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MEMORIAL DESCRITIVO 
CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS 
AGOSTO/2011 
 
 
 
 
 
PROJETO EXECUTIVO – PARQUE ABERTO 02 
Sistema de Corredores Verdes Parque do Vale do Rio São Domingos – Catanduva, SP 
 
 
 
Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio São Domingos 
Memorial Descritivo – Parque Aberto 02 
agosto/2011 
 
studio ilex arquitetura e paisagem – www.studioilex.com.br 2 / 109 
avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 – 13560-250 – são carlos – sp - fone: 16 3413-5675 
MEMORIAL DESCRITIVO 
PARQUE ABERTO 02 
Sistema de Corredores Verdes Parque do Vale do Rio São Domingos – Catanduva, SP 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO 
 
OBRA PARQUE ABERTO 02 
LOCAL Avenida Theodoro Rosa Filho, s/n. 
MUNICÍPIO Catanduva – SP 
 
O Parque Aberto 02, cuja área corresponde a 315.000,00m2, é parte integrante do Sistema de 
Espaços Livres e Públicos intitulado Corredores Verdes de Catanduva, que se desenvolve sentido 
leste-oeste através das áreas centrais do município. O Parque Aberto 02 contará com a infra-estrutura 
de calçamentos urbanos e passeios em geral; arborização e vegetação paisagística; estacionamento; 
circuito de ciclovias; escadarias e rampas para transposição da linha férrea; gradis para isolamento da 
linha férrea; quadras poliesportivas; play-ground; lanchonete e sanitários; mobiliário urbano; e, 
iluminação pública. O projeto em questão atende aos dispositivos estabelecidos pela NBR-9050. 
 
CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
Este Memorial Descritivo é parte integrante do conjunto de Projetos Executivos relativos ao 
Parque Aberto 02. Sua função é especificar os materiais e serviços a serem empregados em obra, 
propiciando a devida compreensão dos componentes construtivos. Contudo, para sua devida leitura, é 
preciso confrontar tais informações perante os Projetos Executivos elaborados, a saber: Planilha 
Orçamentária; Levantamento Topográfico; Sondagem; Projeto Elétrico e de Instalações; Projeto 
Estrutural; Projeto Hidráulico e de Drenagem; Projeto Arquitetônico; e, Projeto Paisagístico. 
 
Para a organização das informações aqui contidas, organizamos o Memorial em 04 partes, a 
saber: 
 
PARTE I - ORIENTAÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS E ACABAMENTOS 
PARTE II - FUNDAÇÕES, IMPERMEABILIZAÇÕES E SUPER ESTRUTURA 
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E ÁGUAS PLUVIAIS 
PARTE III - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
PARTE IV - PAISAGISMO 
 
 
Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio São Domingos 
Memorial Descritivo – Parque Aberto 02 
agosto/2011 
 
studio ilex arquitetura e paisagem – www.studioilex.com.br 3 / 109 
avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 – 13560-250 – são carlos – sp - fone: 16 3413-5675 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
PARTE I – ORIENTAÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS E ACABAMENTOS .................................................................... 7 
1.01  Limpeza da área ....................................................................................................................................... 7 
1.02  Preparação do canteiro de obras ............................................................................................................. 7 
1.03  Locação de obra ....................................................................................................................................... 7 
1.04  Demolições de Calçamento Urbano e Re‐locações................................................................................... 8 
1.05  Escavação Mecanizada – solo de qualquer natureza – até 2m de profundidade .................................... 9 
1.06  Compactação de Aterros .......................................................................................................................... 9 
1.07  Guias de concreto ................................................................................................................................... 11 
1.08  Lastros de Brita ...................................................................................................................................... 12 
1.09  Pisos Cimentados ................................................................................................................................... 13 
1.10  Rampas de acesso de veículos em concreto armado moldado “in loco” ............................................... 14 
1.11  Pisos em blocos intertravados de concreto pré‐moldado ...................................................................... 15 
1.12  Pisos em blocos tipo Pisograma (Concregrama) .................................................................................... 16 
1.13  Pisos em pedriscos soltos ....................................................................................................................... 16 
1.14  Pisos em areia ........................................................................................................................................ 17 
1.15  Quadra poliesportiva em concreto armado ........................................................................................... 17 
1.16  Pisos cerâmicos ...................................................................................................................................... 20 
1.17  Rejuntamento de piso cerâmico ............................................................................................................. 22 
1.18  Pisos táteis acessíveis ............................................................................................................................. 23 
1.19  Execução de alvenaria de vedação em bloco cerâmico vazado 14x19x39 ............................................. 24 
1.20  Execução de alvenaria de tijolos cerâmicos maciços – 5x10x20 ............................................................ 26 
1.21  Execução de chapisco ............................................................................................................................. 27 
1.22  Execução de reboco paulista .................................................................................................................. 28 
1.23  Impermeabilização de laje pré‐fabricada. .............................................................................................. 29 
1.24  Instalação de rufos de chapa galvanizada. ............................................................................................ 30 
1.25  Instalação de batente e porta de alumínio, 1 folha, tipo veneziana refilada. ........................................ 31 
1.26  Portas das cabines sanitárias ................................................................................................................. 32 
1.27  Portas das cabines sanitárias acessíveis ................................................................................................ 33 
1.28  Esquadrias metálicas basculantes .......................................................................................................... 34 
1.29  Azulejos cerâmicos 20x20 ...................................................................................................................... 35 
Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio São Domingos 
Memorial Descritivo – Parque Aberto 02 
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1.30  Rejuntamento de azulejo cerâmico ........................................................................................................ 38 
1.31  Pintura com tinta látex acrílica branca, paredes internas e externas, sobre reboco ............................. 39 
1.32  Pintura com tinta látex acrílica marrom, paredes internas e externas, sobre reboco ........................... 40 
1.33  Pintura comtinta esmalte branca em esquadrias de ferro .................................................................... 41 
1.34  Pintura com tinta esmalte marrom em chapas de ferro ........................................................................ 42 
1.35  Pintura com tinta látex acrílica branca para piso .................................................................................. 43 
1.36  Pintura com tinta látex acrílica vermelha para piso ............................................................................... 43 
1.37  Instalação de vidros translúcidos mini‐boreal de 4mm .......................................................................... 44 
1.38  Divisórias e bancadas ............................................................................................................................. 45 
1.39  Louças sanitárias .................................................................................................................................... 45 
1.40  Cuba de aço inox .................................................................................................................................... 46 
1.41  Torneiras e válvulas ................................................................................................................................ 46 
1.42  Cabides ................................................................................................................................................... 47 
1.43  Acessórios tipo dispenser para higiene íntima ....................................................................................... 48 
1.44  Lixeiras ................................................................................................................................................... 48 
1.45  Barras de apoio para sanitário acessível ................................................................................................ 49 
1.46  Bebedouro acessível ............................................................................................................................... 49 
1.47  Extintor PQS – 8kg .................................................................................................................................. 49 
1.48  Tomadas e interruptores ........................................................................................................................ 50 
1.49  Iluminação .............................................................................................................................................. 51 
1.50  Corrimãos e guarda corpos metálicos .................................................................................................... 52 
1.51  Gradis divisa com linha férrea ................................................................................................................ 53 
1.52  Gradis quadras esportivas ...................................................................................................................... 53 
1.53  Lixeiras externas ..................................................................................................................................... 54 
1.54  Lixeiras externas para coleta seletiva .................................................................................................... 55 
1.55  Bancos de concreto aparente / concreto aparente com assento de madeira ........................................ 55 
1.56  Bicicletários ............................................................................................................................................ 56 
1.57  Brinquedos para playground .................................................................................................................. 57 
1.58  Placas de sinalização .............................................................................................................................. 59 
1.59  Limpeza da obra ..................................................................................................................................... 60 
PARTE II ‐   FUNDAÇÕES, IMPERMEABILIZAÇÕES E SUPER ESTRUTURA ‐ INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E 
ÁGUAS PLUVIAIS ............................................................................................................................................... 61 
2.1  IDENTIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO .............................................................................................................. 61 
2.2  CONSIDERAÇÕES INICIAIS ........................................................................................................................... 61 
2.3   FUNDAÇÕES ............................................................................................................................................... 62 
2.3.1   Estacas Strauss encamisada de ponta a ponta diâmetro de 25cm profundidade em solo íntegro 
conforme projeto estrutural. ........................................................................................................................... 62 
Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio São Domingos 
Memorial Descritivo – Parque Aberto 02 
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2.3.2   Estacas Escavadas ............................................................................................................................. 65 
2.3.3. Vigas Baldrames e Blocos ...................................................................................................................... 66 
2.4  IMPERMEABILIZAÇÕES ................................................................................................................................ 67 
2.5   SUPRA ESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO ........................................................................................... 68 
2.6  INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS E DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS ...................................................... 74 
2.6.1  Rede Água Fria ................................................................................................................................... 74 
2.6.2   Rede Águas Pluviais .......................................................................................................................... 77 
2.6.3   Rede de Esgoto ................................................................................................................................. 78 
2.6.4   Drenagem das águas pluviais ........................................................................................................... 81 
PARTE III ‐ INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................................................................. 83 
3.1 – Generalidades .............................................................................................................................................. 83 
3.2 – Recomendações para a execução dos serviços ............................................................................................ 83 
3.3 – Especificações técnicas ................................................................................................................................ 84 
3.4 – Características de fabricação ....................................................................................................................... 85 
3.4.1– Eletrodutos e acessórios ....................................................................................................................... 85 
3.4.2 ‐ Condutores ........................................................................................................................................... 85 
3.4.3 ‐ Caixas ....................................................................................................................................................85 
3.4.4 – Caixas de distribuição e passagem ....................................................................................................... 85 
3.4.5 ‐ Quadros ................................................................................................................................................ 85 
3.4.6 ‐ Disjuntores ............................................................................................................................................ 85 
3.4.7 ‐ Interruptores ........................................................................................................................................ 86 
3.4.8 ‐ Tomadas ............................................................................................................................................... 86 
3.4.9 – Luminárias internas e externas ............................................................................................................ 86 
PARTE IV ‐ PAISAGISMO .................................................................................................................................... 87 
04.1.0  PREPARO DO SOLO ............................................................................................................................ 87 
04.1.1  Verificação de locação .................................................................................................................. 87 
04.1.2  Limpeza ......................................................................................................................................... 87 
04.1.3  Rebaixamento / Aplanamento ...................................................................................................... 87 
04.1.4  Escavação e Revolvimento............................................................................................................ 87 
04.1.5  Destorroamento / Nivelamento ................................................................................................... 88 
04.2.0  ORIENTAÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 88 
04.3.0  COMPOSIÇÃO DE SOLO PARA PLANTIO ............................................................................................. 88 
04.4.0  PLANTIO ............................................................................................................................................. 89 
04.4.1  Plantio de FORRAÇÕES ................................................................................................................. 89 
0.4.4.2  Plantio de GRAMADOS ................................................................................................................. 90 
04.4.3  Plantio de ARBUSTIVAS ................................................................................................................. 90 
04.4.4  Plantio de ÁRVORES E PALMEIRAS ............................................................................................... 91 
04.5.0  REGAS ................................................................................................................................................ 92 
4.6.0  RELAÇÃO TOTAL DE MUDAS................................................................................................................... 92 
04.6.1  Relação de Mudas de FORRAÇÃO ................................................................................................. 92 
04.6.2  Relação de Mudas ARBUSTIVAS ................................................................................................... 94 
04.6.3  Relação de Mudas ARBÓREAS ...................................................................................................... 96 
04.6.4  Relação de Mudas de PALMÁCEAS ............................................................................................. 103 
04.7.0  QUANTIDADE DE MATERIAIS PARA JARDINS ................................................................................... 103 
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Memorial Descritivo – Parque Aberto 02 
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04.8.0  LIMPEZA FINAL ................................................................................................................................ 104 
04.9.0  CONTROLE E MANUTENÇÃO ........................................................................................................... 104 
04.10.0  RELOCAÇÃO DE MUDAS E LICENCIAMENTO AMBIENTAL................................................................ 104 
ART ‐ CRÉDITOS ............................................................................................................................................... 105 
ANEXOS ........................................................................................................................................................... 106 
A‐1:  ANEXO A ‐ DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS........................................................................................ 106 
A‐2:  PARA‐RAIO ........................................................................................................................................... 108 
A‐3:  BEBEDOUROS EXTERNOS ..................................................................................................................... 108 
A‐4:  GRELHAS PRÉ‐MOLDADAS DE CONCRETO ........................................................................................... 108 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PARTE I – ORIENTAÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS E ACABAMENTOS 
 
