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ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO- ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2014�
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Cláudio Eugênio Junior – RA: A07760-0
	Trabalho da disciplina “Análise das Demonstrações Contábeis” apresentado como exigência para avaliação do 7º semestre, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, sob orientação do Coordenador Profº Luis Vieira.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2014�
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	1
2 DESENVOLVIMENTO	2
A situação do E.V.A. no Brasil	2
2.2 Conceito	3
Custos de oportunidade e de capital	6
2.4 Implementação	9
Aplicação	10
2.6 E.V.A. e orçamento de capital	14
2.7 Vantagens e desvantagens	15
3 CONCLUSÃO	18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
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1 INTRODUÇÃO
	Ao longo das próximas páginas será apresentada pesquisa acadêmica sobre a disciplina de “Análise das Demonstrações Contábeis”. 
	Este material vai tratar do que é E.V.A. (ou Valor Econômico Agregado), para que serve e como é utilizado dentro das empresas, tópico importante da disciplina em estudo. 
	Este trabalho acadêmico foi elaborado de acordo com a orientação da coordenação do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista – UNIP – SJRP, obedecendo às normas vigentes na Associação Brasileira de Normas Técnicas.
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A situação do E.V.A. no Brasil
O E.V.A. foi desenvolvido pela empresa de consultoria Stern Stewart & Company, que realizou trabalhos em empresas brasileiras para a implantação do E.V.A. e como resultado constatou-se a existência de quatro estágios de empresas na transformação de governança corporativa:
As empresas no primeiro estágio são aquelas que ainda utilizam números contábeis como base para análise de desempenho e remuneração variável, quando esta existe. Estas empresas não reconhecem a mudança estrutural ocorrida no plano global e, caso continuem nesta direção, provavelmente serão punidas pelo mercado de capitais e por seus acionistas.
No segundo estágio, os gerentes reconhecem pelo menos parcialmente que o sistema de governança corporativa precisa ser consertado.
Como terceiro modelo, uma mudança marginal comum que algumas empresas têm adotado é pedir a seus contadores que calculem uma medida rudimentar de lucro econômico.
O sistema de governança corporativa deve ser modificado de tal forma que alinhe os interesses dos gerentes com os proprietários, sem necessariamente garantir aos primeiros uma participação acionária no negócio. Este é o objetivo principal do Sistema de Gestão E.V.A., e, mais especificamente do sistema de remuneração variável baseado em E.V.A.
Quando uma empresa é privatizada, ela não se transforma instantaneamente em uma organização focada em seus clientes e proprietários. Um dos maiores desafios dos novos donos, muitos deles empresas multinacionais, é como modificar o sistema de governança e transformar a cultura da companhia de forma que ela opere mais eficientemente. O Sistema de Gestão E.V.A. pode ajudar a transformar os dois. Ao alinhar os interesses dos gerentes com os objetivos dos donos através de um poderoso programa de incentivos e treinar os gerentes a tomar as decisões de negócio corretas, os negócios das antigas estatais melhorarão e seus clientes serão mais bem servidos.
Reconhecer a necessidade de mudança é o passo crítico inicial de qualquer revolução. Saber exatamente quais são as mudanças necessárias constitui a chave para tornar-se um vencedor em qualquer revolução.
Parâmetros para a mensuração de resultados são essenciais para o controle gerencial. Um dos primeiros indicadores de valor considerava o porte da organização; uma medida comum é o lucro líquido contábil. Diversas críticas podem ser feitas a tais mensuradores, mas a principal delas é a não consideração do custo de capital dos acionistas. No inicio da década de 80, diversos autores passaram a questionar o que é criação de valor, retomando-se o conceito de lucro econômico, que considera o custo de oportunidade dos recursos utilizados.
O E.V.A ajuda os administradores garantir que uma dada unidade de negócios está contribuindo para aumentar o valor para o acionista, enquanto os investidores podem usá-lo para localizar ações que provavelmente aumentarão de valor. Hoje em dia poucos administradores e investidores o estão utilizando, de modo que aqueles que o fazem têm uma vantagem competitiva.
2.2 Conceito
Pelo fato do E.V.A. ser uma medida de desempenho que atualmente vem sendo utilizada para melhorar o resultado como um todo, é importante que se tenha uma noção deste conceito para saber sua existência no mundo dos negócios, fazendo com que possamos utilizá-lo como alternativa de desenvolvimento nas empresas em que trabalhamos.
