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Relatorio TCC 2013

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FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Autorizada pela Portaria Ministerial nº 2.078, de 13/06/2005, publicada no DOU de 14/06/2005.
Pós-graduação LATO SENSU de acordo com a Resolução CNE/CES/MEC N. 1, de 8 de junho de 2007
RELATÓRIO ACADÊMICO (TCC)
 DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
NOME:LUIZ CARLOS PENTEADO JUNIOR
RG:0516811029 ÓRGÃO EXPEDIDOR: SSPBA
 Goiânia, 13 de agosto de 2013.
FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Autorizada pela Portaria Ministerial nº 2.078, de 13/06/2005, publicada no DOU de 14/06/2005.
Pós-graduação LATO SENSU de acordo com a Resolução CNE/CES/MEC N. 1, de 8 de junho de 2007
RELATÓRIO ACADÊMICO (TCC)
DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR
NOME:LUIZ CARLOS PENTEADO JUNIOR
NÚMERO DE IDENTIDADE:0516811029 ÓRGÃO EXPEDIDOR: SSPBA
DISCIPLINA(S): Didática do Ensino Superior; Fundamentos Educacionais; Metodologia Científica; Estrutura e Funcionamento do Ensino Superior no Brasil; Políticas Públicas e Diretrizes Orçamentárias para a Educação Superior; Formação Sócio-Histórica do Professor Universitário; As Diferentes Tecnologias da Informação no Desenvolvimento da Aprendizagem no Ensino Superior; Teorias da Aprendizagem, Dificuldades e Distúrbios de Aprendizagem da Educação Básica e Superior, Aspectos Relevantes da Educação Presencial e à Distância, A comunicação escrita na docência universitária, Desenvolvimento do Plano de Ensino, Técnicas Especiais de Planejamento de Aula, Minicursos (As Dificuldades dos Docentes e Discentes na Construção do Pensamento Científico, Ações Ipsativas na Construção Humanística do Sujeito, A Importância da Saúde Vocal do Professor, Recursos de Oratória Para o Professor Universitário).
LOCAL/DATA: Goiânia, agosto de 2013.
1A. PONTOS PRINCIPAIS DA(S) DISCIPLINA(S), SEGUNDO O QUE VOCÊ ENTENDEU:
Didática Ensino Superior; Fundamentos Educacionais; Metodologia Científica
 A didática na prática do ensino superior deve ter uma relação que envolva a experiência do dia a dia com os conhecimentos científicos. 
 Os aspectos comportamentais do docente devem ser observados, tais como físicos, fisiológicos e psicotemperamentais. A informação e conhecimento devem estar sintonia no processo de ensino e aprendizagem. O professor do ensino superior deve ser antes de tudo um pesquisador, formulador do conhecimento. Deve haver uma valorização dos aspectos éticos em prol de um trabalho consciente e produtor de conhecimentos saudáveis.
 A didática é um reflexo da sociedade, devendo, por isso, atuar em prol de todo o contexto, dentro e fora do ambiente acadêmico. Já os aspectos físicos, fisiológicos e psicotemperamentais são importantes para que a informação transmitida pelo professor chegue aos alunos de forma agradável e acessível. Afinal de contas a postura do docente em sala de aula é muito relevante na aceitação do mesmo pelos alunos e na forma como a informação será absorvido por eles. Nesta perspectiva, o docente universitário deve promover a junção dos conhecimentos científicos, pedagógicos e empíricos, buscando uma visão de mundo formadora de acadêmicos compromissados social, política e ideologicamente. 
 A educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que serão para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente, aprender a ser, que, em essência, integra as três primeiras. Estas quatro vias do saber são, na verdade, apenas uma, já que existem entre elas muitas inter-relações.