1.01 Limpeza da área 
 
A limpeza da área, cuja extensão corresponde a 113.500,00m2, compreende serviços de 
limpeza, destocamento e remoção de entulhos, na sua maioria orgânicos (capim e vegetação rasteira: 
110.000,00m2 – vegetação arbórea: 3.500,00m2), através da utilização de tratores de esteira, até 40cm 
de profundidade, para tornar a área livre de interferências prejudiciais ao andamento da obra. O 
carregamento do material deverá ser realizado por pá carregadeira sobre pneus. Os entulhos deverão 
ser devidamente separados, destinados para reciclagem e/ou deposição em áreas apropriadas, 
considerados transportes de primeira categoria, até 300,00m. A camada de solo vegetal da superfície 
do terreno deverá ser reservada em local apropriado, para futura reutilização nos serviços de 
paisagismo. 
 
1.02 Preparação do canteiro de obras 
 
O canteiro de obras deverá ser munido de abrigo provisório para guarda de materiais e 
ferramentas, de um pavimento e de aproximadamente 20,00m2, valendo-se de estrutura de madeira de 
pinho, vedo de madeira compensada e cobertura de telhas de fibrocimento de 6,00mm, contando com 
ligação provisória de água, abrigo para cavalete, instalação provisória de sanitário e ligação provisória 
de luz e força. 
O construtor deverá executar a instalação do canteiro de obra e as instalações provisórias para 
fornecimento de água e energia elétrica, cabendo também a ele todas as providências necessárias para 
tal fim junto aos órgãos públicos e concessionárias. 
Deverá ser instalada placa de identificação da obra e da equipe técnica envolvida. 
 
1.03 Locação de obra 
 
A locação da obra deverá ser feita rigorosamente de acordo com os projetos arquitetônico, 
paisagístico e estrutural. De iníciodeverão ser marcados “in loco”, através de serviços especializados 
de topografia, 25 Pontos de Locação devidamente identificados sob a orientação norte-este. A partir da 
fixação desses pontos e do lançamento de eixos entre os mesmos, a obra será locada em seus setores 
específicos, através da utilização de gabaritos, construídos em esquadro, com pontaletes de pinho 
3"x3" e tábuas de pinho de 3a. 1"x12". 
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Nos setores edificados (lanchonete, rampas e escadas), o terreno deverá ser protegido por 
fechamento em tapumes, realizado em chapas de madeira compensada, de 1,10m x 2,20m e 5,00 a 
7,00mm de espessura, estruturadas por pontaletes de pinho 3” x 3”, dispondo de abertura e portão. 
 
1.04 Demolições de Calçamento Urbano e Re-locações 
 
Critério de Medição 
Área de piso a ser demolido e metragem linear de guias. 
Serão demolidos 1.893,55m2 de calçadas em concreto comum e 320,90ml de guias. 
Considerar também a re-locação de 01 poste de iluminação pública, localizado no canteiro central que 
divide a Av. Theodoro Rosa Filho, a uma distância de 13,80m de sua posição original. 
 
