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A Relação Dialógica na Gestalt-Terapia, uma reflexão sobre a sociedade moderna.

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A Relação Dialógica na Gestalt-Terapia, uma reflexão sobre a sociedade moderna.[1: Artigo apresentado a disciplina de Abordagem Gestalt-Terapia, como requisito parcial de nota para a primeira nota intervalar(1NI)]
Klaus Guido Rosa da Costa[2: Aluno do curso de Psicologia da Unama, cursando terceiro semestre da turma 3PSM1/2]
Wanderlea B N Ferreira[3: Orientado pela Prof. Msc. Wanderleia Bandeira]
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi desenvolver o entendimento acerca da Dialógica, e sua respectiva relação com a Gestalt-terapia. Corrente proposta por Martin Buber, que se baseia na relação com as pessoas, destacando como também a sociedade “coisifica” o outro. O ser existe não por si, mas pelo outro. Foi pesquisada literatura que abrangesse a relação da Gestalt-terapia, com a filosofia Dialógica de Buber e periódicos envolvendo estudos sobre a influência da Dialógica na Psicoterapia. Partindo disto, fazer uma reflexão de como a sociedade moderna tem interagido, é de grande valia para solucionar o distanciamento de pessoas tão próximas. A análise proposta neste trabalho, não se aprofundou na forma como a filosofia dialógica age sobre a psicoterapia da Gestalt terapia, mas como ela foi introduzida e por qual motivo. Pode se entender como funciona uma relação de construção, de troca e integralidade, e como as relações modernas tem influenciado na vida psíquica dos sujeitos.
Palavras Chave: Gestalt-terapia - Dialógica - Psicoterapia – Modernidade - Relação
Introdução
Gestalt-terapia teve influência do existencialismo como base filosófica, e o contexto histórico vivido foram de forte influência para o que iria ser desenvolvido. No decorrer da formação da Gestalt-terapia, foi possível observar como correntes filosóficas como existencialismo, fenomenologia, humanismo, foram usadas nessa construção. Temos o existencialismo como umas das principais bases filosóficas. Nesse sentido, algo que nos remete ao existencialismo, pode ser observado na Gestalt-terapia. Que condiz com o proposito do existencialismo, assim sendo, a Filosofia Dialogia de Martim Buber, foi englobada à abordagem. 
Como mencionado, a dialógica possui aspectos existencialistas, logo o contato entre a Gestalt-terapia e a dialógica era eminente. “já que há de sua parte interesse na situação do homem no mundo, e nas escolhas que esse homem pode fazer a partir desta inserção” (KYIAN, 2006. p.106). 
Gilles (1989), diz que a dialógica possui uma visão existencialista, pelo fato de que o homem se realiza na relação, e essa relação se da através da linguagem, da fala. Cabe destacar que essa interação com o outro tem que ser de pessoa para pessoa, sem usar o outro como meio para alcançar algum fim, ou seja, ambos são responsáveis por essa interação. Nesse sentido, para se chegar a uma relação de troca em que os indivíduos possam se realizar, precisa-se ter um diálogo onde ambos ouvem e falam, se expressam, emocionam-se e trocam experiências, sem caráter de total aceitação dos aspectos do outro, podendo discordar, mas mantendo a relação em si.
O encontro existencial que a filosofia dialógica proporciona é percebido no que foi visto sobre relação pessoa com pessoa, onde a troca, o compartilhar de vivências, de experiências, faz com que os sujeitos se identifiquem intrapsiquicamente e interpessoalmente, levando em conta que ambos devem se aceitar com suas diferenças e particularidades a partir do ponto que se visualiza uma confirmação de um com outro. (KYIAN, 2006)
Desenvolvimento
Princípios teóricos da dialógica
Tomando a dialógica, podemos primeiramente destacar o entendimento acerca do dialógico, que segundo Hycner (1997 p.29-30): 
“(...)entende-se por dialógico o contexto relacional total em que a singularidade de cada pessoa é valorizada; relações diretas, mutuas, e abertas entre as pessoas são enfatizadas, e a plenitude e presença do espírito humano são honradas e abraçadas.”
Ocorre nesse momento dialógico, uma suspenção de todo tipo de ocorrências possa julgar, limitar, determinar, oque o outro sente, pensa, suas atitudes. Logo que, no encontro dialógico, o imprescindível e a aceitação do outro de forma incondicional, só assim é possível um reconhecimento daquilo que há em comum nos indivíduos. Só assim podemos ver o outro em sua totalidade, não desvalorizando sua singularidade, mas aceitando seu modo de agir. (HYCNER, 1988; HYCNER, R. JACOBS, L, 1997).