2A. RELAÇÃO DO CONTEÚDO COM O SEU DIA A DIA NA SALA DE AULA:
 Apesar de todas as dificuldades e empecilhos, a maioria impostos pelos próprios órgãos gestores da educação, essas duas disciplinas fornecem aos pós-graduandos ferramentas essenciais para a prática em sala de aula: o aperfeiçoamento didático no contexto da disciplina e noções básicas de produção científica na educação básica. Tais disciplinas ajudam o professor a delimitar as prioridades no processo de ensino/aprendizagem. 
 A iniciação científica proporciona ao aluno todas as diretrizes essenciais para que o mesmo aprenda a lidar com a informação, sabendo buscá-la, interpretá-la e transformá-la em conhecimento prático. O próprio docente deve praticar as metodologias científicas. O professor deve saber pesquisar, ler diferentes tipos de textos, interpretá-los e reelaborá-los de forma a construir novos conhecimentos. Nessa perspectiva, o trabalho em sala de aula será muito mais instigador, construindo nos alunos interesse pela aula, independentemente da disciplina.
3A. APLICAÇÃO DO APRENDIZADO NA SALA DE AULA
 Aqui a questão se torna ainda mais complexa. A estrutura das escolas – física, humana, tecnológica – fornece poucas oportunidades para que a iniciação científica seja aplicada com plena satisfação. A própria administração governamental não contribui para que isto aconteça. Isto não é, contudo motivo para que o professor deixe de ensinar! Partindo de aulas e métodos bem elaborados, o professor não terá tanta dificuldade para conduzir seus alunos no processo de iniciação científica e da prática da didática a partir dos trabalhos dos alunos. A busca pelo conhecimento está justamente na dinâmica que envolve sua difusão e sua procura incessante. E as tecnologias para se promover tais buscas são construídas por nós mesmos, a partir dos processos que envolvem todos os conhecimentos nas áreas em questão.
4A. ANÁLISE FINAL DA EXPERIÊNCIA COM A(S) DISCIPLINA(S)
 Cada vez mais o professor se vê inserido em práticas e exigências que faz dele um profissional constantemente ativo. Atualmente não se pode mais conceber um professor que não seja pesquisador. Praticamente todas as disciplinas exigem conhecimentos diferenciados, o que significa estar em contato com os diversos ramos do conhecimento: artístico, filosófico, científico, popular, matemático. Além do mais, na prática cotidiana, professor e alunos estão em constante comunicação. Em síntese, podemos dizer que a experiência com tais disciplinas nos abre um amplo caminho para que esta relação seja algo prático e de grande valia para todos os envolvidos no processo.
1B. PONTOS PRINCIPAIS DA(S) DISCIPLINA(S), SEGUNDO O QUE VOCÊ ENTENDEU:
Estrutura e Funcionamento do Ensino Superior no Brasil; Políticas Públicas e Diretrizes Orçamentárias para a Educação Superior;  Formação Sócio-Histórica do Professor Universitário
 A importância de uma pedagogia empreendedora, em que a atuação do pedagogo tenha um caráter holístico, de virtude ética, visando à moralidade dos homens em nome de práticas de empatia e valorização do humano. A compreensão equivocada que se faz da ciência no meio acadêmico conduz a razão a mero instrumento de manipulação e adestramento das massas – a razão instrumental na desconstrução das identidades. A necessidade de saber distinguir direito de liberdade. O direito à educação superior não tem gerado a liberdade para que as novas gerações compreendam o verdadeiro papel da universidade no contexto da sociedade. A importância da formação continuada – pós-graduação, cursos sequenciais, formação tecnológica etc. – que deve atender as necessidades da sociedade vigente.
 Diante de toda essa realidade, a procura pelo verdadeiro sentido do processo de ensinar e aprender no contexto da busca da democracia nas universidades deve partir, em primeiro lugar, de um profundo questionamento da ordem ideológica vigente que impera no interior das universidades. É preciso reformular a estrutura de funcionamento da universidade para que o ensino e a aprendizagem contemplem de forma efetiva o seu verdadeiro propósito. A universidade deve ser lugar de construção/desconstrução da ciência e não de divulgaçãoda ciência puramente instituída. Assim, pensar em uma universidade democrática é pensar num sujeito engajado na autonomia política e ideológica. A universidade livre – não-presa ao saber instituído – deve ser aquela que invista na ciência enquanto democracia também – a ciência enquanto prática social –, e não como um sistema cientificista. O próprio ato de discursar sobre esta questão nos parece padecer na redundância acadêmica. 
