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XIV Cinesiologia do quadril

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O QUADRIL
CINESIOLOGIA
FLÁVIA DIDIER
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FÊMUR
Cabeça do fêmur
Colo do fêmur
Trocanter maior
Trocanter menor
Corpo do fêmur
Epicôndilo lateral 
Côndilo lateral
Epicôndilo medial
Côndilo medial
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ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
Entre as superfícies articulares da cabeça do fêmur e acetábulo;
Tipo: Bola e soquete;
É mais firme que a glenoumeral porém menos móvel;
Possui três graus de liberdade (flexão-extensão, adução –abdução e RI-RE);
Na maioria dos movimentos que executamos existe a combinação desses movimentos e também a movimentação da coluna lombar.
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ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
A superfície articular do acetábulo cobre apenas as superfícies anterior, superior e posterior.
A área medial à cartilagem articular é chamada FOSSA ACETABULAR, composta pelo ligamento redondo, um coxim adiposo e membrana sinovial.
A fossa acetabular permite a movimentação do ligamento redondo e serve como reservatório para o líquido sinovial
Ligamento redondo: 
leva suprimento vascular á cabeça do fêmur;
Tenciona-se apenas em posições extremas de : adução + flexão + RE / adução + extensão + RI
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ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
A cabeça do fêmur é rodeada por um labro fibrocartilaginoso que a envolve substancialmente para aumentar a área de contato com o acetábulo.
Quando estamos em flexão de quadril, leve abdução e em leve RE a cabeça do fêmur está completamente coberta pelo acetábulo.
A cápsula articular é forte, parte do rebordo do acetábulo e cobre todo o colo do fêmur como um tubo.
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LIGAMENTOS
Reforçam a cápsula articular:
Iliofemoral (Y): Cobre a articulação do quadril anterior e superiormente.
Pubofemoral: Cobre a articulação do quadril anterior e inferiormente.
Isquiofemural: Cobre a articulação do quadril posterior e inferiormente.
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LIGAMENTOS DAS ARTICULAÇÃO COXOFEMURAL
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LIGAMENTOS
Tornam –se folgados quando o quadril está flexionado e retesados quando o quadril está estendido.
Pubofemoral: limita a RE
Isquiofemural: Limita a RI
Iliofemoral : limita a adução
Pubofemural + isquiofemural: limitam a abdução
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AMPLITUDE DE MOVIMENTO
Sensação final de movimento firme pela tenção ligamentar.
Flexão:90° a 120°;
Extensão: 20° a 30°
RI: 38°
RE:30°- 40°
Abdução: 40° - 45° 
Os valores variam muito com a idade para mais ou para menos.
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MÚSCULOS
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FLEXÃO DO QUADRIL
ILIOPSOAS;
RETO FEMORAL;
* TENSOR DA FASCIA LATA;
* PECTÍNEO;
* ADUTOR CURTO;
* SARTÓRIO
*GLÚTEO MÍNIMO.
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QUADRICEPS FEMORAL
ORIGEM:
Reto femoral:
 Espinha ilíaca ântero-inferior e sulco acima da borda do acetábulo.
Vasto lateral: 
Linha intertrocantérica parte proximal, trocanter maior, tuberosidade glútea e linha áspera.
Vasto intermédio: 
Corpo do fêmur porção anterior e lateral dos dois terços superiores.
Vasto medial: 
Linha intertrocantérica distalmente, linha áspera, linha supracondilar e tendões dos adutores longo e magno.
INSERÇÃO: 
Borda proximal da patela e através do tendão patelar na tuberosidade da tíbia.
AÇÃO: 
Estende a articulação do joelho e e, a porção do reto femoral, flexiona a articulação do quadril.
INERVAÇÃO: 
Femoral.
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QUADRICEPS FEMORAL
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PSOAS MAIOR / ILÍACO
PSOAS MAIOR
ORIGEM:
 Superfície ventral dos processos transversos de todas as vértebras lombares.
INSERÇÃO:
 Trocanter menor do fêmur.
INERVAÇÃO: 
Plexo lombar
ILÍACO
ORIGEM: 
Dois terços superiores da fossa ilíaca, lábio interno da crista ilíaca, ligamento iliolombar e sacrilíaco ventral e asa do sacro.
