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DCDiurno PPenal GMadeira Aula29e32 101215 RKardous

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DELEGADO CIVIL DIURNO 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
 
MATERIAL DE APOIO 
Disciplina: Processo Penal 
 Professor: Guilherme Madeira 
Aulas: 29 a 32| Data: 10/12/2015 
 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
 
PRISAO EM FLAGRANTE 
1) NOÇÕES E FUNÇÕES 
1.1) Fases da prisão em flagrante 
2) SUJEITOS DO FLAGRANTE 
3) MODALIDADES DE FLAGRANTE DO CPP 
4) FLAGRÂNCIA DA DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA 
5) OUTRAS MODALIDADES DE FLAGRANTES 
6) FORMALIDADES DA PRISÃO EM FLAGRANTE (continuação) 
6.1) Sujeitos da prisão em flagrante 
6.2) Fracionamento do auto de prisão em flagrante 
6.3) Comunicações 
 
PRISÃO TEMPORÁRIA 
1) GENERALIDADE 
2) CABIMENTO 
 
PRISÃO PREVENTIVA 
1) ART. 312 
2) ART. 314 
3) ART. 312 
4) ART. 313 
5) CONTROVÉRSIAS DA PRISÃO PREVENTIVA 
 
LIBERDADE PROVISÓRIA 
 
PROCEDIMENTO 
1) MODALIDADES DE PROCEDIMENTO 
1.1) procedimento comum 
1.2) Procedimento especiais 
2) FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO 
3) RECEBIMENTO DA DENÚNCIA 
3.1) Motivação 
3.2) “Emendatio” no recebimento – desclassificação 
3.3) Rejeição da denuncia 
4) CITAÇÃO 
4.1) Citação real – mandado 
4.2) Citação por hora certa 
4.3) Citação por edital 
5) RESPOSTA 
6) ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA 
 
 
 
 
 Página 2 de 17 
 
6) FORMALIDADES DA PRISÃO EM FLAGRANTE: 
6.1) Sujeitos da prisão em flagrante: 
 a) autoridade: é a autoridade do local da captura. Se não houver autoridade no local da captura, leva-se para o 
local mais próximo onde tenha autoridade. 
b) escrivão: é a pessoa que auxilia a autoridade na lavratura do flagrante. Se não houver escrivão no local a 
autoridade ira nomear escrivão para o ato (“ad hoc”) 
c) condutor: é a pessoa que encaminha o preso para a autoridade. 
Deve haver duas testemunhas para lavratura do flagrante. O condutor conta como testemunha. A falta de 
testemunhas não impede o flagrante, mas neste caso deve haver duas testemunhas da apresentação do preso a 
autoridade. São as testemunhas instrumentais, instrumentárias ou feudatárias. 
6.2) Fracionamento do auto de prisão em flagrante: 
O auto de prisão em flagrante é fracionado, ou seja, a medida em que as testemunhas depõem elas são liberadas. 
6.3) Comunicações: 
O preso recebe a nota de culpa. 
O juiz, o promotor e o defensor público, caso o preso não indique o nome do advogado, recebem cópia da nota 
de culpa no prazo de 24 horas. O prazo para a comunicação ao juiz pode ser ultrapassado, desde que não de 
maneira demasiada (RHC 50913/SP, jul. 04.08.15, Rel. Feliz Fischer – STJ)1 
PRISÃO TEMPORÁRIA: 
Lei 7960/89 
1) GENERALIDADE: 
Só existe no IP. O juiz não pode decretar de ofício 
Tem prazo de 5 dias prorrogáveis por mais 5, ou 30 dias se for crime hediondo ou assemelhado, prorrogáveis por 
mais 30, nos casos de extrema e comprovada necessidade. 
O juiz não pode prorrogar de ofício 
Vencido o prazo a pessoa é solta mesmo sem alvará de soltura 
A soltura antes vencimento do prazo demanda alvará de soltura 
 
1 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1425051&num_registro=2014
02152185&data=20150825&formato=PDF 
 
 
 
