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NEUROANATOMIA Unidade 9 Sistema límbico

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Unidade 9 - Sistema límbico 
 
Prof. Leonardo Francisco 
Conceito 
• É um sistema relacionado fundamentalmente 
com a regulação dos processos emocionais e 
da parte autônoma do sistema nervoso, 
constituído pelo lobo límbico e pelas 
estruturas subcorticais a ele relacionadas. 
Componentes 
• Não há um completo acordo entre os autores quanto às estruturas 
que deveriam fazer parte do sistema límbico. Trabalharemos com a 
relação de estruturas cuja inclusão no sistema límbico é admitida 
pela maioria dos autores, agrupando-as em duas categorias: 
componentes corticais, constituídos de áreas de associação 
terciárias, e componentes subcorticais. 
• Os componentes corticais são: o giro do cíngulo, o giro para-
hipocampal e o hipocampo. Os componentes subcorticais são: o 
corpo amigdalóide, a área septal, os núcleos mamilares, os 
núcleos anteriores do tálamo e os núcleos habenulares. 
• Na face medial de cada hemisfério cerebral existe um agrupamento 
de estruturas pertencentes ao sistema límbico que foi chamado de 
lobo límbico. Os componentes desse lobo são: o únco, o giro para-
hipocampal, o giro fasciolar, o istmo do giro do cíngulo e o giro do 
cíngulo. 
 
 
• As interconexões das estruturas límbicas que compõem o circuito de 
Papez. 
 
• Hipocampo e Fórnix – dissecção superior. 
 
Conexões 
• As conexões do sistema límbico são muito 
complexas e ainda não se conhece o 
significado funcional de grande parte destas 
conexões. Faremos um estudo esquemático e 
simplificado dessas conexões, dividindo-as em 
conexões intrínsecas e extrínsecas. 
 
Conexões intrínsecas 
Diversos componentes do sistema límbico mantêm numerosas conexões 
entre si. Dentre elas, a mais conhecida é o circuito de Papez, que é um 
circuito fechado que une as seguintes estruturas límbicas, enumeradas 
na sequencia que representa a direção predominante dos impulsos 
nervosos: 
• Hipocampo 
• Fórnice 
• Corpo mamilar 
• Fascículo mamilotalâmico 
• Núcleos anteriores do tálamo 
• Cápsula interna 
• Giro do cíngulo 
• Giro para-hipocampal 
• E novamente o Hipocampo fechando o circuito. 
Este circuito é importante no mecanismo das emoções e há evidências 
de que ele possa estar envolvido também no mecanismo da memória. O 
corpo amigdalóide e a área septal, embora não façam parte do circuito 
de Papez, ligam-se a ele em vários pontos. 
Conexões extrínsecas 
• As estruturas do sistema límbico têm amplas 
conexões com diversos setores da parte 
central do sistema nervoso, destacando-se por 
sua importância, as conexões recíprocas com 
o hipotálamo. 
 
Conexões aferentes 
• Muitas emoções são desencadeadas pela entrada de 
determinadas informações sensoriais na parte central do 
sistema nervoso. Assim, por exemplo, informações visuais, 
auditivas, somestésicas ou olfatórias que sinalizem perigo 
podem despertar medo. 
• Há evidências que todas essas modalidades de informações 
sensoriais têm acesso ao sistema límbico, embora nunca 
diretamente. Elas são antes processadas em áreas corticais 
de associação secundárias e terciárias e penetram no 
sistema límbico por vias que chegam ao giro para-
hipocampal (área entorrinal) de onde passam para o 
hipocampo, ganhando assim, o circuito de Papez. 
Informações relacionadas com a sensibilidade visceral 
também têm acesso ao sistema límbico por outras vias. 
Conexões eferentes 
• São importantes porque, através delas, este 
sistema participa dos mecanismos efetuadores 
que desencadeiam o componente periférico e 
expressivo dos processos emocionais e, ao 
mesmo tempo, controlam a atividade da parte 
autônoma do sistema nervoso. 
• Essas funções são exercidas fundamentalmente 
através das conexões que o sistema límbico 
mantém com o hipotálamo e com a formação 
reticular do mesencéfalo. 
Funções 
• A função mais conhecida do sistema límbico é a 
de regular os processos emocionais. Intimamente 
relacionados com essa função, estão as de 
regular a parte autônoma do sistema nervoso e 
os processos motivacionais essenciais à 
sobrevivência da espécie e do indivíduo, como a 
fome, a sede e o sexo. 
• Sabe-se também que alguns componentes do 
sistema límbico estão diretamente ligados ao 
mecanismo de memória e aprendizagem e 
participam da regulação de glândulas endócrinas. 
 
