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Externalidades na Economia de Mercado

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Luciele Garcia de Almeida Santos
Paulo Henrique Alves Santos
EXTERNALIDADES
GOIANÉSIA
2015
Luciele Garcia de Almeida Santos
Paulo Henrique Alves Santos
Trabalho apresentado à Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Goianésia, como requisito para a obtenção de nota parcial do 3º Bimestre na disciplina de Economia no Curso de Administração. Professor Márcio Dourado Rocha.
GOIANÉSIA
2015
DESENVOLVIMENTO
As falhas de mercados, ou seja, a própria economia de mercado são problemas em que a economia de mercado não está indo bem. A economia de mercado não pode funcionar bem por si só porque há um incentivo em acabar com a concorrência, em dominar o mercado e de violar as regras dessa economia.
É necessária uma intervenção do estado para evitar e corrigir falhas como os abusos de preços executados por alguns comércios, monopólios e vários outros problemas que surgem no dia-a-dia.
Muitas das vezes a intervenção do Estado pode não ser bom, isso por dois motivos: a primeira é que essa intervenção pode apresentar falhas ou então que os impostos arrecadados são ineficientes.
A existência de monopólios é uma situação comum e um exemplo claro de falha de mercado. Monopólio é uma condição do mercado caracterizada pelo controle por um só vendedor, prestador de serviço, preços, quantidades oferecidos aos consumidores, ou seja, ela não tem concorrência por ser a única disponível para o consumidor local.
As grandes empresas tem um incentivo em dominar o mercado e caminham nesse sentido. Mas por outro lado, é bom haver empresas grandes, porque a dimensão pode favorecer as economias de escala. O problema aparece quando se tenta controlar os preços, reduzindo a oferta.
Externalidades ocorrem quando o consumo ou a produção de um determinado bem afeta os consumidores ou produtores, em outros mercados, e esses impactos não são considerados no preço de mercado do bem em questão. Note-se que essas externalidades podem tanto positivas e que traz benefícios externos ou pode ser negativo e que custos externos.
Assim, por exemplo, uma empresa de fundição de cobre, ao provocar chuvas ácidas, prejudica a colheita dos agricultores da vizinhança. Esse tipo de poluição representa um custo externo porque é a agricultura, e não a indústria poluidora, que sofre os danos causados pelas chuvas ácidas. Estes danos não são considerados no cálculo dos custos industriais, que inclui itens como matéria-prima, salários e juros. Portanto, os custos privados, nesse caso, são inferiores aos custos impostos à coletividade e, por consequência, o nível de produção da indústria é maior do que aquele que seria socialmente desejável.
Já a educação gera externalidades positivas porque os membros de uma sociedade e, não somente os estudantes auferem os diversos benefícios gerados pela existência de uma população mais educada e que não são contabilizados pelo mercado. Assim, por exemplo, vários estudos, baseados em diferentes metodologias mostram que a educação contribui para melhorar os níveis de saúde de uma determinada população. Em particular, níveis mais elevados de escolaridade materna reduzem as taxas de mortalidade infantil. Outros trabalhos mostram também que a educação concorre para reduzir a criminalidade. Todos esses benefícios indiretos da educação por não serem apreçados não são computados nos benefícios privados. Portanto, os benefícios sociais são superiores aos benefícios privados, que incluem apenas as vantagens pessoais da educação, como por exemplo, os salários obtidos em função do nível de escolaridade. 
Note-se, ainda, que os produtores podem causar externalidades sobre consumidores e vice-versa. Assim, por exemplo, a poluição provocada pela indústria de cobre aumenta a incidência de tuberculose entre a população. Também, os fumantes contribuem para a disseminação de doenças entre os não fumantes, nesse caso, temos a geração de externalidade de consumidores para consumidores. Por fim, o uso de automóveis privados congestiona o tráfego e contribui para reduzir a velocidade do transporte de mercadorias e, portanto, representa um exemplo de custos externos para os produtores gerados pelos consumidores. 
CONCLUSÃO
Podemos perceber neste trabalho a grande importância da intervenção do governo nos mercados, ao ajudar a restaurar as condições de eficiência mediante as correções das falhas de mercado – em particular aquelas decorrentes da existência de bens públicos e externalidades.
Note-se, porém, que a própria ação do governo também pode gerar ineficiências – conhecidas como “falhas de governo” e, nesse sentido, é importante levar em conta, na medida do possível,
REFERÊNCIA
https://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/.../texto-externalidades
http://docslide.com.br/documents/estruturas-de-mercado-55c1106edd447.html
https://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/..

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