 
 Página 3 de 17 
 
DICA PARA A SEGUNDA FASE: Se for para requer prisão na fase de IP de crime hediondo ou assemelhado, dar 
preferencia para a prisão temporária. 
2) CABIMENTO: 
Art. 1º, lei 7960/89 
quando imprescindível ou quando o indiciado não tem residência fixa 
para a investigação o ou não comprovada a sua identidade 
 1 
 
 rol taxativo de crimes 
 
PRISÃO PREVENTIVA: 
Art. 311 a 316, CPP 
1) ART. 312: 
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da 
ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução 
criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver 
prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação 
dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada 
em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas 
por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4o). (Incluído pela 
Lei nº 12.403, de 2011). 
Indícios suficientes de autoria 
Provas da existência de crime 
2) ART. 314: 
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o 
juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado 
o fato nas condições previstas nos 
Em nenhum caso será decretada se praticado o ato nas hipóteses do art. 23, CP 
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada 
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
I 
 
 
 
 I 
 
 
III 
 
 
 
 Página 4 de 17 
 
II - em legítima defesa;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de 
direito.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Excesso punível (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, 
responderá pelo excesso doloso ou culposo.(Incluído pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
3) ART. 312: 
a) Garantia da ordem pública: 
Posição isolada (Aury Lopes Júnior e Geraldo Prado): a garantia da ordem publica é inconstitucional, pois é um 
termo vago. 
A ordem pública não é sinônimo de clamor público. 
Conteúdo da ordem pública segundo a jurisprudência: 
a) probabilidade de reiteração de condutas criminosas: atos infracionais podem ser levados em conta para fins de 
identificar probabilidade de reintegração de condutas criminosas (RHC 47.671/MS. Rel. Gurgel de Faria, jul. 
18.12.14 – STJ)2 
b) gravidade em concreto do crime 
c) periculosidade do agente 
A quantidade de droga apreendida autoriza o decreto de prisão preventiva (RHC 62.610/DF, Rel. Maria Thereza, 
jul. 25.08.15)3 
DICA: “o mundo não pode ser colocado em parênteses” = o direito não pode se descolar da realidade. 
b) garantia da econômica: é a ordem pública voltada para a economia. É a probabilidade de reiteração de 
condutas criminosas com conteúdo econômico. A magnitude dos valores autoriza o decreto de prisão preventiva 
 
2 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1378222&num_registro=2014
01112511&data=20150202&formato=PDF 
3 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1434423&num_registro=2015
01942304&data=20150911&formato=PDF 
 
 
 
 
 Página 5 de 17 
 
por garantia da ordem econômica (RHC 49.062/RJ, Rel. Rogerio Schietti Cruz, jul. 02.10.14)4. Não se aplica apenas 
aos crimes contra a ordem econômica, mas também a qualquer crime que tenha conteúdo econômico. 
c) conveniência da instrução criminal: trata-se da atuação indevida do acusado durante a produção probatória. Se 
for decretada apenas por este motivo deve ser revogada após o encerramento da instrução. 
d) assegurar a aplicação da lei: Se houver indícios concretos de fuga pode ser decretada a preventiva. A fuga do 
distrito de culpa autoriza o decreto de preventiva (RHC 299162/PB, Rel. Leopoldo de Arruda Raposo, jul. 
25.08.15)5 
4) ART. 313: 
a) Crime com pena máxima de 4 anos 
Procedimento comum ordinário = pena máxima igual ou maior a 4 
Procedimento comum sumario = pena máxima menor de 4 anos 
Prisão preventiva = pena máxima maior que 4 anos 
Fiança do delegado = pena máxima igual ou menor que 4 anos. 
b) Reincidência de crime doloso 
c) Assegurar o cumprimentode medida protetiva de urgência: o descumprimento da medida protetiva de 
urgência, não autoriza o crime de desobediência, mas apenas o decreto de preventiva (Ag Rg no HC 285844/RS 
Rel. Feliz Fischer, jul. 04. 08.15)6 
Para decretar a preventiva é preciso que haja a presença de dois elementos do tópico 1, não pode haver a 
presença do tópico 2, um elemento do tópico 3 e um elemento do tópico 4. 
A prova da existência do crime também é conhecida com a materialidade. 
- Por se tratar de cautelar não precisa que haja prova robusta na causa excludente da ilicitude. Não há previsão no 
tópico 2 para causas excludentes da culpabilidade. 
 
