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* * AULA 5 * * * Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Arquitetura e Urbanismo Prof.: Me. Hélder Luís Fransozo ARQ 203 – Topografia B – Eng. de Minas - 2015/2 Escola de Minas – Campus Morro do Cruzeiro da UFOP * * * Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Departamento de Arquitetura e Urbanismo Aula Teórica PLANIMETRIA LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS * * * Levantamentos Topográficos Planimétricos Usam como apoio: Pontos (Pontos topográficos naturais ou artificiais). Alinhamentos entre 2 pontos ou uma direção. Locação de pontos (materialização no terreno): Assinalando os pontos de interesse do terreno. Sendo preferencialmente visíveis entre si. Começando por um ponto conhecido. Prosseguem com: Mensuração de Ângulos através da Goniometria. Mensuração de Distâncias através da Taqueometria. Planimetria Levantamento - Implantação * * A Poligonação é um dos métodos de Levantamento Topográfico da superfície terrestre, do interior de galerias e como técnica de determinação de coordenadas de pontos em Topografia, principalmente de pontos de apoio planimétrico. Uma Poligonal consiste em uma série de alinhamentos consecutivos onde são conhecidos os comprimentos e direções, obtidos através de medições em campo. * Método de Levantamento - Poligonação Planimetria * * É realizado através do método de caminhamento, o qual consiste em percorrer a Poligonal por um itinerário definido por uma série de pontos (estações), medindo-se todos os lados (alinhamentos), um ângulo de orientação inicial (amarração) e também os ângulos da mesma. A partir destes dados e de uma coordenada de partida, é possível calcular as coordenadas de todos os outros pontos. * Levantamento de Poligonal Planimetria * * * Durante o processo de Poligonação são medidas as Direções e as Distâncias entre a Estação Ocupada e as Estações de Ré e Vante. O sentido de caminhamento para o levantamento da Poligonal será considerado o Sentido Horário. No sentido de caminhamento da poligonal, a estação anterior denomina-se de Estação Ré e a seguinte de Estação Vante. Levantamento de Poligonal Planimetria * * * As Poligonais implantadas no campo poderão ser: Abertas Fechadas Enquadradas Levantamento de Poligonal Planimetria * * * Poligonais Abertas Implantadas a partir de um ponto com coordenadas conhecidas e acabando em outro ponto cujas coordenadas deseja-se determinar. Não é possível determinar os erros de fechamento, portanto, devem-se tomar todos os cuidados necessários durante o levantamento de campo para evitá-los ou minimizá-los. Levantamento de Poligonal Planimetria * * * Poligonais Fechadas Implantadas a partir de um ponto com coordenadas conhecidas e se fecha no mesmo ponto. É possível determinar os erros de fechamento angular e linear, mesmo assim, devem-se tomar os mesmos cuidados como na poligonal aberta. Levantamento de Poligonal Planimetria * * Poligonais Enquadradas Implantadas a partir de dois pontos com coordenadas conhecidas e acabando em outros dois pontos com coordenadas conhecidas. Permite a verificação dos erros de fechamento angular e linear. * Levantamento de Poligonal Planimetria * * As Poligonais são classificadas pela NBR 13133/94 em: Principal – determina os pontos de apoio topográfico de primeira ordem. Secundária – aquela que, apoiada nos vértice da poligonal principal determina os pontos de apoio topográfico de segunda ordem. * Classificação das Poligonais Planimetria * * As Poligonais são classificadas pela NBR 13133/94 em: Auxiliar – baseada nos pontos de apoio topográfico planimétrico, tem seus vértices distribuídos na área ou faixa a ser levantada, de tal forma que seja possível coletar, direta ou indiretamente, por irradiação, interseção ou ordenadas sobre uma linha de base, os pontos de detalhes julgados importantes, que devem ser estabelecidos pela escala ou nível de detalhamento do levantamento. * Classificação das Poligonais Planimetria * * * Quadro 1, de acordo com a NBR 13.133/1994. NOTAS: (P) = Poligonal Principal (S) = Poligonal Secundária (A) = Auxiliar Classificação das Poligonais Planimetria * * Segundo