Emoções primárias relacionadas com as necessidades imediatas como alimentação 
(fome/saciedade), obtenção de água (sede), sexo (libido), fugir do predador ou outra 
ameaça (medo), defender os filhotes (ira/agressão),etc. 
Geram comportamentos motivados 
 
Emoções secundárias. estados mais discriminativos e complexos como ansiedade, 
satisfação, prazer, amor, familiaridade e uma miríade de sentimentos mais subjetivos. 
Comportamento emocional: conjunto de reações frente a uma sensação 
Envolve 
Cognição (a percepção consciente das sensações) 
Afeto (percepção de si e dos outros) 
Motivação (o desejo de agir) 
Alterações somáticas e viscerais (expressão) 
IRA: fúria, revolta, ressentimento, raiva, exasperação, indignação, animosidade, aborrecimento, 
irritabilidade, hostilidade e no extremo, o ódio e a violência patológicos 
TRISTEZA: sofrimento, mágoa, desânimo, desalento, melancolia, autopiedade, solidão, desamparo, 
desespero e quando patológico, a depressão profunda 
MEDO: ansiedade, apreensão, nervosismo, preocupação, consternação, cautela, escrúpulo, inquietação, 
pavor, susto, terror e como psicopatologia, a fobia e o pânico. 
PRAZER: felicidade, alegria, alívio, contentamento, deleite, diversão, orgulho, prazer sensual, emoção, 
arrebatamento, gratificação, satisfação, bom humor, euforia, êxtase e no extremo a mania 
AMOR: aceitação, amizade, confiança, afinidade, dedicação, adoração, paixão. 
SURPRESA: choque, espanto, pasmo, maravilha 
NOJO: desprezo, desdém, antipatia, aversão, repugnância, repulsa 
VERGONHA: culpa, vexame, mágoa, remorso, humilhação, arrependimento, mortificação e constrição 
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTADOS EMOCIONAIS 
O QUE É EMOÇÃO? 
Teoria de James-Lange – Final do Século XIX 
Teoria de Cannon-Bard – Inicio do Século XX 
PRIMEIRAS TEORIAS PARA ENTENDER COMO SE ESTABELCE A RELAÇÃO 
ENTRE EXPERIENCIA EMOCIONAL E EXPRESSÃO EMOCIONAL 
 QUAL É A DIFERENÇA ENTRE 
EXPERIENCIA EMOCIONAL E EXPRESSÃO 
EMOCIONAL? 
Pergunta fundamental 
Expressões somáticas e viscerais 
Quando trememos, suamos, aumentamos a FC, 
etc, sentimos medo 
Sensações que experimentamos 
“Nós sentimos medo e por isso trememos, a FC 
aumenta, suamos diante da serpente, etc 
Estou com 
hipoglicemia 
e muita fome 
 
Estou 
nervoso. É 
meu primeiro 
encontro.. 
Estou com 
medo. Nunca 
viajei de 
avião.. 
O que são as emoções? 
Ficar ansioso, tremer e suar por vários motivos 
Órgãos efetuadores das expressões emocionais 
 Órgãos viscerais 
 Musculatura esquelética 
 
Núcleos motores viscerais 
- lacrimejamento 
- vocalização 
- sudorese 
- mudanças hemodinâmicas 
- mudanças no ritmo respiratório 
- salivação, deglutição, vômito, mastigação 
- etc. 
Núcleos motores somáticos 
- Expressão verbal 
- Expressão facial 
- Expressão gestual 
Sistema endócrino 
 
