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DCDiurno PPenal GMadeira Aula27e28 041215 RKardous

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DELEGADO CIVIL DIURNO 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
 
MATERIAL DE APOIO 
Disciplina: Processo Penal 
 Professor: Guilherme Madeira 
Aulas: 27 e 28| Data: 04/12/2015 
 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
 
PRISÃO 
1) MODALIDADES 
1.1) Modalidades de prisão processual e cautelar pré 2011 
1.2) Modalidades de prisão processual e cautelar pós 2011 
2) PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS E CONVENCIONAIS SOBRE A PRISÃO 
2.1) Respeito a integridade física e moral do preso 
2.2) comunicação imediata a família do preso e ao juiz 
2.3) audiência de custodia 
2.4) Aviso de Miranda (continuação) 
3) IMUNIDADES PRISIONAIS 
3.1) Presidente da Republica: art. 86, §3º, CF 
3.2) Imunidade diplomáticas 
3.3) Imunidade do Senador/Deputado Federal/Deputado Estadual 
4) TEMPO E LOCAL DA PRISÃO 
 
PRISAO EM FLAGRANTE 
1) NOÇÕES E FUNÇÕES 
1.1) Fases da prisão em flagrante 
2) SUJEITOS DO FLAGRANTE 
3) MODALIDADES DE FLAGRANTE DO CPP 
4) FLAGRÂNCIA DA DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA 
5) OUTRAS MODALIDADES DE FLAGRANTES 
 
2.4) Aviso de Miranda: 
Também chamado de Miranda’s Warning/Advert. De Mirande 
Surge a partir do caso Miranda X Arizona e consiste na advertência a ser feita quando da prisão. 
No Brasil: 
a) art. 5º, LXIII – informação dos direitos de silêncio, assistência da família e do advogado. 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de 
permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e 
de advogado; 
b) art. 5º, LXIV: identificação dos responsáveis pela prisão ou interrogatório policial 
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua 
prisão ou por seu interrogatório policial; 
c) CIDH, art. 7, nº4: razões da detenção. 
 
 
 
 Página 2 de 9 
 
Artigo 7. Direito à liberdade pessoal 
(...) 
4. Toda pessoa detida ou retida deve ser informada das razões da 
sua detenção e notificada, sem demora, da acusação ou acusações 
formuladas contra ela. 
d) CPP, art. 289-A, §4º 
Art. 289-A: O juiz competente providenciará o imediato registro do 
mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho 
Nacional de Justiça para essa finalidade. (Incluído pela Lei nº 12.403, 
de 2011). 
 (...) 
§ 4o O preso será informado de seus direitos, nos termos do inciso 
LXIII do art. 5o da Constituição Federal e, caso o autuado não informe 
o nome de seu advogado, será comunicado à Defensoria Pública. 
(Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
3) IMUNIDADES PRISIONAIS: 
3.1) Presidente da Republica: art. 86, §3º, CF 
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por 
dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a 
julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais 
comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de 
responsabilidade. 
(...) 
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações 
comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. 
Enquanto não vier sentença condenatória, não cabe prisão em flagrante. 
Esta imunidade não se estende ao governador 
3.2) Imunidade diplomáticas 
Chefe de Governo estrangeiro, chefe de estado estrangeiro, suas famílias e membros da comitiva, Embaixadores e 
suas famílias, funcionários estrangeiros do corpo diplomático, suas famílias, funcionários de organizações 
internacionais em serviços (art. 29, 32 e 37, Convenção de Viena sobre relações diplomáticas) 
Artigo 29: A pessoa do agente diplomático é inviolável. Não poderá 
ser objeto de nenhuma forma de detenção ou prisão. O Estado 
acreditado trata-lo-á com o devido respeito e adotará tôdas as 
 
 
 
 Página 3 de 9 
 
medidas adequadas para impedir qualquer ofensa à sua pessoa, 
liberdade ou dignidade 
Artigo 32 
1. O Estado acreditante pode renunciar à imunidade de jurisdição dos 
seus agentes diplomáticos e das pessoas que gozam de imunidade 
nos têrmos do artigo 37. 
2. A renuncia será sempre expressa. 
3. Se um agente diplomático ou uma pessoa que goza de imunidade 
de jurisdição nos têrmos do artigo 37 inicia uma ação judicial, não lhe 
será permitido invocar a imunidade de jurisdição no tocante a uma 
reconvenção ligada à ação principal. 
4. A renuncia à imunidade de jurisdição no tocante às ações civis ou 
administrativas não implica renúncia a imunidade quanto as medidas 
de execução da sentença, para as quais nova renúncia é necessária. 
Artigo 37 
1. Os membros da família de um agente diplomático que com êle 
vivam gozarão dos privilégios e imunidade mencionados nos artigos 
29 e 36, desde que não sejam nacionais do estado acreditado. 
2. Os membros do pessoal administrativo e técnico da missão, assim 
como os membros de suas famílias que com êles vivam, desde que 
não sejam nacionais do estado acreditado nem nêle tenham 
residência permanente, gozarão dos privilégios e imunidades 
mencionados nos artigos 29 a 35 com ressalva de que a imunidade de 
jurisdição civil e administrativa do estado acreditado, mencionado no 
parágrafo 1 do artigo 31, não se estenderá aos atos por êles 
praticados fora do exército de suas funções; gozarão também dos 
privilégios mencionados no parágrafo 1 do artigo 36, no que respeita 
aos objetos importados para a primeira instalação. 
3. Os membros do pessoal de serviço da Missão, que não sejam 
nacionais do Estado acreditado nem nêle tenham residência 
permanente, gozarão de imunidades quanto aos atos praticados no 
exercício de suas funções, de isenção de impostos e taxas sôbre os 
salários que perceberem pêlos seus serviços e da isenção prevista no 
artigo 33. 
4. Os criados particulares dos membros da Missão, que não sejam 
nacionais do Estado acreditado nem nêle tenham residência 
permanente, estão isentos de impostos e taxas sôbre os salários que 
perceberem pelos seus serviços. Nos demais casos, só gozarão de 
privilégios e imunidades na medida reconhecida pelo referido Estado. 
Todavia, o Estado acreditado deverá exercer a sua jurisdição sôbre 
 
