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Direito Penal Teoria Geral do Direito Penal Rogério Sanches

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Direito Penal
Teoria Geral do Direito Penal
Conceito
Formal
O Direito Penal é um conjunto de normas que 
qualifica certos comportamentos humanos como 
infrações penais, define os agentes e fixa as 
sanções a serem-lhes aplicadas
Sociológico
O Direito Penal é mais um instrumento de 
controle social de comportamentos desviados, 
visando assegurar a necessária disciplina social
Missão
Mediata
Controle social
Limitação do poder de punir 
do Estado (garantista)
Se de um lado o Estado controla o cidadão, impondo-lhe limites para a 
vida em sociedade (sem limites o cidadão tende ao abuso), de outro é 
necessário que o Estado contenha seu próprio poder de controle
Imediata
1ª Corrente - Roxin - Proteger bens jurídicos (prevalece)
2ª Corrente - Jakobs - Assegurar o ordenamento jurídico, a vigência da norma
Outras 
nomenclatúras
Objetivo
Subjetivo
Conjunto de leis penais em vigor no país
Direito de punir do estado - juspuniendi
O direito penal objetivo é 
expressão ou emanação do 
direito penal subjetivo, do 
poder punitivo estatal, sendo o 
poder de punir do Estado um 
monopólio, jamais se transfere 
ao particular
Exceção - Estatuto do índio, pois admite que o grupo indígena utilize-se 
do poder de punir do grupo, desde que as penas impostas não sejam 
vexatórias, indignas, cruéis ou desumanas e, vedado em qualquer caso 
a pena de morte
Direito de Agir
Direito de Punir
Perseguir a pena
Impor a Pena
Regra - exercido pelo próprio 
Estado (Ação Penal Pública)
Exceção - exercido pelo 
ofendido - Ação penal Privada
Monopólio do Estado
Exceção - Estatuto do índio - 
o Estado tolera a imposição 
de sanção pelo particular
Monopólio do direito de punir X 
Tribunal Penal Internacional
O Art. 1º do Estatuto de Roma, consagrou o princípio da 
complementaridade, isto é, o TPI não pode intervir indevidamente nos 
sistemas judiciais nacionais, salvo nos casos em que os Estados se 
mostrem incapazes ou não demonstrem efetiva vontade de punir os seus 
criminosos
Substantivo Sinonimo de Direito penal Objetivo, conjunto de leis penais em vigor no país
Adjetivo Corresponde ao Direito Processual Penal
Fontes
Material
Fonte de produção - órgão encarregado de criar o 
direito penal (União), art. 22º, I da CF/88
Atenção - art. 22º § único da CF/88 - O Estado poderá legislar em 
material penal, desde que autorizado por Lei Complementar
Formal
É a fonte de conhecimento, formas de revelar o direito 
penal
Imediata Lei
Mediata Costumes e princípios gerais de direito
Doutrina moderna
Fonte Imediata
Lei
CF/88
Tratados Internacionais de 
Direitos Humanos
Jurisprudência
Princípios
Complemento da norma 
penal em branco
Fonte mediata
Doutrina
Os costumes configuram fontes informais do direito penal
Costumes
Fonte formal mediata do Direito Penal- Comportamento 
uniformes e constantes pela convicção de sua obrigatoriedade e 
necessidade jurídica
Obs. 1 - Em razão do princípio da reserva legal, na ausência de 
lei, o costume não pode criar crime ou cominar pena (veda-se o 
costume incriminado)
Costume Abolicionista
1ª corrente - Admite-se o costume abolicionista, aplicado nos 
casos em que a infração penal não mais contraria o interesse 
social, de acordo com essa corrente a contravenção penal do 
jogo do bicho foi formal e materialmente revogada pelo costume
2ª corrente - Não existe costume abolicionista, mas quando o fato 
deixa de ser indesejado pelo meio social, a Lei deixa de ser 
aplicada. de acordo com essa corrente a contravenção penal do 
jogo do bicho continua formalmente típica, porém inaplicável, 
faltando apenas o Congresso nacional abolir.
3ª corrente - Não existe costume abolicionista. Enquanto não 
revogada por outra Lei a norma tem plena eficácia. (corrente que 
prevalece de acordo com a lei de introdução do direito brasileiro)
O costume pode servir na interpretação da norma, costume 
interpretativo - secundem legem
Lei Penal
Única capaz de criar crime e cominar pena
Ordem de Criminalização A CF/88 optou por fixar alguns patamares, abaixo dos quais a intervenção penal não se pode reduzir, Ex. art. 5º, XLIII
Tratados Internacionais de Direitos Humanos
Segundo do STF, entram no ordenamento jurídico com dois 
status distintos
Quorum de Emenda - Norma constitucional
Quórum comum - Lei infraconstitucional - Supralegal
Os tratados não criam crimes nem cominam penas para o direito 
interno, somente para o direito internacional
Tratados
HARD LAW Norma obrigatória e vinculaste, com as recomendações internacionais
SOFT LAW instrumento de interpretação, não vinculam o direito pátrio
Princípios Utilizado pelo STF em seus julgados para reduzir penas e até absolvendo acusados

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