 A construção sócio-histórica do professor é de extrema importância para sua competência e capacidade de se adequar às transformações ao longo de sua carreira.  No processo de formação histórica do professor verifica-se que a educação é um anseio da sociedade, em especial da classe dominante. E que a universidade é fruto de uma demanda social.
  Que o diploma habilita o indivíduo para disputar a vaga, mas é somente a qualificação que determina sua permanência na função de trabalho. Que a formação sócio-histórica do profissional da educação se processa por meio de várias experiências cotidianas, como, por exemplo, o convívio com as adversidades. O papel sócio-histórico do professor é de atuar com motivação, confiança e criatividade, preservando a ética e os valores que regem as condutas sociais. 
 Independentemente dos suportes que promovem os contatos entre o professor e os educandos, as relações sócio-históricas são responsáveis pela perpetuação da cultura e da integração do sujeito como ser social e histórico dentro de sua esfera de vivência e formação (família, religião, educação, etc.). Tanto para educando como para educadores, a nova realidade é, contudo, ambivalente: se por um lado o excesso de informações gerado estimula modelos de vida artificiais (imediatismo, neofilia), por outro representa um potencial positivo, pois a própria natureza do mundo atual em confluência com a formação histórica garante a interação que necessitamos para desenvolver uma educação de qualidade.
2B. RELAÇÃO DO CONTEÚDO COM O SEU DIA A DIA NA SALA DE AULA:
 A sala de aula é um ambiente de transformação, um local de onde saem as ideias para transformar nossa realidade. Tanto professores como disciplinas devem estar inter-relacionados, construindo caminhos viáveis e favoráveis a formação de mentalidades críticas, apontando e praticando as soluções. Cabe ao professor adequar seu currículo às novas exigências do novo aluno. As mudanças devem começar na base da educação, estendendo-se para a formação ideológica de nossa juventude. A própria difusão dos cursos superiores (graduação e pós-graduação) gera a banalização da formação dos profissionais, dificultando a efetivação das mudanças necessárias. Isso, porém, não é algo necessariamente negativo, na medida em que quantidade não significa falta de qualidade. Logo, somos, nós professores, os mediadores desse processo, sugerindo o equilíbrio no conflito entre quantidade e qualidade.
3B. APLICAÇÃO DO APRENDIZADO NA SALA DE AULA
 Como coloca Paulo Freire (Pedagogia da Autonomia, São Paulo: Paz e Terra, 2008), ensinar exige: consciência do inacabado (a ciência não pode estar presa no instituído); apreensão da realidade; compreensão de que ensinar e aprender são formas de intervenção no mundo; reconhecer que a educação é ideológica; liberdade e autonomia. A verdade, nesse contexto padece sob o manto da aculturação, produzida e perpetuada pela razão instrumental. Idealizar a universidade democrática é pensar e praticar numa perspectiva historicista – sujeitos históricos; é pensar as pessoas e o mundo em sintonia com as verdadeiras prioridades a partir do saber livre. A ciência na universidade precisa, em primeiro lugar, ser praticada, depois transformada em práxis social e política. A ciência, na prática acadêmica, se tornou simulacra de si própria. Dessa forma, como já foi colocado, cabe ao docente mediar os instrumentos necessários para que as mudanças positivas ocorram.
