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Formação e Tipos de Dentina

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M.BREW 
DENTINOGÊNESE 
E 
DENTINA 
M.BREW 
PAPILA DENTÁRIA 
DENTINA POLPA 
COMPLEXO DENTINO PULPAR 
M.BREW 
CÉLULAS DO EPITÉLIO DENTÁRIO INTERNO 
SECRETAM 
FATORES DE CRESCIMENTO 
BMP2 
TGF-β1 
IGF 
SULFATO DE HEPARANA 
DA MEMBRANA BASAL + 
HABILIDADE INDUTORA 
1 
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2 CÉLULAS ECTOMESENQUIMÁTICAS ASSUMEM A COMPETÊNCIA E EXPRESSAM RECEPTORES 
DE SUPERFÍCIE 
NAS ÚLTIMAS DIVISÕES DETERMINAM 
DUAS POPULAÇÕES 
CÉLULAS PRÓXIMAS AO EIE 
QUE SE DIFERENCIAM EM 
ODONTOBLASTOS 
CÉLULAS SUBODONTOBLÁSTICAS 
CÉLULAS ECTOMES. EXPOSTAS 
À CASCATA DE INFLUÊNCIAS 
INDUTORAS 
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M.BREW 
Diferenciação dos Pré-Odontoblastos
Membrana basal
Pré-ameloblasto
TGFß’s
receptores
TGF
msx
fibronectina
165KDa
Pré-odontoblasto
ß’s
J. Hebling
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Diferenciação dos Pré-Odontoblastos
TGFs
fibronectina
165KDa matriz de dentina
esmalte
pré-dentina
dentina do manto
membrana basal
J. Hebling
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HISTOLOGIA DO ODONTOBLASTO 
A – célula ectomesenquimática indiferenciada 
B – divisão da célula 
C – célula filha 
D – sob a influência epitelial 
E – diferenciada em odontoblasto 
F – outra célula filha sem influência epitelial 
G – célula subodontoblástica 
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HISTOLOGIA DO ODONTOBLASTO 
Segundo o estado funcional 
 
1 – pré-odontoblasto 
2 – odontoblasto secretor 
3 – odontoblasto transicional 
4 – odontoblasto senil 
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INÍCIO DA FORMAÇÃO DE DENTINA CORONÁRIA 
•Induzida por diferenciação das células do EIE, com 
participação da membrana basal 
•Término da divisão dos odontoblastos 
•Células com características secretoras – núcleo deslocado 
para basal, próximo da PD 
•1a. camada de dentina depositada indutora para 
término da diferenciação dos ameloblastos 
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FORMAÇÃO DA DENTINA DO MANTO 
MATRIZ – colágeno I + substância fundamental da célula e do meio 
-Fibras mais grosseiras, maiores, perpendiculares à membrana basal; 
fibras de Von Korff (artefatos da técnica) 
-SF – presente na papila mais a secretada pela célula 
-Tipo de mineralização – presença de vesículas matriciais; 
 4% menos mineralizada 
-Espessura – 150 m (ou de 10/30 m para outros autores) 
-Processo celular – respeitado durante a mineralização 
* Kacthburian e Arana – A dentina do manto é formada por 
odontoblastos em diferenciação. 
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FORMAÇÃO DA DENTINA CIRCUMPULPAR 
MATRIZ – colágeno I + substância fundamental, formada pela célula 
 
-Fibras mais delicadas, paralelas à membrana basal; densamente 
organizadas 
 
-SF – a secretada pela célula 
 
-Tipo de mineralização – sem a presença de vesículas matriciais – 
nucleação heterogênea 
 
-Espessura – todos resto da dentina (dentina intra e intertubular) 
 
-Processo celular – respeitado durante a mineralização 
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FORMAÇÃO DA DENTINA CIRCUMPULPAR 
Componentes adicionadas à matriz pelo odontoblasto na 
frente de mineralização 
-Lipídeos 
-Fosfoproteínas (fosfoforina) 
-Fosfolipídeos 
-Proteínas que contêm -carboxiglutamato 
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PADRÃO DA MINERALIZAÇÃO 
1 – VESÍCULAS de cristais de apatita crescimento e 
rompimento das vesículas focos de cristais fundem-
se entre si (dentina do manto) 
 