Procedimento Executivo 
Antes de se iniciar os serviços de demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, 
água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de 
escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as 
normas e determinações em vigor. 
As calçadas em concreto deverão ser retiradas cuidadosamente com a utilização de ponteiros, 
de modo a não danificar guias e sarjetas existentes. O material deverá ser transportado para local 
conveniente e posteriormente retirado da obra como entulho. As calçadas, durante a demolição e 
remoção, devem ser previamente umedecidas. 
Toda a demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado. 
A construtora, ao contratar a demolição, terá de exigir que a demolidora atenda às normas de 
proteção ao trabalho, orientando assim a execução. 
Independente do contrato entre a construtora e a empresa demolidora, existe a 
responsabilidade da construtora quanto a danos que a demolidora venha a causar a terceiros (pessoas 
e coisas), tais como a edificações, a transeuntes e a empregados da própria demolidora ou da 
construtora. Assim, a contratação de seguro de responsabilidade civil é uma medida cautelar. 
A remoção e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolições serão 
executados pelo CONSTRUTOR, de acordo com as exigências da Municipalidade local. 
 
Normas Técnicas 
As demolições são reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela Norma 
Regulamentadora NR-18, item 18.5, aprovada pela Portaria nº 4, de 04.jul.1995, do Ministério do 
Trabalho, Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST/MTb - e publicada no D.O.U. de 
07.jul.1995. 
NBR18 01 1950 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção 
NBR 5682/1977: Contratação, Execução e Supervisão de Demolições (NB-598/1977). 
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Manual Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais, publicação do Sindicato da 
Indústria da Construção Civil no Município do Rio de Janeiro, do SENAI e da CBIC, autoria de Edison 
da Silva Rousselet e Cesar Falcão. 
 
1.05 Escavação Mecanizada – solo de qualquer natureza – até 2m de profundidade 
 
Critério de Medição 
Volume medido no corte. 
Serão realizados serviços de terraplenagem no terreno, escavação mecanizada em campo 
aberto, sob qualquer natureza, exceto rocha, até 2,00m de profundidade, contabilizando 1.716,03m3 
em cortes. 
 
Procedimento Executivo 
Escavação mecânica de terreno, conforme modificações previstas nos projetos executivos, 
mediante a utilização de escavadeiras hidráulicas sobre esteiras, diesel, potência 78 HP (74Kw), 
capacidade 0,84m3. 
Os taludes serão executados de conformidade com as características reais do solo em cada 
ponto da obra, obtidas, quando for o caso, através de ensaios adequados. 
Cuidados especiais serão tomados de forma a evitar que a execução dos taludes possa afetar 
ou interferir em vias públicas, construções adjacentes ou propriedades de terceiros. 
Os taludes das escavações serão convenientemente protegidos, durante toda sua execução, 
contra os efeitos de erosão interna e superficial. O CONTRATANTE admitirá, caso necessário, a 
criação de patamares (bermas ou plataformas), objetivando conter erosão, bem como reduzir a 
velocidade de escoamento superficial. 
Os taludes definitivos, quando não especificados de modo diverso, receberão um capeamento 
protetor, a fim de evitar futuras erosões, podendo ser utilizada grama ou outro material que substitua tal 
proteção. 
 
Normas Técnicas 
NR18 01 1950 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. 
 
1.06 Compactação de Aterros 
 
Critério de Medição 
Volume medido por camada acabada, contabilizando 3.276,50m3. 
 
 
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Procedimento Executivo 
Iniciar o aterro sempre no ponto mais baixo, em camadas horizontais superpostas em camadas 
de até 30 cm e camada final de até 20 cm. 
Prever o caimento lateral ou longitudinal para rápido escoamento das águas pluviais, evitando o 
seu acúmulo em qualquer ponto. 
Há três etapas distintas na execução: o lançamento do material pelo equipamento de 
transporte, o espalhamento em camadas e a compactação propriamente dita. Sempre que as 
condições locais permitirem, os serviços devem ser organizados para que se tenha uma ou mais 
frentes de trabalho em que as citadas etapas sejam devidamente escalonadas. 
Havendo precipitações pluviais nessa etapa, a percolação da água aumenta a umidade do solo 
muito acima da ótima, sendo necessária uma secagem posterior ou remoção do solo. Em materiais 
argilosos, a diminuição do teor de umidade é muito demorada, quer seja feita por evaporação natural ou 
induzida; nesse caso, considerar o uso de equipamentos especiais como arados, grades ou lâmina da 
motoniveradora. 
Se a camada já estiver lançada e regularizada, havendo risco de precipitação imprevista, 
considerar o uso de rolos lisos ou pneumáticos para selar a camada. 
As superfícies a serem aterradas deverão ser previamente limpas, cuidando-se para que nelas 
não haja nenhum tipo de vegetação (cortada ou não) nem qualquer tipo de entulho, quando do início 
dos serviços. 
Na equipe de profissionais envolvidos na execução dos aterros prever orientação e fiscalização 
de um consultor especialista em mecânica dos solos. 
Ensaios especiais de laboratório ou in situ e sondagem complementar, sempre que necessário, 
têm de ser também efetuados quando da execução dos aterros. 
O lançamento será executado em camadas com espessuras não superiores a 30 cm, de 
material fofo, incluída a parte superficial fofa da camada anterior (2 a 5 cm). 
A espessura dessas camadas será rigorosamente controlada por meio de pontaletes.As camadas depois de compactadas não terão mais que 20 cm de espessura média. 
A medida dessa espessura média será feita por nivelamentos sucessivos da superfície do 
aterro, não se admitindo, entretanto, nivelamentos superiores a cinco camadas. 
A umidade do solo será mantida próxima da taxa ótima, por método manual, admitindo-se a 
variação de no máximo 3% (curva de Proctor). 
Será mantida a homogeneidade das camadas a serem compactadas, tanto no que se refere à 
umidade quanto ao material. 
Os materiais para composição do aterro serão convenientemente escolhidos, devendo ser 
usada, de preferência, a areia. 
O referido material apresentará CBR (California Bearing Ratio - Índice de Suporte Califórnia) da 
ordem de 30%. 
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O aterro será sempre compactado até atingir um grau de compactação de no mínimo 95%, com 
referência ao ensaio de compactação normal de solos - Método Brasileiro, conforme MB-33/84 (NBR 
7182). 
O contratante só admitirá a utilização de pilões manuais em trabalhos secundários (como 
reaterro de valas). 
Antes de iniciar aterros de grande porte, deverá a CONTRATADA submeter o plano de 
lançamento e método de compactação à apreciação e autenticação do contratante, informando número 
de camadas, material a ser utilizado, tipo de controle, equipamento, etc. 
Na hipótese de haver necessidade de substituição do material de subleito, a seleção da jazida 
será objeto de pesquisa e os resultados dos ensaios serão apresentados,ao CONTRATANTE, com 
parecer justificativo da opção efetuada pela CONTRATADA. 
A equipe de controle dos serviços de aterro/compactação será constituída por técnicos de 
laboratório, auxiliar de laboratório e ajudante, com supervisão de engenheiro especializado no assunto, 
munidos de equipamentos para medições. 
Ficam a cargo da CONTRATADA as despesas com os transportes decorrentes da execução 
dos serviços de Preparo do Terreno, Escavação e Aterro, seja qual for a distância média e o volume 
considerado, bem como o tipo de veículo utilizado. 
 
Normas Técnicas 
NBR5681 11 1980 - Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações. 
NB-501/77(NBR 5681). 
 
1.07 Guias de concreto 
 
Localização 
 Distribuídas ao longo do complexo como um todo. 
 
Critério de Medição 
Pela metragem linear instalada. 
 
Protótipos Comerciais 
Arquitetura Pisos, Blocos Renger, Líder, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos 
quesitos técnicos especificados. 
 
