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Cancer de Mama Seminario

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Daniela Mafra
Daiany Rodrigues Freire
Gisele da Silva Santos
Ingrid Paulina da Silva Siqueira
Jéssicleide Lima Barros
Milena Jose
Monica Janelice Tomaz
CÂNCER DE MAMA
CARAGUATATUBA - SP
2016
Daniela Mafra
Daiany Rodrigues Freire
Gisele da Silva Santos
Ingrid Paulina da Silva Siqueira
Jéssicleide Lima Barros
Milena Jose
Monica Janelice Tomaz
CÂNCER DE MAMA
Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de genética, ministrada pela Professora Mestre Paula G. de A. Veiga no 1º e 8º semestre do curso de enfermagem do Centro Universitário Módulo.
CARAGUATATUBA – SP
2016
	
	
	
INTRODUÇÃO
O câncer de mama representa uma das maiores causas de morte em mulheres, tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento, sendo relativamente rara antes dos 35 anos de idade, e, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos (INCA, 2015). 
 No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres, perdendo somente para o câncer de pele. Muitas vezes o tumor se agrava, pelo fato da mulher não ter o contato com sua própria mama, não conhecer os sintomas do câncer e por não ir periodicamente ao médico ginecologista (A.C. CAMARGO, 2016).
Considerando a alta incidência de morte, é de responsabilidade da equipe gestora e dos profissionais da saúde, ações que visem o controle deste tipo de câncer, por isso existência de diversos programas de educação em saúde da mulher desenvolvidos pelo ministério da saúde, afim de diminuir as mortes e os gastos com os tratamentos. As unidades básicas de saúde são primordiais na prevenção e detecção do câncer de mama, então para que isso ocorra depende de um serviço de qualidade e organizado, integrado com os demais níveis de atenção, afim que se obtenha o controle dessa doença (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
Diante disso, a prevenção é o fator de extrema importância para o retardo do aparecimento do câncer, pesquisas indicam que a pratica de exercício físico, uma alimentação saudável, a amamentação, entre outros, são fatores que protegem a mulher contra o câncer de mama. O auto exame das mamas também é um fator que contribui para a detecção precoce, pois é uma estratégia que se mostra efetiva e que muitas mulheres identificam canceres em estágio iniciais através desta manobra simples de realizar (INCA, 2015). 
 
DESENVOLVIMENTO
Patologia
O câncer de mama é o crescimento descontrolado de células da mama que por algum motivo adquiriram características anormais. A doença ocorre na maioria dos casos em mulheres, mas os homens não estão livres de desenvolver um câncer mamário (ONCOGUIA, 2015). 
Quando ocorre mutações genética anormais de uma ou mais células, estas adquirem a capacidade não só de se dividir de maneira descontrolada, mas também de evitar a morte celular, o que seria normal em qualquer célula do organismo, estas células invadem tecidos próximos e assim surge o câncer (ONCOGUIA, 2015).
Os aspectos de anormalidades proliferativas no lóbulos e ductos da mama inclui hiperplasia, hiperplasia atípica, carcinoma in situ e carcinoma invasivo. Destes o carcinoma ductal infiltrante é o mais comum entre as população feminina, sendo entre 80 a 90% dos casos (INCA, 2015). 
O câncer de mama, além de possuir diversos tipos, com características e graus diferentes, dever ser também estadiado, ou seja, passar por uma avaliação quanto a sua extensão e disseminação. Este determina se doença é localizada (precoce), localmente avançada ou metastática (ONCOGUIA, 2015). 
Fisiopatologia
O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve na mama como consequência de alterações genéticas em algum conjunto de células da mama, que passam a se dividir descontroladamente. Ocorre o crescimento anormal das células mamárias, tanto do ducto mamário quanto dos glóbulos mamários (A.C. CAMARGO, 2016). 
Vasos linfáticos são semelhantes aos vasos sanguíneos, só que em vez de sangue, transportam linfa, um líquido que contém células do sistema de defesa, gordura e proteínas. Ao longo dos vasos linfáticos há pequenos órgãos em forma de feijões, ou gânglios ou nódulos linfáticos ou ainda linfonodos, que armazenam glóbulos brancos chamados linfócitos. A maioria dos vasos linfáticos da mama leva a gânglios linfáticos situados nas axilas, denominados nódulos ou gânglios axilares. Se as células cancerosas atingirem esses gânglios, a probabilidade de que a doença se espalhe para outros órgãos é maior (A.C. CAMARGO, 2016).
Há os tumores mais e os menos agressivos, e os que crescem mais ou menos rápido, por exemplo. Uma série de características vai permitir ao médico indicar o tratamento mais adequado, aquele com maior chance de trazer a cura no menor tempo possível, minimizando os riscos de recaída. Em casos raros, o câncer de mama pode começar em outras regiões da mama (ONCOGUIA, 2015).