2 – ausência de vesículas matriciais deposição de 
cristais entre e dentro das fibrilas colágenas (dentina 
circumpulpar) 
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PADRÃO DA MINERALIZAÇÃO 
1 – LINEAR – no manto 
 
2 – GLOBULAR – circumpulpar - calcosférico 
 
3 – COMBINAÇÃO DE AMBOS - circumpulpar 
Formação da dentina interglobular. 
Velocidade de deposição - 4m dia e mineralizada em 12 
horas. 
Von Ebner – 5 dias 20 m 
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DENTINA RADICULAR 
•Alça cervical Bainha de Hertwig 
•Induzida pelas células da bainha de Hertwig 
•Ritmo mais lento de formação que a coronária 
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DENTINA 
A dentina é um tecido conjuntivo mineralizado, 
avascular, recoberto por esmalte na porção 
coronária e por cemento, na radicular. 
Mjör e Fejerskov 
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TIPOS DE DENTINA 
1 – DENTINA PRIMÁRIA 
-Maior parte de dentina 
-Delinea o perfil da câmara pulpar 
-Camada externa – dentina do manto (deficiente em fosfoforina) 
 
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TIPOS DE DENTINA 
2 – DENTINA SECUNDÁRIA 
-Após completa formação radicular (Ten Cate; Kacthburian e Arana; 
Avery) 
-Depositada mais lentamente e por toda a vida (vital) 
-Igual quantidade orgânica e mineral (Ten Cate) 
-Menos túbulos/mm2 
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TIPOS DE DENTINA 
3 – DENTINA TERCIÁRIA 
-Estrutura irregular 
-Resposta a estímulos 
-Formação independe da secundária 
-Velocidade de deposição x Intensidade do estímulo 
 
M.BREW 
TIPOS DE DENTINA 
3 – DENTINA TERCIÁRIA 
-Reacional 
 - estímulo de baixa intensidade, longa duração 
 - odontoblastos – molécula de sinalização – família de TGF-β 
 (TGF-β1, 2 e 3; o 1 fica seqüestrado na matriz); IGF-I e II, 
 BMPs e AGF 
 - EDTA, ácidos, Ca(OH)2 – estimula odontoblastos pela liberação 
 de GF 
 - fator mais significativo para sua formação – quantidade de 
 dentina remanescente 
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Resposta a um estímulo de 
pequena a média intensidade
Depositada por odontoblastos
primários
Característica tubular
Resposta a um estímulo de 
grande intensidade
Depositada por células
odontoblastóides
Característica atubular
M.BREW 
TIPOS DE DENTINA 
3 – DENTINA TERCIÁRIA 
-Reparativa 
 - odontoblastóides; osteodentina 
 - com a reacional ou independente 
 - injurio de maior intensidade 
 - variedades na matriz – diferenças morfológicas e secretoras da 
 célula 
 - freqüentemente precedida da secreção de uma matriz de 
 fibrodentina, atubular 
 - fibrodentina – dentina ou ferida conjuntiva?????? 
M.BREW 
Resposta a um estímulo de 
pequena a média intensidade
Depositada por odontoblastos
primários
Característica tubular
Resposta a um estímulo de 
grande intensidade
Depositada por células
odontoblastóides
Característica atubular
M.BREW 
TIPOS DE DENTINA 
3 – DENTINA TERCIÁRIA 
-Menos túbulos 
-Menos mineralizada 
-Mais material orgânico 
que a primária 
Os túbulos entre as duas dentinas não se comunicam, 
formando uma barreira. 
EFEITO DE BARREIRA 
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TIPOS DE DENTINA 
3 – PRÉ-DENTINA 
-Espessura – 10/47 m 
-Não-mineralizada 
-Constituintes: colágeno (III e V), glicoproteínas, proteoglicanas 
(outros constituintes adicionados na frente de mineralização) 
-Manutenção da integridade da dentina (reabsorção) 
-Velocidade – antes da oclusão - 4 m/dia 
 - após oclusão – 1,0/1,5 m /dia 
Seta – pré-dentina 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
-Túbulos dentinários 
-Dentina intratubular (peritubular) 
-Dentina intertubular 
-Espaços interglobulares 
-Linhas incrementais 
-Zona granular de Tomes 
-Odontoblasto 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
1 – TÚBULOS DENTINÁRIOS 
São delicados cilindros ocos dentro da dentina, preenchidos por 
líquido tecidual e ocupados, em parte ou totalmente em seu 
comprimento, pelos prolongamentos odontoblásticos. (Ten Cate) 
-da JAD até a polpa 
-Apresentam curvatura em “S” ou primárias (menos acentuada na raiz), 
decorrentes da aglomeração dos odontoblastos 
-Curvaturas secundárias – ondulações da estrutura 
-Seu perfil – trajeto da célula 
 
