de 3 DIAS para interposição de RECURSO da Sentença do Juiz 
Eleitoral para o Tribunal. Ademais, interposto o RECURSO contra a 
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Sentença, começa a correr o prazo de 3 DIAS para o recorrido 
apresentar CONTRA-RAZÕES ao Recurso. 
• Com o recebimento destas contra-razões, os autos devem ser 
encaminhados ao TRE. 
 
6. Prazos de Impugnação de Registro. 
São peremptórios (terminantes, implacáveis), contínuos e 
correm em secretaria ou Cartório os prazos desde o encerramento do registro 
até a proclamação dos eleitos, não se suspendendo aos sábados, domingos e 
feriados. 
Art. 16. Os prazos a que se referem o art. 3º e seguintes desta lei 
complementar são peremptórios e contínuos e correm em 
secretaria ou Cartório e, a partir da data do encerramento do prazo 
para registro de candidatos, não se suspendem aos sábados, 
domingos e feriados. 
 
7. Efeitos da AIRC. 
ALTERAÇÃO RECENTE! 
Com o TRÂNSITO EM JULGADO ou com a publicação da 
decisão proferida por ÓRGÃO COLEGIADO que declarar a inelegibilidade do 
candidato, poderão ocorrer 2 (duas) hipóteses: 
a) se o impugnado ainda não tiver obtido o registro de 
candidatura, ser-lhe-á NEGADO O REGISTRO! 
b) se o impugnado já tiver obtido o registro de candidatura, 
abre-se 2 (duas) possibilidades: 
a. o registro será cancelado, se for antes da 
diplomação – como não ocorreu a diplomação, basta 
cancelar o registro; 
b. será declarado nulo o diploma se já tiver sido 
expedido; com a expedição do diploma, não como 
cancelar o registro, sendo necessária a declaração de 
nulidade do diploma. 
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A decisão que nega o registro, cancela o registro ou declara 
nulo o diploma deverá ser comunicada ao Ministério Público Eleitoral e ao 
órgão da Justiça Eleitoral competente para o registro de candidatura e 
expedição de diploma do candidato réu. 
Art. 15. Transitada em julgado ou publicada a decisão 
proferida por órgão colegiado que declarar a inelegibilidade do 
candidato, ser-lhe-á negado registro, ou cancelado, se já tiver 
sido feito, ou declarado nulo o diploma, se já 
expedido. (Redação dada pela Lei Complementar nº 135, de 
2010) 
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput, 
independentemente da apresentação de recurso, deverá ser 
comunicada, de imediato, ao Ministério Público Eleitoral e ao órgão 
da Justiça Eleitoral competente para o registro de candidatura e 
expedição de diploma do réu. (Incluído pela Lei Complementar nº 
135, de 2010) 
 
8. Substituto ao Candidato Inelegível e Inelegibilidade do 
Titular X Vice. 
A Lei assegura aos Partidos Políticos ou às Coligações o direito de 
substituir o candidato considerado inelegível por outro candidato, 
escolhido pela Comissão Executiva do Partido, mesmo que a decisão transitada 
em julgado tenha sido proferida após o término do prazo de registro (19 horas 
do dia 5 Julho). 
Conforme preleciona o art. 18 da LC nº 64/90, a declaração de 
inelegibilidade do candidato a TITULAR de Chefe do Poder Executivo é 
independente da candidatura do candidato a VICE, isto é, a declaração de 
inelegibilidade do candidato a TITULAR não atingirá a candidatura do VICE por, 
em regra, ter caráter personalíssimo. 
A Lei nº 9.504/97 também faculta aos Partidos e Coligações 
substituir o candidato inelegível até 10 DIAS contados da notificação do 
partido da decisão judicial de inelegibilidade. 
Art. 17. É facultado ao partido político ou coligação que requerer o 
registro de candidato considerando inelegível dar-lhe substituto, 
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mesmo que a decisão passada em julgado tenha sido proferida 
após o termo final do prazo de registro, caso em que a respectiva 
Comissão Executiva do Partido fará a escolha do candidato. 
Art. 18. A declaração de inelegibilidade do candidato à Presidência 
da República, Governador de Estado e do Distrito Federal e Prefeito 
Municipal não atingirá o candidato a Vice-Presidente, Vice-
Governador ou Vice-Prefeito, assim como a destes não atingirá 
aqueles. 
Lei nº 9.504/97 
Art. 13. É facultado ao partido ou coligação substituir candidato 
que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o 
termo final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu registro 
indeferido ou cancelado. 
§ 1o A escolha do substituto far-se-á na forma estabelecida no 
estatuto do partido a que pertencer o substituído, e o registro 
deverá ser requerido até 10 (dez) dias contados do fato ou da 
notificação do partido da decisão judicial que deu origem à 
substituição. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009) 
 
9. Argüição de Inelegibilidade como Crime Eleitoral. 
A LC nº 64/90 prevê que a argüição de inelegibilidade ou a 
impugnação de registro de candidato com fundamento em interferência do 
poder econômico, desvio ou abuso do poder de autoridade, deduzida de forma 
temerária ou de manifesta má-fé constitui CRIME ELEITORAL punido com 
pena de 6 MESES a 2 ANOS e multa. 
Art. 25. Constitui crime eleitoral a argüição de inelegibilidade, ou 
a impugnação de registro de candidato feito por interferência do 
poder econômico, desvio ou abuso do poder de autoridade, 
deduzida de forma temerária ou de manifesta má-fé: 
Pena: detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa de 20 
(vinte) a 50 (cinqüenta) vezes o valor do Bônus do Tesouro 
Nacional (BTN) e, no caso de sua extinção, de título público que o 
substitua. 
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2. Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). 
 