Sistema imune 
 
Lutar ou Fugir ???? 
Medo Agressão 
Piloereçâo 
Taquipnéia 
Taquicardia 
Pressâo arterial 
Midríase 
Defecaçâo 
 TGI 
 
Vocalização 
Cauda abaixada 
Tronco curvado 
 
 
Síntese e secreção de hormônios 
Piloereçâo 
Taquipnéia 
Taquicardia 
Pressão arterial 
Midríase 
 
 
 
Vocalização 
Cauda elevada 
Tronco ereto 
Respostas 
Viscerais 
Respostas 
Somáticas 
Respostas 
Endócrinas 
Os comportamentos desobrevivência são 
motivados. 
Há vantagem nisso? 
 
Neuroanatomia das emoções 
Sistema nervoso periférico 
 SNA 
 Sistema motor somático 
 
 Sistema nervoso central 
 Áreas corticais 
 Estruturas subcorticais 
 Hipotálamo 
 Amígdala 
Réptil 
Mamífero 
primitivo 
Primata 
humano 
Teoria de Paul Maclean 
REPTIL 
Estímulos 
ambientais 
Comportamento de 
sobrevivência 
Hipotálamo + 
Tronco encefálico 
Estímulos 
ambientais 
Sistema Límbico Comportamento de 
sobrevivência 
MAMIFERO PRIMITIVO 
EMOÇÕES: aumentou a eficiência dos mecanismos de sobrevivência 
Medo ou prazer 
Estímulos sensoriais específicos 
Comportamento de 
sobrevivência 
Estímulos 
ambientais 
PRIMATAS (humano) 
RACIONALIZACAO (Cultura) + emoções 
Neocórtex Sistema Límbico 
Medo ou prazer Livre arbítrio 
Planejamento 
Decisão, etc 
O CONCEITO DE SISTEMA 
retina NGL Córtex 
estriado 
(occipital) 
Núcleo geniculado lateral 
Via visual que forma o sistema visual 
Aluno do 
modulo I 
Supervisor do 
Modulo I 
Coordenação do 
curso de Medicina 
Via de comunicação e organização do curso de Medicina que 
forma parte do organograma institucional 
Neuroanatomia das emoções 
Sistema nervoso periférico 
 SNA 
 Sistema motor somático 
 
 Sistema nervoso central 
 Áreas corticais 
 Estruturas subcorticais 
 Hipotálamo 
 Amígdala 
SISTEMA LÍMBICO 
REPTIL 
Estímulos 
ambientais 
Comportamento de 
sobrevivência 
Hipotálamo + 
Tronco encefálico 
Estímulos 
ambientais 
Sistema Límbico Comportamento de 
sobrevivência 
MAMIFERO PRIMITIVO 
EMOÇÕES: aumentou a eficiência dos mecanismos de sobrevivência 
Medo ou prazer 
Estímulos sensoriais específicos 
Comportamento de 
sobrevivência 
Estímulos 
ambientais 
PRIMATAS (humano) 
RACIONALIZACAO (Cultura) + emoções 
Neocórtex Sistema Límbico 
Medo ou prazer Livre arbítrio 
Planejamento 
Decisão, etc 
O CONCEITO DE 
SISTEMA LÍMBICO 
ASSOCIAÇÃO DE DIVERSAS ESTRUTURAS DO LOBO LÍMBICO A DIFERENTES 
ESTRUTURAS PRESENTES NO HIPOCAMPO, CORTEX FRONTAL, CORTEX TEMPORAL, 
TÁLAMO, MESENCEFALO ATRAVES DE TRACTOS AXONAIS. 
O CIRCUITO DE PAPEZ 
VISÃO NEUROANATOMICA 
VISÃO NEUROFUNCIONAL 
Em 1930, Papez já acreditava que aqui acontece a 
maior parte da experiência emocional. Esta teoria 
ainda é aceita na neurociência atual 
CIRCUITO DE PAPEZ 
 