4 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1353942&num_registro=2014
01473310&data=20141023&formato=PDF 
5 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1419798&num_registro=2015
00786471&data=20150625&formato=PDF 
6 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1425029&num_registro=2013
04218962&data=20150812&formato=PDF 
 
 
 
 
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5) CONTROVÉRSIAS DA PRISÃO PREVENTIVA: 
a) art. 312, parágrafo único: descumprimento de cautelar diversa da prisão 
a.1) Aury Lopes: não pode haver prisão preventiva se não estiver presente alguma hipótese do art. 313. 
a.2) Antônio Scarance Fernandes e Guilherme Madeira: pode ser decretada a prisão preventiva como última 
hipóteses. Esta preventiva tem natureza de “contempt of court”, pois esta sendo descumprida a ordem do 
Tribunal. 
b) art. 313, parágrafo único: se não houver a identificação do acusado. Não houve revogação da temporária. A 
prisão temporária e a preventiva possuem requisitos distintos. 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a 
decretação da prisão preventiva: 
(...) 
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando 
houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não 
fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso 
ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo 
se outra hipótese recomendar a manutenção da medida 
LIBERDADE PROVISÓRIA: 
PRISÃO EM FLAGRANTE: 
a) Liberdade provisória obrigatória (art. 69, parágrafo único, lei 9099/95, art. 301, da lei 9503/97 e art. 48, §2º da 
lei 11343/06) 
Art. 69, parágrafo único, lei 9099/95: Ao autor do fato que, após a 
lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou 
assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão 
em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, 
o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento 
do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima. 
Art. 301, lei 9503/97: Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes 
de trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em 
flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro 
àquela. 
Art. 48, lei 11343/06: O procedimento relativo aos processos por 
crimes definidos neste Título rege-se pelo disposto neste Capítulo, 
aplicando-se, subsidiariamente, as disposições do Código de Processo 
Penal e da Lei de Execução Penal. 
(...) 
 
 
 
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§ 2o Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se 
imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser 
imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, 
assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo 
circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames e 
perícias necessários. 
b) Liberdade provisória sem fiança (art. 310, parágrafo único, art. 321 e 350, CPP) 
Art. 310, parágrafo único, CPP: Se o juiz verificar, pelo auto de prisão 
em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes 
dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, 
conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de 
comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação 
Art. 321. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da 
prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, 
impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 
deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste 
Código. 
Art. 350. Nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando a 
situação econômica do preso, poderá conceder-lhe liberdade 
provisória, sujeitando-o às obrigações constantes dos arts. 327 e 328 
deste Código e a outras medidas cautelares, se for o caso. (Redação 
dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
Parágrafo único. Se o beneficiado descumprir, sem motivo justo, 
qualquer das obrigações ou medidas impostas, aplicar-se-á o 
disposto no § 4o do art. 282 deste Código. 
 
c) Liberdade provisória com fiança (os crimes afiançáveis são os que estão fora dos art. 323 e 324. Valor nos art. 
325 e 326. Deveres da fiança está nos art. 327 e 328. Quebra no art 341 e 343) 
Art. 323. Não será concedida fiança: (Redação dada pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
I - nos crimes de racismo; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 
2011). 
II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas 
afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos; (Redação 
dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
 
 
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III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, 
contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; (Redação 
dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
IV - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 
2011). (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
V - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 
2011). (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança: (Redação dada 
pela Lei nº 12.403, de 2011). 
I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança 
anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer 
das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste 
Código; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
II - em caso de prisão civil ou militar; (Redação dada pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
III - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 
2011). (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011). 
IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da 
prisão preventiva (art. 312). 
Art. 325. O valor da fiança será fixado pela autoridade que a 
conceder nos seguintes limites: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 
2011). 
a) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
b) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
c) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de 
infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for 
superior a 4 (quatro) anos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo 
da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) 
anos. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
§ 1o Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança 
poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
 
 
 
