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DVA - Demonstração do Valor Adicionado

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Demonstração do Valor Adicionado 
Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado – DVA, 
que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 
11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176 da Lei 6.404/76. Com certeza essa 
demonstração será objeto de cobrança nos próximos concursos públicos e, por isso, 
devemos estar atentos para os principais pontos desse assunto. Boa aula a todos! 
 
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
 
A Demonstração do Valor Adicionado – DVA tem a função de identificar e divulgar o 
valor da riqueza gerada por uma entidade e como essa riqueza foi distribuída entre os 
diversos setores que contribuíram, direta ou indiretamente, para a sua geração. 
 
Segundo a NBC T 3.7 – Demonstração do Valor Adicionado (Resolução CFC 
1.010/2005), a DVA é destinada a evidenciar, de forma concisa, os dados e as 
informações do valor da riqueza gerada pela entidade em determinado período e a sua 
distribuição. As informações devem ser extraídas da contabilidade e os valores 
informados devem ter como base o princípio contábil da competência. 
 
O valor adicionado (ou valor agregado) constitui-se das receitas obtidas pela empresa 
em razão de suas atividades deduzidas dos custos dos bens e serviços adquiridos de 
terceiros para a geração dessas receitas. É, portanto, o quanto a entidade contribuiu 
para a formação do Produto Interno Bruto – PIB do país. O valor adicionado demonstra 
a contribuição da empresa para a geração de riqueza da economia, resultado do 
esforço conjugado de todos os seus fatores de produção. 
 
A DVA evidencia os aspectos econômico e social do valor adicionado. Sob a ótica 
econômica, expressa o desempenho da entidade na geração da riqueza e a sua 
eficiência na utilização dos fatores de produção, comparando os valores de saída com 
os valores de entrada. Sob o ponto de vista social, demonstra a forma de distribuição 
da riqueza gerada: a participação dos empregados, do governo, dos agentes 
financiadores e dos acionistas, além da parcela retida pela empresa. Trata-se, desse 
modo, de uma importante fonte de informações, à medida que apresenta elementos 
que permitem a análise do desempenho econômico da empresa, evidenciando a 
geração de riqueza, bem como dos efeitos sociais oriundos da distribuição dessa 
riqueza. 
 
Assim, o valor adicionado representa a remuneração dos esforços desenvolvidos para a 
criação da riqueza da companhia, tais como os trabalhadores, que fornecem a mão-
de-obra, os investidores e acionistas, que fornecem o capital, os financiadores, que 
emprestam os recursos, e o governo, que fornece os serviços públicos e a infra-
estrutura sócio-econômica. A DVA evidencia não só a origem dessa riqueza, mas 
também a destinação de suas parcelas aos agentes que contribuíram para sua 
formação. 
 
A CVM já vinha incentivando e apoiando a divulgação voluntária da DVA. Atualmente 
essa demonstração é obrigatória para as companhias abertas, segundo o art. 176, V, 
da Lei 6.404/76, incluído pela Lei 11.638/07, que modificou também o artigo 188 da 
Lei das S.A. O artigo 188, II, reza hoje que a DVA indicará, no mínimo, o valor da 
riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que 
contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, 
acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. 
 
Apresentamos a seguir um exemplo de DVA baseado no modelo sugerido pela 
Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras da USP – 
FIPECAFI/USP, tendo em vista, ainda, o disposto na NBC T 3.7 – Demonstração do 
Valor Adicionado (Resolução CFC 1.010/2005). É uma boa referência a ser adotada 
www.editoraferreira.com.br - 1 - Luciano Oliveira 
 Demonstração do Valor Adicionado 
para a elaboração dessa demonstração, cuja forma exata de apresentação será ainda, 
certamente, objeto de regulamentação mais detalhada por parte da CVM. 
 
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: 
 
DESCRIÇÃO VALOR (R$) 
A – GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
1 – RECEITAS 12.700 
1.1 – Vendas de mercadorias, produtos e serviços (inclui tributos) 12.000 
1.2 – Provisão p/ devedores duvidosos – Reversão/(Constituição) (300) 
1.3 – Resultados não-operacionais 1.000 
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui tributos) (9.000) 
2.1 – Custo das mercadorias, produtos e serviços vendidos (5.000) 
2.2 – Matérias-primas e insumos consumidos (1.000) 
2.3 – Materiais, energia, serviços de terceiros etc. (3.000) 
2.4 – (Perda)/Recuperação de valores ativos - 
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2) 3.700 
4 – RETENÇÕES (700) 
4.1 – Depreciação, amortização e exaustão (700) 
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (3 – 4) 3.000 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 2.000 
6.1 – Resultado de equivalência patrimonial e dividendos 1.200 
6.2 – Receitas financeiras (juros, aluguéis etc.) 800 
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 5.000 
B – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (7 = 8) 5.000 
8.1 – Remuneração do trabalho (pessoal e encargos) 1.700 
8.2 – Remuneração do governo (impostos, taxas e contribuições) 1.300 
8.3 – Remuneração do capital de terceiros (juros, aluguéis etc.) 500 
8.4 – Remuneração dos acionistas (juros s/ cap. próprio e dividendos) 1.000 
8.5 – Remuneração retida (lucros retidos/prejuízo do exercício) 500 
 