Previsão Normativa e Objetivo da AIJE. 
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) tem por 
fundamento primeiro o art. 14, §9º, da CF-88, que estabelece os bens 
tutelados pela AIJE: probidade administrativa, moralidade para o exercício do 
mandato, a normalidade e a legitimidade das eleições, evitando-se a influência 
do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego. 
Art. 14 
§ 9º - Lei complementar estabelecerá outros casos de 
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a 
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência 
do poder econômico ou o abuso do exercício de função, 
cargo ou emprego na administração direta ou indireta. 
Com efeito, a AIJE tem disciplinamento previsto no art. 22 da LC nº 
64/90: 
Art. 22. Qualquer partido político, coligação, candidato ou 
Ministério Público Eleitoral poderá REPRESENTAR (AIJE) à 
Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou 
Regional, relatando fatos e indicando provas, indícios e 
circunstâncias e pedir abertura de INVESTIGAÇÃO JUDICIAL 
para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico 
ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de 
veículos ou meios de comunicação social, em benefício de 
candidato ou de partido político, obedecido o seguinte rito: (...) 
A AIJE, que é chamada na Lei de “representação”, poderá ser 
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manejada nas hipóteses de transgressões à legislação eleitoral que venham a 
beneficiar candidatos ou pré-candidatos, desequilibrando o pleito eleitoral 
ao não respeitar a igualdade entre os candidatos. Estas transgressões são 
listadas na LC nº 64/90 nos seguintes termos: 
a) transgressões relativas à origem de valores 
pecuniários; 
b) uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou 
político/autoridade, em detrimento da liberdade do voto; 
c) utilização indevida de veículos; 
d) utilização indevida de meios de comunicação social. 
Art. 19. As transgressões pertinentes à origem de valores 
pecuniários, abuso do poder econômico ou político, em detrimento 
da liberdade de voto, serão apuradas mediante investigações 
jurisdicionais realizadas pelo Corregedor-Geral e 
Corregedores Regionais Eleitorais. 
Parágrafo único. A apuração e a punição das transgressões 
mencionadas no caput deste artigo terão o objetivo de proteger 
a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência 
do poder econômico ou do abuso do exercício de função, 
cargo ou emprego na administração direta, indireta e 
fundacional da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios. 
 
Prazo para proposição da AIJE. 
Conforme a doutrina majoritária, apesar da não previsão em Lei, a 
AIJE deve ser proposto a partir do REGISTRO DA CANDIDATURA até a 
DIPLOMAÇÃO do candidato. 
Segundo o TSE, a AIJE não poderá ser proposta após a diplomação 
do candidato, pois o processo seria extinto em “razão de decadência” 
(Acórdão TSE nº 628). 
 
Legitimidade Ativa. 
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Igualmente à AIRC, são legitimados para manejar a AIJE: 
1. qualquer candidato; 
2. Partidos Políticos 
3. Coligações 
4. Ministério Público Eleitoral 
 O Eleitor/cidadão NÃO tem legitimidade para interpor a AIJE. 
 
Legitimidade Passiva. 
Conforme pacífica jurisprudência do TSE, no pólo passivo da AIJE 
podem figurar candidato, pré-candidato, e também qualquer pessoa 
(cidadão) que haja contribuído para a prática abusiva. 
 
Competência para julgar a AIJE. 
A competência para julgar a AIJE é do CORREGEDOR-GERAL da 
Justiça Eleitoral (Ministro do STJ no TSE), dos CORREGEDORES 
REGIONAIS ELEITORAIS (nos TREs) e dos Juízes Eleitorais. 
A competência para conhecer e julgar a AIJE liga-se à natureza das 
eleições, determinando-se da seguinte forma: 
1. candidato a Presidente e Vice-Presidente da República, a 
competência é do Corregedor-Geral Eleitoral; 
2. candidato a Senador, Deputado Federal e Estadual, 
Governador e Vice-Governador, a competência é do 
Corregedor Regional Eleitoral; 
3. candidato a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador, a 
competência é dos Juízes Eleitorais. 
 
Art. 21. As transgressões a que se refere o art. 19 desta lei 
complementar serão apuradas mediante procedimento 
sumaríssimo de investigação judicial, realizada pelo 
Corregedor-Geral e Corregedores Regionais Eleitorais, nos 
termos das Leis nºs 1.579, de 18 de março de 1952, 4.410, de 24 
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de setembro de 1964, com as modificações desta lei 
complementar. 
Art. 24. Nas eleições municipais, o Juiz Eleitoral será 
competente para conhecer e processar a representação prevista 
nesta lei complementar, exercendo todas as funções 
atribuídas ao Corregedor-Geral ou Regional, constantes dos 
incisos I a XV do art. 22 desta lei complementar, cabendo ao 
representante do Ministério Público Eleitoral em função da Zona 
Eleitoral as atribuições deferidas ao Procurador-Geral e Regional 
Eleitoral, observadas as normas do procedimento previstas nesta 
lei complementar. 
 
Efeitos da AIJE. 
ALTERAÇÃO RECENTE! 
Antes da LC nº 135/10 existiam efeitos diversos para o 
julgamento procedente da AIJE, se ocorrido antes ou depois da eleição. 
Agora, caso seja julgada procedente a AIJE ANTES ou DEPOIS 
da eleição (mesmo após a proclamação dos eleitos), os efeito são os 
mesmos, a seguir listados: 
IMPORTANTE! 
• declaração de inelegibilidade do representado e dos que 
tenham contribuído para a prática do ato, com sanção 
de inelegibilidade para as eleições que se realizarem nos 8 
(OITO) ANOS subseqüentes à eleição anterior; 
• cassação do registro ou diploma do candidato 
diretamente beneficiado pela interferência do poder 
econômico ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade 
ou dos meios de comunicação, 
• remessa dos autos ao Ministério Público Eleitoral para 
instauração de Processo Disciplinar e de Ação Penal, se for o 
caso. 
 