 Página 9 de 17 
 
I - dispensada, na forma do art. 350 deste Código; (Redação dada 
pela Lei nº 12.403, de 2011). 
II - reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou (Redação dada 
pela Lei nº 12.403, de 2011). 
III - aumentada em até 1.000 (mil) vezes. (Incluído pela Lei nº 12.403, 
de 2011). 
Art. 326. Para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em 
consideração a natureza da infração,as condições pessoais de 
fortuna e vida pregressa do acusado, as circunstâncias indicativas de 
sua periculosidade, bem como a importância provável das custas do 
processo, até final julgamento. 
Art. 327. A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a 
comparecer perante a autoridade, todas as vezes que for intimado 
para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento. 
Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como quebrada. 
Art. 328. O réu afiançado não poderá, sob pena de quebramento da 
fiança, mudar de residência, sem prévia permissão da autoridade 
processante, ou ausentar-se por mais de 8 (oito) dias de sua 
residência, sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será 
encontrado. 
Art. 341. Julgar-se-á quebrada a fiança quando o acusado: (Redação 
dada pela Lei nº 12.403, de 2011). 
I - regularmente intimado para ato do processo, deixar de 
comparecer, sem motivo justo; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
II - deliberadamente praticar ato de obstrução ao andamento do 
processo; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
III - descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a 
fiança; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011). 
IV - resistir injustificadamente a ordem judicial; (Incluído pela Lei nº 
12.403, de 2011). 
V - praticar nova infração penal dolosa. (Incluído pela Lei nº 12.403, 
de 2011). 
Art. 343. O quebramento injustificado da fiança importará na perda 
de metade do seu valor, cabendo ao juiz decidir sobre a imposição de 
 
 
 
 Página 10 de 17 
 
outras medidas cautelares ou, se for o caso, a decretação da prisão 
preventiva. 
 
d) Liberdade provisória vedada (Art. 44 da lei 11343/06) 
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37 
desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, 
anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas penas em 
restritivas de direitos. 
Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á 
o livramento condicional após o cumprimento de dois terços da pena, 
vedada sua concessão ao reincidente específico. 
Para o STF a proibição da liberdade provisória é inconstitucional (RHC 11743/SP, Rel. Dias Toffoli, jul. 25.06.13). 
Lembrar que a quebra da fiança não gera automaticamente a decretação da preventiva. 
PROCEDIMENTO: 
1) MODALIDADES DE PROCEDIMENTO: 
1.1) procedimento comum: 
Ordinário para os crimes com pena máxima igual ou maior que 4 anos 
Sumário para os crimes com pena máxima menor de 4 anos 
Sumaríssimo para as infrações de menor potencial ofensivo (contravenção penal e crimes com pena máxima igual 
ou menor que 2 anos) 
OBS: neste calculo leva-se em conta causa de aumento e diminuição mas não agravantes e atenuantes 
1.2) Procedimento especiais: 
Júri 
Honra 
Responsabilidade de funcionário publico 
Etc. 
 
 
 
 
 
 
 
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2) FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO: 
denúncia rejeição ou recebimento ou “emendatio” (art. 383) citação 
 resposta 
absolvição sumária 
rejeição (art. 395) 
“emendatio (art. 383) 
audiência de instrução e debates e julgamento. 
Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na 
denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, 
ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. 
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 1o Se, em conseqüência de definição jurídica diversa, houver 
possibilidade de proposta de suspensão condicional do processo, o 
juiz procederá de acordo com o disposto na lei. (Incluído pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
§ 2o Tratando-se de infração da competência de outro juízo, a este 
serão encaminhados os autos. 
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (Redação 
dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
I - for manifestamente inepta; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da 
ação penal; ou (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. (Incluído pela Lei 
nº 11.719, de 2008). 
Parágrafo único. (Revogado) 
3) RECEBIMENTO DA DENÚNCIA 
3.1) Motivação: 
Segundo a jurisprudência, como regra, não precisa motivar o recebimento da denúncia. 
 