 
túbulo 
intratubularintertubular 
Curvatura em “S” 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
1 – TÚBULOS DENTINÁRIOS 
Densidade 
 no. Diâmetro 
Polpa 60.000/mm2 2,5 m 
 
1/3 médio 30.000/mm2 1,2 m 
 
JAD 20.000/mm2 0,9 m 
(Ten Cate, 2001) 
1 
2 
3 
1 – JAD 
2 – média 
3 - profunda 
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smear layersmear layer
Dentin tubules entranceDentin tubules entrance
Morphological aspect of the dentinMorphological aspect of the dentin
after the smear layer removing.after the smear layer removing.
Dentin EtchDentin Etch
Morphological Alterations of the Dentin
M.BREW 15KV 2.22KX 4.50m 0064
11
M.BREW 
15KV 10.0KX 1.00m 0063
33
M.BREW 
M.BREW 
M.BREW 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
1 – TÚBULOS DENTINÁRIOS 
-Variações estruturais 
-dicotomias – JAD 
-Ramificações laterais – intervalos de 1/2m 
-ocorrem mais na dentina radicular 
A natureza tubular da dentina confere um grau 
incomum de permeabilidade para este tecido. 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
2 – DENTINA INTRATUBULAR (PERITUBULAR) 
-anel de dentina hipermineralizado ao redor da periferia do túbulo 
40% + que a intert.) 
-Espessura – 400nm – polpa 
 - 750nm – JAD 
-Envolvida com o depósito de dentina esclerótica ou vítrea 
-Ausente na dentina interglobular e pré-dentina 
-Pouco presente na dentina pulpar de dentes recém erupcionados 
 
M.BREW 
HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
2 – DENTINA INTRATUBULAR (PERITUBULAR) 
-Dentina Esclerótica 
-Túbulos obliterados por material calcificado 
-Aumenta com a idade 
-Mais comum no 1/3 apical da raiz e 1/3 médio da coroa 
-Inicia nos PM, no 1/3 radicular, aos 18 anos 
-Reduz a permeabilidade dentinária 
-É um depósito fisiológico 
-Maior tempo de condicionamento 
M.BREW 
HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
2 – DENTINA INTRATUBULAR (PERITUBULAR) 
-Dentina Esclerótica 
-Outras vias de obliteração 
-Deposição mineral dentro do túbulo sem formação de D.INTRA 
-Mineralização difusa (processo celular viável e presente) 
-Mineralização do processo e o conteúdo 
 
M.BREW 
HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
3 – DENTINA INTERTUBULAR 
-Corpo da dentina 
-Ocupa o espaço entre os túbulos 
-Rede fortemente entrelaçada de fibrilas colágenas do tipo I, na 
qual são depositados os cristais 
-SF – fosfoproteínas, proteoglicanas, -carboxiglutamato (proteínas, 
glicoproteínas e algumas proteínas plasmáticas) 
 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
PROPORÇÃO MATRIZ x TÚBULOS 
 