Art. 22 
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XIV – julgada procedente a representação, ainda que após a 
proclamação dos eleitos, o Tribunal declarará a 
inelegibilidade do representado e de quantos hajam contribuído 
para a prática do ato, cominando-lhes sanção de inelegibilidade 
para as eleições a se realizarem nos 8 (oito) anos 
subseqüentes à eleição em que se verificou, além da 
cassação do registro ou diploma do candidato diretamente 
beneficiado pela interferência do poder econômico ou pelo desvio 
ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicação, 
determinando a remessa dos autos ao Ministério Público 
Eleitoral, para instauração de processo disciplinar, se for o 
caso, e de ação penal, ordenando quaisquer outras providências 
que a espécie comportar; (Redação dada pela Lei Complementar nº 
135, de 2010) 
 
Assunto cobrado também no TRE/RS!!! 
 
QUESTÃO 199: TRE – RS – Técnico Judiciário [FCC] – 18/07/2010. 
A investigação judicial para apurar uso indevido ou abuso do poder econômico 
ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou meios de 
comunicação social, em benefício de candidato ou partido político, 
(A) será processada pelo Tribunal Regional Eleitoral que, após a oitiva do 
Corregedor-Geral, enviará os autos ao Ministério Público para que este aplique 
as sanções previstas em lei. 
(B) será feita pela Polícia Judiciária, mediante inquérito policial, que, afinal, 
será encaminhado ao Ministério Público para oferecimento de eventual 
denúncia. 
(C) será objeto de investigação pelo Ministério Público eleitoral que, afinal, 
declarará a inelegibilidade do investigado, aplicando-lhe as sanções previstas 
em lei. 
(D) será processada internamente por qualquer partido político, coligação ou 
candidato que, afinal, encaminhará as suas conclusões ao Tribunal competente 
que, após a oitiva do Corregedor-Geral, aplicará as sanções previstas em lei. 
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(E) terá início por representação de qualquer partido político, coligação, 
candidato ou Ministério Público feita diretamente ao Corregedor-Geral. 
 
RESPOSTA CERTA: LETRA E 
COMENTÁRIOS: 
A investigação judicial éprevista na Lei Complementar nº 64/90, como 
competência da Corregedoria-Geral Eleitoral e das Corregedorias 
Regionais Eleitorais para apurar eventual transgressão de candidatos quanto 
à origem de valores pecuniários, abuso do poder econômico ou político em 
detrimento da liberdade do voto. 
O art. 22 da LC nº 64/90 prevê que qualquer partido político, coligação ou 
o Ministério Público poderão representar diretamente ao Corregedor-Geral 
ou Regional para dar início à investigação judicial. 
A questão queria saber a legitimidade ativa para apresentar a AIJE: 
Igualmente à AIRC, são legitimados para manejar a AIJE: 
1. qualquer candidato; 
2. Partidos Políticos 
3. Coligações 
4. Ministério Público Eleitoral 
 
Art. 19. As transgressões pertinentes à origem de valores 
pecuniários, abuso do poder econômico ou político, em detrimento 
da liberdade de voto, serão apuradas mediante investigações 
jurisdicionais realizadas pelo Corregedor-Geral e 
Corregedores Regionais Eleitorais. 
Parágrafo único. A apuração e a punição das transgressões 
mencionadas no caput deste artigo terão o objetivo de proteger a 
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do 
poder econômico ou do abuso do exercício de função, cargo ou 
emprego na administração direta, indireta e fundacional da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Art. 21. As transgressões a que se refere o art. 19 desta lei 
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complementar serão apuradas mediante procedimento 
sumaríssimo de investigação judicial, realizada pelo 
Corregedor-Geral e Corregedores Regionais Eleitorais, nos 
termos das Leis nºs 1.579, de 18 de março de 1952, 4.410, de 24 
de setembro de 1964, com as modificações desta lei 
complementar. 
Art. 22. Qualquer partido político, coligação, candidato ou 
Ministério Público Eleitoral poderá representar à Justiça 
Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional, 
relatando fatos e indicando provas, indícios e circunstâncias e pedir 
abertura de investigação judicial para apurar uso indevido, desvio 
ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou 
utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em 
benefício de candidato ou de partido político, obedecido o seguinte 
rito: 
 
 
 
RITO PROCESSUAL DA AIJE: 
A LC nº 64/90 prevê 2 tipos diversos de procedimentos. O 
Procedimento visto na Ação de Impugnação de Registro de Candidatura 
(AIRC) é considerado pela doutrina como um Procedimento Ordinário. Já o 
Procedimento da AIJE é reputado sumaríssimo, pela concentração de atos e 
diminuição dos prazos, previstos nos incisos do art. 22: 
1. Notificação do representado. 
Após a proposição da AIJE, o Corregedor ou o Juiz Eleitoral deverá 
notificar o representado, entregando-lhe a 2ª VIA da Petição Inicial da AIJE 
a fim de que, no prazo de 5 DIAS apresente sua DEFESA. 
 
2. Fase Probatória e Inquirição das testemunhas. 
Com a finalização do prazo de 5 DIAS da notificação, abrem-se 
mais 5 DIAS para inquirição das testemunhas arroladas pelo representante 
e pelo representado, no máximo 6 (seis) para cada parte. 
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A oitiva das testemunhas abre a fase probatória da AIJE. Nos 3 
DIAS subseqüentes à inquirição das testemunhas, o Juiz ou Corregedor 
poderão proceder às diligências solicitadas pelas partes ou determinadas de 
ofício. 
 
3. Alegações Finais. 
Tanto as Partes quanto o MPE poderão apresentar alegações 
finais no prazo de 2 DIAS após a fase probatória e às diligências. 
Obs: na AIRC o prazo para alegações finais é de 5 DIAS. 
 
