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NR 17 – NORMA REGULAMENTADORA - ERGONOMIA Prof. Roberta Couto Análise Ergonômica do Trabalho 2 OBJETIVO 17.1 � Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 3 OBJETIVO � 17.1.1 – As condições de trabalho � Levantamento, transporte e descarga de materiais; � Mobiliário; � Equipamentos; � Condições ambientais do posto de trabalho; � Organização do Trabalho. 4 OBJETIVO � 17.1.2 – Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores..... AET – Análise Ergonômica do Trabalho 5 17.2 LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS 6 17.2 LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS � 17.2.1.1– Transporte manual de cargas � Peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador � Compreende o levantamento e a deposição de carga � 17.2.2 – Transporte manual de cargas, por um trabalhador � Peso não pode comprometer a saúde ou a segurança 7 17.2 LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS � Equipamentos e dispositivos em gerais 17.2 LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS � Disp. Para transporte de rolos � Carrinho para permitir o levantamento de bueiros 17.2 LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS 10 17.2 LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E DESCARGA INDIVIDUAL DE MATERIAIS � Todo esforço físico realizado para o manuseio de carga não pode ser superior à capacidade física do trabalhador � No Brasil, o que as leis ou normas especificam em relação ao limite de peso no transporte manual de carga: � No artigo 198 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho de 2005) do Brasil, é de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher 11 17.3 MOBILIÁRIO DO POSTO DE TRABALHO � 17.3.1 – Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição 12 17.3 MOBILIÁRIO DO POSTO DE TRABALHO � 17.3.2 – Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito de pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem atender aos seguintes requisitos mínimos: � Ter altura e característica da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; � Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; � Ter característica dimensionais que possibilitam posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais. 13 17.3 MOBILIÁRIO DO POSTO DE TRABALHO � 17.3.2.1 – Para trabalho com pedais e demais comandos para acionamento pelos pés: � Posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance 14 17.3 MOBILIÁRIO DO POSTO DE TRABALHO Trabalho de Precisão Trabalho Leve Trabalho Pesado 15 ALTURA DAS BANCADAS � Trabalho pesado – Púbis � Trabalho não pesado / computador – Cotovelos � Empenho visual para perto – 30cm dos olhos (linha mamilar) � Escrita – apêndice Xifoide 16 ALTURA DAS BANCADAS 17 ÁRAE DE ALCANCE 18 PEDAIS 19 17.3 MOBILIÁRIO DO POSTO DE TRABALHO � 17.3.3 – Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto: � Altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; � Característica de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; � Borda frontal arredondada; � Encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. 20 17.3 MOBILIÁRIO DO POSTO DE TRABALHO � 17.3.4 – Trabalho sentado – suporte para os pés quando necessário � 17.3.5 – Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé � Assentos para descanso em locais para pausa dos trabalhadores 21 17.4 EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO � 17.4.2 – Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia, deve obervar o seguinte: � Suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e operação evitando movimentação frequente do pescoço e fadiga visual; � Ser utilizado documento de fácil legibilidade, sempre que possível, sendo vedada a utilização de papel brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. 22 17.4 EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO � 17.4.3 – Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o seguinte: � Condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente; � O teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas 23 17.4 EQUIPAMENTOS DOS POSTOS DE TRABALHO 17.4.3 � A tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olho- teclado e olho-documento sejam aproximadamente iguais; � Serem posicionados em superfície de trabalho com altura ajustável. 17.5 CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO 17.5.2 – Locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual a atenção constantes, tais como: sala de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projeto, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto: 17.5 CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO � Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10.152, norma brasileira registrada no INMETRO; � Indice de temperatura efetiva entre 20 e 22 ºC; � Velocidade do ar não superior a 0,75 m/s; � Umidade relativa do ar não inferior a 40% � Para estas atividades o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB(A) 17.5 CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE TRABALHO � 17.5.3 – Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. � 17.5.3.1 – A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa; � 17.5.3.2 – Evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. � 17.5.3.3 – Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidas na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO 17.6 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO � 17.6.1 - A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. � 17.6.2 - A organização do trabalho, para efeito desta NR,deve levar em consideração, no mínimo: � as normas de produção; � o modo operatório; � a exigência de tempo; � a determinação do conteúdo de tempo; � o ritmo de trabalho; � o conteúdo das tarefas. 