POLPA – 27% DE TÚBULOS 
 
JAD – 4% DE TÚBULOS 
 
10% do volume total da dentina são os túbulos. 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
4 – DENTINA INTERGLOBULAR 
-Áreas de dentina não-mineralizadas ou hipomineralizadas 
(calcosferitos) 
-Prevalentes em dentes humanos com falta de vitamina D, ou 
expostos a elevados índices de fluoretos (dentinogênese) 
-Mais freqüente na dentina coronária, abaixo da dentina do 
manto 
-Não afeta o trajeto dos túbulos, pois é um defeito de 
mineralização. Contudo, onde os túbulos atravessam os glóbulos, 
não se observa dentina intratubular. 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
5 – LINHAS INCREMENTAIS (CRESCIMENTO) 
-Representam o padrão linear de deposição 
-Em ângulos retos com os túbulos (ou perpendiculares) 
-Padrão diário – sem nomenclatura 
-Von Ebner – diário com intervalos de 20m 
-Owen – linhas de Von Eber exageradas; deficiência na mineralização 
-Criadas por curvaturas secundárias coincidentes nos túbulos 
-Ao nascimento – neonatal (15 dias de repouso antes do 
nascimento). Todos os decíduos e cúspides de 1MP. 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
6 – CAMADA GRANULAR DE 
TOMES 
-Na dentina radicular, junto ao 
cemento 
-Resultado da curvatura acentuada dos 
túbulos na porção terminal, oferecendo, 
na microscopia óptica em peças 
desgastadas, uma imagem de grânulos 
escuros (espaços). Tal encurvamento 
tem sido relacionado com o ritmo mais 
baixo de formação da dentina radicular. 
M.BREW 
HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
7 – ODONTOBLASTO 
-Duas porções: corpo celular e prolongamento 
-Prolongamentos celulares ocupando parte ou todo o túbulo 
-As células formam juntos e unem-se como paliçadas 
-Podem penetrar no esmalte (fusos) 
-Maior diâmetro próximo da polpa (3/4m), diminuindo na JAD 
(1m) 
-Nervos ocasionais próximo ao corpo da célula e dentro dos 
túbulos 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
7 – ODONTOBLASTO 
-Corpo celular na coroa 
-Forma cilíndrica 
-50/60m de altura 
-Citoplasma com organelas para síntese protéica 
-Polarizadas 
-Organelas não-membranosas 
-Numerosas junções 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
7 – ODONTOBLASTO 
-Corpo celular na região média e raiz 
-Diminuindo, tornando-se células cúbicas 
-Menor número por unidade de área que na coroa 
- na coroa, aspecto falso pseudoestratificado 
- na raiz – única camada 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
7 – ODONTOBLASTO 
-Conteúdo do prolongamento 
-Microtúbulos 
-Pequenos filamentos 
-Mitocôndrias ocasionais 
-Microvesículas 
-A perda do prolongamento – TRAÇOS MORTOS 
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HISTOLOGIA DA DENTINA PRIMÁRIA 
 
7 – ODONTOBLASTO 
O PROLONGAMENTO 
Extensão do processo seria de 1/3 da distância da pré-dentina, 
ficando restrito ao terço pulpar da coroa. 
As alterações que ocorrem nos outros 2/3 seriam devidas: 
-À natureza fisioquímica – precipitação de minerais nos túbulos 
-Ao crescimento da dentina intratubular via componentes 
secretados no espaço periodontoblástico 
 Mjör, 2002 
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JUNÇÃO AMELODENTINÁRIA 
-JAD 
-Ondulada 
-Festonada – aumento da aderência entre os tecidos 
-Sua forma e natureza previne fraturas do esmalte durante a 
função, pela distribuição da carga 
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JUNÇÃO CEMENTODENTINÁRIA 
-Entre o cemento e a dentina 
-Presença do Cemento intermediário 
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SENSIBILIDADE DENTINÁRIA 
1 – Teoria hidrodinâmica 
 
2 – das terminações nervosas presentes 
 
3 – da origem embriológica do odontoblasto (SNC) 
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PERMEABILIDADE DENTINÁRIA 
1 – relação dentina inter e intratubular 
2 – profundidade da dentina 
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DESMINERALIZAÇÃO/REMINERALIZAÇÃO 
-Aumento ou diminuição do volume do cristal 
-Papel da saliva 
-Papel do flúor – sistêmico, local 
-Aspectos do hospedeiro 
 
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CONSIDERAÇÕES 
CLÍNICAS 
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ASPECTOS CLÍNICOS 
-Aspiração dos odontoblastos 
-Dentina queimada 
-Degeneração da célula 
-Condicionamento da dentina 
-Cárie da dentina 
-Traumatismos 
-Pigmentações 
-Mal formações 
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PROPRIEDADES DA DENTINA 
1 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
 