Procedimento Executivo 
 Foram adotados dois tipos de guias de concreto pré-moldadas. A primeira de maior seção, 
10x25cm, será empregada junto ao arruamento urbano e divisões de calçamentos/canteiros internos ao 
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parque. A segunda de seção 05x20cm, será empregada exclusivamente junto a situações de divisões 
de canteiros e requadros para arborização. Essas medidas de seção são nominais, podendo sofrer 
pequenas alterações e adaptações em obra, função de que não há adoção de padronização de 
medidas entre os fabricantes. 
Nos pontos onde o solo de base não se apresentar resistente, é necessário proceder-se à sua 
remoção e substituição. Deve-se providenciar também a remoção dos blocos de pedra, raízes, pedaços 
de madeira e quaisquer outros materiais putrescíveis e proceder de imediato às raspagens e aterros 
que visam colocar o leito de acordo com o perfil transversal projetado. O apiloamento deve ser 
cuidadoso e uniforme, sendo feito com soquetes de no mínimo 40kg de massa, ou com compactadores 
manuais mecânicos adequados. 
Os materiais usados deverão ter a aceitação da fiscalização. O fator água-cimento deverá estar 
entre 0,40 e 0,56. O cimento empregado será o Portland comum e o Portland de alto forno. Os 
agregados miúdo e graúdo devem atender às exigências da. A dimensão máxima do agregado graúdo 
não deve exceder ¼ da espessura da placa de concreto. A água de amassamento do concreto deve ser 
isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas. 
Na instalação das guias e cintas pré-moldadas deve-se, com o terreno previamente limpo, 
efetuar marcações para a colocação das peças, escavar o solo nos locais onde serão implantadas as 
guias, rebaixos e sarjetas. Executar apiloamento do terreno/vala com soquete manual apropriado, de 
modo a obter nivelamento preparatório para o lançamento do lastro de concreto traço 1:4:4, com 5cm 
de espessura e, por fim, instalar a peça. Compactar o solo no entorno da peça ou rejuntar ao piso, 
conforme o caso. O acabamento final deve ser liso. É importante o controle topográfico tanto no 
alinhamento como no nivelamento. 
No recebimento, deve-se verificar o lote de peças pré-moldadas. Deverão ser rejeitadas as 
peças quebradas, trincadas, faces com saliências, reentrâncias ou fora de esquadro. 
 
Normas Técnicas 
NBR-7211 
 
1.08 Lastros de Brita 
 
 Localização 
 Sob calçamentos e contrapisos em geral, incluindo os circuitos de ciclovias. 
 
Critério de Medição 
Volume medido executado. 
 
 
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Procedimento Executivo 
Lançar lastro de Brita No.2, de 5,00cm de espessura, sobre terreno previamente compactado. 
Apiloar o lastro manualmente com maços de até 30kg. 
 
1.09 Pisos Cimentados 
 
 Localização 
 Passeios Urbanos, Circuitos de Ciclovias e Rampas Acessíveis. 
 
Critério de Medição 
Pela área efetiva do piso. 
 
Procedimento Executivo 
Na execução da pavimentação com acabamento cimentado, observar o nivelamento do piso de 
terra; o apiloamento e umedecimento da superfície; colocação de guias removíveis que criarão juntas 
de dilatação; espalhamento da camada de concreto, no traço 1:3:6, em volume, de cimento, areia e 
pedra britada, em quadros alternados (à semelhança do tabuleiro de xadrez); a espessura da camada 
de concreto deverá ser, no mínimo, de 10,00cm; a camada terá de ser feita com caimento no sentido 
dos locais previstos para escoamento das águas e não inferior a 0,5%; o acabamento será obtido pelo 
sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do concreto quando ele estiver ainda em estado 
plástico; como o afloramento da argamassa deverá ser insuficiente para o bom acabamento do piso, a 
ela será adicionada, por polvilhamento, mais quantidade (porém seca), no traço 1:3, de cimento e areia 
peneirada, sem água, antes de terminada a pega do concreto; quando não for possível fazer em uma 
só operação a concretagem da base e o acabamento da superfície do concreto, essa mesma superfície 
precisa ser limpa e lavada para receber a aplicação posterior de argamassa, no traço 1:3, de cimento e 
areia (com água), no dia imediatamente seguinte; nesse segundo caso, a argamassa terá de ser 
espalhada e batida levemente de forma a provocar o aparecimento de água na superfície; o 
acabamento deverá ser liso, obtido por leve pressão de colher de pedreiro ou desempenadeira de aço. 
Concretar alternadamente os quadros da fôrma, como em um tabuleiro de xadrez (concretagem em 
xadrez). 
Dois diasapós a concretagem, remover as fôrmas. 
Utilizar as laterais das placas já concretadas como fôrma para as demais; antes da segunda 
etapa de concretagem, isolar uma placa da outra, aplicando uma pintura de cal (ou mesmo tinta látex) 
na lateral da placa já executada. 
As fôrmas de madeira serão reaproveitadas. 
Todas as operações e trabalhos deverão ser executados com o máximo cuidado, tomando as 
precauções referentes à observância quanto aos caimentos desejados. 
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Os cimentados precisam ser divididos em painéis, coincidindo as juntas com as da base de 
concreto, cujo afastamento entre as mesmas será no máximo de 2,50m. 
A cura do cimentado será obrigatoriamente feita pela conservação da superfície permanente e 
levemente molhada, durante pelo menos sete dias após a sua execução; 
A espessura do cimentado nunca poderá ser inferior a 1,00 cm. 
 
1.10 Rampas de acesso de veículos em concreto armado moldado “in loco” 
 
 Localização 
 Junto às elevações do leito carroçável, para transposição em nível. 
 
Critério de Medição 
Pela área efetiva do piso. 
 
Procedimento Executivo 
As rampas de acessos de veículos em vias urbanas serão em concreto armado com tela tipo Telcon, 
acabamento rugoso, espessura de 10,00cm, fck=18Mpa, assente sobre contrapiso de concreto magro, em 
terreno compactado. 
Deverão ser consideradas operações de preparo de fundação, de correções da camada 
superficial do subleito e os acertos do leito existente. Substituição de solos inadequados e remoção de 
blocos de pedras e raízes, pedaços de madeira ou quaisquer outros materiais putrescíveis, até uma 
profundidade de 50cm, bem como raspagens e aterros que visem colocar o leito de acordo com o perfil 
transversal projetado. O apiloamento deve ser cuidadoso e uniforme, feito com soquetes de no mínimo 
40kg de massa, ou compactadores manuais mecânicos, quando possível. 
As placas ou lajes formadas pelas juntas não devem ter, quer transversalmente, quer 
longitudinalmente, dimensões superiores a 1,50m. 
O cimento empregado será o Portland comum, o Portland de alto forno ou o Portland de alta 
resistência. O cimento armazenado em sacos, em local seco, não deverá ultrapassar pilhas de 10 
sacos de altura. Caso a granel, o cimento deverá ser armazenado em silos separados por tipo e por 
período que não comprometa a sua qualidade. O fator água-cimento deverá estar entre 0,40 e 0,56. Os 
agregados miúdo e graúdo devem atender às exigências da NBR-7211. A dimensão máxima do 
agregado graúdo não deve exceder ¼ da espessura da placa de concreto. A água de amassamento do 
concreto deve ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas. Para armação do concreto 
será utilizada será do tipo Telcon Q138, com malha 10x10cm e Ø=4,7mm. O consumo mínimo de 
cimento deve ser de 320kg de cimento por m³ de concreto. 
Em pré-moldado ou moldado “in loco”, é importante o controle topográfico tanto no alinhamento 
como no nivelamento. 
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A superfície concretada deverá ser mantida úmida, mas para tal, deverá ser continuamente 
molhada ou coberta com sacos de aniagem permanentemente molhados ou ainda borrifada com 
produtos de cura química. 
 
1.11 Pisos em blocos intertravados de concreto pré-moldado 
 
Localização 
 Junto ao calçamento e às elevações do leito carroçável, para transposição em nível. 
 
Critério de Medição 
Pela metragem quadrada instalada. 
 
Protótipos Comerciais 
Glasser, Arquitetura Pisos, Tatu, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos 
técnicos especificados. 
 