O conceito de E.V.A. é, a princípio, simples: Lucro Operacional depois dos impostos menos o custos de capital empregado na geração desse lucro (Stewart, 1991). Para apuração destes custos deve-se considerar tanto o endividamento quanto o capital acionário.
O E.V.A. é uma forma para medir a verdadeira rentabilidade de uma operação. O custo de capital de terceiros (despesas de juros), é deduzido quando se calcula o lucro líquido, porém não se deduz nenhum custo para refletir o custo de capital próprio. Portanto, no sentido econômico, o lucro líquido superestima o "verdadeiro". O E.V.A supera esta falha da contabilidade convencional.
Este número é o que os economistas denominam lucro residual, que significa exatamente aquilo que implica: É o resíduo que sobra depois que todos os custos tenham sido cobertos. Economistas também se referem a isto como lucro econômico ou aluguel econômico. Nós o chamamos de E.V.A., valor econômico adicionado ou agregado. É simples assim mesmo, embora o cálculo efetivo do E.V.A. seja um tanto mais complicado. Requer, em primeiro lugar, uma série de decisões quanto a como medir corretamente o lucro operacional, como medir capital e como determinar o custo de capital. Resumindo:
Lucro operacional após impostos (NOPAT – Net Operating Profit After Taxes) (-) Custo de Capital x Capital empregado = E.V.A
Observa-se duas características importantes do E.V.A:
É periódico: Pode ser calculado por quadrimestre ou mensalmente, sendo o E.V.A anual, a diferença acumulada no ano; as empresas são avaliadas em geral pelas mudanças de E.V.A ano a ano.
É desagregável: É possível desmembrar o E.V.A por níveis ou unidades/divisões de negócios, a fim de alocar recursos.
O E.V.A. é:
A medida de desempenho empresarial mais diretamente ligada, tanto teórica, quanto empiricamente, à criação de riqueza para acionistas; gerir visando um E.V.A. mais elevado é, por definição, gerir visando um preço por ação mais elevado;
A única medida de desempenho que sempre oferece a resposta "certa", no sentido de que mais E.V.A. sempre é definitivamente melhor para acionistas, que o torna a única medida de melhoria contínua; em contrapartida, ações que aumentam margens de lucros, lucro por ação e até mesmo taxas de retorno à vezes destroem riqueza para acionistas.
A estrutura que subjaz um novo e abrangente sistema de gestão financeira empresarial que orienta cada decisão, desde orçamentos operacionais anuais até orçamento de capital, planejamento estratégico e aquisições e de investimentos.
Um método simples e eficaz de alfabetizar em negócios até mesmo os trabalhadores menos sofisticados.
A variável-chave num sistema singular de remuneração variável que pela primeira vez, realmente alinha os interesses de gerentes com os de acionistas e faz com que gerentes pensem e ajam como acionistas.
Uma estrutura que empresas poderão utilizar para comunicar suas metas e realizações de investidores, e que investidores poderão utilizar para identificar empresascom perspectivas de desempenho superior – o que Steve Einhorn, diretor de pesquisa global da Goldman Sachs, chama de "uma ferramenta elétrica na caixa de ferramentas do analista".
Mais importante, um sistema interno de governança corporativa que motiva todos os gerentes e funcionários a trabalharem de forma cooperativa e entusiasmada para alcançarem o melhor desempenho possível.
Surpreendentemente, muitos executivos de sociedades anônimas, não têm nenhuma idéia de quanto de capital estão utilizando, ou quanto custa este capital.
Ainda que o E.V.A. seja, talvez, o conceito mais amplamente discutido em finanças hoje, ele não é novo; a necessidade de ganhar mais do que custo do capital é uma das idéias mais antigas do mundo dos negócios. No entanto esta idéia freqüentemente é deixada de lado por causa de uma enfoque equivocado, centrado na contabilidade convencional.
A metodologia E.V.A. embora fundamentada no valor de mercado de uma empresa, pode ser aplicada de maneira ampla, tanto para empresas de capital aberto negociado em bolsa de valores como para empresas de capital fechado e unidades de negócio em que o estabelecimento e a medição da evolução do valor de mercado não são tão simples ou evidentes. Sua aplicação em detalhes será vista em tópico específico.