a NBR 13133/94 - p.7, na hipótese do apoio topográfico vincular-se à Rede Geodésica do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB), a situação ideal é que pelo menos dois pontos de coordenadas conhecidas sejam comuns. Neste caso é possível, a partir dos dois pontos determinar um azimute de partida para o levantamento da poligonal. * Levantamento - Operação Planimetria * * * Obs.: Estes dois pontos não necessitam serem os primeiros de uma poligonal. Planimetria Levantamento - Operação * * * Planimetria Levantamento - Operação Obs.: Um vértice de apoio pertence a poligonal e é visado de outro ponto de apoio. * * * Nenhum ponto referenciado ao SGB faz parte da poligonal, porém existem pontos próximos a poligonal de trabalho. Neste caso, efetua-se o transporte de coordenadas através de uma poligonal de apoio. Transporte de coordenadas utilizando uma poligonal de apoio. Planimetria Levantamento - Operação * * Um dos elementos necessários para a definição de uma poligonal são os Ângulos formados por seus lados. A medição destes ângulos pode ser feita utilizando técnicas como: Diretas Pares conjugados; Repetição; Reiteração. Normalmente são determinados os Ângulos Externos ou Internos ou é comum realizar a medida dos Ângulos de Deflexão entre os lados da poligonal. * Elementos de uma Poligonal Planimetria * * * Planimetria Elementos de uma Poligonal * * * Planimetria Elementos de uma Poligonal * * * Neste caso, os ângulos determinados são chamados de ângulos horizontais horários (externos) e são obtidos da seguinte forma: estaciona-se o equipamento na estação onde serão efetuadas as medições, faz-se a pontaria na estação ré e depois faz-se a pontaria na estação vante. Planimetria Elementos de uma Poligonal * * As Distâncias entre a Estação Ocupada e as Estações de Ré e de Vante da poligonal são obtidas utilizando-se Trena, Taqueometria ou Estação Total, sendo este último o método mais empregado atualmente. Não se deve esquecer que as distâncias medidas devem ser reduzidas a distâncias horizontais para que seja possível efetuar o cálculo das coordenadas. A orientação e as coordenadas de partida da poligonal serão obtidas conforme será visto em aulas posteriores. * Planimetria Elementos de uma Poligonal * * Goniometria é a parte da Topografia onde se estudam os métodos e/ou processos e os instrumentos (Exs.: Clinômetro; Clisímetro; Bússola; Teodolitos; Estação total) utilizados na avaliação numérica de ângulos. * Mensuração Angular - Definição Planimetria * * * Mensuração Angular - Unidades Planimetria SISTEMA SEXAGESIMAL (GRAU) No Brasil, o sistema adotado é o Sexagesimal 1o (um grau) = unidade do sistema sexagesimal 1º grau dividido em 60 partes iguais → ângulo de 1’ (um minuto) 1’ minuto dividido em 60 partes iguais → ângulo de 1” (um segundo). Notação: grau ( o) minutos ( ‘ ) segundos ( “ ) Os segundos admitem partes fracionárias, porém no sistema centesimal. Exs.: 12o 16‘ 36,1“ → = 1 Décimo de segundos 12o 16‘ 36,12” → = 12 Centésimos de segundos 12º 16‘ 36,125” → = 125 Milésimos de segundos * * * SISTEMA CENTESIMAL (GRADO) 1g (um grado) = unidade do sistema centesimal 1g grado dividido em 100 partes iguais → 1 centígrado, 1 centésimo de grados ou 1 minuto centesimal. 1 centígrado dividido em 100 partes iguais → 1 decimiligrado ou milésimos de grado. Portanto, a unidade Grado é composta de uma parte inteira e uma parte fracionária que pode ser: EXEMPLO: 21,1 → = 1 Décimo de grados 21,12 → = 12 Centésimos de grados 21,125 → = 125 Milésimos de grados Mensuração Angular - Unidades Planimetria * * * ÂNGULO É o trecho de plano do horizonte compreendido entre duas semi-retas que têm origem comum (vértice). Os ângulos podem ser: a) ângulo plano; b) ângulo diedro; c) ângulo triedro; d) ângulo esférico. ÂNGULO PLANO É o ângulo sobre uma superfície plana que pode ser horizontal ou vertical. Plano Horizontal – Os ângulos medidos neste plano são chamados de ângulos azimutais. Plano Vertical – Os ângulos medidos neste plano são denominados de ângulos verticais. Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * * ÂNGULOS HORIZONTAIS Definição: É o ângulo diedro entre dois planos verticais que contêm respectivamente as direções PA e PB. Sentido dos ângulos horizontais: Em mensuração o sentido positivo do ângulo horizontal é o sentido horário (ou sentido universal, sentido azimutal, da esquerda para a direita): Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * * Ângulos Horizontais ou Azimutais de Orientação Azimute Rumo das Poligonais Externo Interno Deflexão à Direita ou à Esquerda À Direita À Esquerda Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * * Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * Azimutes (Az) São ângulos gerados entre um alinhamento topográfico e a direção norte-sul magnética ou geográfica, medido a partir do Norte no sentido horário (à direita - Azd) ou no sentido anti-horário (à esquerda - Aze). A amplitude deste ângulo varia de 0º a 360º ou de 0g a 400g. * Usualmente, quando não for expressamente afirmado o contrário, o Azimute será sempre à direita (sentido horário) do NORTE. Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * Sentidos a Vante e a Ré na medida dos Azimutes Sentido a Vante: sentido percorrido em um caminhamento de sucessão de linhas cujas estacas estão numeradas (Ex: 1, 2, 3,...) Sentido a Ré: sentido contrário ao da numeração das estacas (Ex: 6, 5, 4,...) Azimute de Vante à direita ou à esquerda de uma linha Ângulo que o alinhamento 1-2 forma com a linha N-S ou S-N. Azimute de Ré à direita ou à esquerda de uma linha Ângulo que o alinhamento 2-1 forma com a linha N-S ou S-N. * Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * * Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * * Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * * Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * Rumo (R) Rumo de um alinhamento topográfico é o menor ângulo gerado entre esse alinhamento visado e a direção norte-sul, medido a partir do norte ou do sul na direção do alinhamento, no sentido horário (à direita - Rd) ou no sentido anti-horário (à esquerda - Re), acrescido do quadrante em que se encontra o alinhamento. A amplitude deste ângulo varia de 0o a 90º ou de 0g a 100g. * Quando tomamos como referência o Meridiano magnético, o rumo obtido é chamado Rumo Magnético, e quando usamos o Meridiano verdadeiro, o rumo obtido é chamado Rumo Verdadeiro. Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * Sentidos a Vante e a Ré na medida dos Rumos Sentido a Vante: sentido percorrido em um caminhamento de sucessão de linhas cujas estacas estão numeradas (Ex: 1, 2, 3,...) Sentido a Ré: sentido contrário ao da numeração das estacas (Ex: 6, 5, 4,...) Rumo de Vante de uma linha Ângulo que o alinhamento 1-2 forma com a linha N-S ou S-N. Rumo de Ré de uma linha Ângulo que o alinhamento 2-1 forma com a linha N-S ou S-N. * Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * * Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * * No 1º quadrante o Rumo é igual ao Azimute. Mensuração Angular - Conversão Planimetria * * * No 2º quadrante o Rumo é igual a (180º - Az). Mensuração Angular - Conversão Planimetria * * * No 3º quadrante o Rumo é igual a (Az -180º). Mensuração Angular - Conversão Planimetria * * * No 4º quadrante o Rumo é igual a (360º - Az). Mensuração Angular - Conversão Planimetria * * * Azimute Rumo Mensuração Angular - Conversão Planimetria * * Dados os Rumos de vante das linhas da tabela abaixo, encontrar os Azimutes a vante e a ré, à direita * * Mensuração Angular - Exemplo Planimetria * * * ÂNGULOS VERTICAIS Definição: É o ângulo situado em um plano vertical que contêm a direção medida Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * ÂNGULOS VERTICAIS Tipos de Ângulos: ângulo de inclinação (α): ângulo em relação à direção horizontal ângulo zenital (z): ângulo em relação à vertical (direção norte - sul) ângulo nadiral (n): ângulo em relação à vertical (direção sul - norte) * n Mensuração Angular - Tipos Planimetria Nadir * * * ÂNGULO de INCLINAÇÃO (α) Definição: É o ângulo vertical que uma direção SP faz com a projeção dessa direção no plano horizontal. Sentido do ângulo de inclinação: positivo: quando contado para cima do plano horizontal; negativo: quando contado para baixo do plano horizontal. ÂNGULO