INSERÇÃO: 
Lado medial do tendão do psoas maior e distalmente ao trocanter menor.
INERVAÇÃO: 
Femoral
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ILIOPSOAS
AÇÃO: 
Com a origem fixada: 
Flete a articulação do quadril sobre o tronco e auxilia na rotação lateral e na abdução do quadril. 
Com a inserção fixada:
Flete a articulação do quadril trazendo o tronco sobre o fêmur. 
O psoas maior com a inserção fixada aumenta a lordose lombar e atuando unilateralmente ajuda flexão lateral do tronco.
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SARTÓRIO
ORIGEM:
 Espinha ilíaca ântero-superior.
INSERÇÃO: 
Parte proximal da superfície medial da tíbia.
AÇÃO:
 Flexiona roda lateralmente e abduz a articulação do quadril, flete e auxilia na rotação medial do joelho.
INERVAÇÃO: 
Femoral
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EXTENSÃO DO QUADRIL
SEMITENDINOSO;
SEMIMEMBRANOSO;
BÍCEPS FEMORAL;
GLÚTEO MÁXIMO;
GLÚTEO MÉDIO.
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SEMITENDINOSO
ORIGEM: 
Tuberosidade do ísquio.
INSERÇÃO: 
Parte proximal da superfície medial do corpo da tíbia.
AÇÃO: 
Flete e roda medialmente a articulação do joelho;
Estende e auxilia na rotação medial da articulação do quadril.
INERVAÇÃO: 
Ciático.
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SEMIMEMBRANOSO
ORIGEM: 
Tuberosidade do ísquio.
INSERÇÃO: 
Côndilo medial da tíbia.
AÇÃO: 
Flete e roda medialmente a articulação do joelho;
Estende e auxilia na rotação medial da articulação do quadril;
INERVAÇÃO: 
Ciático
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BICEPS FEMORAL
ORIGEM:
cabeça longa: Tuberosidade do ísquio e ligamento sacrorotuberoso.
cabeça curta: Linha áspera e linha supracondilar.
INSERÇÃO: 
Côndilo lateral da tíbia e cabeça da tíbia.
AÇÃO: 
Flexiona e roda lateralmente a articulação do joelho;
Estende e auxilia na rotação lateral da articulação do quadril (cabeça longa).
INERVAÇÃO: 
Ciático
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GLÚTEO MÁXIMO
ORIGEM:
 Linha glútea posterior do ílio, superfície posterior porção inferior do sacro e lado do cóccix, aponeurose glútea e ligamento sacrotuberoso.
INSERÇÃO:
Trato iliotibial da fáscia lata e fibras mais profundas na porção distal da tuberosidade glútea do fêmur.
AÇÃO: 
Estende, roda lateralmente, as fibras inferiores auxiliam na adução e as fibras superiores na abdução da articulação do quadril. Ajuda a estabilizar o joelho em extensão.
INERVAÇÃO: 
Glúteo inferior
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GLÚTEO MÉDIO
ORIGEM: 
Superfície externa do ílio entre a crista ilíaca e a linhas glúteas posterior dorsalmente e a linha glútea anterior ventralmente.
INSERÇÃO: 
Superfície lateral do trocanter maior do fêmur.
AÇÃO:
Abduz a articulação do quadril, suas fibras anteriores rodam medialmente e podem auxiliar na flexão do quadril e suas fibras posteriores rodam lateralmente e podem auxiliar na extensão do quadril.
INERVAÇÃO: 
Glúteo superior
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ABDUTORES DO QAUDRIL
TENSOR DA FASCIA LATA;
GLÚTEO MÉDIO;
GLÚTEO MÍNIMO;
SARTÓTIO.
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TENSOR DA FÁSCIA LATA
ORIGEM: 
Crista ilíaca, espinha ilíaca ântero-superior fáscia lata.
INSERÇÃO: 
Trato iliotibial da fáscia lata.
AÇÃO:
 Flexiona, abduz e roda medialmente a articulação do quadril, tenciona a fáscia lata e pode participar da extensão do joelho.
INERVAÇÃO: 
Glúteo superior
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GLÚTEO MÍNIMO
ORIGEM: 
Superfície externa do ílio entre as linhas glúteas anterior e inferior e margem da incisura isquiática maior.