Primeiro modelo sobre o 
circuito neural das EMOÇÕES 
 
Regiões corticais e subcorticais 
 
Hipotálamo 
Giro do Cíngulo 
HIPOCAMPO Tálamo Anterior 
Neocórtex 
Riqueza Emocional 
Experiência Emocional 
Expressão visceral da emoção 
Aferências 
sensoriais 
CIRCUITO BÁSICO DAS EMOÇÕES 
Componentes corticais 
 Giro do cíngulo (mesocórtex) 
 Giro para-hipocampal (paleocórtex) 
 Hipocampo(arquicórtex) 
 Área Pré-Frontal (neocórtex) 
Componentes subcorticais 
 Amigdala (um dos núcleos basais) 
 Área septal 
 Núcleos mamilares do hipotálamo 
 Núcleos anteriores do tálamo 
 Núcleos habenulares 
NUCLEOS 
ANTERIORES DO 
TÁLAMO 
CÓRTEX CINGULADO 
HIPOCAMPO 
HIPOTALAMO 
NEOCÓRTEX 
Parecem definir o 
“colorido” da 
experiência 
emocional 
Exemplos: o 
córtex occipital, 
temporal e frontal 
Integrante do Lobo Límbico 
parece definir parte da 
“experiência emocional” 
 peça também 
importante para 
a formação e 
processamento 
da memórias e 
da experiência 
emocional 
FÓRNIX 
(promove a integração 
física entre estas duas 
estruturas) 
Pode receber a alcunha de centro integrado e executor, promovendo a 
secreção de hormônios que vão controlar diretamente a hipófise ou atuar 
em receptores dispersos nos mais variados órgãos 
As ações hipotalâmicas caracterizam a Expressão emocional 
Reenviam informações 
processadas no hipotálamo 
para o lobo límbico e 
hipocampo realimentando o 
circuito de Papez 
FUNCIONALIDADE DO CIRCUITO DE PAPEZ simplificado 
Ampliação do 
Circuito de Papez 
Botão de disparo 
das experiências 
emocionais 
Consolidação 
da memória (emocional) Experiência 
subjetiva 
Expressão visceral das emoções 
SNA e sistema endócrino 
Experiência objetiva 
Circuitos internos do Sistema Límbico 
Para os núcleos 
autonômicos do 
tronco e medula 
Para a substancia 
cinzenta 
arquedutal na 
ponte 
“disparador 
das emoções” 
ELEMENTOS QUE COMPÔE O SISTEMA LÍMBICO 
DIFICULDADE COM O CONCEITO DE UM 
SISTEMA NEURAL ÚNICO PARA AS 
EMOÇÕES 
Estruturas 
anatômicas 
interconetadas 
Circundam o 
tronco encefálico 
Forma o sistema 
límbico 
É o único sistema ou conjunto de 
circuitos relacionados a experiência e 
expressão emocional? 
Giro cingulado 
Hipocampo 
Amidala 
Núcleos talâmicos 
Hipotálamo 
Neocórtex 
Etc. 
 
 
Resta estudar uma ou 
duas emoções que 
possuem circuitos 
neurais bem 
especificados através 
de evidencias 
científicas 
MEDO E ANSIEDADE 
Ansiedade - de origem grega, significa estrangular, sufocar, oprimir. 
 
Angústia – desconforto. 
 
Angor- opressão ou falta de ar. 
 
Angere- causar pânico 
 
 
Medo: tem causas objetivos e definidos 
 
Ansiedade: tem causas subjetivas 
De que maneira encarar a questão? 
 
a)Ponto de vista psicanalítico? 
b)Ponto de vista evolucionário (biológico)? 
MEDO e ANSIEDADE: 
 
Tem raízes nas reações de defesa dos animais. Quando o seu 
bem estar ou a integridade física ou a própria sobrevivência 
são ameaçados, o organismo reage comportamental e 
neurovegetativamente expressando a reação de medo. 
 
Estímulos: predador natural, agressor da mesma espécie ou 
estímulos condicionados. Se a ameaça é apenas potencial 
(incerto) e não real, então causa ansiedade. 
 