Procedimento Executivo 
Os blocos intertravados a serem empregados deverão ser do tipo reto (esquadro), dimensões 
nominais 10x20cm, fornecidos em duas tonalidades, cinza e vermelha, conforme especificações 
contidas nos projetos executivos. Para as situações de calçamento urbano utilizar blocos para tráfego 
leve, de espessura igual a 6,00cm, e, para as transposições em nível, junto ao leito carroçável, utilizar 
blocos para tráfego pesado, de espessura igual a 10,00cm. 
Os blocos maciços, confeccionados industrialmente em concreto vibroprensado, sem armadura, 
não poderão ter deformações nem fendas, e apresentar arestas vivas. As dimensões e a disposição 
das peças obedecerão aos desenhos e detalhes, não devendo ter área superior a 0,30 m² e espessura 
inferior a 4,00cm. No caso de assentamento direto sobre o solo, este tem de ser convenientemente 
drenado e apiloado. As peças precisam ser assentadas sobre uma camada de 5 cm de areia (mesmo 
de cava) ou pó de pedra. Podem possuir sistema de articulação vertical que possibilita a distribuição 
dos esforços que atuam sobre o pavimento. 
Concluídas as execuções dos subleitos, sub-base e base, inclusive nivelamento e 
compactação, a pavimentação com as lajotas articuladas de concreto será executada partindo-se de 
um meio-fio lateral. 
Para evitar irregularidades na superfície, não se deve transitar - após compactação - sobre a 
base de areia ou pó-de pedra. 
O ajustamento entre as lajotas será perfeito, com as faces salientes encaixando-se nas faces 
reentrantes. 
Preencher as juntas com areia, saturando as completamente, os intervalos dos blocos. 
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Para a compactação final e definição do perfil da pavimentação será empregado compactador, 
do tipo placas vibratórias portáteis. 
O arremate da pavimentação de lajotas articuladas com os bueiros e poços de inspeção será 
objeto de estudo especial por parte do CONSTRUTOR. Tal estudo será submetido à apreciação da 
FISCALIZAÇÃO, a quem competirá autenticá-lo antes de concretizada a sua execução. 
Em poços de inspeção circulares, admite-se o emprego de concreto, no trecho circundante, de 
modo a conferir ao conjunto uma forma geométrica que facilite o arremate com as lajotas articuladas de 
concreto. 
 
1.12 Pisos em blocos tipo Pisograma (Concregrama) 
 
Localização 
 Junto às áreas de Estacionamento. 
 
Critério de Medição 
Pela metragem quadrada instalada. 
 
Protótipos Comerciais 
Glasser, Arquitetura Pisos, Tatu, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos 
técnicos especificados. 
 
Procedimento Executivo 
Utilizar Pisograma de 40x40x11cm, produzidos em concreto de resistência 25Mpa e com 58% 
de área verde por peça. 
Preparar o local antes da colocação das peças com a devida compactação e nivelamento do 
solo. Após isso, adicionar uma camada de 2,00cm de areia grossa. Dispor as peças devidamente 
alinhadas. Realizar o plantio de grama conforme orientações descritas na Parte V deste memorial, 
relativa aos serviços de paisagismo. 
 
1.13 Pisos em pedriscos soltos 
 
Localização 
 Junto às circulações internas do parque e aos estares dispostos ao longo da Avenida Theodoro 
Rosa Filho. 
 
Critério de Medição 
Pela metragem cúbica instalada. 
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Procedimento Executivo 
Primeiramente deve-se regularizar o solo, umedecendo-o, compactando-o e procurando deixar 
uma declividade mínima de 0,3% em direção ao ponto de escoamento de água. O pedrisco/brita deve 
ser espalhado uniformemente em camada de 5,00cm, e, em seguida também compactado. 
A brita deve ser do tipo número zero, com granulometria entre 4,8 e 9,5mm. 
 
1.14 Pisos em areia 
 
Localização 
 Junto à Quadra de Areia e ao Playground. 
 
Critério de Medição 
Pela metragem cúbica instalada (areia) e pela metragem quadrada instalada (manta geotextil). 
 
Procedimento Executivo 
A areia deverá ser de rio, lavada, não sendo recomendada areia de cava 
Dispor uma camada de 25,00cm de espessura, nos ambientes da Quadra de Areia e 
Playground, sobre lastro de brita e solo previamente compactado. Entre a camada de areia e o lastro de 
brita , lançar manta geotextil, de 200 gr/m2, como elemento filtrante e de contenção da referida areia. 
 
1.15 Quadra poliesportiva em concreto armado 
 
Localização 
 Junto às Quadras Poliesportivas 01 e 02. 
 
Critério de Medição 
Pela metragem quadrada instalada. 
 
