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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS TUCURUÍ ENGENHARIA ELÉTRICA ALAN VALENTE ALEX RIBEIRO EDUARDO SILVA ELEISIANE SANTOS FERNANDA CORREA GABRIEL MOREIRA JOÃO MOTA JOSÉ ANTÔNIO JOSEMAR LOPES KARINE SILVA QUÉZIA MONTEIRO RANNYS ASSUNÇÃO TALITA ARAÚJO ELETRÔNICA TUCURUÍ 2016 ELETRÔNICA O curso de Engenharia Elétrica tem como característica a diversidade de áreas que podem ser exploradas durante o decorrer do curso, dentre elas: Sistemas Elétricos de Potência, Telecomunicações, Controle e Automação e, por fim, eletrônica – que será o assunto a ser focado no seguinte resumo. A parte de eletrônica, ainda dentro do curso de Engenharia Elétrica, mesmo se tratando de uma “subárea”, ainda pode ser dividida em: Eletrônica Digital, Eletrônica Analógica, Microprocessadores e Eletrônica de Potência. 1.1 Eletrônica digital A eletrônica digital diz respeito aos sistemas numéricos que são usados para representar a quantidade de determinados elementos. O mais utilizado atualmente pela maioria das pessoas é chamado decimal. Esse nome foi adotado porque a base empregada é composta por dez algarismos, com os quais é possível formar qualquer número por meio da lei da formação. Existem outros sistemas métricos que são utilizados em áreas técnicas, como programação de computadores e na própria eletrônica digital. As bases mais usadas nessas duas áreas: decimal, hexadecimal, octal e binária. Também são vistos métodos empregados para conversão de números entre essas bases. 1.2 Eletrônica analógica Na parte de eletrônica analógica são tratados os instrumentos frequentemente utilizados nos cursos de eletrônica e na indústria: o osciloscópio, o gerador de funções e o multímetro. O primeiro é empregado para observar e medir as formas de onda de tensão; o segundo, para gerar diversas formas de onda de tensão; e o terceiro, de uso mais comum, para medir tensão, corrente e resistência, entre outras funções. Também é possível ver sobre materiais semicondutores que são intermediários dos materiais “extremistas” com relação aos seus comportamentos elétricos que são os isolantes e condutores. Esses materiais têm sido muito utilizados na indústria eletrônica desde a década de 1950, tanto na construção de componentes como na de circuitos integrados. Os principais semicondutores são o silício e o germânio, apesar de existir grande variedade de outros materiais. Tudo isso é visto como base para que sejam melhores compreendidos outras partes da eletrônica analógica, que são estes os diodos semicondutores, transistores bipolares, amplificadores, circuito integrado 555, tiristores e optoeletrônica. 1.3 Microprocessadores O microprocessador é um dispositivo lógico programável em um único chip de silício, concebido sob a tecnologia VLSI (circuito integrado em alta escala). Ele age sob o controle de um programa armazenado em memória, executando operações aritméticas, lógica booleana, tomada de decisão, além de entrada e saída, permitindo a comunicação com outros dispositivos periféricos. Um microprocessador (também conhecido como CPU ou unidade central de processamento) é uma máquina completa de computação embutida em um único chip. O primeiro microprocessador foi o Intel 4004, lançado em 1971. O i4004 não era muito poderoso, já que ele só podia somar e subtrair 4 bits por vez. Mesmo assim, era incrível ver tudo isso em um único chip naquela época. Antes do 4004, os engenheiros construíram computadores com vários chips (transistores ligados um a um). O 4004 foi utilizado em uma das primeiras calculadoras eletrônicas portáteis (que, na verdade eram um trambolhão). 1.4 Eletrônica de Potência O tema eletrônica de potência abrange o controle de chaveamento e a conversão da potência elétrica utilizando semicondutores. A crescente demanda por eficiência na conversão e no controle de energia elétrica fez com que essa área da engenharia elétrica ganhasse importância, o que resultou no desenvolvimento de novos dispositivos, circuitos e esquemas de controle que continuam a estender a tecnologia de eletrônica de potência a novas áreas de aplicação. A eletrônica de potência trata de aplicação de dispositivos semicondutores de potência, como tiristores e transistores, na conversão e no controle de energia elétrica em níveis altos de potência. Essa conversão normalmente é de AC para DC ou vice-versa, enquanto os parâmetros controlados são tensão, corrente e frequência. A simples retificação de AC para DC, por exemplo, é uma conversão de potência. Mas caso se aplique ajuste de nível de tensão na retificação, tanto a conversão como controle de energia elétrica passam a estar envolvidos no processo. Portanto, a eletrônica de potência pode ser considerada uma tecnologia interdisciplinar que envolve três campos básicos: a potência, a eletrônica e o controle. 2. REFERÊNCIAS AHMED, Ashfaq. Eletrônica de Potência/ Ashfaq Ahmed; tradução Bazán Tecnologia e Linguística; revisão técnica João Antônio Martino. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000. AMARAL, M. Valder & DIAGO, Ronaldo. Eletrônica: Eletrônica Digital. São Paulo; Fundação Padre Anchieta, 2011. ALBUQUERQUE, O. Rômulo & PINTO, T. F. Luiz. Eletrônica: Eletrônica Analógica. São Paulo; Fundação Padre Anchieta, 2011. Como funcionam os microprocessadores. Disponível em: http://tecnologia.hsw.uol.com.br/microprocessadores.htm - Acesso dia 24 de maio de 2016.
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