ZENITAL (z) Definição: Ë o ângulo vertical que uma direção SP faz com a direção da vertical no ponto, contado a partir do norte (direção do zênite). ÂNGULO NADIRAL (n) Definição: É o ângulo vertical que a direção SP faz com a direção vertical do ponto, contado a partir do sul (direção do nadir). Mensuração Angular - Tipos Planimetria * * * Uma medida é considerada “Indireta” no caso da obtenção do comprimento de um alinhamento através de medida de outras grandezas com ele relacionada matemáticamente, ou seja, é uma medida obtida de um alinhamento, sem que o mesmo precise ser percorrido integralmente. Geralmente, empregando-se recursos óticos na sua medição e trigonométricos para o seu cálculo. Para se obter distâncias indiretamente, faz-se uso da Taqueometria. Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * Taqueometria É a parte da topografia que se ocupa em obter medidas de Distâncias Horizontais e de Distâncias Verticais (diferenças de nível) entre pontos topográficos indiretamente, utilizando-se os princípios trigonométricos. São utilizados instrumentos topográficos denominados Taqueômetros. * * Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Facilitam as operações a serem realizadas pelo topógrafo. Exs.: Piquetes + Estacas, Nível de cantoneira, Fio de prumo, Tripés, Mira, Declinatórias, Cadernetas de campo, etc... Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Sistema de Unidades O sistema de unidades utilizado no Brasil é o Métrico Decimal. Nos Levantamentos Topográficos, são medidas duas espécies de grandezas, as lineares e as angulares, mas, na verdade, outras duas espécies de grandezas são também trabalhadas, as de superfície e as de volume. Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Com os Fios estadimétricos da Luneta de um Teodolito é possível efetuar leituras sobre uma Mira graduada e relacioná-las com os valores constantes do instrumento. Mediante considerações geométricas e posterior cálculo determina-se com facilidade a Distâncias Horizontais (DH) e as Distâncias Verticais DV), mais conhecidas como Diferenças de Nível (DN) entre pontos topográficos. Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Dh = Di * sen Z Dv = Di *cos Z Dh = Distância horizontal Di = Distância inclinada Dh = Distância vertical Z = ângulo vertical zenital * Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Uso da Taqueometria para se obter a Distância Horizontal (DH) a partir de uma Visada horizontal. Da figura tem-se: f = distância focal da objetiva F = foco exterior à objetiva c = distância do centro ótico do aparelho à objetiva C = c + f (constante do instrumento) d = distância do foco à régua graduada H = AB = B - A → H = FS – FI (diferença entre as leituras) M = FM = (FS + FI) / 2 (leitura do retículo médio) Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * * Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * * DH = 100 . H Uso da Taqueometria para se obter a Distância Horizontal (DH) a partir de uma Visada horizontal. Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Uso da Taqueometria para se obter a Distância Horizontal (DH) a partir de uma Visada inclinada. Da figura tem-se: f = distância focal da objetiva F = foco exterior à objetiva c = distância do centro ótico do aparelho à objetiva C = c + f (constante do instrumento) d = distância do foco à régua graduada H = AB = B - A → H = FS – FI (diferença entre as leituras) M = FM = (FS + FI) / 2 (leitura do retículo médio) Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Neste caso, para visar a Mira no ponto Q há necessidade de se inclinar a Luneta do Teodolito, para cima ou para baixo, de um ângulo ( α ) em relação ao plano horizontal. do Δ AA’M → MA’= MA . cos α e do Δ BB’F → MB’= MB . cos α portanto: MA’+ MB’= (MA + MB) cos α onde: MA’+ MB’= A’B’ e MA + MB = AB = H tem-se: A’B’= H . cos α do Δ OMR → OR = DH = OM . cos α onde: OM = 100 . A’B’+ C → OM = 100 . H . cos α + C e OR = (100 . H . cos α + C) . cos α Portanto, DH = 100 . H . cos2 α + C . cos α Obs.: Desprezando-se o termo cos α na segunda parcela da expressão tem-se: Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * DH = 100.H.cos2α + C Uso da Taqueometria para se obter a Distância Horizontal (DH) a partir de uma Visada inclinada. Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * * Uso da Taqueometria para se obter a Distância Vertical (DV) a partir de uma visada inclinada ascendente. DV = 50.H.sen 2α – FM + I Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * * DN = 50.H.sen 2α + FM – I Uso da taqueometria para se obter a Distância Vertical (DV) a partir de uma visada inclinada descendente. Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Segundo DOMINGUES (1979), a precisão com que as distâncias são obtidas depende, principalmente: do dispositivo de medição utilizado; dos acessórios; dos cuidados tomados durante a operação. Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Durante uma medição linear, estaremos sujeitos a diversos tipos de Erros, que deveremos tomar o máximo de cuidado para eliminá-lo ou até minimizá-lo. Imprecisão da definição da constante estadimétrica Erros na leitura da mira que podem ser provocados pelas condições atmosféricas do local Erro de leitura das divisões da mira Erro devido à falta de verticalidade da mira Erro de nivelamento do teodolito Erro de centralização do teodolito Leitura incorreta dos ângulos Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Leitura da Mira: relativo à leitura errônea dos fios estadimétricos inferior, médio e superior provocados: Pela distância entre o teodolito e a régua (muito longa ou muito curta). Pela falta de capacidade de aproximação da luneta. Pela espessura dos traços do retículo. Pelo meio ambiente (refração atmosférica, ventos, má iluminação). Pela maneira como a régua está dividida e pela variação do seu comprimento. Pela falta de experiência do operador. Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Leitura de ângulos: ocorre quando se faz a leitura dos círculos vertical e/ou horizontal de forma errada, por falha ou falta de experiência do operador. Verticalidade da baliza: ocorre quando não se faz uso do nível de cantoneira. A figura ao lado (BORGES, 1988) ilustra a maneira correta de posicionamento da baliza nos levantamentos, ou seja, na vertical e sobre a tachinha do piquete. Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Verticalidade da mira: assim como para a baliza, ocorre quando não se faz uso do nível de cantoneira. Pontaria: no caso de leitura dos ângulos horizontais, ocorre quando o fio estadimétrico vertical do teodolito não coincide com a baliza (centro). Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Erro linear de centragem do teodolito: segundo ESPARTEL (1987), este erro se verifica quando a projeção do centro do instrumento não coincide exatamente com o vértice do ângulo a medir, ou seja, o prumo do aparelho não coincide com o ponto sobre o qual se encontra estacionado. Erro de calagem ou nivelamento do teodolito: ocorre quando o operador, por falta de experiência, não nivela o aparelho corretamente. Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * Leitura de ângulos: Quando se trabalha com observações deve-se ter em mente que as medidas estão sujeitas a inevitáveis erros de observação. Causas do aparecimento dos erros: Imperfeições do instrumento de medida; Condições meteorológicas; Falhas humanas; e Causas não conhecidas (erros acidentais). Mensuração Indireta de Distâncias Planimetria * * * EQUIPAMENTOS TOPOGRÁFICOS Teodolitos e Estação Total AULA PRÁTICA * * VV: eixo principal ZZ: eixo de visada ou de colimação KK: eixo secundário * * Sistema de Eixos de Construção do Teodolito e da Estação Total * * * TEODOLITO VASCONCELOS * * * TEODOLITO TVM Emprego topográfico Este é adequado para levantamentos topográficos comuns. Descrição Sólido, com óptica de primeira ordem, bússola central de verificação e limbos graduados em escalas em preto com graduações em branco, muito visíveis e sem reflexos. IMAGEM DIRETA ou INVERTIDA * * * Características Limbo horizontal: graduado de 0 a 360º nos dois sentidos, com escala inclinada a 45º para maior comodidade de leitura. Limbo vertical: graduado em 4 quadrantes de 0 a 90º, permitindo leitura direta do grau de elevação ou depressão. A escala é inclinada a 