 
 
O ser humano experimenta essas sensações mas com um 
colorido diferente: depende da experiência cognitiva do que é 
o perigo real e potencial . 
 
Estresse : ocorrência fisiológica e normal no reino animal; componente biológico necessária para a 
adaptação do organismo à uma nova situação. 
 
Do ponto de vista psíquico, o estresse se traduz na ansiedade, uma atitude fisiológica (normal) 
 
SINTOMAS ASSOCIADOS À ANSIEDADE 
01 - tremores ou sensação de fraqueza 
02 - tensão ou dor muscular 
03 - inquietação 
04 - fadiga fácil 
05 - falta de ar ou sensação de fôlego curto 
06 - palpitações 
07 - sudorese, mãos frias e úmidas 
08 - boca seca 
09 - vertigens e tonturas 
10 - náuseas e diarréia 
11 - rubor ou calafrios 
12 - polaciuria (aumento de número de urinadas) 
13 - bolo na garganta 
14 - impaciência 
15 - resposta exagerada à surpresa 
16 - dificuldade de concentração ou memória prejudicada 
17 - dificuldade em conciliar e manter o sono 
18 - irritabilidade 
Ballone GJ -Ansiedade, Esgotamento e Estresse 
 - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2005 
Núcleos nervosos presentes na Amígdala 
AMIGDALA discrimina estímulos associados ao medo e 
alerta o organismo; disparador do medo e ansiedade 
LESÃO BILATERAL DA AMIGADALA 
 
MUDANÇAS EMOCIONAIS 
 
- Ignora as expressões de medo e de ira nas outras pessoas 
- Diminui a agressividade 
- Não sente medo ou ansiedade 
- Mas preserva o reconhecimento de sentimentos como alegria, prazer 
 
Percepção consciente 
Percepção subconsciente 
A amigdalarecebe aferências 
de todo o neocortex, do giro do 
cíngulo e do hipocampo. 
 
:: INTEGRAÇAO :: 
 
EIXO 
 
HIPOTALÁMO 
 
 
 
HIPOFISE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADRENAL 
REGULAÇÃO DA PRODUÇÃO E SECREÇÃO DE 
CORTISOL – POTENTE ANTI-INFLAMATÓRIO 
Integração da sinalização química no controle da 
dor/inflamação 
SNC 
SNP 
Sistema nervoso 
autônomo 
IMUNE 
ENDÓCRINO 
estimulatória 
inibitória 
RECEPTORES QUÍMICOS (farmacológicos) 
RECEPTORES IONOTRÓPICOS 
ou canais iônicos dependentes 
de ligantes 
RECEPTORES METABOTRÓPICOS ou 
acoplados a proteína G 
RECEPTORES ENZIMÁTICOS ou tirosina 
quinase 
 RECEPTORES 
INTRACELULARES E 
NUCLEARES 
RECEPTORES DE 
GLICORTICÓIDES 
Condicionamento 
 
Som + choque 
Som + choque 
O rato exibe reação de medo e ansiedade 
O rato exibe reação de medo e ansiedade 
Som sem choque 
O rato exibe reação de medo e ansiedade 
AS REAÇÕES EMOCIONAIS DE MEDO (E DE IRA) PODE SER 
CONDICIONADO (APRENDIDO) PORQUE A AMIGDALA RESPONDE 
PELA APRENDIZAGEM AFETIVA. 
O Sistema Límbico tem a função psíquica de avaliação da 
situação, dos fatos e eventos de vida e realizar a 
integração do sistemas nervoso, endócrino e imunológico. 
 