Qual o significado de um E.V.A. negativo? Significa que a empresa não está cobrindo seus custos. É tão correto dizer que a empresa não está cobrindo seus custos de mão-de-obra, os custos de distribuição ou custos de material ou custos de marketing quanto dizer que não está cobrindo seus custos de capital. Dizer que uma empresa com o E.V.A. negativo não está cobrindo seus custos de capital é uma forma prática de dizer que está perdendo dinheiro mesmo que esteja demonstrando lucros positivos. O que um E.V.A. negativo não significa é que uma unidade de negócio seja automaticamente uma perdedora sem esperanças que deva ser fechada ou vendida.
Por ser o E.V.A. uma medida de melhoria contínua, tornar o E.V.A. negativo menos negativo é tão criador de riqueza quanto tornar um E.V.A. positivo mais positivo.
Basicamente três são os meios para aumentar o E.V.A:
Aumentar o retorno de ativos já existentes
Aumentar o capital para obter retornos futuros acima do custo de capital;
Diminuir capital para aumentar eficiência
2.3 Custos de oportunidade e de capital
O encargo de capital no E.V.A. é o que os economistas chamam de custo de oportunidade. É o retorno que investidores poderiam realizar ao colocarem seu dinheiro numa carteira de ações e títulos de risco comparável e do qual abrem mão por reterem os títulos da empresa em questão. O encargo sobre o capital incorpora o preceito fundamental, que data de Adam Smith, de que um negócio tem que produzir um retorno mínimo, competitivo sobre todo o capital nele investido. Este custo de capital, ou taxa de retorno exigida, aplica-se a capital próprio assim como endividamento (ou capital de terceiros).
O capital é um fator de produção necessário e, como qualquer outro fator, ele tem um custo.Os lucros verdadeiros não começam até que os custos de capital, como todos os demais custos, tenham sido cobertos.
O custo de capital é a taxa de desconto apropriada ao orçamento de capital. O custo de capital obtido via endividamento é fácil de determinar, porque aparece nas demonstrações financeiras como despesas de juros; entretanto, o custo do capital próprio, que é, em realidade, muito maior do que o custo de capital obtido por endividamento, não aparece nas demonstrações financeiras. Em resultado disso, os gerentes freqüentemente consideram o capital próprio como capital sem custo, mesmo que na verdade ele tenha um alto custo.
Adicionalmente, podemos considerar que os itens do lado direito do balanço patrimonial de uma empresa, os diversos tipos de dívidas, ações preferenciais e ações ordinárias, são chamados de componentes do capital. Qualquer aumento no total de ativos deve ser financiado por um aumento em um ou mais desses componentes do capital.
O custo do capital de uma empresa é afetado por suas políticas de financiamento e de investimento. Assim, o custo de capital é determinado em parte pelo tipo de financiamento que a empresa utiliza, por sua política de dividendos e pelos tipos de projetos de investimento que ela empreende (os quais afetam seu grau de risco).
Encontrar a estratégia financeira ótima pode reforçar as mudanças de estratégia operacional que o E.V.A. traz a uma empresa e aumentar a riqueza dos acionistas através da redução do custo de capital.
Na realidade, a utilização ótima do endividamento deve considerar o grau de risco inerente ao negócio da empresa e as necessidades de financiamento de sua estratégia operacional. Empresas com risco comparativamente baixo e fluxos de caixa estáveis podem suportar um índice elevado de endividamento/capital próprio, enquanto empresas de alto risco necessitam manter o endividamento baixo o suficiente para assegurar que seu fluxo de caixa cobrirá os pagamentos de juros em tempos ruins.
No entanto, alguns determinantes do custo de capital estão fora de controle da empresa. Incluídos nessa categoria estão nível das taxas de juros da economia, as políticas fiscais federais e estaduais e o ambiente regulatório da empresa.
É possível financiar integralmente uma empresa com fundos próprios. Nesse caso, o custo do capital utilizado para analisar as decisões de orçamento de capital deveria ser o retorno exigido da empresa sobre o capital próprio. No entanto, a maioria das empresas levanta uma parcela substancial de seu capital, sob a forma de dívida a longo prazo, e muitas também utilizam ações preferenciais.
Para essas empresas o custo de capital deve refletir o custo médio das diversas fontes de fundos de longo prazo utilizadas e não apenas os custos de capitais próprios.
O custo de capital é afetado por diversos fatores. Alguns estão além do controle da empresa, mas outros são influenciados pelas políticas de financiamento e de investimentos corportaivos.