O câncer de mama pode ser invasivo, quando o câncer atinge outros tecidos ou não invasivo quando ele ainda não se espalhou. Muitos casos de câncer de mama são sensíveis ao hormônio estrogênio. Isso significa que o estrogênio faz o tumor do câncer de mama crescer. Esses cânceres possuem receptores de estrogênio na superfície de suas células. Eles recebem o nome de câncer receptor de estrogênio positivo (ONCOGUIA, 2015).
Tipos de câncer de mama
Carcinoma ductal in situ: é considerado não invasivo ou pré-invasivo, pois as células cancerosas não se espalham através do ducto para o tecido mamário adjacente. Este é considerado um pré-câncer, pois em alguns casos pode se tornar invasivo. Cerca de 20% dos de câncer de mama são deste tipo e quase todas as mulheres diagnosticadas neste estágio podem ser curadas (ONCOGUIA, 2015).
Carcinoma lobular in situ: as células se parecem com as células cancerosas que crescem nos lobos das glândulas produtoras de leite, mas não se desenvolve através da parede dos lobos (ONCOGUIA, 2015).
Carcinoma ductal invasivo: se inicia no ducto do leite, rompe a parede desse ducto e se desenvolve no tecido adiposo da mama. A partir disso, pode se espalhar para outros tecidos através do sistema linfático e da circulação sanguínea (ONCOGUIA, 2015). 
Carcinoma lobular invasivo: inicia-se nas glândulas produtoras de leite, podendo se espalhar para outros tecidos, tendo sua detecção mais difícil pela mamografia (ONCOGUIA, 2015). 
Termos para câncer de mama
Os termos mais utilizados para descrever o câncer de mama são:
Carcinoma: descreve o câncer que começa na camada de revestimento (células epiteliais) da mama. Quase todos os canceres de mama são carcinomas (ONCOGUIA, 2015).
Adenocarcinoma: inicia-se no tecido glandular. Os ductos e lobos das mama são glândulas, produtoras de leite materno, por isso os canceres nessas áreas, utilizam esta nomenclatura (ONCOGUIA, 2015).
Carcinoma in situ: termo utilizado para tumores em fase inicial, onde as células não atingiram camadas mais profundas da mama e nem abrangeu outros tecidos (ONCOGUIA, 2015).
Carcinoma invasivo: um tumor que já se desenvolveu e atingiu outras camadas celulares de onde se iniciou. A maioria dos canceres de mama são invasivos (ONCOGUIA, 2015).
Sarcoma: são canceres que começaram nos tecidos conjuntivos. Sarcomas de mama são casos raros (ONCOGUIA, 2015). 
Estádios do câncer de mama
“Em oncologia, o conceito estádio é utilizado para caracterizar a progressão de uma neoplasia e deu origem à classificação dos tumores malignos conhecida internacionalmente como TNM (tumor, nódulo e metástase)” (INCA, 2004).
Os estádios do câncer de mama são formas que os médicos dão de dar notas para o momento da doença do paciente, no caso do câncer de mama são divididos em 5 tipos:
Estádio 0: Quando a doença está restrita ao local onde começou (carcinomas invasivos) (INCA, 2004).
Estádio 1: A doença invadiu a região local, mas possui no máximo 2cm de tamanho, (tem carcinomas invasivos: tem chance de mandar célulaspara outras partes do corpo) (INCA, 2004).
Estádio 2: A doença invadiu a região local, mas possui entre 2 a 5 cm de tamanho e ínguas pouco comprometidas na axila (carcinomas invasivos) (INCA, 2004).
Estádio 3: A doença invadiu a região local, mas possui tamanho maior que 5cm oi ínguas muito comprometidas na axila (carcinomas invasivos) (INCA, 2004).
Estádio 4: Quando a doença invadiu outras partes do corpo, como: ossos, pulmões, fígado, entre outros (INCA, 2004).
Fatores de risco
 O câncer de mama constitui diversos fatores que podem aumentar o risco de desenvolver a doença, pois a mesma não tem uma única causa, os fatores são: idade, fatores endócrinos ou relativos à história reprodutiva, fatores de comportamentos ou ambientais e fatores genéticos ou hereditários (INCA, 2015). 
Um dos principais fatores que aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama é a idade, por causa do acúmulo de exposições no decorrer da vida e também as próprias alterações biológicas que através do envelhecimento aumentam o risco. O risco maior são as mulheres mais velhas, em média a parti dos 50 anos (INCA, 2015). 