 
 
 Página 4 de 9 
 
tais pessoas de modo a não interferir demasiadamente como o 
desempenho das funções da Missão. 
No caso do Cônsul, somente possui imunidade para os crimes funcionais (art. 41 a 43, Convenção de Viena sobre 
relações consulares). 
Artigo 41 
1. Sem prejuízo de seus privilégios e imunidade tôdas as pessoas que 
gozem dêsses privilégios e imunidades deverão respeitar as leis e os 
regulamentos do Estado acreditado. Têm também o dever de não se 
imiscuir nos assuntos internos do referido Estado. 
2. Todos os assuntos oficiais que o Estado acreditante confiar à 
Missão para serem tratados com o Estado 0acreditado deverão sê-lo 
com o Ministério das Relações Exteriores ou por seu intermedio ou 
com outro Ministério em que se tenha convindo. 
3. Os locais da Missão não devem ser utilizados de maneira 
incompatível com as funções da Missão tais como são enunciadas na 
presente Convenção em outras normas de direito internacional geral 
ou em acordos especiais em vigor entre o Estado acreditado. 
Artigo 42: O agente diplomático não exercerá no Estado acreditado 
nenhuma atividade profissional ou comercial em proveito próprio. 
Artigo 43: As funções de agente diplomático terminarão, inter-alia. 
a) pela notificação do Estado acreditante ao Estado acreditado e que 
as funções do agente diplomático terminaram; 
b) pela notificação do Estado acreditado ao Estado acreditante de 
que, nos têrmos do parágrafo 2 do artigo 9, se recusa a reconhecer o 
agente diplomático como membro da Missão. 
ATENÇÃO: O Estado acreditante pode renunciar a imunidade 
3.3) Imunidade do Senador/Deputado Federal/Deputado Estadual: 
Art. 53, §2º e 27, §1º, CF 
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e 
penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. 
(Redação dada pela Emenda Constitucionalnº 35, de 2001) 
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso 
Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime 
inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e 
quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de 
seus membros, resolva sobre a prisão. 
 
 
 
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Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa 
corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos 
Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de 
tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze. 
§ 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, 
aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema 
eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de 
mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas. 
Imunidade formal ou processual 
Incide desde a diplomação (“Freedom from arrest – Inquérito 510/DF, jul. 01.02.91, Rel. Celso de Mello)1 
a) prisão definitiva: após o transito em julgado, pode. 
b) prisão preventiva e temporária: prevalece que não cabe. 
ATENÇÃO: operação dominó: houve a prisão preventiva de deputados estaduais. (HC 89417/RO, rel. Carmem 
Lucia, jul. 22.08.2006)2 
c) prisão em flagrante: só cabe de crime inafiançável 
Ação Cautelar 4039, 2º Turma do STF, rel. Teori Zavascki: foi autorizada a prisão cautelar do senador presentes o 
estado de flagrância e os requisitos do art. 312, CPP. 
4) TEMPO E LOCAL DA PRISÃO: 
Art. 283, §2º, CPP 
Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por 
ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, 
em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, 
no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão 
temporária ou prisão preventiva. 
(...) 
§ 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer 
hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio 
Em regra a pessoa pode ser presa em qualquer tempo e lugar, observadas as restrições da inviolabilidade do 
domicílio. 
 - ATENÇÃO: existe exceção no Código Eleitoral, no art. 236: 
 
1
 http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=80580 
2
 http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=395000 
 
 
 