FATORES QUE A EMPRESA NÃO PODE CONTROLAR
Os dois fatores mais importantes que estão além do controle direto da empresa são o nível da taxa de juros e os impostos.
O nível da taxa de juros: Se as taxas de juros da economia se elevam, o custo de capital de terceiros aumenta, porque as empresas precisarão pagar uma taxa de juros mais alta aos proprietários de títulos para obter capital de terceiros.
Política tributária: A política tributária está em grande parte, além do controle de uma empresa individual (ainda que as empresa façam lobby para obter tratamento tributário mais favorável) e, no entanto tem efeitos importantes sobre o custo de capital.
FATORES QUE A EMPRESA PODE CONTROLAR
Uma empresa pode afetar seu custo do capital por meio de sua política de estrutura de capital, de sua política de dividendos e de sua política de investimento.
Política de Estrutura de Capital: Uma empresa pode alterar sua estrutura de capital, afetando diretamente seu custo de capital. O aumento no uso de capital de terceiros, por exemplo, irá aumentar o grau de risco tanto do exigível quanto do capital próprio.
Política de Dividendos: Lucros retidos correspondem como lucros que não foram pagos como dividendos e que podem ser utilizados para reinvestimentos na própria empresa. Se o orçamento de capital de uma empresa é tal que ela precise levantar capitais, ela pode decidir diminuir seu índice de pagamento de dividendos, aumentar o nível de lucros retidos e, assim evitar um aumento acentuado em seu custo de capital.
Política de dividendos: Quando estimamos o custo de capital, utilizamos, como ponto de partida, as taxas de retorno exigidas das ações e títulos da empresa. Essas taxas de custo refletem o grau de risco dos ativos da empresa. Portanto, emplicitamente temos suposto que o capital novo será investido em ativos do mesmo tipo e com o mesmo grau de risco embutido nos ativos existentes. ( caso a empresa mantenha a linha deativos em que investe, ou, ramo de negócio)
Em síntese, a idéia do E.V.A. é bastante simples, as empresas são realmente lucrativas e criam valor apenas quando sua receita é maior que o custo de todo o capital que utilizam para financiar suas operações. A medida convencional de desempenho, o lucro líquido, leva em consideração o custo de capital de terceiros, que aparece nas demonstrações financeiras como despesas de juros mas não reflete o custo do capital próprio.
Portanto, uma empresa pode apurar lucros líquidos positivos e ainda assim não ser lucrativa, no sentido econômico, porque não esta cobrindo seu custo de capital próprio. O E.V.A reconhece corretamente que, a fim de mensurar de forma adequada o desempenho de uma empresa, é necessário compreender e calcular o custo de todos os capitais empregados, inclusive os capitais próprios.
2.4 Implementação
Há muitas dificuldades para utilizar o E.V.A. Uma delas, é que as empresas desconhecem o capital investido. Ou seja, todo o dinheiro aplicado em ativos, inventários, receitas e caixa.
Outra, é que a avaliação do retorno esperado de maneira sólida que se possa fazer uma comparação coerente entre o retorno esperado de um investimento de projeto a ser desenvolvido dentro de uma empresa e o retorno em um mix de aplicação a ser feita no mercado é extremamente delicada e complexa.
Adicionalmente, em pesquisas realizadas constatou-se que companhias tentam implementá-lo da noite para o dia. Os gerentes não têm tempo para entendê-lo, uma vez que a velocidade do mercado é grande e as mudanças devem apresentar resultados de curto prazo. Conseqüentemente, reservam pouco tempo para treinamento e não é realizada uma adequada comunicação aos funcionários.
O imperativo sob um sistema de gerência de E.V.A. é o de aumentar o E.V.A. ao máximo possível para maximizar a riqueza dos acionistas. A aritmética do E.V.A. mostra que empresas têm apenas quatro maneiras de fazer isso:
Cortar custos e reduzir impostos para aumentar o NOPAT (Lucro Líquido depois dos impostos) sem acrescer capital. Ou seja, operar de forma mais eficiente para ganhar um maior retorno sobre o capital já investido no negócio.
Empreender todos os investimentos nos quais o aumento de NOPAT será maior do que o aumento de encargos de capital. Ou seja, investir em crescimento lucrativo, empreendendo todos os projetos com o valor líquido presente positivo que prometam produzir um retorno sobre o capital que exceda o custo de capital.