Procedimento Executivo 
Quadra poliesportiva com fundação direta e estrutura do piso em concreto armado de 
espessura de 10,00cm, armadura superior de tela soldada nervurada Q-138 em painel (a armadura 
deve ser constituída por telas soldadas CA-60 fornecidas em painéis e não em rolo e que atendam a 
NBR-7481) e barras de transferência em aço liso Ø=12,5mm, comprimento 35cm, metade pintada e 
engraxada, fornecidas pela Belgo Mineira ou Gerdau (*). 
O concreto usinado deverá ter resistência à compressão Fck=25Mpa, abatimento 8±1cm, fibra 
de polipropileno monofilamento de 600g/m3 (Degussa Masterfiber ou Fitesa Polycret MF) (*), retração 
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hidráulica máxima de 500μm/m. Poderão ser empregados cimentos tipo CP-II, CP-III ou CP-V, de 
acordo com as normas técnicas NBR-11578, NBR-5735 e NBR-5733. O concreto poderá ser dosado 
com aditivos plastificantes de pega normal, de modo a não interferir e principalmente retardar o período 
de dormência e postergar as operações de corte das juntas. A sub-base de 8cm deverá ser preparada 
com brita graduada simples. 
Os selantes das juntas deverão ser do tipo moldado “in loco”, resistentes às intempéries 
(disponíveis pelas empresas Degussa NP1, Effectus PU-8100, Fosroc Reax Nitoseal PU30, Sikaflex 
Construction ou Sikaflex 1A Plus) (*). As juntas de construção, serradas e encontro deverão ser seladas 
com mastique de poliuretano, com dureza Shore A=30±5. 
O material do subleito deverá apresentar grau de compactação superior a 95% do PN. Sempre 
que for observado material de baixa capacidade de suporte, este deverá ser removido e substituído por 
material de boa qualidade. 
O material da sub-base deve ser lançado e espalhado com equipamentos adequados, a fim de 
assegurar sua homogeneidade. A compactação deverá ser efetuada com rolos compactadores 
vibratórios lisos ou com placas vibratórias. O isolamento entre a placa e a sub-base, deve ser feito com 
filme plástico (espessura mínima de 0,15mm) tipo lona preta. Nas emendas, deve-se promover uma 
superposição de pelo menos 15,00cm. 
As fôrmas devem ser metálicas, ter linearidade superior a 3mm em 5m; serem rígidas o 
suficiente para suportar as pressões laterais do concreto; serem estruturadas para suportar os 
equipamentos de adensamento; a fixação das fôrmas deve garantir as características já citadas; 
quando da concretagem de placas intermediárias, isto é, entre duas já concretadas, deverão ter as 
laterais impregnadas com desmoldante para que não haja aderência do concreto velho com o novo. 
O posicionamento da armadura deve ser efetuado com espaçadores soldados para as telas 
superiores - cerca de 0,8 a 1,0 m/m², de tal forma que permita um cobrimento da tela de 2cm. A 
armadura deve ter suas emendas com superposição de pelo menos duas malhas da tela soldada. 
As barras de transferência devem trabalhar com pelo menos uma extremidade não aderida, 
permitindo que nos movimentos contrativos da placa, deslize no concreto, sem gerar tensões. Para 
isso, é necessário que pelo menos metade da barra esteja com graxa. Os conjuntos de barras devem 
estar paralelos entre si, no plano vertical e horizontal e concomitantemente ao eixo da placa. Nas juntas 
serradas, as barras de transferência deverão ser posicionadas exclusivamente com o auxílio de 
espaçadores que garantam o paralelismo citado. Os fixadores não devem impedir a livre movimentação 
da placa. Devem-se empregar duas treliças paralelas à junta como dispositivo de fixação das barras. 
Nas juntas de construção, as barras devem ser fixadas às fôrmas. 
A execução do piso deverá ser feita por faixas, onde um longo pano é concretado e 
posteriormente as placas são cortadas, fazendo com que haja continuidade nas juntas longitudinais e 
que os mecanismos de transferência de carga nas juntas serradas também possam dar-se por 
intertravamento dos agregados. Não é permitido a concretagem em placas alternadas. 
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O lançamento do concreto deve ser feito com bomba ou diretamente dos caminhões betoneira. 
Durante o lançamento deve-se garantir a posição original da armação. O espalhamento deve ser 
uniforme e em quantidade tal que, após o adensamento, sobre pouco material para ser removido, 
facilitando os trabalhos com a régua vibratória. A vibração do concreto deve ser feita com vibradores de 
imersão consorciados às réguas vibratórias, que deverão possuir rigidez apropriada para as larguras 
das faixas, devendo ser convenientemente calibrada. O vibrador de imersão deve ser usado junto às 
fôrmas, impedindo a formação de vazios junto às barras de transferência. 
O acabamento superficial é formado pela regularização da superfície e pela texturização do 
concreto. A regularização da superfície é fundamental para um piso com bom desempenho em termos 
de planicidade. Deve ser efetuada com rodo de corte, aplicando-o no sentido transversal da 
concretagem, algum tempo após esta, quando o material estiver um pouco mais rígido, corrigindo as 
ondas deixadas por régua vibratória e sarrafeamento. 
O desempeno mecânico do concreto (floating) é executado com a finalidade de embeber as 
partículas dos agregados na pasta de cimento, remover protuberâncias e promover o adensamento 
superficial do concreto. Para a sua execução, a superfície deverá estar suficientemente rígida e livre da 
água superficial de exsudação. Devem ser empregadas acabadoras de superfície, dupla 
preferencialmente, com diâmetro entre 90 e 120cm, com 4 pás de flotação cada uma de largura 
próxima a 250mm ou com discos rígidos. Deve iniciar-se ortogonal à direção da régua vibratória, 
obedecendo sempre à mesma direção. Cada passada deve sobrepor-se em 30% a anterior. 
Nova aplicação do rodo de corte para melhoria da planicidade e nivelamento, nos sentidos 
longitudinal e transversal à placa, em passagens sucessivas e alternadas ao desempeno mecânico. 
Após, o alisamento superficial ou desempeno fino (troweling) é executado paraproduzir 
superfície densa e lisa. Normalmente são necessárias duas ou mais operações. O equipamento é o 
mesmo empregado no desempeno mecânico, só que as lâminas são mais finas, com 150mm de 
largura. O alisamento deve iniciar-se na mesma direção do desempeno, mas a segunda passada deve 
ser transversal, alternando-se nas seguintes. Na primeira passada, a lâmina deve estar absolutamente 
plana e de preferência usar lâmina já usada; nas seguintes deve-se aumentar gradativamente o ângulo 
de inclinação, de modo que aumente a pressão de contato à medida que o concreto vá ganhando 
resistência. Não é permitido o lançamento de água. 
A cura do piso pode ser do tipo química ou úmida. A cura química deve ser aplicada à base 
imediatamente ao acabamento podendo ser esta de PVA, acrílico ou qualquer outro composto capaz de 
produzir um filme impermeável e que atenda a Norma ASTM C309. É necessário que o filme formado 
seja estável para garantir a cura complementar do concreto por pelo menos 7 dias. Na cura úmida 
deverão ser empregados tecidos de algodão ou sintéticos, mantidos permanentemente úmidos pelo 
menos até que o concreto tenha alcançado 75% da sua resistência final. 
As juntas do tipo serrada deverão ser cortadas logo após o concreto tenha resistência 
suficiente para não se desagregar. As juntas do tipo construção (formação do reservatório do selante), 
só poderão ser serradas quando for visível o deslocamento entre as placas adjacentes. As juntas 
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deverão ser serradas devidamente alinhadas em profundidade mínima de 3cm. A selagem das juntas 
deverá ser feita quando o concreto atingir pelo menos 70% de sua retração final. 
Quando não indicado em projeto, considerar declividade mínima de 0,5% no sentido do eixo 
transversal e longitudinal para as extremidades da quadra devendo neste caso, todos os ajustes de 
declividade ser iniciados no preparo do subleito. O caimento deve ser executado corretamente, sem 
pontos de empoçamento de água. A textura superficial deverá ser desempenada lisa. 
Executar tabela de basquete e esperas para os postes de vôlei e traves de futebol de salão. 
Executar pintura das faixas demarcatórias após a completa cura do concreto (aprox. 30 dias) e 
preparo da superfície. Lavar ou escovar, eliminando toda poeira, partículas soltas, manchas 
gordurosas, sabão e mofo. Após limpeza e secagem total, fazer o molde demarcando a faixa a ser 
pintada, com aplicação da fita crepe em 2 camadas perfeitamente alinhadas. Aplicar, como fundo, uma 
demão da tinta diluída em até 30% de água, em seguida aplicar 2 demãos de acabamento com diluição 
em até 10% de água, ou conforme instruções do fabricante. Aguardar o tempo de secagem 
recomendado pelo fabricante para liberar o tráfego de pessoas; quando não especificado adotar 72 
horas. Verificar aderência e uniformidade da camada de pintura, falhas, bolhas ou manchas. 
 
(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares que cumpram com os mesmos 
quesitos técnicos. 
 
1.16 Pisos cerâmicos 
 
Localização 
 Lanchonete e Sanitários. 
 
Critério de Medição 
Pela metragem quadrada instalada. 
 
Protótipos Comerciais 
Cecrisa, Eliane, Incepa. Adotar como padrão de referência piso cerâmico Cecrisa, Linha 
Hercules GR, cinza, 40x40cm, PEI 5 (*). 
 
(*) Os produtos acima especificados poderão ser alterados por fabricantes similares, desde que se cumpram com 
os mesmos quesitos técnicos. 
 