Nesse modelo de DVA, parte-se das receitas brutas, subtraindo-se, a seguir, o valor 
dos bens adquiridos de terceiros que foi incorporado ao produto final alienado ou ao 
serviço prestado, para que se conheça o valor efetivamente agregado pela companhia. 
Note-se que a depreciação, a amortização e a exaustão de ativos devem ser subtraídas 
do valor adicionado bruto para se calcular o valor adicionado líquido, não sendo 
classificadas como retenções do lucro do período. 
 
O item 1.1 (vendas de mercadorias, produtos e serviços) inclui os valores do ICMS, IPI 
e demais tributos incidentes sobre essas receitas, ou seja, corresponde à receita bruta 
ou ao faturamento bruto. Devem ser deduzidas as devoluções de vendas, bem como 
os abatimentos e os descontos incondicionais concedidos, se houver. O item 1.2 
(provisão p/ devedores duvidosos) inclui os valores referente à contabilização da 
provisão, representando valores positivos na baixa ou reversão e negativos na 
constituição. As receitas não-operacionais (item 1.3) representa os valores 
considerados fora das atividades principais da empresa, tais como ganhos ou perdas 
na baixa de imobilizados, de investimentos etc. 
 
O item 2.1 (custo das mercadorias, produtos e serviços vendidos) não inclui os gastos 
com pessoal próprio, que serão evidenciados somente no item 8.1 da demonstração 
(remuneração do trabalho). O item 2.2 considera as matérias-primas e demais 
insumos incluídos no custo das mercadorias e dos produtos vendidos. O item 2.3 
(materiais, energia, serviços de terceiros etc.) engloba os valores relativos a aquisições 
e pagamentos feitos a terceiros. Nesses três itens deverão ser considerados todos os 
tributos incluídos nas aquisições, recuperáveis ou não. A Perda/Recuperação de valores 
www.editoraferreira.com.br - 2 - Luciano Oliveira 
 Demonstração do Valor Adicionado 
ativos (item 2.4) inclui valores referentes a perdas de ativos, como as relativas à 
realização de estoques ou investimentos ou à variação do valor de mercado. Se, no 
período, o valor líquido for positivo, ele deverá ser somado. 
 
As retenções do item 4.1 (depreciação, amortização e exaustão) incluem as despesas 
contabilizadas no período. 
 
O item 6.1 (resultado de equivalência patrimonial e dividendos) abrange também os 
valores recebidos como dividendos relativos a investimentos avaliados pelo custo. O 
resultado da equivalência poderá representar receita ou despesa; no segundo caso, 
deverá ser informado entre parênteses (valornegativo). O item 6.2 (receitas 
financeiras) inclui as receitas financeiras independentemente de sua origem. 
Rigorosamente falando, os ganhos de equivalência patrimonial e os dividendos não 
representam geração de valor adicionado, mas transferências de riqueza criadas pelas 
sociedades investidas. Do mesmo modo, as receitas financeiras são transferências de 
parcelas da riqueza criada por terceiros, resultantes da aplicação do capital da 
entidade nos seus empreendimentos. 
 
A remuneração do trabalho (ou dos agentes colaboradores), expressa no item 8.1, 
engloba os encargos com salários, comissões, honorários da diretoria, férias, 13.º 
salário, FGTS, alimentação, transporte, participações nos lucros etc., apropriados ao 
custo do produto ou resultado do período. Não inclui encargos previdenciários ou com 
entidades do Sistema “S” (contribuições corporativas), que são considerados 
remuneração do governo. 
 
Além das contribuições previdenciárias e corporativas, o item 8.2 (remuneração do 
governo) abrange as demais espécies tributárias, como o imposto de renda, a 
contribuição social s/ lucro líquido – CSLL e todos os demais impostos, taxas e 
contribuições devidas ao Poder Público federal, estadual e municipal. Os valores 
relativos aos tributos recuperáveis (ex: ICMS e IPI) deverão ser considerados como os 
valores devidos ou já reconhecidos aos cofres públicos, representando a diferença 
entre os impostos incidentes sobre as vendas e os valores considerados dentro do item 
2 (insumos adquiridos de terceiros). Os tributos que não forem pagos em decorrência 
de incentivos fiscais devem ser apresentados como redução desse item. 
 
A remuneração do capital de terceiros (ou dos agentes financiadores), disposta no item 
8.3, considera as despesas financeiras e as de juros relativas a quaisquer tipos de 
empréstimos e financiamentos junto à instituições financeiras, entidades do grupo ou 
outras e os aluguéis (incluindo as despesas com leasing) pagos ou creditados a 
terceiros, exceto para entidades financeiras classificáveis no item 2. 
 
O item 8.4 (remuneração dos acionistas) inclui os valores pagos ou creditados aos 
acionistas, a título de juros sobre o capital próprio ou dividendos. Os juros sobre o 
capital próprio contabilizados como reserva deverão constar do item 8.5. 
 
O item 8.5 (remuneração retida) abarca os lucros do período retidos pela entidade, 
destinados às reservas de lucros. 
 
De acordo com a NBC T 3.7, a entidade deve ainda acrescentar ou detalhar outras 
linhas na DVA, quando o montante e a natureza de um item ou o somatório de itens 
similares forem de tal magnitude que a apresentação em separado ajuda na 
apresentação mais adequada dessa demonstração. 
 
Vejamos outro exemplo. Seja elaborar a DVA da companhia X com base na 
demonstração do Resultado do Exercício – DRE abaixo (valores em R$): 
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 Demonstração do Valor Adicionado 
 
Vendas Brutas 10.000 
(-) ICMS (1.700) 
(-) PIS/COFINS (300) 
(=) Vendas Líquidas 8.000 
(-) CMV (5.000) 
(=) Lucro Bruto 3.000 
(-) Despesas Operacionais: (1.500) 
- Salários (600) 
- Previdência Social (400) 
- Depreciação (300) 
- Energia Elétrica (100) 
- Juros Passivos (100) 
(+) Juros Ativos 200 
(+) Receita de Dividendos 300 
(=) Lucro Operacional 2.000 
(+) Ganho de Capital 200 
(=) Lucro antes do IR/CSLL 2.200 
(-) IR/CSLL (700) 
(=) Lucro Líquido 1.500 
 
Do total do lucro líquido, foram distribuídos R$ 700 aos acionistas. 
 
Com base nas informações acima, a DVA da Cia. X seria a seguinte: 
 
DESCRIÇÃO VALOR (R$) 
A – GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
1 – RECEITAS 10.200 
1.1 – Vendas de mercadorias, produtos e serviços (inclui tributos) 10.000 
1.2 – Provisão p/ devedores duvidosos – Reversão/(Constituição) - 
1.3 – Resultados não-operacionais 200 
2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui tributos) (5.100) 
2.1 – Custo das mercadorias, produtos e serviços vendidos (5.000) 
2.2 – Matérias-primas e insumos consumidos - 
2.3 – Materiais, energia, serviços de terceiros etc. (100) 
2.4 – (Perda)/Recuperação de valores ativos - 
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2) 5.100 
4 – RETENÇÕES (300) 
4.1 – Depreciação, amortização e exaustão (300) 
5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (3 – 4) 4.800 
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 500 
6.1 – Resultado de equivalência patrimonial e dividendos 300 
6.2 – Receitas financeiras (juros, aluguéis etc.) 200 
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 5.300 
B – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (7 = 8) 5.300 
8.1 – Remuneração do trabalho (pessoal e encargos) 600 
8.2 – Remuneração do governo (impostos, taxas e contribuições) 3.100 
8.3 – Remuneração do capital de terceiros (juros, aluguéis etc.) 100 
8.4 – Remuneração dos acionistas (juros s/ cap. próprio e dividendos) 700 
8.5 – Remuneração retida (lucros retidos/prejuízo do exercício) 800 
 
Veja que, na parte A da demonstração (geração do valor adicionado), são deduzidas 
apenas as despesas que não se destinam a nenhum agente que contribui para a 
formação da riqueza agregada. Já as despesas que representam valores transferidos a 
tais agentes aparecem na parte B do demonstrativo (distribuição do valor adicionado). 
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 Demonstração do Valor Adicionado 
Essa é uma diferença fundamental da DVA em relação à DRE, que considera as 
parcelas de terceiros (capitalistas, empregados, governo) como despesas ou custos, 
pois, do ponto de vista dos proprietários, esses valores representam redução do lucro 
e, conseqüentemente, da parcela que cabe a cada proprietário. A DRE e a DVA, 
portanto, são demonstrações que se complementam. 
 