A avaliação afetiva das coisas depende da experiência 
vivida, as circunstâncias atuais e as normas culturais. 
Mecanismo neural da aprendizagem afetiva 
Conclusão: a amigdala regula a expressão do medo e agressão diante dos estímulos 
ambientais. Funciona como um botão de disparo das emoções. 
N. córtico medial 
Comportamento 
me medo 
condicionado 
Circuito neural para o medo aprendido 
Córtex 
auditivo 
Núcleo 
Basolateral 
Núcleo 
Central 
Hipotálamo 
Substância 
pequiarquidutal 
no tronco 
encefálico 
Córtex 
cerebral 
Resposta 
Neurovegetativa 
Reação 
comportamental 
Experiência 
Emocional 
Expressão emocional 
som 
Conclusão: a amigdala regula a expressão do medo e agressão diante dos 
estímulos ambientais. Funciona como um botão de disparo das emoções. 
Ativação do giro cingulado e da amígdala em resposta a estímulos 
aversivos 
“Caminhos para curar o trauma” por N. Westerhoff e U. Frommberger 
Artigo: Revista Mente e Cérebro Ano XVII n 207 
Mostra como as experiências de risco de morte 
(experiência emocional) que podem levar indivíduos a 
desenvolver o transtorno do estresse pós-traumático 
(TEPT) e as possíveis estratégias de tratamento. 
 
Estabelecimento de hierarquia Manutenção da hierarquia 
Dominante Submisso 
Lesão bilateral 
da amigdala do 
dominante 
 Agressividade 
 
Rebaixamento na 
hierarquia social 
A redução nos níveis de 5HT(serotonina) também 
causa  Agressividade 
AMÍDALA 
VISÃO NEUROANATOMICA 
VISÃO NEUROFUNCIONAL 
IMPORTANTE NA FORMAÇÃO DA 
EXPERIENCIA EMOCIONAL E ESTÁ 
INTIMAMENTE RELACIONADA AO 
MEDO E ANSIEDADE 
Processamento do Medo e da Ansiedade 
Participa ativamente do circuito neural do medo aprendido 
SINDROME DE 
KLÜVER-BUCY 
• CEGUERA PSIQUICA 
 
• TENDENCIAS ORAIS 
 
• HIPERMETAMORFOSE 
 
• ALTERAÇÃO NO 
COMPORTAMENTO SEXUAL 
 
• MUDANÇAS EMOCIONAIS 
Sintomatologia 
decorrente da lobotomia 
temporal em Macacos 
Rhesus 
Os macacos apresentavam um comportamento “estúpido”, pois não sentiam 
medo. Ficam perto e se deixam acariciar por humanos, não tinham medo de 
macacos mais agressivos ou serpentes e não apresentavam vocalizações e 
expressões faciais associadas ao medo. 
Capitulo 18: Neurociências, Bear et al 
Síndrome de Kluver-Bucy 
 
LESAO DO LOBO TEMPORAL, incluindo a remoção da amigdala, giro-parahipocampal e 
hipocampo 
 
 
-AGONOSIA VISUAL: incapacidade de reconhecer objetos familiares. 
 
-HIPERORALIDADE E PERVERSÃO DO APETITE: levar à boca qualquer objeto indiscriminadamente 
e ingerí-lo. 
 
-COMPORTAMENTO SEXUAL ALTERADO: masturbação e hiperatividade sexual 
 
- MUDANÇAS EMOCIONAIS: não tinham medo de mais nada, mesmo aos predadores naturais e 
inexpressividade emocional tanto facial como vocal. 
INTERPRETAÇÃO 
 
 
Identifica o perigo 
ESTIMULO ou situação de perigo 
(real) 
PRESSENTIMENTO ou Expectativa 
(irreal) 
 
SELEÇÃO DE RESPOSTAS 
 
Sim Não 
 Sim 
 
Evitável por Omissão 
 Não 
Ativação de Mecanismos 
Supressores 
Expressão de Sofrimento 
(limitação das reações 
orgânicas) 
Suprime respostas 
ESQUIVA INIBITÓRIA 
Para Remoção do estimulo = 
Reação de FUGA 
Evita o estimulo atitude de proteção e/ou Luta 
ESQUIVA ATIVA 
 
Ativação de 
Mecanismos 
Motores 
 
Expressão 
Emocional 
Processamento central 
(experiência emocional) 
Regiões corticais 
Regiões corticais e subcorticais 
comportamento 
Expressão 
Emocional 
 Há Expressão 
Emocional? 
(teoria de Cannon-Bard) 
(teoria de James- Lange) 
Vias sensoriais

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