Buber aponta duas possibilidades de interação no dialogo, a relação EU-TU, e a relação EU-ISSO. Eu-Tu consiste numa relação com duas pessoas, dois sujeitos. Já a relação Eu-Isso, consiste na relação do sujeito com o objeto (KIAN, 2006)
Hycner (1997), nos mostra como essa abordagem aderiu a uma alternância rítmica, entre tais relações, Eu-TU e Eu-Isso. Essencialmente, o objetivo e a essência da psicoterapia na Gestalt-terapia, é dialógico. É nesse contato, e no entre paciente e terapeuta, que esse consegue identificas as demandas do paciente. Buber (1965b, p.75, apud HYCNER, 1997, p30.) no mostra que “(...) nem em um só dos parceiros, nem nos dois juntos, mas somente em seu diálogo, neste ‘entre’ que compartilham”. Vemos como esse ideal do entre está paralelo à ideia da Gestalt-Terapia, que o todo é maior que a soma das partes, onde o todo seria o “entre” e as partes a relação cliente-terapeuta.
Perls, Hefferline e Goodman(1951), destacam que é na fronteira de contato que irá ocorrer nossos acontecimentos psicológicos, entre nos e o ambiente, a partir disto que podemos estudar como o homem funciona. Hycner(1997) esclarece que todo diálogo é contato, mas nem todo contato é dialogo. E quando Buber diz que ocorre a relação Eu-Isso, sendo esses nossos maiores contatos. 
A fala é vista como primeiro passo para o contato, uma manifestação primária dialógica. As palavras podem ser vistas até mesmo como um evento que dificulta o verdadeiro dialogo. O encontro muitas das vezes tem sido barrado por essa fala que acaba por sí só sendo uma defesa psíquica. “... o diálogo genuíno pode acontecer em silêncio...” (Friedman, 1965ª, p. XVII, apud, HYCNER, 1997, p. 32). Os monólogos são constantemente visualizados nas relações, por isso a fala é vista como um preludio para o contato, nada mais, pois real contato esta na relação, com ambos os indivíduos se apresentando como tais.
Eu-Tu e Eu-Isso
Focalizando agora nestes dois tipos de relação existentes segundo Buber, são duas atitudes primeiras que o ser humano assume em relação aos outros. Entende-se que esse lançamento ao contato com o outro se dá desde o momento de fetal, no contato com a mãe e o feto. Acredita-se assim que temos nossas relações em dois sentidos, conexões e separações. Uma tensão sempre existente em nossa vida, em que ambas são essenciais. Nesse momento que ocorre a alternância rítmica supracitada, entre os momentos Eu-Tu e Eu-Isso. Visto que já se há uma conexão no desenvolvimento humano, mas também o corpo se prepara para a separação. (HYCNER, 1988; HYCNER, R. JACOBS, L, 1997).
A partir dessa tensão de nossas relações, buscamos sempre um limiar entre tais. “Buber destaca a atitude primária de combinação natural como a relação Eu-Tu, e a de separação natural como relação Eu-Isso.” (Hycner, 1997, p.33). Falando sobre o primeiro momento relacional de conexão proposto por Buber, vemos como esse necessita da presença (inteira) de ambos os indivíduos diante do outro, sem uma finalidade certa ou metas pessoais. Nesse momento, aspectos como a “alteridade”, singularidade, totalidade do outro tendem a ser apreciados, de mesma forma acontece com a outra pessoa de forma reciproca. “É uma experiência mútua; é também uma experiência de valorizar profundamente, estar em relação com a pessoa – é uma experiência de “encontro”” (HYCNER, 1997, p33) (HYCNER, 1988; HYCNER, R. JACOBS, L, 1997).
Em contra partida, temos então o momento Eu-Tu, a atitude Eu-Isso, que tem um objetivo, um propósito. “O “ser pessoa” da pessoa se submete a este objetivo” (p.33). Ocorre a coisificação do outro, como um objeto a ser usado paraalcançar um fim, atingir uma meta. Isto acaba por ser algo comum ao humano, focalizar fortemente metas, e deixar outros indivíduos em papeis secundários. (HYCNER, 1988; HYCNER, R. JACOBS, L, 1997).
Trazendo isso para a Gestalt, vemos como o outro acaba por se tornar fundo. Deixando de lado a importância no enfoque relacional (Figura). Buber (1958) destaca que isso se torna inevitável. É próprio do humano, que o faz ser quem ele é, oque outrora era Tu, está predisposto a tornar-se Isso em nosso mundo. Mas Buber destaca que isso é fruto da atual configuração da sociedade. Isto já esta enraizado no fluxo das relações humanas que se constroem.