Retirar capital de operações quando as economias decorrentes da redução dos encargos de capital excedam qualquer redução de NOPAT. Ou seja, deixa de investir em, ou liquidar, ativos e atividades que não estejam gerando retornos iguais ou maiores os que o custo de capital. As grandes mudanças nesta área são a venda de ativos que valham mais para outros, mas a categoria também inclui coisas como a redução de estoques e aceleração da cobrança de contas a pagar (ambas representam investimentos de capital).
2.5 Aplicação
Diversas empresas vêm utilizando o conceito de E.V.A para várias situações de decisão, não somente financeira como também estratégica. As principais aplicações do E.V.A no meio corporativo são:
Identificação de oportunidades de planejamento estratégico que maximizem o E.V.A;
Utilização de estimativas de E.V.A, projetadas e trazidas a valor presente para planejamento de capital e orçamentos de projetos;
Estabelecimento de planos de incentivo para executivos baseados em performance do E.V.A;
Acompanhamento do E.V.A, periodicamente, para controle e monitoramento de desempenho;
Avaliação de processos da aquisição ou de investimento baseados em E.V.A, projetados e descontados.
Estabelecimento de metas de E.V.A de longo prazo;
Na busca de melhores vendas, lucros operacionais, ganho por ação, as empresas têm procurado melhores formas de medição de performance com o objetivo de direcionar a compensação e motivação de seus colaboradores para adicionar valor às ações. Muitas empresas estão aderindo ao E.V.A, pois esta metodologia permite ao executivo identificar as áreas da empresa que criam ou destroem valor.
Ou seja, o E.V.A. pode se utilizado em qualquer tipo de empresa, nas mais variadas maneiras, para que o valor agregado que se consiga, resulte em aumento no valor das ações da empresa. Abaixo descrevemos um dos modos de utilização em empresas abrangendo a nova filosofia dos gerentes na governança corporativa moderna e o reflexo em suas ações.
	O PAPEL DOS GERENTES
A estrutura E.V.A. oferece uma nova lente através da qual gerentes vêem uma empresa, uma lente que possibilita uma percepção mais clara dos dados econômicos que suportam um negócio e capacita qualquer gerente a tomar decisões melhores.
O encargo sobre capital, por exemplo, faz com que gerentes em toda uma empresa considerem os efeitos que suas decisões terão no balanço patrimonial bem como no demonstrativo de resultados e lhes oferece uma base clara e objetiva para pesar as compensações entre os dois. Repentinamente, gerentes de produção começam a otimizar a compensação entre partidas de produção em escala que aumentam o lucro operacional através da redução de custos unitários e os estoques (e custos de capital) mais elevados que as partidas em escala requerem. O pessoal de vendas aprende que as generosas condições de pagamento que concedem para fechar um pedido de grande porte podem efetivamente sugar todo o lucro econômico de uma venda.
Na verdade, é difícil pensar em qualquer mudança significativa, na maneira pela qual uma empresa conduz seus negócios, que não afete tanto os custos operacionais representados no demonstrativo de resultados e custos de capital no balanço, que é exatamente por que o E.V.A. é uma ferramenta tão eficaz para gerentes operacionais e porque todas as outras medições podem ser enganosas. Quando os gerentes são avaliados puramente na base do lucro operacional, naturalmente tratam o capital como se fosse gratuito, e acabam utilizando-o em demasia. Mas quando seu desempenho é medido em termos de E.V.A., gerentes automaticamente levam em conta o impacto de suas ações sobre o balanço anual.
Isto faz do E.V.A. uma ferramenta poderosa para planejamento estratégico e tomadas de decisão. Gerentes, por exemplo, podem avaliar um candidato a aquisição em termos de contribuição para o E.V.A., já que uma aquisição nada mais é do que outro tipo de investimento de capital. A alta gerência pode testar se o E.V.A. da soma de seus planos de negócios é consistente com o valor de mercado da empresa. Pode avaliar diretamente, com base nas melhores estimativas de seus gerentes de unidades de negócios, quanto uma expansão estratégica para um novo mercado ou área de produtos acrescerá ou decrescerá a riqueza dos acionistas.
Pode aplicar uma técnica analítica denominada impulsionadores do E.V.A., que desagrega o E.V.A. em contribuições de um grupo conciso de variáveis-chave de operações, ao desempenho benchmark e descobrir o que está funcionando e o que não está. Gerentes podem utilizar o E.V.A. como meio de comparar diretamente estratégias alternativas, identificar as variáveis que formam os resultados e encontrar meios de melhora-los. Podem utilizar metas do E.V.A. como forma de estabelecer alvos estendidos se então utilizar a análise do E.V.A. para avaliar plano para alcançarem aquelas metas.
