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DELEGADO CIVIL DIURNO 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
 
MATERIAL DE APOIO 
Disciplina: Processo Penal 
 Professor: Guilherme Madeira 
Aulas: 33 e 34| Data: 11/12/2015 
 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
 
PROCEDIMENTO 
1) MODALIDADES DE PROCEDIMENTO 
1.1) procedimento comum 
1.2) Procedimento especiais 
2) FLUXOGRAMA DO PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO 
3) RECEBIMENTO DA DENÚNCIA 
3.1) Motivação 
3.2) “Emendatio” no recebimento – desclassificação 
3.3) Rejeição da denuncia 
4) CITAÇÃO 
4.1) Citação real – mandado 
4.2) Citação por hora certa 
4.3) Citação por edital 
5) RESPOSTA 
6) ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA 
7) AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DEBATES E JULGAMENTOS (continuação) 
8) SENTENÇA 
8.1) Motivação “pre relationem” ou “ad relationem” 
8.2) Emendatio e Mutatio 
9) PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO 
 
CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE FUNCIONÁRIO PUBLICO AFIANÇÁVEIS 
1) OBRIGATORIEDADE 
3) NAO É MAIS FUNCIONÁRIO PÚBLICO 
 
RITO ESPECIAL DOS CRIMES DE CALÚNIA E INJÚRIA 
1) PEDIDOS DE EXPLICAÇÕES 
2) PROCEDIMENTO 
3) EXCEÇÃO DA VERDADE 
 
7) AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO DEBATES E JULGAMENTOS: 
Macete: OTTARIO 
1º: Ofendido 
2º Testemunha de acusação 
3º Testemunha de defesa 
4º Antes do assistente técnico, o perito 
5º Acareação 
 
 
 
 Página 2 de 10 
 
6º Reconhecimento 
7º Interrogatório 
8º O juiz delibera sobre diligências 
Debates 
Sentença 
DILIGÊNCIAS: 
Só pode ser requeridas as diligências cuja necessidade surja em audiência (Art. 402, CPP). 
Art. 402. Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério 
Público, o querelante e o assistente e, a seguir, o acusado poderão 
requerer diligências cuja necessidade se origine de circunstâncias ou 
fatos apurados na instrução. 
DEBATES: 
Primeiro a acusação por 20 min. Prorrogáveis por mais 10 min. Depois a defesa por 20 min prorrogáveis por mais 
10 
O assistente de acusação fala após a acusação por 10 min sem prorrogação. Se o assistente de acusação falar, são 
acrescido 10 min no tempo da defesa. 
Conversão dos debates em memoriais escritos: 
a) no caso de causa complexa (art. 403, §3º, CPP) 
Art. 403. Não havendo requerimento de diligências, ou sendo 
indeferido, serão oferecidas alegações finais orais por 20 (vinte) 
minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis 
por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença 
(...) 
§ 3º: O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o 
número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias 
sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá 
o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença. 
b) quantidade de réus (art. 403, §3º, CPP) 
c) deferida diligências (art. 404, CPP) 
Art. 404. Ordenado diligência considerada imprescindível, de ofício 
ou a requerimento da parte, a audiência será concluída sem as 
alegações finais. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
 
 
 Página 3 de 10 
 
Parágrafo único. Realizada, em seguida, a diligência determinada, as 
partes apresentarão, no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas 
alegações finais, por memorial, e, no prazo de 10 (dez) dias, o juiz 
proferirá a sentença. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Prazo: acusação e defesa tem 5 dias, e o juiz 10 dias para proferir a sentença 
ATENÇÃO: os memoriais da defesa são obrigatórios (HC 95667/AM, rel. Ricardo Lewandowski Jul. 16.06.10)1 
Para o STF e STJ não haverá nulidade se o juiz devolver os autos para acusação se manifestar sobre preliminares 
da defesa e depois julgar (RHC 55036/SP, rel. Maria Thereza, jul. 10.02.15)2 
ATENÇÃO: principio da identidade física do juiz (art. 399, §2º: O juiz que presidiu a instrução devera proferir a 
sentença) 
Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora 
para a audiência, ordenando a intimação do acusado, de seu 
defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do 
assistente. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 2o O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença. 
(Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Para a jurisprudência, as exceções do CPC podem ser aplicadas ao CPP (art. 132, CPC): 
Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará 
a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer 
motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao 
seu sucessor. (Redação dada pela Lei nº 8.637, de 31.3.1993) 
Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a 
sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já 
produzidas. 
. juiz convocado 
. juiz licenciado 
. juiz afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado 
 
1 http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=612773 
2 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1381912&num_registro=2014
03310771&data=20150223&formato=PDF 
 
 
 