4. Decisão. 
Finalizado o prazo para apresentação das alegações finais, os 
autos serão conclusos ao Juiz ou Corregedor para, em 3 DIAS, apresentar 
Sentença (Juiz) ou Relatório (Corregedor), que será submetido a julgamento 
pelo colegiado do Tribunal na 1ª sessão subseqüente. 
O prazo de recurso tanto da Sentença do Juiz Eleitoral para o 
TRE quanto da decisão do TRE para o TSE é de 3 DIAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) 
 
Previsão Legal e Objetivo da AIME. 
A Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) tem 
previsão no art. 14, §§ 10 e 11 da CF-88: 
Art. 14 
§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça 
Eleitoral no prazo de 15 (quinze) dias contados da diplomação, 
instruída a ação COM PROVAS de abuso do poder econômico, 
corrupção ou fraude. 
§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em 
segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se 
temerária ou de manifesta má-fé. 
O objetivo da AIME é tutelar a cidadania, a lisura e o equilíbrio do 
pleito eleitoral. É uma ação constitucional-eleitoral que visa subtrair do 
mandato o candidato que se utilizou de fraude, corrupção ou abuso do 
poder econômico para obtê-lo. 
Na AIME não se cogita de inelegibilidade do candidato, mas 
apenas da derrogação, subtração, do mandato obtido ilicitamente. Em 
outras palavras, a AIME visa desconstituir o mandato do eleito com abuso de 
poder econômico, corrupção ou fraude. 
 
Fundamentos para a AIME: 
1. Abuso do poder econômico – mau uso do poder econômico 
por parte do candidato na campanha eleitoral, chegando a ser 
eleito e diplomado no cargo; 
2. Corrupção - solicitar ou aceitar o recebimento de vantagem 
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ilícita a título de contraprestação pela prática de ato político-
administrativo no exercício do cargo ou função pública; 
3. Fraude – utilização de artimanha, astúcia, para alterar o 
resultado das eleições. Em regra, ocorre na votação e apuração. 
 
Prazo de propositura da AIME. 
Conforme já dispõe a CF-88, o prazo para AIME é de 15 DIAS 
após a DIPLOMAÇÃO. O TSE já exarou entendimento que este prazo de 15 
DIAS é DECADENCIAL, isto é, não sendo alegado no prazo, perde-se o direito 
de impugnar o mandato eletivo. 
 
Legitimidade Ativa. 
Não há previsão constitucional e nem legal sobre a legitimidade da 
AIME, mas segundo o TSE, podem propô-la: 
1. Qualquer candidato, eleito ou não-eleito; 
2. Partidos Políticos 
3. Coligações 
4. Ministério Público Eleitoral 
 
Legitimidade Passiva. 
Será réu da AIME o candidato que se elegeu beneficiando-se do 
abuso do poder econômico, de corrupção ou fraude. 
Consoante o Professor Francisco Barros, esta é uma das diferenças 
da AIME da AIJE. Enquanto a AIME é interposta contra candidato eleito e 
diplomado (vencedor das eleições), a AIJE é interposta contra apenas 
candidatos. 
 
Competência para julgar a AIME. 
A competência para julgar a AIME é do órgão da Justiça Eleitoral 
também competente para diplomar o candidato, determinando-se da seguinte 
forma: 
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1. candidato a Presidente e Vice-Presidente da República, a 
competência é do Corregedor-Geral Eleitoral (TSE); 
2. candidato a Senador, Deputado Federal e Estadual, 
Governador e Vice-Governador, a competência é do 
Corregedor Regional Eleitoral (TREs); 
3. candidato a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador, a 
competência é dos Juízes Eleitorais. 
 
Rito Processual da AIME. 
A AIME utiliza-se do rito ordinário da AIRC visto linhas atrás. 
Ressalta-se, contudo, que a AIME tem por característica marcante o seu 
trâmite em SEGREDO DE JUSTIÇA, segundo o citado parágrafo 11 do art. 14 
da CF-88: 
Art. 14 
§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em 
SEGREDO DE JUSTIÇA, respondendo o autor, na forma da lei, se 
temerária ou de manifesta má-fé. 
 
Efeitos da AIME. 
Caso seja julgada procedente a AIME, acarreta 2 efeitos: 
1. a perda do mandato eletivo do candidato eleito e diplomado. 
2. a inelegibilidade por 8 ANOS, na esteira do disposto no atual 
art. 1º, I, d, da LC nº 64/90: 
Art. 1, I: INELEGÍVEIS: 
d) os que tenham contra sua pessoa representação julgada 
procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado 
ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de 
abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual 
concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que 
se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes; (Redação dada pela 
Lei Complementar nº 135, de 2010) 
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Se a AIME for julgada improcedente, logicamente não será 
cassado o mandato do candidato diplomado. Porém, caso se confirme ser 
temerária ou de manifesta má-fé a arguição de abuso do poder econômico, 
incorrerá o autor em crime eleitoral, consoante o art. 25 da LC nº 64/90 já 
comentado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. Novas disposições Materiais e Processuais da LC nº 
64/90, instituídas pela LC nº 135/10. 
 
Inelegibilidade não deferida X registro de candidatura. 
Caso a alegada inelegibilidade do candidato por meio de Ação de 
Impugnação de Registro de Candidatura (AIRC) seja, ao final, afastada 
pela Justiça Eleitoral, o registro de candidatura deverá ser deferido 
normalmente, na forma como dispõe a Lei nº 9.504/97. 
Art. 26-A. Afastada pelo órgão competente a inelegibilidade 
prevista nesta Lei Complementar, aplicar-se-á, quanto ao registro 
de candidatura, o disposto na lei que estabelece normas para as 
eleições. (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010) 
 