 Cabe colocar que esta atitude torna-se problemática quando é predominante, e quando a coisificação do outro supera um equilíbrio dialógico da própria existência humana e dos outros indivíduos. Para Perls (1969, apud Hycner 1988) nem toda relação consiste em troca e crescimento, há mecanismos neuróticos usados pelos sujeitos que visam a manipulação do outro, e é através dessa relação que se determina a qualidade do que está sendo vivido nessa troca. (HYCNER, 1988; HYCNER, R. JACOBS, L, 1997).
Hycner (1997) nos traz a toma o sentindo não por acaso, dos hifens colocados entre as atitudes Eu-Tu e Eu-Isso, que nos indicam a orientação da aproximação, que é sempre relacional, e reciprocamente se reflete na própria pessoa. Assim sendo estes símbolos vão colocar como o sujeito está se relacionando consigo mesmo. 
Nesse ponto de já estabelecida a diferença parcial dos dois tipos de relações, temos que entender a disparidade em os sentido de Atitude Eu-Tu e Momento Eu-Tu. Entendemos por Dialógico a atitude Eu-Tu, que não se encaixa no momento Eu-Tu, visto que esse é somente um momento ou dimensão de um sentido dialógico,-está inserido no dialógico- que abrange a alternância rítmica dos momentos Eu-Tu e Eu-Isso. Assim o momento Eu-Tu não pode ser simplesmente estagnado de maneira artificial, como uma meta a ser alcançada, pois isso valoriza demasiadamente a experiência Eu-Tu. Logo quando visamos (objetivamos) tem um encontro Eu-Tu acabamos por realizar um encontro Eu-Isso, não se pode almejar diretamente um encontro Eu-Tu. Pode se apenas preparar o “terreno” (p.34) para que tal momento ocorra. Forçar tal situação se torna inviável, pois foge aos parâmetros entendidos, pode se estar tão presente para alcançar algo, nem ao menos forçar o outro, para entrar nesse dialogo genuíno. O preparar desse “terreno”, possibilita o encontro genuíno, assim ambos os indivíduos se abrem então num momento de “graça” ocorre experiência. A procura para Buber (1958) não nos pela ao encontro, mas através da graça e que este se estabelece. (BANDEIRA, 2015; HYCNER, 1988; HYCNER, R. JACOBS, L, 1997; KYIAN, 2006).
O Lugar da Dialógica na Psicoterapia
Hycner (1988) traz a tona o papel do terapeuta em sua relação à seus clientes, onde este tem uma imagem de alguém que está à disposição do dialógico. Num sentido mais amplo, que a individualidade do terapeuta lança-se ao seu cliente, de modo que se render por hora à serviço do “entre”.
Na perspectiva dialógica a verdadeira singularidade surge na relação genuína com os outros, no caso o terapeuta e com o mundo. Para alguns modelos de atuação em psicoterapia, isso se torna desconfortante logo que sua pratica ainda é vista como uma ajuda ao cliente, para que este se diferencie dos demais e se feche em sua individualidade, assim para esses modelos entendem o terapeuta como um modelo a esse tipo de individualização, oque não se encaixa na dialógica, onde esta sempre busca a interação e a valorização do entre. (HYCNER, 1988; HYCNER, R. JACOBS, L, 1997).
A psicoterapia partindo da abordagem dialógica se torna ardorosa, e até mesmo é como caminhar por uma vereda estreita, logo que caminha sobre a objetividade e a subjetividade. O momento único que acontece entre cliente e terapeuta necessita dessa alternância entre subjetivo e objetivo, onde cada encontro é único, cada cliente é único, por tempos e sessões que tais possam ter passados em dialogo, mas há uma demanda constante de (o terapeuta) estar presente nesse momento fértil. (HYCNER, 1988; HYCNER, R. JACOBS, L, 1997).
Para Buber (1956ª, p.184 apud Hycner 1988, p. 38) o terapeuta não:
“Descansa no planalto amplo de um sistema que inclui uma série de pressupostos acerca do absoluto, mas caminha por uma vereda estreita e pedregosa que permeia os abismos, em que não há segurança do conhecimento expresso, mas a certeza do encontro com aquilo que ainda não foi revelado”.
A necessidade do cliente é que vai demandar quais dos instrumentos o terapeuta irá utilizar em sua prática, tomando em conta um senso total do cliente em determinado momento de necessidade deste. Para Hycner(1988, p.56): 
“Caminhar por uma vereda estreita” significa que o terapeuta não tem garantia de segurança. As suposições teóricas são somente a “entrée”, mas não constituem um substituto para o encontro.[4: “Entrée”: em francês do original, significa “Entrada”.]