30º para maior comodidade de leitura. O nônio do limbo vertical é ajustável mediante um nível, eliminando erros causados pelo nivelamento rápido do prato. Bússola: Círculo da bússola dividido em quatro quadrantes, de 0 a 90º e de meio em meio grau. Luneta de imagem direta: com focalização por meio de um botão no prolongamento do eixo secundário do instrumento, para que se possa operar o foco sem tocar na luneta. Suas lentes são revestidas com uma película anti-refletora (lentes azuis). Nivelamento rápido: por meio de 2 níveis cruzados e 3 parafusos calantes ajustáveis de qualquer folga da rosca. OBS.: Todas as escalas são em preto, com as graduações em branco, sem reflexos e fáceis de serem lidas. TEODOLITO TVM * * * Visor do Nônio do Círculo Vertical Nível Tórico do Nônio do Circulo Vertical Parafuso de ajuste do Nônio do Limbo Vertical. Circulo (Limbo) Vertical Circulo (Limbo) Horizontal Parafuso de ajuste do Circulo (Limbo) Horizontal Parafuso bloqueador do Circulo (Limbo) Horizontal Capa protetora de ajustagem dos Retículos ou Fios Estadimétricos Ocular da Luneta TEODOLITO TVM * * * Luneta de imagem direta, Suas lentes são revestidas com uma película anti- refletora (lentes azuis). Nível Tórico da Luneta Objetiva da Luneta Alça de mira da Luneta Parafusos calantes (3) Parafuso de blocagem do movimento geral do circulo horizontal Parafuso tangencial do movimento geral do circulo horizontal Pínula de mira da Luneta TEODOLITO TVM * * * Alidade da Bussola Bússola Niveis Tóricos cruzados (2) Botão de focagem da Luneta Parafuso de ajuste do Nônio do circulo vertical. Luneta de imagem direta, Suas lentes são revestidas com uma película anti- refletora (lentes azuis). Parafuso de blocagem da alidade horizontal Parafuso tangencial da alidade horizontal Visor da alidade Parafuso tangencial do circulo vertical Botão de blocagem do circulo vertical e da Luneta TEODOLITO TVM * * * Visor do Nônio (Vernier) do Círculo (Limbo) Vertical Visor da Alidade do Círculo (Limbo) Horizontal Escalas de Leituras dos Ângulos Horizontais nos sentidos Horário e Anti-horário ( 0º a 360º) Escalas de Leituras dos Ângulos Verticais nos sentidos Horário e Anti-horário ( 0º a 180º) Escalas de Nônio ou Vernier Escalas de Nônio ou Vernier Nìvel Tórico do Nônio do Círculo Vertical * * * Niveis Tóricos cruzados (2) Bússola Parafuso de ajuste do nônio do limbo vertical. Nível Tórico da Luneta Luneta de imagem direta e lentes revestidas com uma película anti- refletora (lentes azuis). Botão de focagem da Luneta TEODOLITO TVM * * * * * * 1- Parafuso do micrómetro 2- Pequenos movimentos verticais 3- Parafuso de grandes movimentos verticais 4- Parafuso de grandes movimentos horizontais 5- Limbo vertical 6- Luneta 7- Nivela tubula 8- Prumo óptico 9- Pequenos movimentos horizontais 10- Limbo horizontal 11- Base 12- Parafusos nivelantes (3) * * * TC 2002 ELTA S20 TC 403L * * Vantagens no campo Operação simples e facilitada através do uso das teclas de funções. O display grande e de alta resolução garante clareza na exibição dos dados. Estrutura intuitiva de programas internos. Programas aplicativos integrados. Compatibilidade com acessórios externos de coleta de dados. Robustez e confiança – feita para o campo. * * * * Medições sem Prisma Intercâmbio de dados Prumo a laser LEICA TPS400 Series * * * Medição falsa Tecnologia EDM da concorrência Alvo Tecnologia EDM PinPoint da Leica Compensador nos dois eixos LEICA TPS400 Series * * * * Alça de Transporte Parafuso tangencial de chamadas Bateria Gatilho Parafuso Calantes Display Luneta (30x) / Distanciômetro LEICA TPS400 Series * * * Display e Memória interna de 10.000 pontos Tecla ESC (voltar) Teclas Fixas (acesso direto) Tecla ENTER (confirmação) Teclas de Navegação (operação rápida) Teclas de Funções (acesso imediato) LEICA TPS400 Series * * * Botão de Medição Lateral Configurável (meça sem tirar o olho do alvo) Parafuso Calantes Luneta (30x) / Distanciômetro LEICA TPS400 Series * * * 1- refletor 1- refletor 2-altura do prisma 3-bastão 2-altura do prisma LEICA TPS400 Series * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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