Buscar

Trabalho de TGP Caracterização das ações

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Universidade de Rio Verde 
Faculdade de Direito
Trabalho de Teoria Geral do Processo (TGP)
Ana Carolina Vilela Castro
3º período 'C'
AÇÕES CIVEIS – São formuladas com base no Provimento Judicial que está sendo buscado, tem base naquilo que se vai pedir. As Ações Cíveis se dividem em:
I) Ação Individual
AÇÃO DE CONHECIMENTO – Nesse tipo de Ação o autor vai em busca do reconhecimento de um Direito, vai pedir que o Judiciário reconheça o seu direito. O Juiz precisa literalmente conhecer o Processo e para isso ele tem que ouvir o autor e o réu. A Ação de Conhecimento pode ser:
	Declaratória - O Autor busca apenas a existência ou inexistência de uma relação jurídica ou de um fato relevante ou ainda a autenticidade ou falsidade de um documento, que apenas uma sentença que declare se ele tem ou não um Direito(ex. alguém está tendo um título protestado. Ele entra com uma ação para que o Juiz declare que ele não está devendo). O Juiz tem que conhecer o Processo, tem que ouvir o autor e o réu.
	Condenatória - O autor busca, além do reconhecimento de um direito a condenação do réu em razão da violação de uma norma. É uma Ação de Conhecimento, porque o Juiz tem que conhecer o Processo ouvindo autor e Réu.
	Constitutiva - O Autor busca a criação, modificação ou extinção de uma relação jurídica(ex. Separação Judicial, pois sentença proferida irá modificar uma relação jurídica, porque irá romper o vínculo conjugal; em um contrato de locação cujo aluguel não é pago pelo locatário, já que a sentença na Ação de Despejo vai alterar a relação jurídica antes existente). É uma Ação de Conhecimento, porque o juiz tem que conhecer o processo, ouvir autor e réu.
AÇÕES EXECUTIVAS – O autor já não busca o reconhecimento de um direito, mas sim a satisfação desse direito, porque a parte já tem o direito garantido que não é cumprido pela outra parte. Só pode ingressar com Ação de Execução quem possuir um Título Executivo, quer seja Judicial(Sentença na Ação de Conhecimento) ou Extrajudicial.
	TÍTULOS JUDICIAIS – São aqueles decorrentes de uma decisão Judicial. São Títulos Judiciais:
	Sentença Condenatória.
	Sentença Penal Condenatória.
	Sentença .
	Sentença Arbitral.
	TÍTULOS EXTRAJUDICIAIS – São aqueles que não decorrem de uma decisão judicial. São documentos para os quais a lei confere força executiva(ex.: Cheque, Nota Promissória, etc). 
AÇÕES CAUTELARES – A ação cautelar pode ser nominada ou inomida sobrevive no CPP (Código de Processo Penal), tendo em vista que no processo trabalhista se aplicam a normas do CPC, no NPC (Novo Código de Processo Civil) foram transformados em meros pedidos e procedimento cautelar.
II) Ação Coletivas
A classificação da ação coletiva não se difere da ação individual, pórem tem por objeto pretensão material, pertencente a um grupo, categoria ou classe de pessoas; sendo a pretensão coletiva objeto de tutela pela Lei Da Ação Civil Pública, do Código de Defesa do Consumidor, entre outros.
AÇÕES PENAIS- Ação definida pela natureza jurídica do Direito Material, a fixação da inicial está prevista no CP (Código Penal)
I) Pública
	Incondicionada- O Ministério Público é responsável/ competente em propor a ação. Quando não for ação penal publica incondicionada, a própria lei dirá.
	Condicionada- Art.100 do CP: Quando a lei pedir. Também pode ser exercida pelo Ministério Públicos
II) Privada
	Privada- É movida pelo ofendido ou seu sucessor, madiante queixa. Princípo da disponibilidade, da indivisibilidade :
Princípio da disponibilidade- Princípio que rege a ação pública privada, garantindo que, após o ajuizamento da ação penal privada, o querelante possa dela desistir, assim como também poderá desistir de recurso eventualmente interposto.
Princípio da indivisibilidade- É inerente a ação penal privada e consiste na necessidade de o querelante oferecer queixa contra todos os autores do fato, sob pena de extinção de punibilidade se houver renúncia com relação a algum deles.
	Exclusivamente Privada- Só pode ser proposta pelo ofendido, seu representante legal ou sucessor. EX: Os crimes contra a honra, propriedade imaterial ou intelectual.
	Subsidiária da Pública- Qualquer delito, quando o Ministério Público não apresentar a denúncia dentro do prazo legal (5 dias se o reú estiver preso e 15, se solto), nem requerer o arquivamento ou diligência (Inércia do MP). O MP não é o dono da ação penal, mas titular, embora deva sempre promover a ação no prazo legal. Não o fazendo, autoriza o particular a ajuizar a ação penal subsidiária pública.
	Privada Personalíssima- A ação penal privada personalíssima não admite o instituto da sucessão processual. Sendo assim, somente a vítima poderá exercer o direito de ação.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais