Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo Módulo: EMERGÊNCIAS CLÍNICAS CARDIOLÓGICAS Aula Prática Obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE) Responsável: Dr. Francisco de Salles Collet DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO PROGRAMA Tema da aula Aula Atividade Prática Anatomia e fisiologia do sistema cardiovascular 1 1 - Principais emergências cardiovasculares 2 1 1 Emergências cardiovasculares: Abordagem em SBV 3 1 1 PCR em adultos: Aspectos gerais 4 - 1 PCR em adultos: Abordagem em SBV 5 1 1 Parada Respiratória e OVACE 6 e 7 - 1 Aspectos éticos e legais da descrição do óbito no APH 8 1 - OBJETIVOS Ao final desta aula, o participante deverá ser capaz de: • Executar as manobras de suporte básico de vida em vítimas adultas em situação de OVACE. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO Para atender a esses objetivos o tutor deve: • Relembrar os aspectos essenciais da prática (sequência e detalhamento) com a ajuda do presente material; • Demonstrar a abordagem que deverá ser executada para vítimas conscientes; • Dividir o grupo em duplas para a realização da técnica de desobstrução para vítimas conscientes; • Demonstrar a abordagem que deverá ser executada para vítimas inconscientes; • Montar 2 estações de prática (para vítimas inconscientes) e; • Dividir o grupo para realização da técnica de desobstrução para vítimas inconscientes nas 2 estações. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO LEVE GRAVE F o n te : G o o g le Im a g e n s F o n te : G o o g le Im a g e n s DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Conscientes Formas de apresentação • Boa troca de ar; • Consegue tossir; • Consegue falar; • Chiado no peito entre os acessos de tosse. http://www.google.com.br/images DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Conscientes Forma Leve • Confirme se a vítima consegue tossir e/ou falar. Pergunte: “Você está engasgado?” • Encoraje a vítima a continuar tossindo; • Fique ao lado da vítima e monitore suas condições. http://www.google.com.br/images DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Conscientes Abordagem da forma leve • Troca de ar muito prejudicada; • Ansiedade; • Tosse muito fraca ou “silenciosa”; • Chiado alto durante a inspiração; • Extrema dificuldade para respirar, tossir e falar; • Cianose labial ; • Sinal universal de asfixia • Parada respiratória. OVACE Vítimas Conscientes Forma Grave DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO Sinal Universal de Afixia 1. Aproxime-se e pergunte: “Você está engasgado?” 2. Sinais de forma grave : Manobra de Heimlich (compressões abdominais) (Para vítimas responsivas acima de 1 ano de idade) DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Conscientes Abordagem da forma grave Manobra de Heimlich DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Conscientes Abordagem da forma grave Manobra de Heimlich (compressões abdominais) • Posicione-se atrás da vítima; • Mantenha as pernas afastadas; • Passe os braços por baixo das axilas da vítima ao longo da cintura; • Feche uma das mãos e encoste-a no centro do abdome da vítima; • Posicione a outra mão sobre a primeira; • Golpeie o abdome com movimentos de para dentro e para cima. Manobra de Heimlich DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Conscientes Abordagem da forma grave Manobra de Heimlich (compressões abdominais) Para a vítima obesa ou em gravidez adiantada realizar compressões torácicas semelhantes a RCP. Manobra de Heimlich para vítimas obesas ou grávidas DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Inconscientes Abordagem Se a vítima evolui para a inconsciência: • Dar suporte e apoiar no chão em decúbito dorsal horizontal; •Comunicar a inconsciência; • Iniciar 30 compressões torácicas; DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO OVACE Vítimas Inconscientes Abordagem Se a vítima evolui para a inconsciência: • Abrir vias aéreas e observar cavidade oral; • Retirar manualmente o que pode ser observado; •Executar 2 ventilações de 1 segundo cada; • Prosseguir com a RCP; • Reavaliar a cada 2 minutos. • Dar suporte e apoiar no chão em decúbito dorsal horizontal; • Comunicar a inconsciência, solicitar DEA e avisar a Regulação; • Iniciar 30 compressões torácicas ; • Abrir vias aéreas e observar cavidade oral; • Retirar manualmente o que pode ser observado; • Executar 2 ventilações de 1 segundo cada; • Prosseguir com as compressões RCP 30:2; • Observar cavidade oral sempre antes de ventilar; • Reavaliar responsividade, vias aéreas, respiração a cada 2min. OVACE Vítimas Inconscientes Abordagem da vítima que evolui para inconsciência DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO E se socorrista chegar na cena e já encontrar a vítima não-responsiva porém com história de OVACE contada por familiares ? Avaliar responsividade e respiração Na vítima não responsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Avaliar responsividade e respiração Na vítima não-responsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Avaliar responsividade e respiração Na vítima não responsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Avaliar responsividade e respiração Na vítima não responsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Avaliar responsividade e respiração Na vítima irresponsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Avaliar responsividade e respiração Na vítima irresponsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionare ventile (até 2 x) Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Avaliar responsividade e respiração Na vítima irresponsiva com respiração ausente, lenta ou agônica: Suspeitar de PCR Solicitar DEA Verificar a presença de pulso central Execute 30 compressões e tente 2 ventilações Se pulso central presente, caracteriza-se a Parada respiratória Abrir vias aéreas e realizar 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Se o ar não passa, tente reposicionar e ventile (até 2 x) Programa Hospitais de Excelência a Serviço do SUS Capacitação dos Profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo
Compartilhar