 
 Página 4 de 10 
 
Problema: no novo CPC não há o princípio da identidade física do juiz, portanto, não ha também as exceções. Para 
o Madeira estas exceções que hoje estão no art. 132, CPC, deve continuar a ser aplicadas por força a partir de 
então da doutrina e jurisprudência. 
8) SENTENÇA: 
8.1) Motivação “pre relationem” ou “ad relationem”: 
É a utilização de manifestação de outro órgão para fundamentar a decisão judicial 
A jurisprudência admite: STF e STJ (HC 318815/RS, rel. Newton Trisotto, Jul. 01.09.15 - STJ)3 
8.2) Emendatio e Mutatio: 
EMENDATIO – art. 383 MUTATIO – art. 384 
Fato esta descrito na denúncia Fato não esta descrito na denúncia 
1º e 2º grau Só 1º grau (Súmula 453, STF: Não se aplicam à 
segunda instância o art. 384 e parágrafo único do 
Código de Processo Penal, que possibilitam dar nova 
definição jurídica ao fato delituoso, em virtude de 
circunstância elementar não contida, explícita ou 
implicitamente, na denúncia ou queixa.) 
Ação penal publica ou privada Ação penal publica ou privada substitutiva da publica 
Pode condenar por crime mais grave sem ouvir 
ninguém 
MP precisa aditar. 
- OBS só depois da AIDJ 
 
Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na 
denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, 
ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. 
(Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 1o Se, em conseqüência de definição jurídica diversa, houver 
possibilidade de proposta de suspensão condicional do processo, o 
juiz procederá de acordo com o disposto na lei. (Incluído pela Lei nº 
11.719, de 2008). 
 
3 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1437033&num_registro=2015
00558980&data=20150909&formato=PDF 
 
 
 
 
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§ 2o Tratando-se de infração da competência de outro juízo, a este 
serão encaminhados os autos. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova 
definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos 
autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na 
acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, 
no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido 
instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a 
termo o aditamento, quando feito oralmente. (Redação dada pela Lei 
nº 11.719, de 2008). 
§ 1o Não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, 
aplica-se o art. 28 deste Código. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
§ 2o Ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias eadmitido o aditamento, o juiz, a requerimento de qualquer das 
partes, designará dia e hora para continuação da audiência, com 
inquirição de testemunhas, novo interrogatório do acusado, 
realização de debates e julgamento. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
§ 3o Aplicam-se as disposições dos §§ 1o e 2o do art. 383 ao caput 
deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 4o Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) 
testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, 
adstrito aos termos do aditamento. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
§ 5o Não recebido o aditamento, o processo prosseguirá. (Incluído 
pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 OBS: no processo penal o réu se defende dos fatos e não da qualificação jurídica. 
9) PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO 
Art. 531 a 538, CPP 
Art. 531. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no 
prazo máximo de 30 (trinta) dias, proceder-se-á à tomada de 
declarações do ofendido, se possível, à inquirição das testemunhas 
arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o 
disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos 
dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, 
interrogando-se, em seguida, o acusado e procedendo-se, 
finalmente, ao debate. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
 
 
 
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Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5 (cinco) 
testemunhas arroladas pela acusação e 5 (cinco) pela defesa. 
Art. 533. Aplica-se ao procedimento sumário o disposto nos 
parágrafos do art. 400 deste Código. 
Art. 534. As alegações finais serão orais, concedendo-se a palavra, 
respectivamente, à acusação e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte) 
minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, 
sentença. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 1o Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa 
de cada um será individual. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008). 
§ 2o Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação deste, 
serão concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual período 
o tempo de manifestação da defesa. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 
2008). 
Art. 535. Nenhum ato será adiado, salvo quando imprescindível a 
prova faltante, determinando o juiz a condução coercitiva de quem 
deva comparecer. 
Art. 536. A testemunha que comparecer será inquirida, 
independentemente da suspensão da audiência, observada em 
qualquer caso a ordem estabelecida no art. 531 deste Código. 
Art. 537. (Revogado pela Lei nº 11.719, de 2008). 
Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, quando 
o juizado especial criminal encaminhar ao juízo comum as peças 
existentes para a adoção de outro procedimento, observar-se-á o 
procedimento sumário previsto neste Capítulo. (Redação dada pela 
Lei nº 11.719, de 2008). 
PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO 
8 testemunhas 5 testemunhas 
60 dias para fazer a AIDJ 30 dias para fazer a AIDJ 
Pode requerer diligencias ao final na audiência 
Pode converter os debates orais em memoriais 
escritos 
O CPP é silente para ambos (diligências e debates). 
Mas pode, aplicando subsidiariamente o 
procedimento comum ordinário 
 
CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE FUNCIONÁRIO PUBLICO AFIANÇÁVEIS: 
 
 
 