4B. ANÁLISE FINAL DA EXPERIÊNCIA COM A(S) DISCIPLINA
 Pensar no significado do ato de ensinar e aprender é pensar na docência e na discência como dois polos interdependentes; uma busca por democracia; é abrir-se à compreensão plena das verdades vigentes; é não esconder ou camuflar os fatos e nem deixar ser absolvido pela lógica da ideologia que alimenta a reprodução do saber instituído; é intervir na ideologia controladora e excludente, arrancando suas máscaras e expondo suas verdadeiras faces no intuito de exterminá-las. Assim, é preciso vencer a hierarquização, o cientificismo, a racionalização e a burocratização excessiva, visando a elaboração de novos conceitos, construtivos e não fixos ou instituídos. Contudo, a democracia universitária na sua plenitude não deve ser um conceito, mas uma ação – uma práxis ideológica positiva, construtora de novos olhares que atendam as exigências do mundo pós-moderno.
 
1C. PONTOS PRINCIPAIS DA(S) DISCIPLINA(S), SEGUNDO O QUE VOCÊ ENTENDEU:
As Diferentes Tecnologias Da Informação No Desenvolvimento Da Aprendizagem No Ensino Superior; Aspectos Relevantes Da Educação Presencial E A Distância
 A importância de se reconhecer com propriedade as tecnologias da informação e suas funções práticas no contexto da educação. A relevância dessas tecnologias para o aprimoramento do ensino, como instrumento complementar. As novas tecnologias da informação não devem ser aplicadas como fim, mas sim como meio, um complemento para a ação pedagógica do professor. A importância do planejamento em suas vertentes teóricas e práticas. O professor deve planejar cuidadosamente suas aulas, preparando-se emocional e fisicamente. O planejamento é uma ação pedagógica essencial e deve estar diretamente relacionado com a realidade dos educandos, de forma que o processo de ensino e aprendizagem seja concreto e não somente abstrato. Trata-se de um processo que deve integrar o ensino escolar ao contexto sociopolítico. 
 As etapas do planejamento de ensino são interdependentes e deve integrar informações e produção de conhecimentos que visem à relação escola-sociedade. Em outras palavras, “Tal perspectiva exige uma postura docente que seja comprometida tanto com o pedagógico quanto com o social.” (LOPES, Antonia Osima. Repensando a didática. Papirus Editora, pág. 62). Já quanto às tecnologias da educação, percebemos que se trata de uma tendência inevitável integrá-las ao processo de ensino e aprendizagem. É aqui que entra a importância do bom planejamento, sintonizando o conhecimento docente e a utilização da informática como complemento pedagógico.
2C. RELAÇÃO DO CONTEÚDO COM O SEU DIA A DIA NA SALA DE AULA:
 É importante que o planejamento de ensino seja coerente com o contexto que envolve a realidade social, cultural, ideológica e política dos estudantes. Visa, também, obedecer algumas perspectivas como: a flexibilidade do planejamento e sua construção coletiva e interdisciplinar. Além do mais o planejamento deve ser construído passo a passo, a partir das experiências que o professor e os alunos vão vivendo. Cria-se assim um universo amplo de informações e interações, construídas para solucionar e dar respostas aos problemas cotidianos.
3C. APLICAÇÃO DO APRENDIZADO NA SALA DE AULA
 No contexto do desenvolvimento de um bom planejamento, devemos entender a relação direta que há entre a educação e o contexto social. Nesse sentido, a educação representa um potencial positivo, pois sua própria natureza garante a interação de diversidades que nenhuma outra instituição social oferece. Dispondo de visão crítica, ligada em rede, organização, visão de grupo e disponibilidade profissional e intelectual, os professores podem explorar várias possibilidades desenvolvendo projetos interdisciplinares toda a coletividade. Com um bom planejamento e utilizando as tecnologias da informação corretamente, professores e alunos se sentirão motivados, garantindo maior rendimento. Cabe a escola e aos professores reconhecer esta realidade e se reconhecerem, também, como partedela.
4C. ANÁLISE FINAL DA EXPERIÊNCIA COM A(S) DISCIPLINA
 As disciplinas em questão são extremamente importantes para uma educação de qualidade, pois não se desenvolve um ensino para as exigências do mundo atual sem um bom planejamento que envolva toda a escola e sua relação com o cotidiano social de alunos e professores. Nesse terceiro encontro toda a turma interagiu compreendendo melhor como um professor iniciante deve se comportar para ministrar uma boa aula. Trata-se de saber desenvolver o planejando de ensino, buscando o equilíbrio emocional, de controle da turma e trabalhando a empatia, requisitos importantes para todos envolvidos.