Na verdade, os fornecedores de insumos também geraram riqueza quando os 
produziram, mas os valores a eles referentes são deduzidos, na parte A da DVA (item 
2 – insumos adquiridos de terceiros), para que o valor adicionado apresentado na 
demonstração represente apenas a parcela da riqueza efetivamente gerada pela 
entidade. 
 
Após esta pequena teoria, vamos aos nossos exercícios, para melhor fixação da 
matéria. 
 
EXERCÍCIOS: 
 
1) (Técnico de Contabilidade/Petrobrás/2007/CESPE) A DVA é destinada a evidenciar, 
no âmbito da empresa e em termos macroeconômicos, o valor por ela agregado e sua 
distribuição aos beneficiários da renda nacional. 
 
2) (Analista/SEGER-ES/2007/CESPE) Na elaboração da DVA, as informações devem ser 
obtidas fora da contabilidade da empresa, e os valores informados devem ter como 
base o conceito de caixa, e não o de competência. 
 
3) (Contador/Petrobrás/2007/CESPE) O valor dos insumos adquiridos de terceiros, tais 
como materiais, energia e água, deve ser apresentado na DVA pelo valor total, sem 
dedução de PIS, COFINS e outros tributos. 
 
4) (Contador/Petrobrás/2007/CESPE) O valor adicionado bruto, um dos itens de 
totalização da DVA, deve contemplar a depreciação, a amortização e a exaustão do 
período. 
 
5) (Contador/Petrobrás/2007/CESPE) O resultado de equivalência patrimonial 
apresentado na DVA desconsidera os valores recebidos como dividendos dos 
investimentos avaliados pelo método de custo. Tal fato ocorre porque o valor recebido 
a título de dividendos aumenta o ativo circulante e não aumenta o ativo permanente 
correspondente a investimentos. 
 
6) A Demonstração do Valor Adicionado fornece uma visão abrangente sobre a real 
capacidade de uma empresa produzir riqueza e sobre a forma como distribui essa 
riqueza entre os diversos fatores de produção (trabalho, capital próprio, capital de 
terceiros e governo). 
 
7) (Contador/Petrobrás/2007/CESPE) As despesas com funcionários fazem parte da 
distribuição do valor agregado, e o valor da receita considerado para a elaboração da 
DVA deve ser idêntico ao do faturamento bruto divulgado naDRE. 
 
8) (Contador/Petrobrás/2007/CESPE) Os juros sobre capital próprio contabilizados 
como reserva devem ser evidenciados na DVA no item relativo a lucros retidos. 
 
9) (Auditor Fiscal/Receita Federal/2000/ESAF – adaptada) São demonstrativos 
divulgados pelas companhias abertas no Brasil e que devem ser, obrigatoriamente, 
objeto da opinião de auditores independentes, de acordo com a legislação societária: 
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 Demonstração do Valor Adicionado 
Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração do Valor Adicionado e 
Demonstração do Fluxo de Caixa. 
 
DRE da Companhia W (R$ mil): 
 
Vendas Brutas 2.000 
(-) Devoluções de Vendas (200) 
(-) ICMS s/ Vendas (400) 
(=) Vendas Líquidas 1.400 
(-) CMV (700) 
(=) Lucro Bruto 700 
(-) Despesas Operacionais Adm./Gerais (300) 
- Depreciação (30) 
- Salários (100) 
- Encargos previdenciários (70) 
- Luz e água (20) 
- Serviços de terceiros (30) 
- IPTU (50) 
(-) Juros Passivos (20) 
(+) Juros Ativos 40 
(=) Lucro Operacional 420 
(+) Vendas do Imobilizado 150 
(-) Custo do Imobilizado Vendido (70) 
(=) Lucro antes IR/CSLL 500 
(-) IR/CSLL (150) 
(=) Lucro depois IR/CSLL 350 
(-) Debêntures (40) 
(-) Empregados (30) 
(=) Lucro Líquido 280 
 
Com base nas informações acima, julgue os itens a seguir. 
 
10) O valor adicionado bruto da Companhia W foi R$ 1.130. 
 
11) As parcelas do valor adicionado que ficaram em poder dos sócios e dos 
empregados foram, respectivamente, de R$ 280 e R$ 130. 
 
12) O valor adicionado apropriado pelo governo foi de R$ 670. 
 
Gabarito: 
 
1C 2E 3C 4E 5E 6C 7C 8C 9C 10C 11C 12C 
 
 
Bem, pessoal, por hoje é só. Espero que tenham gostado. Bons estudos a todos e 
sucesso nos concursos públicos. 
 
Grande abraço! 
 
Luciano Oliveira. 
www.editoraferreira.com.br - 6 - Luciano Oliveira 
	EXERCÍCIOS:

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