Fatores endócrinos ou relativos à história reprodutiva: Referem-se ao estímulo do hormônio estrogênio produzido pelo próprio organismo ou consumido por meio do uso continuado de substâncias com esse hormônio. Nesses fatores incluem: história de menarca precoce, menopausa tardia, primeira gestação depois dos 30 anos e uso contraceptivos orais e de terapia de reposição hormonal pós menopausa, principalmente se o uso é de muito tempo (INCA, 2015). 
Fatores relacionados a comportamentos ou ao ambiente: Incluem ingestão de bebida alcoólica, sobre peso e obesidade após a menopausa e exposição à radiação ionizante, ou seja, tipo de radiação presente na radioterapia e em exames de imagem como raios X, mamografia e tomografia computadorizada. O tabagismo é um fator que vem sendo estudado pois também pode se ter aumento do risco de câncer de mama (INCA, 2015). 
Fatores genéticos ou hereditários estão relacionados à presença de mutações em determinados genes transmitidos na família, especialmente BRCA1 e BRCA2. Mulheres com histórico de casos de câncer de mama em familiares consanguíneos, sobretudo em idade jovem (INCA, 2015). 
Sinais e sintomas
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um nódulo, geralmente indolor, duro e irregular. Estudos apontam, que os nódulos representam 90% dos casos as apresentação inicial dos casos sintomáticos confirmados para câncer (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
Outros sinais e sintomas incluem: saída de secreção pelo mamilo, especialmente quando e unilateral e espontânea, coloração avermelhada da pele da mama, edema cutâneo semelhante à casca de laranja, retração cutânea, dor e inversão do mamilo, descamação ou ulceração do mamilo. Podem surgir linfonodos palpáveis principalmente nas axilas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
Prevenção
Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir um pouco o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor (INCA, 2015).
Outro fator relevante que segundo pesquisas tem diminuído os casos de câncer mama na população feminina, é a diminuição da prescrição de reposição hormonal em mulheres na pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, quando indicada deve ter seu risco benefício avaliado, e deve ser feita com rigoroso acompanhamento médico, pois aumenta o risco da mulher desenvolver câncer de mama (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
Detecção precoce
É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica (INCA, 2015). 
Autoexame é essencial para que a mulher conheça seu corpo, ou seja, sua mama, podendo perceber qualquer alteração, muitas mulheres descobriram a doença a partir da observação, por meio de práticas sistemática de se auto examinar, com método e periocidade definidas. O autoexame pode ser feito visualmente e por meio da palpação, uma vez por mês, após o final da menstruarão, para as que não menstruam mais, a melhor forma é definir uma data e faze-lo uma vez por mês, sempre no mesmo dia (INCA, 2015).
Diagnóstico
O diagnóstico inicia-se, pela investigação para avaliar os sinais e sintomas referidos pela cliente. Após a entrevista, realiza-se a inspeção estática e dinâmica e apalpação das mamas e das cadeias ganglionares axilares e supraclaviculares (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
A inspeção estática tem como objetivo identificar visualmente características de câncer. Tais como o contorno da mama ou ulcerações cutâneas. Já a inspeção dinâmica tem como objetivo identificar características que aprecem durante a movimentação da mama. E por fim, a apalpação tem por objetivo identificar a presença de nódulos na região da mama e gânglios. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
Ao termino da apalpação se realiza a descarga papilar, que seria a contração do mamilo para identificar a saída de fluidos pelo ducto, onde dependendo do aspecto pode ser uma característica de câncer (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
Após a identificação de um caso suspeito ou pela idade de rastreio, são feitos exames de imagem para um diagnóstico preciso. Os exames diagnósticos utilizados são a mamografia, ultrassom e a ressonância magnética (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
O diagnóstico final para o câncer de mama é feito através do achado histopatológico. A obtenção de material para exame histopatológico pode ser feita por meio de biopsia cirúrgica e biopsia percutânea, onde utiliza uma agulha grossa e vácuo. A punção com agulha fina pode ser usada para lesões palpáveis e impalpáveis, de conteúdo cístico ou sólido (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
 
Tratamento
Os tratamentos para o câncer de mama podem ser clínicos e cirúrgico. Os cirúrgicos envolvem os tratamentos conservadores, são os que preservam as mamas, como tumorectomias, quadrantectomias, e o mais conhecido e utilizado são as mastectomias (HOSPITAL DO CANCÊR DE BARRETOS, 2016). 
Nos casos da mastectomias, é importante salientar que todas as mulheres têm o direito da reconstrução mamaria (HOSPITAL DO CANCÊR DE BARRETOS, 2016). 
Na maioria dos cânceres de mama afetam as axilas, portanto tem que haver uma avaliação axilar, que é feita através do linfonodo axilar ou dissecção axilar, que é quando a sentinela possui células neoplásicas (HOSPITAL DO CANCÊR DE BARRETOS, 2016). 