1D. PONTOS PRINCIPAIS DA(S) DISCIPLINA(S), SEGUNDO O QUE VOCÊ ENTENDEU:
Teorias da Aprendizagem; Dificuldades e Distúrbios de Aprendizagem da Educação Básica e Superior
 Após o estudo das teorias em sala de aula (Inatista, Ambientalista, Piaget, Vygotsky, Bruner, Ausubel, Wallon), notou-se que estas buscam reconhecer a dinâmica dos atos de ensinar e aprender, partindo do reconhecimento da evolução cognitiva do homem, e tentam explicar a relação entre o conhecimento pré-existente e o novo conhecimento. A aprendizagem não seria apenas inteligência e construção de conhecimento, mas, basicamente, identificação pessoal e relação através da interação entre as pessoas. Os ambientes computacionais destinados ao ensino devem trazer à tona fatores pertinentes à mediação humana através da tecnologia. As teorias de aprendizagem têm em comum o fato de assumirem que indivíduos são agentes ativos na busca e construção de conhecimento, dentro de um contexto significativo. 
 Nota-se que a teoria de Wallon é utilizada na maioria das instituições de ensino, como norteadora do processo de aprendizagem, a partir de duas frases deste filósofo podemos ressaltar a grande e importante contribuição que ele nos dá diante do ensino: “A criança responde às impressões que as coisas lhe causam com gestos dirigidos a elas” e também: “O indivíduo é social não como resultado de circunstâncias externas, mas em virtude de uma necessidade interna”. Uma outra teoria que me chamou a atenção de forma especial foi a de Ausubel, que propõe que o processo de ensino aprendizagem deve fazer algum sentido para o aluno, ou seja, deve apresentar uma forma objetiva e explicativa do porquê aprender. Isso é algo que nós, professores devemos explorar cada vez mais, porque nem sempre o que nos propomos a ensinar é algo objetivo, claro e que faz sentido no âmbito psicossocial de cada um, há então que se moldar um conteúdo programático específico, levando em consideração as expectativas do aluno, para que acerca disso, torne-se o processo de aprendizagem mais criativo, dinâmico e enriquecedor.
 Sobre os distúrbios de aprendizagem, parecem ser poucos os estudos que procuram encontrar as dificuldades de aprendizagem e suas causas sobre o olhar do professor do Ensino Superior, por isso, surgiu a necessidade de uma maior compreensão das dificuldades de aprendizagem de alunos de 3º a 9º anos que apresentam algum tipo de dificuldade de aprendizagem e que estão repetindo as séries e que não conseguem acompanhar a turma, além de focalizar os distúrbios de aprendizagem durante o Ensino Médio, envolvendo o contexto sócio-cultural onde vivem, assim como, nas suas famílias e sociedade em geral, onde o sistema funciona de acordo com as regras e os padrões pré-estabelecidos, envolvendo a família e os seus padrões individuais, pois a família está em permanente interação com o meio, que a influencia e é por ela influenciado e estes indivíduos nela estão inseridos. Sugere-se então que o aluno com Distúrbios da Aprendizagem tenha um acompanhamento com especialistas na área de seu distúrbio com maior ênfase para que haja um aproveitamento maior em sua vida. 