Procedimento Executivo 
Os revestimentos cerâmicos devem seguir as prescrições das normas técnicas, as quais 
classificam as placas cerâmicas em função do grau de absorção de água, fixando limites de 
características dimensionais, físicas, químicas e mecânicas. 
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Ao receber o material no canteiro, é necessário verificar se a embalagem contém, entre outras, 
as seguintes identificações: marca do fabricante; identificação se de 1ª qualidade; tipo do revestimento 
cerâmico; tamanho nominal (N) e tamanho de fabricação (W), modular ou não; natureza da superfície: 
esmaltada (GL) ou não esmaltada (UGL); classe de abrasão (PEI: Porcelain Enamel Institute) para 
pisos esmaltados; tonalidade do produto; espessura recomendada para juntas. 
No armazenamento dos ladrilhos cerâmicos prensados, as caixas devem ser empilhadas 
cuidadosamente até a altura máxima de 1,5 m, em pilhas entrelaçadas para garantir sua estabilidade. 
Do pedido de fornecimento precisam constar, entre outros, o tipo de cerâmica: referência do fabricante, 
classe de absorção de água, dimensões, grupo de abrasão, classe de resistência química e classe de 
resistência contra manchas. 
Nos contrapisos sobre o terreno o solo precisa estar compactado; o contrapiso tem de ser 
impermeabilizado, arejado e seco. 
Assentar o piso mediante a utilização de argamassa colante pré-fabricada, dispensando-se 
imersão prévia dos ladrilhos em água. Para aplicação da argamassa colante não será necessário 
umedecer a superfície do contrapiso. Todavia, em locais sujeitos à insolação e/ou ventilação, proceder-
se-á ao pré-umedecimento, sem saturar a superfície de que se trata. 
A argamassa de assentamento será estendida em faixas de, aproximadamente, 60 (sessenta) 
cm de largura, para facilitar a colocação dos ladrilhos cerâmicos. O comprimento dessas faixas será 
determinado para cada caso e depende das condições locais de insolação e ventilação. 
A argamassa colante será estendida com o lado liso da desempenadeira de aço, o que 
ocorrerá comprimindo-a de encontro à superfície do contrapiso e formando uma camada uniforme de 
cerca de 3 a 4 mm. A seguir, aplicar-se-á o lado denteado da desempenadeira, em ângulo de 60 
(sessenta) graus, o que acarretará o aparecimento de cordões, cuja finalidade é facilitar o nivelamento 
e a fixação dos ladrilhos cerâmicos. 
O excesso de argamassa - removido com o lado denteado da desempenadeira - retornará ao 
recipiente onde se encontra o restante da argamassa já preparada, com a finalidade de ser remisturado 
para utilização posterior. É vetado contudo o aproveitamento de sobra de argamassa colante de um 
período a outro de trabalho e, com maior razão, de um dia para o outro. 
A quantidade de argamassa e sua espessura serão determinadas para cada caso, sendo função das 
tolerâncias nas irregularidades da superfície do contrapiso e dos empenos - côncavo e convexo - dos 
ladrilhos cerâmicos. Os espaços provocados por essas irregularidades serão totalmente preenchidos 
pela argamassa colante. 
Aplicar cada ladrilho cerâmico, sobre os cordões de argamassa, ligeiramente fora de posição e, 
em seguida, pressioná-lo e deslocá-lo perpendicularmente aos cordões, até sua posição final; 
Atingida a posição final, aplicar vibrações manuais, de grande freqüência, transmitidas pelas 
pontas dos dedos, visando obter a acomodação do ladrilho, fato que poderá ser atestado quando a 
argamassa colante fluir pelas bordas da peça cerâmica. 
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As juntasserão preenchidas (tomadas), após 72 h do assentamento, com pasta de cimento, 
com adição de corante se for especificado, as quais não poderão ser superiores a 6 mm nem inferiores 
a 1 mm. Empregar espaçadores de plástico previamente gabaritados. Recomenda-se também que o 
controle de alinhamento, das juntas, seja feito sistematicamente, com auxílio de linhas esticadas 
longitudinalmente e transversalmente. 
Qualquer processo de rejuntamento tem de utilizar um rodo de borracha. As ferramentas 
necessárias para o assentamento do ladrilho são: máquina cortadora de cerâmica, máquina 
perfuradora, espaçadores plásticos, desempenadeira dentada 8" x 8", esquadro, torquês, rodo de 
borracha e demais ferramentas de pedreiro (colher, martelo, régua, linha de náilon, nível de bolha, nível 
de mangueira, lápis de carpinteiro, metro dobrável de madeira e outras). 
Por uma série de motivos, os pisos cerâmicos poderão destacar-se da base: argamassa de 
assentamento muito rígida ou camada insuficiente de cola, ausência de juntas entre as peças 
adjacentes, retração acentuada da base de assentamento (quando a camada for muito espessa), 
ladrilhos assentados demasiadamente secos, dilatação higroscópica dos ladrilhos (quando a cerâmica 
for porosa) etc. Os problemas poderão também surgir por dilatações térmicas do piso. Quando 
existirem juntas de dilatação no contrapiso, elas precisam ser rigorosamente reproduzidas no 
revestimento cerâmico, bem como, não solidarizar o piso cerâmico junto às paredes laterais. 
O trânsito sobre a pavimentação, logo após o assentamento, não será permitido. Eventual 
empeno côncavo poderá provocar efeito gangorra, na hipótese do trânsito referido, provocando o 
desprendimento do ladrilho cerâmico. 
A resistência máxima de aderência, da argamassa colante, dar-se-á, aproximadamente, aos 14 
(quatorze) dias de idade. 
 
Normas Técnicas 
NBR9817 05 1987 - Execução de piso com revestimento cerâmico. 
 
1.17 Rejuntamento de piso cerâmico 
 
Localização 
 Lanchonete e Sanitários. 
 
Critério de Medição 
Por área de piso. 
 
Protótipos Comerciais 
Portobello, Fortaleza, Quartzolit, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos 
técnicos especificados. 
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Procedimento Executivo 
Misturar a argamassa de rejuntamento com água limpa nas proporções indicadas na 
embalagem do produto. 
Rejuntar com uma desempenadeira de borracha, estendendo o produto somente nas áreas das juntas 
e pressionando o rejuntamento para dentro das mesmas. 
Esperar entre 15 e 40 minutos antes de remover o excesso do produto, utilizando uma esponja macia, 
úmida e limpa, alisando o material sem comprimi-lo. A esponja deve ser lavada e torcida 
freqüentemente. 
Para o acabamento final, passar uma esponja limpa, macia e úmida ou frisadores plásticos, 
acrílicos ou de madeira lisa sobre as juntas ainda úmidas, pressionando-as levemente. 
Em dias com temperatura acima de 30°C e/ou com vento, molhar o material aplicado 60 
minutos após a aplicação, independentemente do tamanho da junta utilizada. 
 
Normas Técnicas 
NBR9817 05 1987 - Execução de piso com revestimento cerâmico. 
 
1.18 Pisos táteis acessíveis 
 
Localização 
 Ao longo dos calçamentos do Parque como um todo. 
 
Critério de Medição 
Por unidade instalada. 
 
Protótipos Comerciais 
Portal das Pedras, Mosaico Amazonas, Andaluz Acessibilidade, ou por fabricantes que 
cumpram com os mesmos quesitos técnicos especificados. 
 
Procedimento Executivo 
Os pisos táteis acessíveis serão do tipo de alerta (utilizado para sinalizar a proximidade de todo 
elemento que gere algum tipo de obstáculo na via urbana, tais como: ilhas e abrigos para telefones, 
caixas de correios, pontos de ônibus etc, assim como o perímetro em torno das rampas de 
rebaixamento nas calçadas, a fim de que o deficiente visual perceba, na ausência do meio-fio, a 
aproximação da faixa de veículos. Placa de alerta com relevo em semi-esferas, padrão CVI) e 
direcionais (utilizado como guia de orientação para o deficiente visual por sua textura diferenciada, 
usada em duas situações distintas: nas travessias e em espaços abertos. Placa de orientação com 
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ranhuras padrão CVI), sendo confeccionados em cimento hidráulico, de dimensões 25x25cm, pré-
pintados na tonalidade vinho, com pintura à base de ferro, constituídos por camadas, a primeira com 
superfície colorida, pontilhada e antiderrapante, a segunda de grânulos finos e a terceira de parte 
inerte: areia mais grossa. 
A base de aplicação deve ser lastro de concreto magro com espessura de 3 a 5 cm. 
A execução do piso deve estar de acordo com o projeto de arquitetura, atendendo também às 
recomendações da NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos 
urbanos. 
As placas devem ser assentadas de forma que o sentido longitudinal do relevo coincida com a 
direção do deslocamento. 
 
Normas Técnicas 
NBR9050 05 2004 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 
 
1.19 Execução de alvenaria de vedação em bloco cerâmico vazado 14x19x39 
 
Localização 
 Lanchonete, Sanitários, Muretas Quadras Esportivas, Muretas Playground. 
 
Critério de Medição 
Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2,00m². Vãos com área 
superior a 2,00m², descontar apenas o que exceder a essa área. 
 
Protótipos Comerciais 
Selecta, Aldebarã, Battocchio, ou por fabricantes que cumpram com os mesmos quesitos 
técnicos especificados. 
 
Procedimento Executivo 
Blocos de vedação cerâmicos. Características: 
Dimensões nominais: Largura 140mm, Altura 190mm, Comprimento 390mm. 
Formas: os blocos de vedação devem ter a forma de um paralelepípedo retângulo. 
Dimensões reais: as dimensões reais dos blocos são determinadas empregando régua ou trena 
metálicas com graduação de 1 mm. Todos os blocos, de vedação ou estruturais, precisam ter a 
espessura das paredes externas igual a 7 mm. 
Determinação das dimensões: medir 24 blocos, colocados lado a lado, com uma trena metálica, 
com aproximação de 2 mm. Se, por alguma razão, for impraticável medir os 24 blocos dispostos em 
uma fila, a amostra pode ser dividida em 2 filas de 12 blocos ou 3 filas de 8 blocos, que são medidas 
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separadamente. É necessário posteriormente somar os valores obtidos em qualquer dos casos e dividir 
esse resultado por 24, para obter a dimensão real média dos blocos. 
Determinação do desvio em relação ao esquadro: é preciso medir o desvio em relação ao 
esquadro entre as faces destinadas ao assentamento e ao revestimento do bloco, empregando um 
esquadro metálico de (90 ± 0,5)° e uma régua metálica com graduação de 1 mm. 
Determinação da planeza das faces: deve-se determinar a planeza das faces destinadas ao 
revestimento pela flecha na região central de sua diagonal, usando réguas metálicas com graduação de 
1 mm. 
A absorção de água nãopode ser inferior a 8% nem superior a 25%. 
Os blocos que apresentarem defeitos visuais no ato da descarga precisam ser rejeitados, 
separando-os do restante do lote (carga do caminhão). Se for constatado que os blocos estão mal 
queimados (teste de som ou tambor de água), o lote será rejeitado. Quanto às dimensões nominais, o 
lote será aceito somente se o comprimento, a largura e a altura dos blocos atenderem às 
especificações, com a tolerância de ± 3 mm (3 mm para mais ou para menos). É também recomendado 
que os blocos não fiquem sujeitos à umidade excessiva, inclusive provocada por chuvas. 
Blocos de vedação cerâmicos. Execução alvenaria: 
As alvenarias apoiadas em alicerces serão executadas, no mínimo, 24h após a 
impermeabilização desses alicerces. 
Os componentes cerâmicos serão abundantemente molhados antes de sua colocação. 
Executar a marcação da modulação da alvenaria, assentando-se os blocos dos cantos, em 
seguida, fazer a marcação da primeira fiada com blocos assentados sobre uma camada de argamassa 
previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento. 
Atenção à construção dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento, 
perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles servirão como gabarito para a 
construção em si. 
Esticar uma linha que servirá como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada. 
Verificar o prumo de cada bloco assentado. 
Para o alinhamento vertical da alvenaria - prumada - será utilizado o prumo de pedreiro. 
As juntas de argamassa terão, no máximo, 10 mm. Serão alegradas ou rebaixadas, à ponta de 
colher, para que o reboco adira fortemente. 
As juntas verticais não devem coincidir entre fiadas contínuas, de modo a garantir a amarração 
dos blocos. 
As alvenarias destinadas a receber chumbadores de serralharia serão executadas com tijolos 
maciços. 
No caso de alvenaria de blocos cerâmicos é vedada a colocação de componente cerâmico com 
furos no sentido da espessura das paredes. 
A execução da alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações com quaisquer 
outros componentes e elementos da edificação. 
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Após o levantamento dos cantos será utilizada como guia uma linha entre eles, fiada por fiada, 
para que o prumo e a horizontalidade fiquem garantidos. 
Interromper a alvenaria abaixo das vigas e/ou lajes. Esse espaço será preenchido, após sete 
dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura. 
O preenchimento do espaço - aludido no Item anterior - poderá ser executado por um dos 
seguintes processos construtivos: A argamassa com expansor, com altura de 30 mm, 
aproximadamente; Cunhas de concreto pré-fabricadas, com altura de 80 mm, aproximadamente; Tijolos 
dispostos obliquamente, com altura de 150 milímetros. 
 
Normas Técnicas 
NBR5718 2 1982 - Alvenaria modular 
NBR 8545:1984 (NB-788/1983), Execução de Alvenaria Sem Função Estrutural de Tijolos e 
Blocos Cerâmicos. 
 
1.20 Execução de alvenaria de tijolos cerâmicos maciços – 5x10x20 
 
Localização 
 Junto ao arremate das alvenarias em blocos cerâmicos vazados com as lajes de teto 
(Lanchonete e Sanitários), e, junto no arremate dos peitoris (Rampa 01 e Rampa 02) para fixação de 
corrimãos. 
Critério de Medição 
Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2,00m². Vãos com área 
superior a 2,00m², descontar apenas o que exceder a essa área. 
 
Procedimento Executivo 
Executar a marcação da modulação da alvenaria, assentando os tijolos dos cantos, em 
seguida, fazer a marcação da primeira fiada, com tijolos assentados sobre uma camada de argamassa 
previamente estendida, alinhados pelo seu comprimento. 
Atenção à construção dos cantos, que deve ser efetuada verificando-se o nivelamento, 
perpendicularidade, prumo e espessura das juntas, porque eles servirão como gabarito para a 
construção em si. 
Esticar uma linha que servirá como guia, garantindo o prumo e horizontalidade da fiada. 
Verificar o prumo de cada tijolo assentado. 
As juntas entre os tijolos devem estar completamente cheias, com espessura de 12 mm. 
As juntas verticais não devem coincidir entre fiadas contínuas, de modo a garantir a amarração 
dos tijolos. 
 
Sistema de Corredores Verdes do Vale do Rio São Domingos 
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avenida doutor carlos botelho, 1816, cj.30 – 13560-250 – são carlos – sp - fone: 16 3413-5675 
Normas Técnicas 
NR18 01 1950 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção -18.13 - 
Medidas de proteção contra quedas de altura. 
 
1.21 Execução de chapisco 
 
Localização 
 Lanchonete, Sanitários, Muretas Quadras Esportivas, Muretas Playground. 
 
Critério de Medição 
Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2,00 m². Vãos com área 
superior a 2,00 m², descontar apenas o que exceder a essa área. 
 
Procedimento Executivo 
Para aplicação do chapisco 1:3, espessura 5,00mm, a base deverá estar limpa, livre de pó, 
graxas, óleos, eflorescências, materiais soltos, ou quaisquer produtos que venham prejudicar a 
aderência. 
A aplicação do chapisco devera ser realizada através de aspersão vigorosa da argamassa, 
continuamente sobre toda área da base que se pretende revestir. 
Todos os dutos e redes de gás, água e esgoto deverão ser ensaiados sob a pressão 
recomendada para cada caso antes de iniciados os serviços de revestimento, procedendo-se da 
mesma forma em relação aos aparelhos e válvulas embutidos. Todas as superfícies destinadas a 
receber revestimento de argamassa de areia serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia. O 
revestimento de argamassa de areia por reboco do tipo paulista (1:2:8). 
As superfícies das paredes e dos tetos precisam ser limpas a vassoura e abundantemente 
molhadas antes do início da operação. Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se 
água com auxílio de vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o 
emprego de esguicho de mangueira. Os revestimentos somente poderão ser iniciados após a completa 
pega da argamassa de assentamento da alvenaria e do preenchimento dos rasgos para embutimento 
da canalização nas paredes. O fechamento dos vãos destinados ao embutimento da tubulação de 
prumadas terá de ser feito com o emprego de tela deployé. Toda argamassa que apresentar vestígios 
de endurecimento deverá ser rejeitada para aplicação. É preciso ser previamente executadas faixas-
mestras, de forma a garantir o desempeno perfeito do reboco (aprumado e plano). 
 
 Normas Técnicas 
NBR13281 09 2005 - Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - 
Requisitos. 
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1.22 Execução de reboco paulista 
 
Localização 
 Lanchonete, Sanitários, Muretas Quadras Esportivas, Muretas Playground. 
 
Critério de Medição 
Pela área. Considerar cheios os vãos com área inferior ou igual a 2,00 m². Vãos com área 
superior a 2,00 m², descontar apenas o que exceder a essa área. 
 
Procedimento Executivo 
O reboco paulista somente poderá ser aplicado após a pega completa do

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