A oncoplásticas, é um tratamento conservador que usa técnicas de cirurgia plástica para o tratamento do câncer de mama, com isso obtém se um tratamento oncologicamente eficaz e permite-se um efeito estético satisfatório, pelo fato que este tratamento iguala cirurgicamente a mama contralateral (HOSPITAL DO CANCÊR DE BARRETOS, 2016). 
A radioterapia deve-se ser empregada na sequência do tratamento cirúrgico, conservador ou em casos específicos de câncer avançados (HOSPITAL DO CANCÊR DE BARRETOS, 2016). 
O tratamento clínico envolve vários tipos de medicamentos, que são quimioterápicos e hormonioterápicos, cada qual com sua função e efeito colateral (HOSPITAL DO CANCÊR DE BARRETOS, 2016). 
É importante ressaltar que os tratamentos são muito individualizados, ou seja, cada caso é estudado particularmente para receber o tratamento específico (HOSPITAL DO CANCÊR DE BARRETOS, 2016). 
Cuidados da enfermagem
O enfermeiro é visto como o elemento da equipe de saúde que mais tempo fica em contato com o paciente, com um papel fundamental na promoção da saúde e na prevenção das doenças. Nesse aspecto, a atuação deste profissional deve focar a necessidadede orientações quanto a mudanças do estilo de vida que aumentam a predisposição ao desenvolvimento do câncer de mama, a importância do autoexame das mamas e o controle médico periódico. Uma vez detectado o câncer de mama, o acesso da mulher a um tratamento adequado é decisivo tanto para um melhor prognóstico como para sua qualidade de vida (MORENO, 2010).
Embora o prognóstico para o câncer de mama esteja mudando devido aos avanços na detecção precoce e no diagnóstico, as respostas das mulheres à possível doença incluem medo da morte, da desfiguração e prejuízo das atividades sexuais. Por este motivo as orientações educacionais do enfermeiro e o apoio são tão importantes (MORENO, 2010).
A relação enfermeiro-paciente é indispensável, já que a humanização da assistência não visualiza apenas mais um órgão doente e sim a mulher como um todo (MORENO, 2010).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Toda mulher deve ficar atenta aos primeiros sinais de câncer, esta deve conhecer o seu corpo e detectar características diferentes ao seu olhar. Mas é de direito e dever do estado também, proporcionar a esta mulher um atendimento rápido e de qualidade, para que o rastreio e diagnóstico de câncer seja feito o mais rápido possível, pois a detecção precoce aumentam as chances de cura e minimizam o uso de drogas especificas no tratamento.
Então o papel do enfermeiro da atenção básica, é primeiramente trabalhar a prevenção, realizar educações em saúde da mulher e ensina-las o auto exame da mama e a importância da realização de exames periódicos. Após isso o enfermeiro deve realizar o exame das mamas da forma correta, para que caso haja alguma alteração esta mulher seja encaminhada para realizar exames completares e seja examinada por um médico especialista. Desta forma, a conduta do enfermeiro se faz importante, pois seu papel é primordial na detecção e diagnóstico do câncer de mama.
A realização desta pesquisa nos fez refletir sobre o papel da enfermagem na assistência a mulheres com câncer, nos proporcionando um amadurecimento quanto futuras enfermeiras no intuito de proporcionar um atendimento mais especializado e humanizado para as mulheres. 
REFERÊNCIAS
ONCOGUIA. Instituto Oncoguia. Disponível em: <http://www.oncoguia.org.br/> Acessado em 03 de abril de 2016.
INCA. Instituto Nacional de Câncer. Disponível em: <http://www2.inca.gov.br> Acessado em 03 de abril de 2016.
Hospital de câncer de Barretos. Disponível em: <www.hcancerbarretos.com.br> Acesso em 03 de abril de 2016.
INSTITUTO NACIONAL DE CANCÊR. Controle do câncer de mama documento de consenso. Abril, 2004. Disponível em: <http://www.inca.gov.br/publicacoes/Consensointegra.pdf> Acessado em 20 de abril de 2016.
A.C.CAMARGO. A. C. Camargo câncer center. Disponível em: <http://www.accamargo.org.br/> Acessado em 20 de abril de 2016.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Controle dos canceres do colo do útero e da mama. Brasília-DF, 2013. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_canceres_colo_utero_2013.pdf> Acessado em 20 de abril de 2016. 
MORENO, M.L. O papel do enfermeiro na abordagem do câncer de mama na estratégia de saúde da família. Uberaba-MG, 2010. Disponível em: <https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/0693.pdf> Acessado em 03 de abril de 2016.

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