Priorização aos Processos da Justiça Eleitoral. 
Os processos de desvio ou abuso do poder econômico ou do poder 
de autoridade deverão ser tratados com PRIORIDADE pelo Ministério 
Público e pela Justiça Eleitoral, com a ressalva apenas para os processos de 
habeas corpus e mandado de segurança. 
Dando ainda mais relevância aos Processos sobre inelegibilidades, 
a LC nº 135/10 determina que tanto a Justiça Eleitoral quanto o MPE não 
podem deixar de cumprir os prazos legais previstos na LC nº 64/90 
(ex: 3 dias após a conclusão para exarar a Sentença) alegando acúmulo de 
serviço no exercício das funções regulares. 
Inclusive, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho 
Nacional do Ministério Público (CNMP) e as Corregedorias Eleitorais 
devem manter acompanhamento sobre o cumprimento dos prazos da LC nº 
64/90 por parte da Justiça Eleitoral e do MPE, promovendo a devida 
responsabilização quando for o caso. 
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Ademais, a Lei atual prevê que as Polícias Judiciárias, as Receitas 
Federais, Estaduais e Municipais, os Tribunais e os Órgãos de Contas (Tribunais 
de Contas), o Banco Central do Brasil (BACEN) e o Conselho de Controle de 
Atividade Financeira (COAF) auxiliarão a Justiça Eleitoral e o MPE na 
apuração de crimes eleitorais, dando também prioridade às demandas 
destes órgãos eleitorais. 
Art. 26-B. O Ministério Público e a Justiça Eleitoral darão 
prioridade, sobre quaisquer outros, aos processos de desvio ou 
abuso do poder econômico ou do poder de autoridade até 
que sejam julgados, ressalvados os de habeas corpus e mandado 
de segurança. (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010) 
§ 1o É defeso às autoridades mencionadas neste artigo deixar 
de cumprir qualquer prazo previsto nesta Lei Complementar 
sob alegação de acúmulo de serviço no exercício das funções 
regulares. (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010) 
§ 2o Além das polícias judiciárias, os órgãos da receita federal, 
estadual e municipal, os tribunais e órgãos de contas, o Banco 
Central do Brasil e o Conselho de Controle de Atividade Financeira 
auxiliarão a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral na 
apuração dos delitos eleitorais, com prioridade sobre as suas 
atribuições regulares. (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010) 
§ 3o O Conselho Nacional de Justiça, o Conselho Nacional do 
Ministério Público e as Corregedorias Eleitorais manterão 
acompanhamento dos relatórios mensais de atividades fornecidos 
pelas unidades da Justiça Eleitoral a fim de verificar eventuais 
descumprimentos injustificados de prazos, promovendo, 
quando for o caso, a devida responsabilização. (Incluído pela Lei 
Complementar nº 135, de 2010) 
 
Suspensão da Decisão de Inelegibilidade. 
Vimos na Aula passada que a LC nº 135/10 incluiu em várias 
situações de decretação de inelegibilidade de candidatos a possibilidade de 
decisão proferida por órgão colegiado, mesmo sem o trânsito em julgado, 
decretarem a inelegibilidade de candidatos. 
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Esta decisão proferida por órgão colegiado do Poder Judiciário 
(seja da Justiça Eleitoral seja da Justiça Comum – Justiça Estadual ou Federal) 
já produz efeito de decretar a inelegibilidade, mas dela cabe RECURSO ao 
órgão colegiado do Tribunal competente. 
Nas hipóteses de decretação de inelegibilidade em virtude de 
decisão de órgão colegiado do Poder Judiciário listadas abaixo, a nova redação 
da LC nº 64/90 prevê que o órgão também colegiado do Tribunal competente 
para julgar o recurso poderá, em caráter cautelar, SUSPENDER a 
inelegibilidade sempre que: 
• existir plausibilidade da pretensão recursal – é a fumaça do 
bom direito (fumus boni juris) – indicação de que as 
razões dispostas no recurso sejam verdadeiras; 
possibilidade de existência do direito invocado pelo 
recorrente; 
• requerimento expresso do recorrente de suspensão da 
inelegibilidade (ou seja, a Justiça Eleitoral não poderá 
decretar ex officio a suspensão).Hipóteses passíveis de pedido de suspensão da 
inelegibilidade decretada por órgão colegiado: 
Art. 1º 
Inciso I: 
d) os que tenham contra sua pessoa representação julgada 
procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado 
ou proferida por órgão colegiado, em processo de apuração de 
abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual 
concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que se 
realizarem nos 8 (oito) anos seguintes; (Redação dada pela Lei 
Complementar nº 135, de 2010) 
e) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou 
proferida por órgão judicial colegiado, desde a condenação até o 
transcurso do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena, 
pelos crimes: (Redação dada pela Lei Complementar nº 135, de 
2010) 
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h) os detentores de cargo na administração pública direta, indireta 
ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do 
poder econômico ou político, que forem condenados em decisão 
transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, 
para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem 
como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos 
seguintes; (Redação dada pela Lei Complementar nº 135, de 2010) 
j) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou 
proferida por órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção 
eleitoral, por captação ilícita de sufrágio, por doação, captação ou 
gastos ilícitos de recursos de campanha ou por conduta vedada aos 
agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem cassação 
do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da 
eleição; (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010) 
l) os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em 
decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial 
colegiado, por ato doloso de improbidade administrativa que 
importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito, desde 
a condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso do prazo 
de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena; (Incluído pela Lei 
Complementar nº 135, de 2010) 
n) os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou 
proferida por órgão judicial colegiado, em razão de terem desfeito 
ou simulado desfazer vínculo conjugal ou de união estável para 
evitar caracterização de inelegibilidade, pelo prazo de 8 (oito) anos 
após a decisão que reconhecer a fraude; (Incluído pela Lei 
Complementar nº 135, de 2010) 
 
Três considerações sobre o novo efeito suspensivo destas 
inelegibilidades: 
a) Se o órgão colegiado do Tribunal que julgar o recurso conferir 
o dito efeito suspensivo, o julgamento do recurso terá 
PRIORIDADE sobre todos os demais, salvo quanto a 
mandado de segurança e habeas corpus. 
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b) Caso o órgão colegiado do Tribunal mantenha a inicial 
decisão pela inelegibilidade ou caso seja revogada a 
suspensão, serão desconstituídos o registro ou o 
diploma eventualmente concedidos ao recorrente. 
c) O efeito suspensivo poderá ser revogado caso a defesa 
pratique atos manifestamente protelatórios ao longo da 
tramitação do recuso. 
Art. 26-C. O órgão colegiado do tribunal ao qual couber a 
apreciação do recurso contra as decisões colegiadas a que se 
referem as alíneas d, e, h, j, l e n do inciso I do art. 1o poderá, 
em caráter cautelar, suspender a inelegibilidade sempre que 
existir plausibilidade da pretensão recursal e desde que a 
providência tenha sido expressamente requerida, sob pena 
de PRECLUSÃO, por ocasião da interposição do recurso. (Incluído 
pela Lei Complementar nº 135, de 2010) 
§ 1o Conferido efeito suspensivo, o julgamento do recurso terá 
prioridade sobre todos os demais, à exceção dos de mandado de 
segurança e de habeas corpus. (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 
2010) 
§ 2o Mantida a condenação de que derivou a inelegibilidade ou 
revogada a suspensão liminar mencionada no caput, serão 
desconstituídos o registro ou o diploma eventualmente 
concedidos ao recorrente. (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010) 
§ 3o A prática de atos manifestamente protelatórios por parte da 
defesa, ao longo da tramitação do recurso, acarretará a revogação 
do efeito suspensivo. (Incluído pela Lei Complementar nº 135, de 2010) 
 
 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS 
 
QUESTÃO 198: TRE – RS – Técnico Judiciário [FCC] – 18/07/2010. 
O conhecimento e decisão da arquição de inelegibilidade de candidato a 
Senador, a Governador de Estado e a Deputado Estadual, formulada perante a 
Justiça Eleitoral, será feita perante o Tribunal 
(A) Regional Eleitoral do Estado correspondente. 
(B) Superio Eleitoral. 
(C) Superior Eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral do Estado correspondente e 
o Tribunal Regional Eleitoral do Estado correspondente, respectivamente. 
(D) Superior Eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral do Estado correspondente e 
o Juiz Eleitoral, respectivamente. 
(E) Regional Eleitoral do Estado correspondente e o Juiz Eleitoral, 
respectivamente. 
 
RESPOSTA CERTA: LETRA A 
COMENTÁRIOS: 
O art. 2º da Lei Complementar nº 64/90 prevê a competência a julgamento 
das argüições de inelegilidade. Para julgamento das referentes a candidato ao 
Senado, Governador, Vice, Deputados Federais e Estaduais/Distritais, a Lei 
dispõe que é de competência do TRE. 
Art. 2º Compete à Justiça Eleitoral conhecer e decidir as argüições 
de inelegibilidade. 
Parágrafo único. A argüição de inelegibilidade será feita 
perante: 
I - o Tribunal Superior Eleitoral, quando se tratar de candidato a 
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Presidente ou Vice-Presidente da República; 
II - os Tribunais Regionais Eleitorais, quando se tratar de 
candidato a Senador, Governador e Vice-Governador de 
Estado e do Distrito Federal, Deputado Federal, Deputado 
Estadual e Deputado Distrital; 
 
QUESTÃO 199: TRE – RS – Técnico Judiciário [FCC] – 18/07/2010. 
A investigação judicial para apurar uso indevido ou abuso do poder econômico 
ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou meios de 
comunicação social, em benefício de candidato ou partido político, 
(A) será processada pelo Tribunal Regional Eleitoral que, após a oitiva do 
Corregedor-Geral, enviará os autos ao Ministério Público para que este aplique 
as sanções previstas em lei. 
(B) será feita pela Polícia Judiciária, mediante inquérito policial, que, afinal, 
será encaminhado ao Ministério Público para oferecimento de eventual 
denúncia. 
(C) será objeto de investigação pelo Ministério Público eleitoral que, afinal, 
declarará a inelegibilidade do investigado, aplicando-lhe as sanções previstas 
em lei. 
(D) será processada internamente por qualquer partido político, coligação ou 
candidatoque, afinal, encaminhará as suas conclusões ao Tribunal competente 
que, após a oitiva do Corregedor-Geral, aplicará as sanções previstas em lei. 
(E) terá início por representação de qualquer partido político, coligação, 
candidato ou Ministério Público feita diretamente ao Corregedor-Geral. 
 
RESPOSTA CERTA: LETRA E 
COMENTÁRIOS: 
A investigação judicial é prevista na Lei Complementar nº 64/90, como 
competência da Corregedoria-Geral Eleitoral e das Corregedorias 
Regionais Eleitorais para apurar eventual transgressão de candidatos quanto 
à origem de valores pecuniários, abuso do poder econômico ou político em 
detrimento da liberdade do voto. 
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O art. 22 da LC nº 64/90 prevê que qualquer partido político, coligação ou 
o Ministério Público poderão representar diretamente ao Corregedor-Geral 
ou Regional para dar início à investigação judicial. 
Art. 19. As transgressões pertinentes à origem de valores 
pecuniários, abuso do poder econômico ou político, em detrimento 
da liberdade de voto, serão apuradas mediante investigações 
jurisdicionais realizadas pelo Corregedor-Geral e 
Corregedores Regionais Eleitorais. 
Parágrafo único. A apuração e a punição das transgressões 
mencionadas no caput deste artigo terão o objetivo de proteger a 
normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do 
poder econômico ou do abuso do exercício de função, cargo ou 
emprego na administração direta, indireta e fundacional da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Art. 21. As transgressões a que se refere o art. 19 desta lei 
complementar serão apuradas mediante procedimento 
sumaríssimo de investigação judicial, realizada pelo 
Corregedor-Geral e Corregedores Regionais Eleitorais, nos 
termos das Leis nºs 1.579, de 18 de março de 1952, 4.410, de 24 
de setembro de 1964, com as modificações desta lei 
complementar. 
Art. 22. Qualquer partido político, coligação, candidato ou 
Ministério Público Eleitoral poderá representar à Justiça 
Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional, 
relatando fatos e indicando provas, indícios e circunstâncias e pedir 
abertura de investigação judicial para apurar uso indevido, desvio 
ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou 
utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em 
benefício de candidato ou de partido político, obedecido o seguinte 
rito: 
 
QUESTÃO 200: TRE - AM – Judiciária [FCC] - 31/01/2010. 
O prazo para interposição de recurso da decisão do Juiz Eleitoral que rejeitar 
impugnação de registro de candidato a Prefeito Municipal e do acórdão do 
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Tribunal Regional Eleitoral que confirmar a decisão de primeiro grau é de 
a) 3 dias. 
b) 3 e 5 dias, respectivamente. 
c) 5 dias. 
d) 5 e 7 dias, respectivamente. 
e) 15 dias. 
 
RESPOSTA CERTA: LETRA A 
COMENTÁRIOS: 
Da Sentença do Juiz de 1º grau, cabe RECURSO ao TRE no prazo de 3 DIAS. 
Art. 8° Nos pedidos de registro de candidatos a eleições 
municipais, o Juiz Eleitoral apresentará a sentença em cartório 3 
(três) dias após a conclusão dos autos, passando a correr 
deste momento o prazo de 3 (três) dias para a interposição de 
RECURSO para o Tribunal Regional Eleitoral. 
Inclusive o TSE Sumulou o seguinte entendimento: 
TSE Súmula nº 10 - DJ 28, 29 e 30/10/92 
Processo de Registro de Candidatos - Prazo para o Recurso 
Ordinário 
No processo de registro de candidatos, quando a sentença for 
entregue em Cartório antes de 3 (três) dias contados da 
conclusão ao Juiz, o prazo para o RECURSO ordinário, salvo 
intimação pessoal anterior, só se conta do termo final daquele 
tríduo – 3 dias. 
Da decisão do TRE sobre a Sentença do Magistrado de 1º grau cabe 
RECURSO ao TSE, em petição fundamentada, também no prazo de 3 DIAS a 
contar da leitura e publicação do Acórdão (decisão do TRE). 
Art. 11. 
§ 2° Terminada a sessão, far-se-á a leitura e a publicação do 
acórdão, passando a correr dessa data o prazo de 3 (três) dias, 
para a interposição de recurso para o Tribunal Superior 
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Eleitoral, em petição fundamentada. 
Então, os prazo de recursos são 3 DIAS nos dois casos apresentados na 
questão. 
 
QUESTÃO 201: TRE - AM – Judiciária [FCC] - 31/01/2010. 
As transgressões pertinentes a origem de valores pecuniários, abuso do poder 
econômico ou político, em detrimento da liberdade de voto, nas eleições para 
Deputado Federal, serão apuradas mediante procedimento sumaríssimo de 
investigação judicial realizada pelo 
a) Corregedor-Geral Eleitoral. 
b) Corregedor Regional Eleitoral do respectivo Estado. 
c) Tribunal Superior Eleitoral. 
d) Tribunal Regional Eleitoral do respectivo Estado. 
e) Ministério Público Eleitoral. 
 
RESPOSTA CERTA: LETRA B 
COMENTÁRIOS: 
A questão quer saber a competência para julgar a AIJE contra Deputado 
Federal. 
A competência para conhecer e julgar a AIJE liga-se à natureza das eleições, 
determinando-se da seguinte forma: 
4. candidato a Presidente e Vice-Presidente da República, a 
competência é do Corregedor-Geral Eleitoral; 
5. candidato a Senador, Deputado Federal e Estadual, 
Governador e Vice-Governador, a competência é do 
Corregedor Regional Eleitoral; 
6. candidato a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador, a 
competência é dos Juízes Eleitorais. 
Neste caso, a competência para julgar AIJE de candidato a Deputado Federal é 
do Corregedor Regional Eleitoral do Estado. 
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QUESTÃO 202: TRE-AP - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 
15/01/2007. 
A impugnação de registro ao cargo de Senador poderá ser feita 
a) por qualquer candidato, partido político, coligação, ou pelo Ministério 
Público, em petição fundamentada, no prazo de 10 dias contados da publicação 
do pedido de registro, perante o Tribunal Superior Eleitoral. 
b) por qualquer candidato, partido político, coligação, ou pelo Ministério 
Público, em petição fundamentada, no prazo de 5 dias contados da publicação 
do pedido de registro, perante o Tribunal Superior Eleitoral. 
c) apenas pelo Ministério Público Eleitoral, em petição fundamentada, no prazo 
de 5 dias contados da publicação do pedido de registro, perante o Tribunal 
Regional Eleitoral competente. 
d) apenas pelos candidatos, partidos políticos e coligações, em petição 
fundamentada, no prazo de 3 dias contados da publicação do pedido de 
registro, perante o Tribunal Superior Eleitoral. 
e) por qualquer candidato, partido político, coligação, ou pelo Ministério 
Público, em petição fundamentada, no prazo de 5 dias contados da publicação 
do pedido de registro, perante o Tribunal Regional Eleitoral competente. 
 
RESPOSTA CERTA: LETRA E 
COMENTÁRIOS: 
São legitimados para manejar a AIRC: 
5. qualquer candidato(os adversários); 
6. Partidos Políticos 
7. Coligações 
8. Ministério Público Eleitoral 
LC nº 64/90 
Art. 3° Caberá a qualquer candidato, a partido político, 
coligação ou ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) 
DIAS, contados da PUBLICAÇÃO DO PEDIDO DE REGISTRO 
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DO CANDIDATO, impugná-lo em petição fundamentada. 
A competência para julgar a AIRC contra candidato a Senador é do TRE. São 
os seguintes os critérios de determinação de competência para julgamento da 
AIRC: 
4. o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgará a AIRC quando se 
tratar de candidato a Presidente ou Vice-Presidente da 
República; 
5. os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) julgarão a AIRC 
quando se tratar de candidato a Senador, Governador e Vice-
Governador de Estado e do Distrito Federal, Deputado 
Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital; 
6. os Juízes Eleitorais julgarão a AIRC quando se tratar de 
candidato a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador. 
 