Ao realizar a ligação entre deslocamento e remuneração, o E.V.A. permite que se contorne com maior eficácia problema de agenciamento, costumeiramente estabelecido entre o agente colaborador representado pelo funcionário da empresa e o principal, que corresponde ao acionista.
O E.V.A. é a medida adequada para alinhar os interesses da empresa com o interesse dos funcionários, além de representar um método que focaliza atenções em investimentos de capital.
Proporciona a possibilidade de aplicação de plano de incentivo que difere radicalmente da norma. A diferença mais importante é que planos de bônus E.V.A. funcionam:dão a gerentes a mesma identificação visceral que tem um proprietário em relação ao sucesso ou fracasso de um empreendimento. Planos de bônus E.V.A. fazem com que gerentes pensem e ajam como donos, remunerando-os como donos. Fazemos isso calculando bônus em dinheiro com percentual fixo de aumentos de E.V.A., em outras palavras, dando aos gerentes uma participação no E.V.A.Planos de bônus E.V.A. também violam duas regras básicas ditadas pelas grandes empresas de consultoria de remuneração. O Quebrador de Regra n° 1 é que os bônus não têm qualquer teto limitador. Quanto mais o E.V.A. aumenta, maior o bônus, sem limites. Podemos nos livrar dos limites superiores porque pagamos apenas por melhorias sustentadas de E.V.A. Uma parte de qualquer bônus excepcional vai para um "banco de bônus" para pagamento em anos futuros, e é perdida se o E.V.A. cair subseqüentemente.
O Quebrador de Regras n° 2 é que os alvos de melhoria de E.V.A. sob o plano de bônus são automaticamente reajustados pela fórmula em vez de ser negociado um nível orçado de melhoria a cada ano.
Os Quebradores de Regras são a chave da eficácia dos planos de incentivos E.V.A. que, por sua vez, são o coração do sistema de governança E.V.A. Acabar com o teto convencional dos bônus dá ao gerente um motivo pecuniário para continuar a se esforçar em busca de desempenho cada vez melhor mesmo em anos de boom.
Gerentes com esquemas de incentivo convencionais normalmente tentam negociar orçamentos modestos e facilmente realizáveis para assegurarem o recebimento de seus bônus. Gerentes sob um plano de bônus E.V.A. são encorajados a propor orçamentos agressivos porque não serão punidos por não alcança-los e receberão a mais por tudo que efetivamente realizarem.
O sistema E.V.A. é fundamentado na proposta de que a responsabilidade primária da gerência é maximizar a riqueza para o acionista elevando ao máximo o preço por ação.
REFLEXO NAS AÇÕES
Por isso, o E.V.A. também tem grande aplicabilidade para avaliação de ações, permitindo a identificação e mensuração de tendências de melhorias ou deterioramento em empresas, antecipando-se a outros indicadores contábeis ou financeiros. Além disso, possibilita a estimação do valor teórico de uma ação, através do cálculo do valor presente de E.V.A., projetados para vários períodos e a identificação dos principais fatores ou características que o mercado está levando em consideração para precificar ações de uma empresa.
Investidores e acionistas de todo o mundo habituaram-se a analisar o desempenho de uma empresa olhando a última linha do balanço, o lucro. Mas essa pode ser a maneira errada. Nada contra o azul no balanço, mas mesmo com ele, é possível que a empresa esteja perdendo dinheiro.
Ou melhor, que os acionistas, apesar dos dividendos no final do ano, não tenham sido remunerados como deveriam. Os índices convencionais ignoram esse item. Por isso, tem crescido o número de empresas que medem o seu resultado por um novo indicador, o E.V.A., Economic Value Added. Entre seus adeptos, estão companhias como Coca Cola, Heublein, Brahma e Umbro.
Visto de outro modo, o E.V.A. é lucro da forma pela qual os acionistas o medem.