2D. RELAÇÃO DO CONTEÚDO COM O SEU DIA A DIA NA SALA DE AULA:
 Uma das grandes forças que impulsionam o comportamento humano é a motivação que se produz a partir de estímulos gerados pelas necessidades fisiológicas (alimentar-se, respirar, raciocinar), sociais (relações interpessoais no trabalho, na família), de auto-realização (fazer o que gosta, superar desafios), culturais (busca por conhecimento, liberdade, pelo sentimento de inclusão, luta contra os preconceitos), ideológicas (liberdade de expressão), entre outras. Estas são necessidades que, tanto na área educacional, como em qualquer outra área, vão determinar a diferença entre o êxito profissional e o fracasso. A sala de aula se torna um momento de aplicação prática de todos os conhecimentos adquiridos ao longo da formação do professor – formação histórica e profissional. Formação que deve estar coerente com a realidade de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
3D. APLICAÇÃO DO APRENDIZADO NA SALA DE AULA
 A motivação do aluno vai depender da capacidade do professor (criatividade, poder de persuasão, controle da turma). É bom que o professor tenha, além da teoria e da prática, manejo para ensinar os conceitos científicos de forma didática. Ele pode criar técnicas para lidar com os discentes, ministrando os conteúdos em várias perspectivas: cultural, social científica, ideológica, política – compreender a realidade na concepção do real concreto. A nossa própria construção sócio-histórica nos coloca diante de situações ou zonas de conforto que nos “impede” de atuarmos efetivamente frente aos problemas. O próprio sistema capitalista contribui para a construção de realidades negativas, na medida em que funciona como instrumento seletivo e não como elemento de autonomia e democratização. Na sala de aula cada um está atrelado aos elementos de oportunidades, basta encararmos o problema de frente e sujeitar nossas próprias atitudes a auto-avaliações.
4D. ANÁLISE FINAL DA EXPERIÊNCIA COM A(S) DISCIPLINA
 O mundo se organiza hoje dentro de novas formas de trabalho, consumo e manutenção da vida. Uma gigantesca infra-estrutura científica, tecnológica e humana se perpetua e rege essa realidade. Exige-se, então, uma busca incessante por formação profissional e atualizações através de uma educação eficaz capaz de incluir todos nessa nova conjuntura. Mas nada é tão simples: a visão humana sobre a ciência e a tecnologia modifica drasticamente a vida em todos os seus aspectos, colocando a educação diante de uma grande questão: como ensinar difundindo a informação em busca da produção do conhecimento prático? É preciso construir no ambiente educacional ações que possibilitem práticas efetivas de excelência do ensino. É nesse contexto que a universidade precisa refletir sobre seu papel social e ideológico, na formação de educadores.
1E. PONTOS PRINCIPAIS DA(S) DISCIPLINA(S), SEGUNDO O QUE VOCÊ ENTENDEU:
A Comunicação Escrita Na Docência Universitária; Desenvolvimento Do Plano De Ensino; Técnicas Especiais De Planejamento De Aula
 No meio acadêmico, a comunicação escrita através de boletins, publicação de resultados de pesquisas e até mesmo de resultados de avaliações ou agenda de trabalhos é muito importante uma vez que os participantes deste meio são, em sua grande maioria, adultos ou jovens com atividades não acadêmicas paralelas como trabalho, cursos profissionalizantes, família, etc. Neste contexto, a utilização de email, murais de avisos e até redes sociais podem e devem compor o instrumental de comunicação entre professores e alunos. 
 Estudamos os aspectos e os segredos básicos da comunicação escrita. Os pontos fracos e os pontos fortes no dia-a-dia da prática docente. “Tornar o nosso pensamento conhecido dos outros, é tornar comum aos outros o nosso pensamento. Tornar comum é comunicar-se, é gerar comunicação saudável, em que a ideia e a resposta se correspondam. Comunicar bem é tornar comum nas outras pessoas o que temos em mente. A comunicação, escrita ou verbal, deve vir acompanhada de atrativos, de referências fortes o suficiente para produzir motivações ou persuasão naqueles queirão recebê-la. Para escrever bem temos que seguir três funções básicas: produzir uma resposta, tornar o pensamento comum aos outros e persuadir”.
 Assim o plano de curso e plano de aula é o roteiro de comunicação do professor. Sem planejar as formas, instrumentos e meios de comunicar o conhecimento o professor mais bem preparado dificilmente logrará êxito na tarefa de facilitar o aprendizado. Via de regra, a titulação,a experiência prática ou a bagagem intelectual não fazem, necessariamente, um bom professor. 