QUESTÃO 203: TRE-RN - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 
03/07/2005. 
Considere as proposições a respeito da impugnação de registro de candidatura. 
I. Caberá a qualquer candidato, partido político, coligação ou ao Ministério 
Público, no prazo de 5 dias contados da publicação de pedido de registro de 
candidato, impugná-lo em petição fundamentada. 
II. A impugnação por parte de candidato, partido político ou coligação impede 
a ação do Ministério Público no mesmo sentido. 
III. O impugnante pode arrolar, se for o caso, até 3 testemunhas para 
confirmarem a veracidade do alegado. 
IV. A partir da data em que terminar o prazo para impugnação, passará a 
correr, após devida notificação, o prazo de 7 dias para que o candidato, partido 
ou coligação possa contestá-la. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I e IV. 
c) I, II e III. 
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d) II, III e IV. 
e) II e IV. 
 
RESPOSTA CERTA: LETRA B 
COMENTÁRIOS: 
Item I – correto. 
Art. 3° Caberá a qualquer candidato, a partido político, 
coligação ou ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) 
DIAS, contados da PUBLICAÇÃO DO PEDIDO DE REGISTRO 
DO CANDIDATO, impugná-lo em petição fundamentada. 
Item II – errado. 
A Lei assegura ao Ministério Público Eleitoral (MPE) competência 
independente dos demais legitimados para interpor a AIRC. Com isso, 
mesmo que candidato, partido político ou coligação tenha impugnado o 
registro de algum candidato, o MPE também poderá impugnar no mesmo 
sentido. 
Art. 3° 
§ 1° A impugnação, por parte do candidato, partido político ou 
coligação, NÃO impede a ação do Ministério Público no 
mesmo sentido. 
Item III – errado. 
O número máximo de testemunhas é de 6 (seis) e não 3 (três). 
Art. 2 
§ 3° O impugnante (autor) especificará, desde logo, os meios 
de prova com que pretende demonstrar a veracidade do alegado, 
arrolando testemunhas, se for o caso, no máximo de 6 (seis). 
Item IV – correto. 
Art. 4° A partir da data em que terminar o prazo para 
impugnação, passará a correr, após devida notificação, o prazo 
de 7 (sete) DIAS para que o candidato, partido político ou 
coligação possa CONTESTÁ-LA, juntar documentos, indicar 
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rol de testemunhas e requerer a produção de outras provas, 
inclusive documentais, que se encontrarem em poder de terceiros, 
de repartições públicas ou em procedimentos judiciais, ou 
administrativos, salvo os processos em tramitação em segredo de 
justiça. 
 
QUESTÃO 204: TRE-RN - Analista Judiciário – Administrativa [FCC] - 
03/07/2005. 
A impugnação de pedido de registro de candidatura poderá ser formulada 
a) pelo Ministério Público, mediante termo nos autos, no prazo de 5 (cinco) 
dias, contados do deferimento do registro da candidatura. 
b) por qualquer eleitor, em petição fundamentada, no prazo de 10 (dez) dias, 
contados do encerramento do prazo previsto para os partidos políticos e 
coligações. 
c) pelos partidos políticos e coligações, em petição fundamentada e instruída, 
no prazo de 10 (dez) dias, contados da publicação do pedido de registro do 
candidato. 
d) por qualquer candidato, partido político, coligação ou pelo Ministério Público, 
no prazo de 5 (cinco) dias, contados da publicação do pedido de registro do 
candidato. 
e) por qualquer candidato, no prazo de 10 (dez) dias, contados do pedido de 
registro de candidatura para as eleições majoritárias. 
 
RESPOSTA CERTA: LETRA D 
COMENTÁRIOS: 
São legitimados para manejar a AIRC: 
1. qualquer candidato (os adversários); 
2. Partidos Políticos 
3. Coligações 
4. Ministério Público Eleitoral 
LC nº 64/90 
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Art. 3° Caberá a qualquer candidato, a partido político, 
coligação ou ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) 
DIAS, contados da PUBLICAÇÃO DO PEDIDO DE REGISTRO 
DO CANDIDATO, impugná-lo em petição fundamentada. 
 
QUESTÃO 205: TRE-RN - Analista Judiciário – Judiciária [FCC] - 
03/07/2005. 
As transgressões pertinentes à origem de valores patrimoniais, abusos do 
poder econômico ou político, em detrimento da liberdade de voto, nas eleições 
estaduais, serão apuradas 
a) mediante procedimento sumaríssimo de investigação judicial realizada pelos 
Corregedores Regionais Eleitorais. 
b) através de ação penal privada, ajuizada por qualquer candidato, partido 
político ou coligação. 
c) através de inquérito policial instaurado pelo Delegado de Polícia da sede do 
diretório do partido político a que pertencer o candidato. 
d) mediante inquérito civil, instaurado pelo Ministério Público, em face da 
representação de candidato, partido político ou coligação. 
e) através de ação penal pública, instaurada no foro da sede do partido a que 
pertencer o candidato, mediante denúncia do Ministério Público. 
 
RESPOSTA CERTA: LETRA A 
COMENTÁRIOS: 
Art. 21. As transgressões a que se refere o art. 19 desta lei 
complementar serão apuradas mediante procedimento 
sumaríssimo de investigação judicial, realizada pelo 
Corregedor-Geral e Corregedores Regionais Eleitorais, nos 
termos das Leis nºs 1.579, de 18 de março de 1952, 4.410, de 24 
de setembro de 1964, com as modificações desta lei 
complementar. 
A questão refere-se às transgressões nas eleições estaduais. Para todos os 
cargos nas eleições estaduais, o competente para julgar a AIJE é o Corregedor 
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Regional Eleitoral: 
1. candidato a Presidente e Vice-Presidente da República, a 
competência é do Corregedor-Geral Eleitoral; 
2. candidato

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