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JOSEPH SILVA DA CUNHA - RU: 1190689 Disciplina(s): Libras Prática Profissional: A Escola Data de início: 03/06/2015 15:07 Prazo máximo entrega: 03/06/2015 16:22 Data de entrega: 03/06/2015 15:43 Questão 1/5 O pedagogo desenvolve uma função de grande responsabilidade na instituição de ensino (GROCHOSKA, 2011). Com base na citação acima e nos demais apontamentos de Grochoska, quais são as atribuições do pedagogo escolar? Coordenar reuniões de pais, professores e outras instâncias. Criar turmas e encaminhar professores. O pedagogo deve também participar da elaboração do PPP. (p. 35) Questão 2/5 Leia o texto a seguir. Análises de características das línguas de sinais salientam que seus elementos sistêmicos são os sinais, embora o seu uso possa envolver também gestos, como elementos extra-sistêmicos (Klima e Bellugi, 1979). Segundo uma pesquisa de Volterra (1981), a gestualidade é empregada tanto por crianças surdas quanto pelos ouvintes, na fase inicial de aquisição da linguagem; porém, devido às experiências com uma língua de sinais, somente nas surdas (com pais surdos) os gestos se transformam em produção combinatória de símbolos, num processo equivalente ao que ocorre com as palavras faladas, na criança ouvinte. GOES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas, SP: Autores Associados 2002. p. 14. Analisando a dicotomia sinais versus gestualização responda: Como ocorre a formação do léxico na língua de sinais? Espera-se que o aluno aponte os sinais usados, como as palavras nas línguas orais. Modelo de resposta: O léxico da Libras são os sinais, que são usados nessa língua como as palavras são usadas nas línguas orais auditivas, ou seja, obedecendo aos padrões estruturais da língua. Livro-base p.23. Questão 3/5 Leia o texto: A Comunicação Bimodal e a Educação da Pessoa Surda. Com a introdução de programas inspirados nas diretrizes da comunicação total, os sinais recuperam um espaço importante nas discussões sobre o trabalho educacional, um espaço que havia perdido desde o final do século passado. Contudo, nesse retorno, sua entrada na sala de aula se deu de modos variados. Dada a intensificação de iniciativas na linha de se gerar sistemas facilitadores de comunicação que incorporassem aspectos da linguagem dos surdos, multiplicaram-se versões de bimodalísmo e práticas simultâneas. O propósito era criar, no contexto pedagógico, oportunidades mais ricas de acesso a modelos de uso da língua majoritária e de desenvolvimento com vários recursos comunicativos, o que facilitaria, ainda, a incorporação de conhecimento nas diferentes áreas acadêmicas. Desse modo, esperava-se que o desempenho dos surdos pudesse aproximar-se do padrão dos ouvintes. Ao mesmo tempo, havia o argumento de que essas práticas causam menos resistência que o uso de uma língua de sinais “plena” e são mais facilmente dominadas por ouvintes – pais ou professores e outros agentes educacionais – já que estes podem ajustá-las, aproximá-las à língua falada (Marchesi, 1987). Isso sugere que as várias composições bimodais são geradas, principalmente, por um jogo de necessidades, concessões e resistências. GOES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas, SP: Autores Associados 2002. p. 49 O uso do bimodalismo na educação de surdos tem gerado alguns conflitos, explique o porquê: Espera-se que o aluno explique exemplificando as diferenças estruturais entre o português sinalizado e a língua de sinais. Possibilidade de resposta: O bimodalismo acaba por desconsiderar a riqueza estrutural da língua de sinais, desestruturando também o português. Isso faz com que a intenção de reconhecimento das línguas de sinais seja eliminada tanto em termos de filosofia como de implementação, pois além de artificializar a comunicação, desconsidera as implicações sociais da surdez. [...] livro-base p. 54. Questão 4/5 O professor é um dos atores que propiciam aos alunos o desenvolvimento, promovendo o saber científico. O que, segundo Grochoska (2011), é necessário para um ótimo trabalho docente? Que tenha uma remuneração adequada. Que haja boas condições de trabalho. Que seja assíduo e organizado. O professor deve também participar de cursos de formação continuada. (p. 28) Questão 5/5 Leia o texto a seguir: No século XVIII, Charles – Michel de I´Épée (1712-1789), um padre francês, reconheceu a existência da língua de sinais (antiga Língua Gestual Francesa) e que seu desenvolvimento servia como base de comunicação entre os surdos que se comunicavam nas ruas de Paris, utilizando a datilologia/alfabeto manual. RODRIGUES, Cristiane Seimetz; VALENTE, Flávia/ Aspectos Linguísticos das Libras – Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2002. p. 32. Mesmo com o crescimento quantitativo e qualitativo da educação de surdos a ênfase ainda era a aprendizagem da fala. Para qual finalidade o surdo precisava adquirir a fala? Espera-se que o aluno considere as exigências sociais da época (século XVIII). A preocupação era no sentido de ensinar o surdo, para que pudesse trabalhar e exercer sua cidadania. A ênfase do ensino destacou-se, assim, da busca do desenvolvimento da fala para a formação. Livro-base p. 42
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