 Plano de curso é o roteiro geral, constando da ementa e desdobramentos de cada tema a ser abordado, enquanto o plano de aula trata da forma como o conteúdo será exposto, das metodologias e instrumentos/ferramentas pedagógicas a serem utilizadas pelo professor.
2E. RELAÇÃO DO CONTEÚDO COM O SEU DIA A DIA NA SALA DE AULA:
 A prática docente em sala de aula é na verdade uma consequência e não a causa do processo. Um produto do bom professor, aquele que faz a leitura de mundo e interpreta a seu modo produzindo seus próprios textos, tanto na elaboração do plano de aula como nas ações de comunicação com seus alunos. Uma prova mal elaborada, por exemplo, com enunciados ambíguos ou prolixos, pode prejudicar o aprendizado, gerando prejuízos para todo o contexto de ensino e aprendizagem.Nossas ideias, o que temos em mente, precisam gerar uma resposta correta nos alunos. O sucesso de uma comunicação escrita está na resposta correta que ela produz.“O conhecimento é poder em potencial, só se torna poder efetivamente quando comunicado ao universo e transformado em ação. (...) Comunicar é gerar ação em comum. (...) A comunicação é, depois da sobrevivência física, a mais básica e vital de todas as necessidades” (RIBEIRO, Lair. Comunicação Global: o poder da influência. São Paulo: Moderna, 1999. 12-13). 
3E. APLICAÇÃO DO APRENDIZADO NA SALA DE AULA
 Falar em público sempre foi um problema para boa parte daqueles que precisam ou desejam lidar com plateias. A oratória é a arte de falar, de convencer, de persuadir. Como professor a gente acaba tendo que conviver com essa situação, que pode gerar bons frutos, mas também uma série de inconvenientes. Ou seja, como orador há na gente tanto pontos fortes como pontos fracos. É dentro dessa perspectiva que precisamos buscar sempre melhorar a apresentação das aulas, corrigindo os erros passados, organizando as tarefas com criatividade e procurando sempre praticar a auto-avaliação. “Nadar se aprende nadando, comunicar se aprende comunicando-se” (RIBEIRO, Lair. Comunicação Global: o poder da influência. São Paulo: Moderna, 1999). 
4E. ANÁLISE FINAL DA EXPERIÊNCIA COM A(S) DISCIPLINA
 De nada vale uma ideia brilhante confinada em nossa mente. Quando desejamos uma resposta correta precisamos produzir uma boa escrita, uma boa comunicação, concisa, sem ambiguidade, um texto sem defeitos (de sintaxe, de ortografia). Em nossas relações interpessoais no dia a dia, “escrever bem é uma questão de sobrevivência”. Mas, é algo que vai além e que coexiste com questões como cidadania, preconceito, formação acadêmica, bom senso, respeito às diferenças. É na inteligência interpessoal que a habilidade de comunicação se manifesta. Trabalhar junto e buscar compreender as necessidades que existem no ambiente interpessoal é fundamental para a boa comunicação. A comunicação deve criar nossa realidade, um universo positivo de relações recíprocas e não um contexto de hostilidades. Tais disciplinas (A Comunicação Escrita na Docência Universitária; Recursos de Oratória para Palestras e Apresentações Públicas) são muito importantes para o andamento positivo de uma aula. E não basta conhecê-las é preciso dominá-las. 