Uma situação em que se caminha por veredas estreitas e quando o terapeuta auxilia o cliente na retida de algumas “mascaras” que o impedem de ter contato genuíno com outros e com suas necessidades mais subjetivas. Nesse caso deve se observar para que não haja a distorção do foco, onde a retirada de mascaras passa a ser o centro e se perde a visão de todo do sujeito. “É muito difícil resistir a ‘função de detetive em terapia” (Erving Polster, 1979 apud Hycner, 1988, p. 57). Isso é claro em:
“Talvez com demasiada frequência deixamos de nos perguntar qual é o contexto da existência da pessoa que faz com que, em determinado momento, uma motivação ou comportamento prevaleça sobre os demais.(...) Cada comportamento “precisa” ser compreendido e desesperadamente “pede” por isso, dentro do contexto maior da existência da pessoa. Desmascarar o motivo que está por trás de cada comportamento isolado torna-se um exercício estéril.” (Hycner, 1988, p. 58)
Uma das posturas que o psicoterapeuta necessita tomar e a da “inclusão”, em que Buber colocar como um posicionamento que pais e educadores também precisam usar. Seria semelhante modo um impulso que se toma para dentro da vida do outro ser na relação, é um movimento de ir e vir, é estar centrado na própria existência (sem perder o foco em si mesmo) e com isso conseguir adentrar no campo do outro. Buber destacar que esse movimento inclusivo não se assemelha a empatia, logo que essa se classifica como um sentimento interno ao individuo. Já a inclusão significa voltar sua própria existência inteira para dentro da experiência do outro, de forma que se possa experiênciar ao máximo a experiência deste. A inclusão para Buber ocorre quando (1965ª, p.97 apud Hycner, 1988, p. 59): “...sem negligenciar nenhum aspecto da realidade percebida em sua atividade, ao mesmo tempo vive o evento aos dois a partir do ponto de vista do outro”.
Conclusão	
Com o desenvolver do tema da Dialógica na Gestalt-Terapia, vemos como a dialógica proposta por Buber, atua nos processos de crescimento do ser em contato com o outro, e que muitas das vezes pratica uma relação viciosa de forma exploratória com oque o outro pode lhe oferecer. Podemos ver que o modelo Eu-Tu é uma extensão qualificada do enfoque da Gestalt-Terapia para um processo de contato.
Um dos princípios que levaram a elaboração de tal pensamento em Buber, foi o contexto dos problemas filosóficos vivenciados no sec. XX, em que a ênfase tecnológica da sociedade moderna provocou um distanciamento maior entre as pessoas. Nesse sentido é necessário fazer uma reflexão de como as relações estão se dando na modernidade. 
Quando Buber elaborou sua teoria da atitude dialógica, o mundo já estava passando por diversas mudanças em seus diversos meios, comunicações, transportes, etc. Mas precisamente no ano da publicação do livro Eu e Tu em 1923, o mundo que vivenciamos era totalmente diferente. Pode-se dizer que as relações eram mais proximais, no sentido dialógico, não haviam elementos que separavam os indivíduosde forma tão incisiva. 
Podemos destacar que um dos principais meios que mais se desenvolvem, na passagem para o sec. XXI, foi o das comunicações. Com com ais se desenvolvem, na passagem para o sec XXI, foi o das comunicaçdas e. Pode-se dizer que as relaças vezes pratica uma reesse desenvolvimento, era esperado que o espaço entre as pessoas fosse diminuído, isso até certo ponto ocorreu, mas seus danos as relações humanas pode ser colocado como incalculável.
Por mais rápido, e pratico que seja o meio de comunicação ele distancia as pessoas que estão próximas. Ora a comunicação entre as pessoas tem tomado, aspectos cada vez mais de aceitação, ou mesmo de puro interesse, colocando o outro como um objeto. “Essa ênfase excessiva no individual cria uma separação não somente entre as pessoas e em nosso relacionamento com a natureza, mas também dentro de nossa própria psique.” (Hycner, 1988, p.23)
Torna-se necessário valorizar as relações integrais, onde os indivíduos se situam como um todo se fazendo presente nesta, os caminhos para se ter relações dialógicas é trabalhoso, mas necessário para integralidade do sujeito nos dias atuais.
Referências
BANDEIRA, W. N. F. Aulas expositivas. 2015.
D’ACRI, Gladys. LIMA, Patricia. ORGLER, Sheila. Dicionário de Gestalt-terapia: “Gestaltês”. São Paulo; Summus, 2007.
HYCNER, R. De pessoa a pessoa: uma psicoterapia dalógica. São Paulo. Summus. 1988
HYCNER, R.; JACOBS, L. Relação e Cura em Gestalt-Terapia. São Paulo: Summus, 1997.
KYIAN, A. M. M. E a Gestalt emerge: vida e obra de Frederick Perls. 2ª Ed. São Paulo; Altana 2006.

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