2.6 E.V.A. e orçamento de capital
Aplicar o E.V.A. a orçamento de capital envolve apenas uma modesta revisão na mecânica de avaliação de projetos em perspectiva, mas acarreta uma mudança radical na maneira pela qual projetos são avaliados e no comportamento de gerentes. A maioria das empresas de hoje emprega a análise de fluxo de caixa descontado para selecionar projetos que envolvam desembolsos de capital. Isto envolve estimar os fluxos de caixa que um projeto gerará a cada ano, desconta-los de volta ao presente à uma taxa de juros igual ao custo de capital e subtrair o custo do projeto para obter seu valor líquido presente, ou NPV (Net Present Value). A abordagem de fluxo de caixa descontado é ótima em princípio, mas tem sido em grande parte um fracasso na prática.
A diferença entre a abordagem do E.V.A. ao orçamento de capital e a convencional reflete duas visões do mundo diametralmente opostas. Enquanto a abordagem convencional inclui uma taxa mínima de atratividade para a aprovação de projetos, o fato de tratar capital como se fosse gratuito, uma vez investido, significa que a demanda por capital é virtualmente ilimitada. Como resultado, a alta gerente tem que estabelecer um limite de desembolsos gerais de capital e depois conceder rações de dólares aos gerentes que contarem as melhores histórias. Sob o E.V.A., em contrapartida, a matriz corporativa age como um banco. Torna disponível prontamente o capital para suas divisões operacionais, mas apenas por um preço, e o preço limita automaticamente a demanda aos projetos que os gerentes genuinamente acreditam irão aumentar a riqueza dos acionistas.
Se isto parece bom demais para ser verdade, ouçam Francis Corby, o principal executivo financeiro da Harnishfeger Industries, fabricante de equipamentos de capital para setores de mineração e papel que adotou o E.V.A. em 1993: "Não temos tido um único projeto de orçamento de capital recusado desde que adotamos o E.V.A. Se nossos gerentes operacionais passaram todo este tempo se convencendo de que um projeto retornará o custo de capital e estão dispostos a arriscar seu próprio capital nele, em termos de bônus futuros, nós damos o dinheiro. Nossos gerentes estão gastando nosso dinheiro como se fosse o deles e isto nos está rendendo dividendos de muitas maneiras".
2.7 Vantagens e desvantagens
	
	VANTAGENS DO E.V.A.
-Integração: Proporciona um sistema mais integrado de planejamento e controle;
-Flexibilidade: Pode ser desmembrado em unidades de negócios;
-Relação com VPL: E.V.A está fortemente relacionado com VPL, que é considerado o melhor estimador de valor (Damodaran, s/d); também é considerado um método periódico interno consistente. Em geral o Valor Presente Líquido é considerado como o mais poderoso instrumento para avaliação financeira porque incorpora fatores relevantes de valor; Fluxos de caixa futuros (ao invés de medidas contábeis) e custo de capital (embutido na taxa de desconto, considerando o risco). A vantagem do E.V.A. frente ao VPL, refere-se a simplicidade: não é necessário realizar projeções de fluxos futuros. Em termos gerais, VPL e E.V.A são compatíveis quando todos os ajustes e mesmos pressupostos são feitos:
-Mensurado em moeda: Por ser mensurado em moeda, evita problemas com indicadores dados em porcentagens, em alguns casos empresas com alto endividamento rejeitam projetos que criam valor simplesmente para não baixar seus percentuais.
-Indicação de responsabilidade e ações: Faz com que os administradores sintam-se responsáveis pelo resultado, ao contrário de indicadores ligados ao preço de ações; é influenciado por todas as decisões que administradores fazem quanto a investimento, política de dividendos e financiamentos; 
DESVANTAGENS DO E.V.A.
-Medida de períodos passados: Mede valor adicionado em decisões passadas (Brabazon & Sweeney, 1998);
-Ajustes: embora o conceito seja simples, numerosos ajustes devem ser feitos para refletir corretamente a situação da empresa; Stewart (apud Shaded et al, 1997) identificou cerca de 160 ajustes como:
Avaliação de estoques
Sazonalidade
Capitalização e amortização de P&D (Pesquisa e desenvolvimento)
Despesas de restruturação
Prêmios de aquisições
Investimento em segurança e meio-ambiente
Avaliação dos exigíveis e hedges;
Transferências de pagamentos / overhead;
Impostos, inflação e conversão monetária.
Dependendo das circunstâncias, a falha em não realizar ajustes pode distorcer o E.V.A em milhões de dólares e mesmo o cálculo de nível de capital utilizado é complexo. DeVilliers demonstra que distorções inflacionarias podem comprometer muito esta métrica (1997).
Também existem regras padrões para ajustes; cada empresa pode fazê-los independentemente de acordo com seus critérios.
