Buscar

Isolamento de Cocos Gram Positivos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Universidade Federal Fluminense - Centro de Ciências Médicas - Instituto Biomédico
Departamento de Microbiologia e Parasitologia - Disciplina de Bacteriologia
Isolamento de Cocos Gram Positivos
	Introdução
	
Os estafilococos e os estreptococos podem causar várias infecções em humanos e em animais, mas também podem colonizar indivíduos sem causar quadro clínico. Os PORTADORES desses microrganismos podem servir como fonte de infecção para indivíduos susceptíveis, devendo-se ter especial atenção em berçários, enfermarias, salas de cirurgia, etc.
 Isolamento de Estafilococos:
	Os estafilococos patogênicos, especialmente Staphylococcus aureus, podem colonizar os indivíduos como parte da microbiota anfibionte da pele, pêlos e cavidades nasal e oral.
Isolamento de estreptococos:
	A pesquisa de portadores de Streptococcus pyogenes pode ser realizada através da cultura de material de orofaringe.
	Material necessário 
	
 Isolamento de Estafilococos:
Bico de Bunsen e Fósforo
Swab estéril
Meio Ágar Manitol Salgado (meio seletivo-indicador que contém 7,5% de NaCl, manitol e vermelho de fenol)
Solução salina fisiológica estéril
Álcool Iodado
	
Isolamento de estreptococos:
Bico de Bunsen e Fósforo
Swab estéril
Meio Ágar Sangue (meio rico onde podemos observar os vários tipos hemolíticos: (-hemólise, (-hemólise ou (-hemólise)
Caldo Tioglicolato
Alça bacteriológica
Álcool Iodado
	Execução
	
Isolamento de Estafilococos:
Colher material da cavidade nasal com auxílio de swab umedecido em salina;
Friccionar o swab na superfície do Ágar Manitol Salgado, espalhando o material uniformemente 
Incubar a placa por 24-48h/37°C em aerobiose 
Isolamento de estreptococos:
Colher material de orofaringe com auxílio de swab 
Friccionar o swab em um ponto da placa de Ágar Sangue 
Espalhar o material pela técnica de esgotamento com auxílio de alça bacteriológica, fazendo pequenos cortes no agar.
Incubar por 24-48h/37°C em jarra de anaerobiose pelo método da vela
	Leitura dos resultados
	
Interpretação: 
S.aureus: colônias amarelas no Agar Manitol, lisas, 1-2mm de diâmetro
Confirmação: Coloração de Gram e testes de catalase e coagulase.
S.pyogenes: colônias puntiformes no Agar Sangue, β-hemolíticas
Confirmação: Coloração de Gram e teste de catalase e PYR.
Provas bioquímicas
Catalase – verifica a produção da enzima catalase, que decompõe o peróxido de hidrogênio (H3O2) em água e oxigênio molecular. A presença desta enzima pode ser determinada adicionando-se peróxido de hidrogênio a 3 % a uma cultura em meio sólido ou líquido. O desprendimento de bolhas (O2) significa um resultado positivo.
Coagulase – verifica a produção da enzima coagulase, que coagula o plasma. A presença desta enzima pode ser determinada acrescentando-se uma colônia a ser testada a uma gota de plasma citratado sobre lâmina de microscopia. Após homogeneização, a formação de coágulos visíveis em 1-2 minutos é considerada como resultado positivo.
PYR – identifica presuntivamente os estreptococos (-hemolíticos do grupo A (S.pyogenes), que possui a enzima pyrrolidonil arilamidase. Esta enzima hidrolisa a L-pyrrolidonil- ( -naftilamida (PYR), liberando ( -naftilamida livre, que produz uma cor vermelho brilhante com a adição do reagente composto de p-dimetil-aminocinamaldeído a 0,01%. O teste pode ser realizado em papel de filtro impregnado com o reativo, adicionando-se uma parte da colônia suspeita e o reagente revelador em seguida, sobre a tira de papel.
Tabela 1. Identificação de estafilococos.
 
Ágar Manitol Salgado
Coloração de Gram
Catalase
Coagulase
S.aureus
Colônias amarelas
Cocos Gram positivos, arranjo em cachos
Positivo
Positivo
Outros estafilococos
Colônias avermelhadas
Cocos Gram positivos, arranjo em cachos
Positivo
Negativo
 
Tabela 2. Identificação de estreptococos.
 
Ágar Sangue
Coloração de Gram
Catalase
PYR
S.pyogenes
Β-hemólise, puntiforme
Cocos Gram positivos, arranjo em cadeias
Negativo
Positivo
Outros estreptococos
Variável
Cocos Gram positivos, arranjo em cadeias ou pares
Usualmente negativo
Negativo
	Referências Bibliográficas
	
- Ribeiro, M. C.; Soares, M. M. S. R., Microbiologia prática: roteiro e manual; Atheneu; 1993; 
- Pelczar Jr, M. J.; Chan, E. C. S., Krieg, N. R.; Microbiology: concepts and applications; McGrawHill; 1993;
- Trabulsi, L..; Altherthum, F., Microbiologia. 2005.
Curso: 
Professor: ___________________
Aluno: _______________________

Outros materiais