1F. PONTOS PRINCIPAIS DA(S) DISCIPLINA(S), SEGUNDO O QUE VOCÊ ENTENDEU:
Aulas Multidisciplinares Especiais 
(Desenvolvimento E Estruturação Do PDI; As Dificuldades Dos Docentes E Discentes Na Construção Do Pensamento Científico; Ações Ipsativas Na Construção Humanística Do Sujeito; A Importância Da Saúde Vocal Do Professor; Recursos De Oratória Para O Professor Universitário)
 Quanto aos pontos principais das disciplinas ministradas nos minicursos podemos relacionar os seguintes. Destaque à importância da prevenção a danos na saúde do professor (saúde vocal, física e mental). Como a educação inclusiva pode inserir os alunos em trabalhos de interação e socialização, visando à formação moral, ética e crítica do cidadão. Importância de se viabilizar processos avaliativos coerentes com a realidade do corpo discente. Importância da auto-avaliação como processo de aperfeiçoamento da prática docente. O professor como autor de um processo histórico de formação da cidadania e do sujeito crítico. São esses pontos, entre tantos outros, que irão viabilizar um ensino coerente com os objetivos que se deseja atingir.
2F - RELAÇÃO DO CONTEÚDO COM O SEU DIA A DIA NA SALA DE AULA: 
 Ensinar não é somente transmitir informações, mas trabalhar estas para que as mesmas se convertam, na perspectiva do aluno e do professor, em conhecimentos práticos para a vivência cotidiana de ambos. O professor do ensino superior deve criar uma relação contextualizada com seus alunos, visando uma formação acadêmica que dê ao futuro profissional, ou especialista, a liberdade de ver o mundo com visão científica e racional. O professor do ensino superior deve ser antes de tudo um pesquisador, formulador do conhecimento. Um inovador e construtor de uma realidade que atenda qualitativamente os anseios do corpo acadêmico, fruto da sociedade moderna. Nesse sentido, é importante que se valorize a ética para que a divulgação das informações e a produção do conhecimento se propaguem de forma positiva no contexto acadêmico e social.
3F. APLICAÇÃO DO APRENDIZADO NA SALA DE AULA.
 Os minicursos serviram, nesta perspectiva, para esclarecer melhor estas propostas, entre outras. Caracterizaram, assim, como trabalhos complementares do curso de pós-graduaçao de Docência do Ensino Superior. Tais cursos foram de aproveitamente relevante na medida em que esclareceu vários pontos importantes sobre a atuação do professor e sua formação acadêmica. Os temas dos minicursos, relacionados acima, abordaram aspectos práticos que devem fazer parte da atuação docente: relação interpessoal, criatividade, liderança e o espírito de coletividade. Aspetos importantes para que o professor se sinta a vontade para enfrentar o cotidiano da sala de aula e do contexto em que se vive.
 É na sala de aula que a habilidade e competência do professor (produção da sua pesquisa, oralidade adequada, aptidão física e mental, capacidade para avaliar e se avaliar, entre outros) serão testadas.
4F. ANÁLISE FINAL DA EXPERIÊNCIA COM A(S) DISCIPLINA
 As disciplinas trabalhadas ao longo dos minicursos destacaram sempre a importância do docente enquanto sujeito ativo: na pesquisa, no aperfeiçoamento da oralidade e manutenção da saúde. Tais fatores contribuirão para que a prática em sala de aula resulte em trabalhos criativos e de grande fluxo de informações, sempre com qualidade. É inegável a importância das disciplinas trabalhadas nesses minicursos. Conhecer as ferramentas para atuar como docente – Estrutura de Apresentações de Trabalhos Científicos; Práticas de Oralidade na Sala de Aula; A Importância da Saúde Vocal do Professor; Desenvolvimento de Avaliações Ipsativas na Educação Superior; e, A Educaçao Inclusiva na Educação Superior – é fundamental, na medida em que o que está em jogo é a própria credibilidade do orador-professor.
 Não é possível atuar como docente desvinculado dessas disciplinas, pois elas dão a base para que o professor desenvolva uma boa aula e ganhe a simpatia dos alunos. Compreendendo a estrutura do desenvolvimento de trabalhos científicos caracteriza o profissional como um potencial pesquisador. A oralidade aliada à saúde vocal faz das aulas um momento agradável, prazeroso. Tudo isso conduz o processode ensino e aprendizagem à excelência desejada. 
_______________________________
Participante 
_________________________________________
Coordenador do Curso

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