INSERÇÃO:
 Trocanter maior do fêmur e cápsula da articulação do quadril.
AÇÃO: 
Abduz, roda medialmente e pode auxiliar na flexão do quadril.
INERVAÇÃO: 
Glúteo superior
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ADUTORES
PECTÍNEO;
ADUTOR CURTO;
ADUTOR LONGO;
ADUTOR MÁGNO;
GRÁCIL.
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GRÁCIL E PECTÍNEO
GRÁCIL
ORIGEM: 
Osso púbico e sínfise púbica
INSERÇÃO: 
Superfície medial do corpo da tíbia, distal ao côndilo.
INERVAÇÃO:
 Obturador 
PECTÍNEO
ORIGEM: 
Ramo superior do púbis
INSERÇÃO:
 Linha pectínea do fêmur.
INERVAÇÃO: 
Femoral e obturador 
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ADUTOR MAGNO E CURTO
ADUTOR MAGNO
ORIGEM:
 Ramo inferior do púbis, ramo do ísquio e tuberosidade isquiática.
INSERÇÃO:
 Medial á tuberosidade glútea, linha áspera do fêmur, linha supracondilar medial e tubérculo adutor do côndilo medial do fêmur.
INERVAÇÃO: 
Obturador e ciático
ADUTOR CURTO
ORIGEM:
 Ramo inferior do púbis.
INSERÇÃO: 
Linha pectínea e áspera.
INERVAÇÃO: 
Obturador
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ADUTOR LONGO
ORIGEM:
Superfície anterior do púbis.
INSERÇÃO: 
Linha áspera.
INERVAÇÃO: 
Obturador
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ADUTOR LONGO
ORIGEM:
Superfície
anterior do púbis.
INSERÇÃO: 
Linha áspera.
INERVAÇÃO: 
Obturador
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ADUTORES
AÇÃO: 
Todos os músculos aduzem a articulação do quadril;
O pectíneo, adutor curto e longo flexionam a art. Do quadril;
O grácil flexiona e roda medialmente a art. do joelho.
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ROTADORES INTERNOS
TENSOR DA FASCIA LATA;
GLÚTEO MÉDIO;
GLÚTEO MÍNIMO;
SEMITENDINOSO;
SEMIMEMBRANOSO.
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ROTADORES EXTERNOS
PIRIFORME;
GÊMIO SUPERIOR;
GÊMIO INFERIOR;
OBTURADOR INTERNO;
OBTURADOR EXTERNO;
QUADRADO FEMORAL.
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PIRIFORME
ORIGEM: 
Superfície pélvica do sacro e do ligamento sacrotuberoso e incisura isquiática maior.
INSERÇÃO: 
Trocanter maior do fêmur.
INERVAÇÃO:
 Plexo sacral
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QUADRADO FEMORAL
ORIGEM: 
Tuberosidade do ísquio; borda lateral.
INSERÇÃO:
 Desde a linha intertrocantérica até a porção proximal da linha quadrada.
INERVAÇÃO:
 Plexo sacral
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OBTURADOR INTERNO E EXTERNO
OB. INTERNO
ORIGEM: 
Ramos do púbis e ísquio e superfície externa da membrana obturadora.
INSERÇÃO:
 Fossa trocantérica do fêmur.
INERVAÇÃO: 
Plexo sacral
OB. EXTERNO
ORIGEM: 
Superfície pélvica da membrana obturadora e do ísquio, margem do forame obturador.
INSERÇÃO: 
Trocanter maior do fêmur.
INERVAÇÃO: 
Obturador
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GEMEO SUPERIOR EINFERIOR
GÊMEO SUPERIOR 
ORIGEM: 
Espinha do ísquio.
INSERÇÃO: 
trocanter maior do fêmur.
INERVAÇÃO: 
Plexo sacral
GÊMEO INFERIOR
ORIGEM: 
Tuberosidade do ísquio.
INSERÇÃO: 
trocanter maior do fêmur.
INERVAÇÃO: 
Plexo sacral 
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PIRIFORME, QUADRADO FEMORAL, OBTURADORES E GÊNMEOS
AÇÃO: 
Rodam lateralmente a articulação do quadril;
O obturador interno pode ajudar na adução do quadril;
O piriforme, obturador interno e gêmeos podem auxiliar na abdução quando o quadril está fletido.

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