Stern&Stewart recomendam balancear a simplicidadecom precisão, sendo 5 a cada 15 ajustes suficientes.
-Difícil comparabilidade entre as empresas: como ajustes são específicos para cada empresa, comparações diretas não são muito válidas; nesse sentido, medidas tradicionais tem o beneficio de serem comparáveis entre as empresas porque seguem os mesmos princípios contábeis e pode-se ainda observar nas notas explicativas os ajustes realizados.
-Não é aceito universalmente: enquanto que o conceito de lucro econômico é aceito como medida de valor e o conceito de lucro contábil é largamente utilizado nas práticas de negócios correntes, o E.V.A aplicado ainda é discutido, pois: É uma medida proposta como "única", mas que não endereça as causas e efeitos de relações entre matérias-primas e produtos finais, ou seja, a cadeia de agregação de valor.
-Relação Custo/Benefício: é importante verificar a relação custo/beneficio de implantação de E.V.A., pois embora teoricamente simples, seu cálculo na prática envolve uma série de ajustes, merecendo a atenção (e consequentemente o custo de oportunidade) de recursos e pessoas na organização. Algumas pesquisas têm indicado que o E.V.A adiciona apenas marginalmente a informação contida nos lucros; ao mesmo tempo outras têm relatado os resultados tangíveis oriundos da aplicação do E.V.A. O que se observa como fator chave nos casos de sucesso não é a mensuração do número em si, mas o processo de implantação, fundamentando em avaliação estratégia de negócios, o sólido commitment para as mudanças contínuas e para comunicação. Pode-se inferir que o E.V.A. pode ser melhor utilizado em casos que a intensidade de capital é alta (e, logo o custo de capital é fator importante a ser contabilizado).
	
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3 CONCLUSÃO
O E.V.A. é um índice para medir a saúde financeira da empresa. Não é um método de gestão. Fundamenta-se no conceito intuitivo de que as empresas, para serem prósperas e viáveis, devem gerar mais riqueza do que o custo do capital que empregam (Stwert, 1991).
Mas o E.V.A. é muito mais do que uma simples medida de desempenho. É a estrutura para um sistema completo de gerência financeira e remuneração variável que pode orientar cada decisão tomada por uma empresa, da sala do conselho até o chão da fábrica; que pode transformar uma cultura corporativa; que pode melhorar as vidas profissionais de todos na organização, fazendo com que sejam mais bem sucedidos; e que pode ajuda-los a produzir maior valor para os acionistas, clientes e para eles próprios.
Além disso, verificamos que a estratégia financeira pode exercer um efeito significativo sobre o custo de capital e, portanto, sobre o E.V.A. e valor de mercado. Os tijolos básicos da estratégia financeira são o mix de endividamento e capital próprio no balanço de um a empresa e o método, dividendos ou recompras de ações, que utiliza para distribuir caixa aos seus acionistas. (O tipo de endividamento, taxas pré ou pós-fixadas, convencional ou conversível, e assuntos como direito a voto de várias classes de ações também afetam o custo de capital).
O E.V.A., ainda não é unanimidade, mas vem ganhando força pela constatação de seus resultados pelos executivos no mercado. O valor das ações sobem de acordo com o aumento do E.V.A., por isso investidores passam a se interessar nesta medida de desempenho para criar maior segurança a seu capital. Uma vez que o mercado de ações é um dos principais fatores que movem a economia na atualidade, entendemos que todo o mecanismo que auxiliar a mensuração exata das ações negociadas em bolsa, diminuindo dentro do possível os riscos ganhará força cada vez maior.
Apesar disto, pode apresentar um perigo quando mal aplicada por distorcer significativamente o valor da empresa como um todo. O mundo dos negócios possui infinitas variáveis que deverão ser corretamente avaliadas para que o E.V.A. seja uma ferramenta positiva para as empresas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRIGMAN, Eugene F., HOUSTON, Joel F. Fundamentos da Moderna Administração Financeira; tradução de M.ª Imilda da Costa e Silva – Rio de Janeiro: Capus, 1999.
CAVALCANTE, Francisco. E.V.A. O que é e Por que é calculado. 1998.
CAVALHEIRO, Valdecir. E.V.A. Quanto vale a sua empresa? (Baseado no método Economic Value Added), Curitiba, 2002.
RASOTO, Armando. E.V.A. Economic Value Added, apresentação.

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