Gestão de Custos Aula 2

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Gestão de Custos
Aula 2 
Prof. Me. Ernani João Silva
Custo Contábil e Gestão
Organização da Aula
 Contabilidade de custo
• Evolução
• Terminologia básica
• Definição
• Natureza informacional 
Contextualização
Contabilidade de Custo –
A Informação Útil
 A máxima de que toda 
informação é bem 
vinda em um processo 
decisório está errada!
 A única informação que deve 
estar presente é aquela que 
é relevante para a decisão
 A contabilidade de custo é 
o campo que se ocupa com 
o fornecimento desta 
informação útil à gestão 
estratégia dos recursos 
escassos de uma empresa
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Instrumentalização  Origem
 Apogeu
 Perda da relevância
 Busca pela relevância
A Contabilidade de 
Custo e a sua História 
pelo Capitalismo
 Gasto, custo e despesas
são sinônimos ou não?
 Investimento é gasto, 
custo ou despesa?
 O que é uma perda?
A Terminologia Básica da 
Contabilidade de Custo
• Aquisição (produto/serviço) 
que gera sacrifício para 
uma entidade contábil pela 
entrega (fluxo financeiro) 
ou promessa de entrega 
(fluxo econômico) de 
seus ativos
a) Gasto
 É um sacrifício/gasto que 
se tem pela aquisição de 
bens ou serviços que são 
“estocados” no ativo da 
empresa para a baixa 
ou amortização futura,
ou seja, são os gastos 
ativados
b) Investimento
 É um gasto que se 
reconhece no momento 
da utilização dos “fatores 
de produção” para fabricar 
um produto ou para 
executar um serviço, 
ou seja, são os gastos 
produtivos
c) Custo
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 É um gasto que se tem 
mediante o consumo de 
um bem ou serviço, seja 
de forma direta ou 
indireta, para que a 
empresa obtenha receita,
ou seja, são os gastos 
operacionais
d) Despesa
 Perda é um sacrifício 
involuntário/anormal 
que ocorre em processo 
operacional a um dado 
momento (Exemplo: incêndio)
 São os gastos involuntários
e) Perda
a) Custo e valor
• Na linguagem coloquial 
“custo” é tratado como 
sinônimo de preço
Ex.: Quanto custa este carro?
Qual o custo do serviço?
Complemento
• Porém, para a teoria
Custo ≠ Preço 
b) Custo e despesa
 No demonstrativo de 
resultado contábil tem-se 
a distinção dos dispêndios 
em custos e despesas
 Todavia, para Martins (2003)
O mais correto seria 
chamar este “custo” de 
despesa de fabricação
 Você sabe por quê?
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Com os conceitos fornecidos 
é possível responder agora:
 O que a contabilidade de 
custo contabiliza?
 Como ela realiza 
esta contabilização?
Contabilidade de Custo: 
Definição e Contabilização
“Quando se fala em 
‘Contabilidade de Custo’, 
estamos nos referindo 
apenas ao bens ou serviços 
utilizados na produção de 
outros bens e serviços”
Martins (2003,p.27, grifo nosso) 
Resposta 1
 Para contabilizar os 
custos, a contabilidade 
de custos tem dois 
contextos possíveis:
Resposta 2 a) Contabilidade financeira
• foco principal: avaliar 
estoques de bens (controle)
b) Contabilidade gerencial
• foco principal: informar o 
gestor interno (decisões)
 Esta percepção é 
sustentada no princípio 
da realização da receita, 
na qual tem-se que:
a) Avaliar estoques de bens o resultado de transação 
comercial somente será 
conhecido na realização 
da receita, isto é
Resultado = Receita – Custo
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 Neste sentido, a contabilidade 
precisa agregar os custos 
incorridos aos bens e serviços
Os gastos produtivos são 
agregados aos bens (Custos)
Bens ficam nos estoques 
até a venda (Investimento)
Venda dos bens gera receita 
que será abatida do custo
Visão geral da
Contabilidade 
Financeira
O gasto “custo” é 
contabilizados 
em relação ao 
produto/bem
O custo da produção 
no estoque com o 
produto até a 
realização da venda
(“investimento”)
O gasto “despesa” é 
contabilizado 
em relação ao 
período/tempo 
+ Receita 
– Custo do produto
= Resultado bruto
– Despesa operacional
= Resultado operacional
O gasto “custo” é 
contabilizado 
em relação ao 
produto/bem
Deixando bem claro
 Custos incorridos em um 
período, pelo princípio 
da realização da receita, 
irão integralmente para 
o “DR” somente se 
o estoque for zerado
 Já as despesas,
estas sempre estarão 
no Demonstrativo 
de Resultado
 Todavia, a “identificação 
dos Custos com o 
Produto” não é tão 
fácil quanto parece
O motivo?
 Na produção de um 
produto existem: 
• Custos diretos 
• Custos indiretos
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O custo da produção 
no estoque com 
o produto até a 
realização da venda
(“investimento”)
O gasto “despesa” 
é contabilizado 
em relação ao 
período/tempo 
+ Receita 
– Custo do produto
= Resultado bruto
– Despesa operacional
= Resultado operacional
Custo indireto
Rateio
Visão geral da
Contabilidade 
Financeira
Custo 
direto
 Nesta percepção, o foco é 
o processo decisório 
(preditivo), o qual depende 
da compreensão de qual é 
o impactado do volume da 
atividade no custo total
b) Dados para decisões
CT = CV + CF
CT: Custo Total
CV: Custo Variável
CF: Custo Fixo 
Complemento
 Segundo Martins (2003), 
a distinção do gasto em 
variável e fixo também 
pode ser aplicada aos 
dispêndios denominados 
como despesas 
• Por exemplo:
 Comissão de 
vendas – Variável
 Aluguel de salas 
– Fixo
+ Receita 
– Custo variável
= Margem de contribuição bruta
– Despesa variável
= Margem de contribuição líquida
– Custo fixo
– Despesa fixa
= Resultado operacional
Custo variável 
em relação 
à quantidade
Gasto fixo em
relação ao 
período
Despesa variável em
relação à receita
Visão geral da Contabilidade 
Gerencial
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Aplicação
 Como uma matéria-prima 
(MP) pode ser classificada 
pelas percepções contábil 
de “controle” e de 
“decisão”, considerando 
as seguintes condições:
a) Adquirir MP
b) Estocar MP
c) Pagar MP
d) Usar MP na produção
Síntese
 Nesta aula foi visto que 
a contabilidade de custo 
evoluiu da contabilidade 
financeira, forjada pelo 
desejo do controle dos 
estoques comerciais 
 Igualmente, demonstrou-se 
algumas das distinções 
que há nos termos usados 
neste campo de estudo 
(e.g., custo e despesa)
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 Por fim, foram discutidos 
os dois focos principais 
de mensuração dos custos 
e seus impactos no 
demonstrativos de resultado
 Controle: custo direto 
e indireto
 Decisório: custo variável 
e fixo
Referências de Apoio
 MARTINS, E. 
Contabilidade 
de custos. 9. ed. 
São Paulo: Atlas, 2003.
 SOUZA, A.; CLEMENTE, A. 
Gestão de custos. 2. ed. 
São Paulo: Atlas, 2011.
 SCHIER, C. U. C. Gestão 
de custos. 2. ed. 
Curitiba: Ibpex, 2011.