17.6 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO � 17.6.3 - Atividades de sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores: � Avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens devem considerar as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores; � Devem ser incluídas pausas para descanso � Retorno ao trabalho, após afastamento igual ou superior a 15 (quinze)dias - retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento; 17.6 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO � 17.6.4 - Nas atividades de processamento eletrônico de dados deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos coletivos de trabalho, observar oseguinte: � Não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores baseado no número individual de toques sobre o teclado; � O número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8.000 por hora trabalhada; 17.6 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 17.6.4 � O tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas � tempo restante da jornada - o trabalhador poderá exercer outras atividades que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual 17.6 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 17.6.4 � Atividades de entrada de dados uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados � Retorno ao trabalho, após afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias iniciar com número de toques inferior ao máximo estabelecido (8000 toques) ANEXO DA NR17 – CHECK OUT �O anexo I da Norma Regulamentadora 17 (NR – 17) objetiva estabelecer parâmetros e diretrizes mínimas para adequação das condições de trabalho dos operadores de Checkout, visando à prevenção dos problemas de saúde e segurança relacionados ao trabalho. ANEXO DA NR17 – CHECK OUT � Esta norma aplica-se aos empregados que desenvolvem atividades comercial utilizando sistema de auto-serviço e checkout, como supermercados, hipermercados e comércio atacadista. ANEXO II DA NR17 – TELEMARKETING Relações trabalhistas e a qualidade da prestação dos serviços - As condições de trabalho são essências para garantir qualidade na prestação de serviço; - A garantia das condições de trabalho em call center demandam regulamentação clara e específica. ANEXO II NR17 – TELEMARKETING Principais fatores a serem previstos normativamente para garantir condições de trabalho adequados em Call Center: Equipamentos e Mobiliários dos Postos de Trabalho: -Mesas, cadeiras e ajustes do mobiliário - condições do head-set Condições Ambientais do Trabalho: -Limite de ruído e condições térmicas e do sistema de ar condicionado. ANEXO II DA NR17 – TELEMARKETING Principais fatores a serem previstos normativamente para garantir condições de trabalho em Call Center: �Organização do Trabalho: �Limite de tempo para o trabalho diário; � pausas na atividade; �Demais normas sobre saúde do trabalhador: � análise ergonômicas, vigilância epidemiológica e programas preventivos de saúde ANEXO II DA NR17 – TELEMARKETING A NR 17 como uma das principais normas que buscam a garantia das condições de trabalho no Brasil para além da CLT e demais NRs: � Movimentos Repetitivos; � Mobiliário dos Postos de Trabalho; � Equipamento dos Postos de Trabalho; � Condições ambientais do Trabalho � Organização do Trabalho. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO Quando é necessária: � Quando, prioritariamente, situações de trabalho estejam apresentando algum tipo de problema para os trabalhadores, seja de saúde e/ou insatisfação. � Quando se visa concorrer para um aumento de produtividade da empresa em função de melhores ergonômicas. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO Objetivos: � Avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psico-fisológicas dos trabalhadores; � Determinar os fatores que contribuem para uma sub ou sobrecarga de trabalho, e como os trabalhadores se ressentem desta carga. ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO Como realizar a análise: METODOLOGIA 1. Levantamento de informações das condições de trabalho; 2. Análise do levantamento, diagnóstico e síntese das condições de trabalho; 3. Conclusão Apontamento dos problemas detectados; Recomendações para solução dos problemas; Sugestões de eventuais melhorias que avançam os parâmetros da NR17 ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO CONCLUSÃO / RELATÓRIO � Apontamento dos problemas detectados; � Recomendações e sugestões para a solução das condições de trabalho; � Sugestões de melhorias que, eventualmente, avançam os parâmetros da NR17.
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