 
 
 Página 12 de 17 
 
O STJ começa a alterar este entendimento, dizendo que ausência de fundamentação e fundamentação deficiente 
são coisas distintas, ou seja, a deficiente pode (RHC 59759/SC, Rel. Reynaldo Soares da Fonseca, jul. 19.08.15)7 
Há dever de motivar nos seguintes ritos: 
a) rito da competência originária (lei 8038/90) 
b) JECrim (lei 9099/95) 
c) Tráfico de drogas (lei 11343/06) 
d) responsabilidade do funcionário público afiançáveis (art. 513 e ss, CPP) 
ATENÇÃO: o recebimento da denuncia interrompe a prescrição, mas se ela for recebida absolutamente 
incompetente, não haverá este efeito (APn 295/RR, Rel. Jorge Mussi, jul. 17.12.14)8 
3.2) “Emendatio” no recebimento – desclassificação: 
Até 2013, o juiz só poderia alterar a capitulação do crime no momento da sentença. 
Segundo o STF e o STJ pode haver a desclassificação no momento do recebimento da denúncia em duas 
hipóteses: (RHC 56259/PR, rel. Leopoldo de Arruda Raposo, jul. 04.08.15)9 
a) se isto gerar alteração da competência 
b) se gerar direito antes inexistente 
3.3) Rejeição da denuncia: 
I – manifestamente inepta 
II – falta condições da ação ou pressuposto processual 
 III – faltar justa causa 
 - É possível a chamada rejeição tardia da denúncia, ou seja, a rejeição que ocorre após a resposta à 
acusação (Resp. 1533170/SP, rel. Rogerio Schietti Cruz, jul. 16.06.15)10 
 
7 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1430694&num_registro=2015
01184031&data=20150825&formato=PDF 
8 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1372414&num_registro=2003
02296543&data=20150212&formato=PDF 
9 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1425272&num_registro=2015
00237535&data=20150817&formato=PDF 
 
 
 
 
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4) CITAÇÃO: 
Art. 351 a 369 CPP 
Premissa: a falta de citação gera nulidade absoluta e a sua deficiente gera nulidade relativa (HC 109577/MT, Rel. 
Teori Zavascki, jul. 17.12.13)11. 
ATENÇÃO: citação circunducta = citação que foi anulada por algum vício 
Premissa 2: modalidade de citação: 
a) real: feita por oficial de justiça. 
b) ficta: feita por edital ou hora certa. 
4.1) Citação real – mandado: 
É a regra no processo penal 
Citações especiais: 
a) militar: art. 358, CPP: é citado pelo chefe do respectivo serviço 
Art. 358. A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do 
respectivo serviço. 
b) réu preso: sempre pessoalmente (art. 360, CPP) 
Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado 
A violação desta regra, é causa de nulidade relativa (Ag Rg no AResp 625837/RN, rel. Gurgel de Farias, jul. 
23.06.15)12 
c) réu em outra comarca: citado por carta precatória 
 d) réu em outro país; citado por carta rogatória (art. 368): enquanto não cumprida a rogatória a 
prescrição ficará suspensa 
 
10 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1416814&num_registro=2012
02157610&data=20150626&formato=PDF11 http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=5270829 
 
12 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1422077&num_registro=2014
03081063&data=20150803&formato=PDF 
 
 
 
 
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Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será 
citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de 
prescrição até o seu cumprimento 
4.2) Citação por hora certa: 
Art. 362, CPP 
Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial 
de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora 
certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 
11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. 
O CPP, não possui regulamentação própria segundo o disposto nos art. 252 a 254 do novo CPC. 
O STF discute a constitucionalidade da citação por hora certa (RG no Rext 635145/RS, rel. Marco Aurelio, jul. 
08.11.12)13 
4.3) Citação por edital: 
Exceção no processo penal, ou seja, deve ter havido tentativa de localização do réu (Ag Rg no Resp 1470290/MG, 
rel. Leopoldo de Arruda Raposo, jul. 18.08.15)14 
Prazo do edital: 15 dias. 
Art. 366, CPP: réu citado por edital, não comparece e não constitui advogado, o juiz deve suspender o processo e 
a prescrição (súmula 415, STJ) ou o juiz pode decretar a prisão preventiva e/ou produzir prova urgente (súmula 
455, STJ). Lembrar que precisa dos três elementos (réu citado por edital + não comparece e + não constitui 
advogado). Não se aplica o art. 366 nem na hora certa nem na citação por mandado) 
Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem 
constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo 
prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das 
provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão 
preventiva, nos termos do disposto no art. 312. 
A prescrição ficar suspensa nos termos da súmula 415 do STJ. Vencido este prazo, ela voltará a correr mas não o 
processo 
Súmula 415: O período de suspensão do prazo prescricional é 
regulado pelo máximo da 
 