 
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Art. 236. Nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e 
até 48 (quarenta e oito) horas depois do encerramento da eleição, 
prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em 
virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, 
ainda, por desrespeito a salvo-conduto. 
§ 1º Os membros das mesas receptoras e os fiscais de partido, 
durante o exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou 
presos, salvo o caso de flagrante delito; da mesma garantia gozarão 
os candidatos desde 15 (quinze) dias antes da eleição. 
§ 2º Ocorrendo qualquer prisão o preso será imediatamente 
conduzido à presença do juiz competente que, se verificar a 
ilegalidade da detenção, a relaxará e promoverá a responsabilidade 
do coator. 
ATENÇÃO: os casos envolvendo perseguição, observar os dispostos no art. 293 e 294, CPP 
Art. 293. Se o executor do mandado verificar, com segurança, que o 
réu entrou ou se encontra em alguma casa, o morador será intimado 
a entregá-lo, à vista da ordem de prisão. Se não for obedecido 
imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, sendo 
dia, entrará à força na casa, arrombando as portas, se preciso; sendo 
noite, o executor, depois da intimação ao morador, se não for 
atendido, fará guardar todas as saídas, tornando a casa 
incomunicável, e, logo que amanheça, arrombará as portas e 
efetuará a prisão. 
Parágrafo único. O morador que se recusar a entregar o réu oculto 
em sua casa será levado à presença da autoridade, para que se 
proceda contra ele como for de direito. 
Art. 294. No caso de prisão em flagrante, observar-se-á o disposto no 
artigo anterior, no que for aplicável 
PRISAO EM FLAGRANTE: 
Art. 301 a 310 
1) NOÇÕES E FUNÇÕES: 
Trata-se de prisão sem ordem judicial. 
Helio Tornaghi: há 5 funções: 
a) exemplaridade: serve de advertência aos maus 
b) satisfação: restitui a tranquilidade aos bons 
c) prestígio: restaura a confiança na lei, na ordem jurídica e na autoridade 
 
 
 
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d) evita a consumação/exaurimento 
e) protege o preso contra a exasperação do povo 
1.1) Fases da prisão em flagrante: 
a) prisão captura: desde a captura incide o direito ao silêncio 
b) condução coercitiva 
c) lavratura do auto de prisão em flagrante 
d) prisão detenção 
e) comunicação obrigatória 
2) SUJEITOS DO FLAGRANTE: 
a) sujeito passivo: qualquer pessoa pode ser presa em flagrante observadas as imunidades prisionais 
b) sujeito ativo: qualquer do povo e autoridade e seus agente devem (art. 301, CPP) 
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus 
agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em 
flagrante delito. 
3) MODALIDADES DE FLAGRANTE DO CPP 
Art. 302, CPP 
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: 
I - está cometendo a infração penal; 
II - acaba de cometê-la; 
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por 
qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da 
infração; 
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou 
papéis que façam presumir ser ele autor da infração. 
a) próprio/verdadeiro/real: art. 302, I e II, CPP esta cometendo ou acaba de cometer. 
b) impróprio/imperfeito/irreal/quase flagrante: art. 302, III – perseguido logo (art. 290, §1º, CPP – conceito de 
perseguição). 
Art. 290. Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro 
município ou comarca, o executor poderá efetuar-lhe a prisão no 
lugar onde o alcançar, apresentando-o imediatamente à autoridade 
local, que, depois de lavrado, se for o caso, o auto de flagrante, 
providenciará para a remoção do preso. 
 
 
 
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§ 1o - Entender-se-á que o executor vai em perseguição do réu, 
quando: 
a) tendo-o avistado, for perseguindo-o sem interrupção, embora 
depois o tenha perdido de vista; 
b) sabendo, por indícios ou informações fidedignas, que o réu tenha 
passado, há pouco tempo, em tal ou qual direção, pelo lugar em que 
o procure, for no seu encalço 
c) presumido/assimilado/ficto: art. 302, IV – encontrado logo depois 
OBS: O termo “após” tem duração de tempo menor do que o termo “depois” 
ATENÇÃO: enquanto estiver em perseguição estará em flagrante, ainda que perca de vista. O que não pode haver 
é a interrupção da perseguição (solução de continuidade) 
4) FLAGRÂNCIA DA DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA: 
PREPARADO ESPERADO 
- há intervenção na vontade - não há intervenção na vontade 
- crime impossível (Súmula 145, STF: “Não há 
crime, quando a preparação do flagrante pela 
polícia torna impossível a sua consumação”). 
- é valido 
 
- Quando o policial compra a droga do traficante, se o traficante tem a droga o flagrante é preparado na 
modalidade venda e esperado na modalidade ter em deposito. Se o traficante não tem a droga e precisa adquirir 
com terceira pessoa o flagrante é preparado (AG RG no Resp 1356130/GO, jul 30.06.15, rel. Sebastião Reis 
Junior)3 
5) OUTRAS MODALIDADES DE FLAGRANTES: 
a) crime permanente: art. 303, CPP: enquanto durar a permanência ele esta em flagrante. 
Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em 
flagrante delito enquanto não cessar a permanência 
b) crime habitual: 
b.1) majoritária (Tourrinho e Nucci): não cabe flagrante de crime habitual. 
 
3https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1422818&num_registro=2012
02525692&data=20150804&formato=PDF 
 
 
 
 
 Página 9 de 9 
 
b.2) minoritária (Mirabete e Madeira):se a polícia conseguir comprovar a habitualidade por meio de campana, 
caberá a prisão em flagrante.

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