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SUPORTE BÁSICO DE VIDA - Parada Cardiorrespiratória Conceito “é cessação subita e inesperada da atividade mecânica ventricular útil e suficiente em um individuo”. Três avaliações iniciais: Ausência de resposta; Respiração ausente ou anormal (Por exemplo, gasping); Ausência de pulso. Critérios para a reanimação: Sem doença debilitante Incurável Crônica Irreversível Nem todos os pacientes deveriam ser reanimados! Causas de PCR -> hipóxia tissular por insuficiência respiratória -> Arritmias cardíacas -> Hipovolemia (trauma) -> Distúrbios metabólicos (acidente /hipercalemia) Morte Cardíaca Súbita: Conceito: A morte súbita é a morte instantâneas, inesperada, repentina e não acidental, na maiores das vezes de origem cardíaca. Epidemiologia: - No Brasil: cerca de 300.000 PCR´s por ano - Metade dos casos em hospitais - Outra metade, extra-hospitalar (shopping, aeroportos, terminais rodoviários, estádios...) RCP (reanimação cardiopulmonar) A RCP apenas compressões torácicas, aumenta as taxas de sobrevivência; Desfibrilação precoce (primeiro 3 a 5 minutos após o colapso) Sem desfibrilação, as chances de sobrevivência diminuem em 7% a 10% por minuto; Com a RCP, essa redução é mais gradual, entre 3% a 4% por minuto de PCR; Cadeias de sobrevivência: Suporte Básico De Vida – SBV Consiste em iniciar imediatamente manobras que restituam a circulação em órgãos nobres (coração e cérebro) e a oxigenação. A avaliação usa 4 etapas sequenciais, designadas pelos números 1, 2, 3, 4. Primeiro avaliar, depois executar a ação apropriada. SEGURANÇA DO LOCAL: Primeiramente, avalie a segurança do local; Certifique se o local é seguro para você e para a vítima, para não se tornar uma próxima vitima; Caso o local não seja seguro (por exemplo, uma via de transito), torne-o seguro (desviando o transito) ou remova a vitima para um local seguro; Se o local for seguro, prossiga o atendimento. AVALIAÇÃO DE SBV Verificar se o paciente responde Técnica de avaliação e ação Toque-o e grite “você esta bem?” Verifique se está respirando ou com respiração anormal De 5 a 10 segundos Acionar o SME / buscar o DEA Técnica de avaliação e ação Acione o SME e busque o DEA, se possível, ou encarregue alguém disso. Circulação Técnica de avaliação e ação Verifique o pulso carotídeo de 5 a 10 segundos Inicie RCP (30:2) MASSAGEM CARDIACA EXTERNA Compressões rápidas e fortes a metade esternal inferior (mínimo 5 cm; Maximo 6 cm) 100 a 120 compressões/minuto Região hipotênar Permita o retorno total do tórax após cada compressão Minimize interrupções na compressão (no Maximo de 10 segundos) Alterar os profissionais a cada 2 minutos Desfibrilação Técnica de avaliação e ação Se não sentir pulso, verifique se há ritmo chocável/desfibrilável com um DEA assim que ele chegar; Administre choques, conforme indicado; Inicie RCP imediatamente após cada choque, começando com as compressões. DESFIBRILAÇÃO EXTERNA AUTOMATICA (DEA) Equipamento portátil que interpreta ritmo cardíaco, que seleciona carga e carrega “sozinho”; Cabe ao operador apenas pressionar o botão de choque, se indicado. O desfibrilador não faz voltar a função cardíaca; Choca o coração e suspende toda a atividade elétrica. Em uma RPC, um mnemônico pode ser usado para lembrar os passos do SBV – “CABD primário”: - C: Checar responsividade e respiração da vitima, Chamar por ajuda, Checar o pulso da vitima. Compressão (30 compressões); - A: abertura das vias aéreas - B: boa ventilação (2 ventilações) - D: desfibrilação ABERTURA DAS VIAS AEREAS: Abertura das vias aéreas; Execução de ventilação básica; Administração de oxigênio suplementar; Uso de equipamentos adjuntos básicos de via aérea; Aspiração. Abertura das vias: Hiperextensão do pescoço (manobra de head tilt-chin litt) Obstrução pela língua e epiglote; Inclinação da cabeça; Elevação do queixo; Elevação do queijo ergue a língua, aliviando a obstrução. Anteriorização mandibular (manobra de Jaw trust) Suspeitar de traumatismo da coluna cervical; Anteriorização / subluxação da mandíbula, sem extensão da cabeça; Ergue a língua, avaliando a obstrução. Cânula de Guedel / orofaríngea (4 modelos) Cânula Nasofaríngea EXECUÇÃO DE VENTILAÇÃO BASICA Administração de ventilação: - RCP: 2 ventilações para 30 compressões - RCE: 1 ventilação a cada 5 a 6 segundos (10 a 12/minuto) Manter oxigenação Eliminação de CO2 Duração de 1 segundo Expansão torácica visível Ventilação boca a boca Ventilação boca a nariz Ventilação boca a dispositivo de barreira Ventilação com bolsa-válvula-máscara (AMBU) Lenço facial com válvula unidirecional Distensão gástrica; Regurgitação; Broncoaspiração Aumento da pressão intratorácica Queda do retorno venoso Diminuição do débito cardíaco Posição de recuperação (eu dormindo depois do osce)
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