13 http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=3442540 
14 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1430816&num_registro=2014
01870335&data=20150901&formato=PDF 
 
 
 
 
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pena cominada. 
Para que o processo volte a correr, o réu deve comparecer ou constituir advogado. 
As condutas facultativas do juiz exigem motivação idônea. Não são automáticas. 
Exemplo de prova urgente é o caso da testemunha gravemente enferma. Neste caso. O juiz deve nomear 
defensor dativo. 
Súmula 455: não autorização a produção da prova o mero decurso do tempo. O e começa a atenuar a incidência, 
permitindo a antecipação da prova oral “sempre que houver risco concreto de perecimento de sua colheita em 
razão de alta probabilidade de esquecimento dos fatos distanciados de sua pratica” (RHC 61488/RR, Rel. Gurgel 
de Farias, jul. 18.08.15)15 
SÚMULA 455: A decisão que determina a produção antecipada de 
provas com base no art. 366 do CPP deve ser concretamente 
fundamentada, não a justificando unicamente o mero decurso do 
tempo 
5) RESPOSTA: 
Art. 396-A 
Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e 
alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e 
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar 
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando 
necessário. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 1o A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 
95 a 112 deste Código. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 2o Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, 
citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para 
oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. 
(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Obrigatória 
Tem prazo de 10 dias, contado da data da efetiva citação (súmula 710, STF) 
súmula 710: no processo penal, contam-se os prazos da data da 
intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta 
precatória ou de ordem 
 
15 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1430649&num_registro=2015
01642253&data=20150901&formato=PDF 
 
 
 
 
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Conteúdo: pode ser alegado tudo aquilo que interesse a defesa. 
A jurisprudência entende que, não há nulidade no envio do processo para a replica do promotor se na resposta 
forem apresentadas preliminares ou juntados os documentos (RHC 31932/SP, rel. Maria Thereza, jul. 12.03.13)16 
6) ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA: 
Julgamento antecipado pro réu 
Art. 397, CPP 
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e 
parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o 
acusado quando verificar: (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; 
(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do 
agente, salvo inimputabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou 
(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
IV - extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
I - presença manifesta de causa excludente de ilicitude 
II – presença manifesta de culpabilidade, salvo inimputabilidade 
III – fato narrado evidentemente não é crime 
IV - extinta a punibilidade 
Não confundir essa absolvição sumaria com a rejeição da denúncia (art. 395, nem com a absolvição sumaria do 
júri - art. 415). 
Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: (Redação 
dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
I - for manifestamente inepta; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
16 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1216806&num_registro=2012
00096295&data=20130325&formato=PDF 
 
 
 
 
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II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da 
ação penal; ou (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. (Incluído pela Lei 
nº 11.719, de 2008). 
Parágrafo único. (Revogado). 
Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o 
acusado, quando: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
I – provada a inexistência do fato; (Redação dada pela Lei nº 11.689, 
de 2008) 
II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato; (Redação dada 
pela Lei nº 11.689, de 2008) 
III – o fato não constituir infração penal; (Redação dada pela Lei nº 
11.689, de 2008) 
IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime. 
(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) 
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste 
artigo ao caso de inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do 
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, 
salvo quando esta for a única tese defensiva. (Incluído pela Lei nº 
11.689, de 2008) 
Não há “in dubio pro reo” neste momento. 
Não se aplica medida de segurança nesta fase. No Júri é diferente 
 A rejeição da absolvição sumária pode ter fundamentação concisa (RHC 45856/GO, rel. Felix Fischer, jul. 
16.06.15)17. 
 
 
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https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1417749&num_registro=2014
00412539&data=20150625&formato=PDF

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