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ADAPTAÇÕES CARDIOVASCULARES AO EXERCÍCIO FÍSICO Prof. Valdecir Castor Galindo Filho ANÁTOMO-FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS VASOS SANGÜÍNEOS FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Silverthorn, 2003. MIOCÁRDIO CICLO CARDÍACO ◊ Padrão de repetição da contração e do relaxamento do coração. ◊ Fases: sístole e diástole. ◊ Ação de bomba de duas fases. ◊ O aumento da FC acarreta maior redução do tempo da diástole, sendo a sístole pouco afetada. SÍSTOLE – CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA Consumo de oxigênio SÍSTOLE – EJEÇÃO RÁPIDA E LENTA Ejeção de 80 à 85% do VS. Término com o fechamento das SL, o que produz S2. DIÁSTOLE – RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO DIÁSTOLE – ENCHIMENTOS RÁPIDO E LENTO ►2/3 do enchimento ocorre na fase rápida. ►Final da diástole. ►Ocorre a contração atrial. ►Término coincide com o fechamento das válvulas DIÁSTOLE – SÍSTOLE ATRIAL ►Ocorre nova contração atrial. ►Pode representar até 20% do VDFVE (importante para manutenção do DC em pacientes com restrição funcional do VE). SISTEMA DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO 1. Nó Sinusal 2. Feixes internodais 3. Feixe de Bachmann 4. Nó Atrioventricular 5. Feixe de His Ramo Direito Ramo Esquerdo Ântero-superior Póstero-inferior 6. Rede de Purkinje PRESSÃO ARTERIAL Força motriz que garante a perfusão tecidual através do deslocamento do sangue. PRESSÃO ARTERIAL PAM = PD + 1/3 (PS – PD) PAM = 80 + 1/3 (120 – 80) PAM = 80 + 1/3 (40) PAM = 93 mmHg Silverthron, 2003. PRESSURIZAÇÃO AO LONGO DA CIRCULAÇÃO SISTÊMICA DÉBITO CARDÍACO ►Volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo em 1 minuto. Representa a “performance” cardíaca. DC = FC x VS DC = Débito Cardíaco FC = Freqüência Cardíaca VS = Volume Sistólico DÉBITO CARDÍACO 1. Pré-carga 2. Pós-carga 3. Contratilidade FUNÇÕES DOS AJUSTES CARDIOVASCULARES AO EXERCÍCIO FÍSICO • Suprimento adequado de sangue arterial aos músculos ativos; • Dissipação de calor; • Manter o suprimento de sangue adequado para o cérebro e o coração. ALTERAÇÕES DA LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO AOS MÚSCULOS DURANTE A ATIVIDADE FÍSICA 1) Aumento do DC; 2) Redistribuição do fluxo sangüíneo dos órgãos inativos para os músculos esqueléticos em atividade. ALTERAÇÕES DO DÉBITO CARDÍACO DURANTE O EXERCÍCIO DIFERENÇA ARTÉRIO-VENOSA ( DA-V DE O2) REPOUSO THE a-vO2 DIFF ACROSS THE MUSCLE - EXERCÍCIO Representa a quantidade de oxigênio capatada de 100 ml de sangue pelos tecidos durante sua passagem pelo circuito sistêmico. DIFERENÇA ARTÉRIO-VENOSA ( DA-V DE O2) REDISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGÜÍNEO DURANTE O EXERCÍCIO REDISTRIBUIÇÃO DO FLUXO SANGÜÍNEO DURANTE O EXERCÍCIO QUAIS SERIAM AS RESPOSTAS CARDIOVASCULARES AO EXERCÍCIO? 1) Tipo de atividade; 2) Intensidade; 3) Condições ambientais; INFLUÊNCIA EMOCINOAL “ O exercício submáximo numa atmosfera emocionalmente carregada resulta em FC e PA mais elevadas em comparação com o mesmo trabalho realizado num ambiente psicologicamente “neutro”. FREQÜÊNCIA CARDÍACA DURANTE O EXERCÍCIO • FCMÁX • FCMÁX.= 208-(0.7 X Idade) • FCMÁX.= 220 – Idade FREQÜÊNCIA CARDÍACA • Freqüência Cardíaca FCRepouso= 72- 80 bpm Fatores que influenciam a FC de repouso: - Idade; - Sexo; - Fatores emocionais; - Posição do corpo; - Influências ambientais; - Condicionamento físico. AS 5 ZONAS ALVO DA FCTREINAMENTO FCTREINAMENTO= FCREPOUSO + X% (FCMÁX – FCREP) Zona Intensidade Atividade Moderada 50-60%. Controle de peso 60-70% Aeróbica 70-80% Limiar Anaeróbico 80-90% Esforço Máximo 90-100% VOLUME SISTÓLICO • VS repouso= 50-80 ml/bat • Fatores que influenciam o Volume Sistólico: 1) Posição do corpo; 2) Condicionamento físico; 3) Freqüência Cardíaca. PRESSÃO ARTERIAL • PAM= DC X RVP • PA X intensidade do exercício • PAS (Pressão Arterial Sistólica) Aumentos nos primeiros 2 minutos do