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Art. 513 a 518, CPP 
Art. 513. Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, 
cujo processo e julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa 
ou a denúncia será instruída com documentos ou justificação que 
façam presumir a existência do delito ou com declaração 
fundamentada da impossibilidade de apresentação de qualquer 
dessas provas. 
Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em 
devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do 
acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias. 
Parágrafo único. Se não for conhecida a residência do acusado, ou 
este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, 
a quem caberá apresentar a resposta preliminar. 
Art. 515. No caso previsto no artigo anterior, durante o prazo 
concedido para a resposta, os autos permanecerão em cartório, onde 
poderão ser examinados pelo acusado ou por seu defensor. 
Parágrafo único. A resposta poderá ser instruída com documentos e 
justificações. 
Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho 
fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu 
defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação. 
Art. 517. Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na 
forma estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I. 
Art. 518. Na instrução criminal e nos demais termos do processo, 
observar-se-á o disposto nos Capítulos I e III, Título I, deste Livro. 
Premissa 1: aplica-se aos crimes de responsabilidade de funcionário publico afiançáveis. São os crimes previstos 
nos arts. 312 a 326, CP (RHC 57524/SP, rel. Leopoldo de Arruda Raposo, jul. 20.08.15)4 
Premissa 2: Parte destes crimes é de competência do JECrim e no JECrim segue-se o rito do JECrim 
denúncia notificação para defesa preliminar defesa preliminar (15 dias) (art. 514, CPP) 
juiz recebe a denúncia rito comum 
1) OBRIGATORIEDADE: 
 
4 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1432663&num_registro=2015
00516330&data=20150901&formato=PDF 
 
 
 
 
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a) súmula 330, STJ: é dispensável a defesa preliminar se houve inquérito policial. 
Súmula 330: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o 
artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por 
inquérito policial. 
b) STF: sempre precisa de defesa preliminar sob pena de nulidade relativa (RHC 122131/MT, rel. Rosa Weber, jul. 
27.05.14)5 
2) CONCURSO ENTRE CRIME FUNCIONAL E DO RITO COMUM: 
Deve seguir o rito comum por ser um rito com maiores possibilidades de defesa (RHC 127296/PR, rel. Dias Toffoli, 
jul. 02.06.15)6 
3) NAO É MAIS FUNCIONÁRIO PÚBLICO: 
Não segue o rito especial (RHC 31752/MT, rel. Belizze, jul. 27.03.12)7 
RITO ESPECIAL DOS CRIMES DE CALÚNIA E INJÚRIA: 
Art. 519 a 523, CPP 
Art. 519. No processo por crime de calúnia ou injúria, para o qual 
não haja outra forma estabelecida em lei especial, observar-se-á o 
disposto nos Capítulos I e III, Titulo I, deste Livro, com as 
modificações constantes dos artigos seguintes. 
Art. 520. Antes de receber a queixa, o juiz oferecerá às partes 
oportunidade para se reconciliarem, fazendo-as comparecer em juízo 
e ouvindo-as, separadamente, sem a presença dos seus advogados, 
não se lavrando termo. 
Art. 521. Se depois de ouvir o querelante e o querelado, o juiz achar 
provável a reconciliação, promoverá entendimento entre eles, na sua 
presença. 
Art. 522. No caso de reconciliação, depois de assinado pelo 
querelante o termo da desistência, a queixa será arquivada. 
 
5 http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=6179823 
6 http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=8833745 
7 
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1134805&num_registro=2011
02918096&data=20120504&formato=PDF 
 
 
 
 
 Página 9 de 10 
 
Art. 523. Quando for oferecida a exceção da verdade ou da 
notoriedade do fato imputado, o querelante poderá contestar a 
exceção no prazo de dois dias, podendo ser inquiridas as 
testemunhas arroladas na queixa, ou outras indicadas naquele prazo, 
em substituiçãoàs primeiras, ou para completar o máximo legal. 
Premissa 1: a difamação não esta prevista no titulo do capítulo pois quando o CPC foi feito ela não existia como 
crime autônomo. No entanto aplica-se também este rito a ela. 
Premissa 2: Partes dos crimes é de competência do JECrim, e uma vez do JECrim, segue-se o rito do JECrim. 
1) PEDIDOS DE EXPLICAÇÕES: 
Art. 144, CP 
Art. 144 - Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, 
difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações 
em juízo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as 
dá satisfatórias, responde pela ofensa. 
O Pedido de explicações cabe quando houver duvida na fala, quando houver equivocidade na fala, ambiguidade. 
Não interrompe, nem suspende o prazo decadencial 
Tem natureza jurídica de cautelar 
A competência é do juízo da ação principal 
É facultativo 
O rito do pedido de explicação é o previsto nos art. 726 a 729, do novo CPC (rito das notificações). 
2) PROCEDIMENTO: 
queixa crime audiência de reconciliação juiz recebe a queixa crime 
rito comum 
2.1) Audiência de reconciliação 
Art. 520 a 522, CPP 
Querelante e querelado serão ouvidos separadamente e sem a presença de seus advogados e, se o juiz entender 
que é possível a reconciliação então os colocará lado a lado e levara a acabo. 
Ausência do querelante na audiência de reconciliação não gera perempção, pois ainda não há processo (HC 
86942/MG, rel. Gilmar Mendes, jul. 07.02.2006)8 
 
8 http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=379878 
 
 
 
 
 Página 10 de 10 
 
3) EXCEÇÃO DA VERDADE: 
Art. 523, CPP 
Oposta à exceção, vai para o querelante apresentar a contestação em 2 dias, e depois haverá o julgamento 
conjunto com a ação. 
Nos casos envolvendo querelante com prerrogativa de função, a exceção é processada no primeiro grau e julgada 
na competência originária.

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