exercício estabilização • Em indivíduos jovens e sadios PAS=185 22mmHg • Em indivíduos idosos e sadios PAS=190 22mmHg • PAD (Pressão Arterial Diastólica) No exercício isotônico (dinâmico) A PAD pode estar reduzida, ser mantida ou ligeiramente aumentada Maior vasodilatação Menor resistência PRESSÃO ARTERIAL • No exercício isométrico (estático) A PAD está consideravelmente aumentada Maior resistência ao escoamento do sangue. • No exercício dinâmico em indivíduos normotensos há um aumento moderado da PAS devido a um aumento do DC e redução, manutenção ou aumento discreto da PAD. • No exercício estático há um aumento da PAS, seguido de um aumento no DC e de um aumento na PAD. DÉBITO CARDÍACO DC = FC x VS DÉBITO CARDÍACO DC FC VES SEDENTÁRIOS 5l/min 70 bpm 0,071 l (71 ml) TREINADOS 5l/min 50 bpm 0,100 l(100 ml) DC FC VES SEDENTÁRIOS 22l/min 195 bpm 0,113 l (113 ml) TREINADOS 35l/min 195 bpm 0,179 l (179 ml) EXERCÍCIO MÁXIMO REPOUSO EXERCÍCIO SUBMÁXIMO DC FC VES SEDENTÁRIOS 15l/min 155 bpm 0,93 l (93 ml) TREINADOS 25l/min 135 bpm 0,159 l (159 ml) CLASSIFICAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA PELO VO2MÁX ( AHA) Mulheres: Faixa etária Muito fraca Fraca Regular Boa Excelente 20 - 29 < 24 24 - 30 31 - 37 38 - 48 > 49 30 - 39 < 20 20 - 27 28 - 33 34 - 44 > 45 40 - 49 < 17 17 - 23 24 - 30 31 - 41 > 42 50 - 59 < 15 15 - 20 21 - 27 28 - 37 > 38 60 - 69 < 13 13 - 17 18 - 23 24 - 34 > 35 CLASSIFICAÇÃO DA APTIDÃO FÍSICA PELO VO2MÁX ( AHA) Homens: Faixa etária Muito fraca Fraca Regular Boa Excelente 20 - 29 < 25 25 - 33 34 - 42 43 - 52 > 53 30 - 39 < 23 23 - 30 31 - 38 39 - 48 > 49 40 - 49 < 20 20 - 26 27 - 35 36 - 44 > 45 50 - 59 < 18 18 - 24 25 - 33 34 - 42 > 43 60 - 69 < 16 16 - 22 31 - 40 > 41 CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2MÁX.) • VO2MÁX.= DCMÁX. X Dif A-V de O2MÁX Capacidade máxima do indivíduo em absorver, transportar e utilizar oxigênio na unidade de tempo ASTRAND & RODHAL, (1986). O VO2máx pode ser expresso em: Valores absolutos l/min Valores relativos à massa corporal ml/kg/min FATORES LIMITANTES DO VO2MÁX ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS NA TRANSIÇÃO DO REPOUSO PARA O EXERCÍCIO SUBMÁXIMO DE INTENSIDADE CONSTANTE E DURANTE A RECUPERAÇÃO ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS NA TRANSIÇÃO DO REPOUSO PARA O EXERCÍCIO SUBMÁXIMO DE INTENSIDADE CONSTANTE E DURANTE A RECUPERAÇÃO ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS NA TRANSIÇÃO DO REPOUSO PARA O EXERCÍCIO SUBMÁXIMO DE INTENSIDADE CONSTANTE E DURANTE A RECUPERAÇÃO EXERCÍCIOPROGRESSIVO Redução da RVP Aumento da PAM DUPLO PRODUTO DESVIO CARDIOVASCULAR TREINAMENTO INTERVALADO A recuperação da FC e da PA entre o sepisódios depende: Nível de condicionamento, condições ambientais , duração e intensidade da atividade. Ambiente frio versus Ambiente quente / úmido ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS DURANTE O EXERCÍCIO PROLONGADO DESVIO CARDIOVASCULAR Aumento da FC e diminuição do VES durante o exercício prolongado. Influência do aumento da temperatura corporal na vasodilatação cutânea e na desidratação (redução do volume plasmático. Redução no RV. EXERCÍCIO DE MEMBRO SUPERIOR versus MEMBRO INFERIOR F re q ü ên ci a ca rd ía ca ( b p m ) P re ss ão A rt er ia l (m m H g ) EXERCÍCIO DE MEMBRO SUPERIOR versus MEMBRO INFERIOR Maior estimulação simpática; Vasoconstricção nos grupos musculares inativos; Menor eficácia mecânica (maior gasto energético); Musculatura para estabilização do tronco; Maior aumento da PA (menor massa muscular e árvore vascular – maior RVP). RESPOSTAS CARDIOVASCULARES AO EXERCÍCIO CONTROLE CARDIOVASCULAR DURANTE O EXERCÍCIO HIPERTROFIA CARDÍACA Hipertrofia funcional X Hipertrofia patológica. Treinamento de endurance Hipertrofia cardíaca excêntrica (Sobrecarga de volume – série) Treinamento de força Hipertrofia cardíaca concêntrica (Sobrecarga de pressão – paralelo)
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