 -50% org 50% inorg (Marshal) 
 
 -20% org 10% água 67% inorg (Ten Cate) 
 
Conteúdo de colágeno diminui da superfície para a 
profundidade, pois diminui a dentina intertubular. 
Cor: amarelo-âmbar. 
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PROPRIEDADES DA DENTINA 
1 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA (Ten Cate) 
O componente orgânico – colágeno do tipo I 
 - glicoproteína 
 - proteoglicanos 
 - fosfoproteínas 
 
O componente inorgânico - hidroxiapatita 
 
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PROPRIEDADES DA DENTINA 
1 – COMPOSIÇÃO QUÍMICA (Kacthburian e Arana)O componente orgânico – colágeno do tipo I (85%) 
 - colágeno III e V (5%) 
 
Não colagenosos – proteoglicanas, fosfoforinas, fosfoproteínas, 
sialoproteínas dentinárias (DSPs), proteínas morfogenéticas 
dentinárias (DMPs) Gla-proteínas (osteoclacina), glicoproteínas 
ácidas (osteonectina), proteínas séricas 
 
O componente inorgânico - hidroxiapatita 
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2 – PROPRIEDADES MECÂNICAS 
2.1 – Resistência à fadiga – friável ? 
 fratura do dente – cárie, procedimento restaurador, 
 tratamento endodôntio 
2.2 – Microdureza - com a profundidade por da rigidez da 
 matriz dentinária intertubular (Pashley, 1985) 
 
2.3 – Elasticidade 
 – dentina mineralizada - ± rígida 
 - resistente à compressão 
 - cisalhamento variável 
Profundidade 
e orientação 
dos túbulos. 
Após condicionamento – macia e elástica. 
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3 – NATUREZA CLÍNICA DA PERMEABILIDADE TUBULAR E 
DA MATRIZ DENTINÁRIA INTERTUBULAR 
DESMINERALIZADA 
 
3.1 – Permeabilidade intratubular 
-Movimento do fluido de dentro dos túbulos – sensibilidade 
 
 
 
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3.2 – Permeabilidade intertubular 
-Difusão de monômero na dentina intertubular 
desmineralizada (espaços com aproximadamente 15/20 nm, antes 
ocupados pelos cristais) 
Tipo de ácido 
utilizado 
Tipo de primer 
utilizado 
São dependentes 
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4 – DIFUSÃO DOS MONÔMEROS 
Nos espaços do substrato 
 
Ao longo das fibras 
Zona de interdifusão de resina 
proporcional 
concentração temperatura viscosidade 
da solução 
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5 - PERMEABILIDADE DENTINÁRIA E A DIFUSÃO DE 
MONÔMERO 
5.1 – rede de fibras colágenas – umidade ideal 
 
5.2 – proteínas na colagenosas 
fosforina sialoproteína dentinária GAGs 
afinidade com a água da dentina mineralizada 
Formação de hidrogéis com afinidade por sistemas adesivos baseados em 
água 
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5 - PERMEABILIDADE DENTINÁRIA E A DIFUSÃO DE 
MONÔMERO 
5.3 – Solubilidade do primer 
 - monômeros hidrofílicos o tempo de difusão 
CONDIÇÃO IDEAL 
ALTA PERMEABILIDADE ALTA DIFUSÃO DA 
 DO SUBSTRATO SOLUÇÃO 
 (DENTINA) (MONÔMERO) 
 
M.BREW 
5 - PERMEABILIDADE DENTINÁRIA E A DIFUSÃO DE 
MONÔMERO 
5.4 – fluxo do fluido – para fora do túbulo 
 
5.5 – RAMIFICAÇÕES DOS TÚBULOS 
- Tb são preenchidos por monômero 
- Auxiliam na penetração do monômero nas zonas 
desmineralizadas 
- Pouca contribuição para adesão (?) 
 
 
M.BREW 
ADESÃO DENTINÁRIA 
OBJETIVO 
-aderir rapidamente (30/60s) à porção sólida do dente em 
pressão ambiente e temperatura corpórea. 
1 – LOCAL 
 - nos túbulos 
 - na dentina intertubular 
 agente – ataque ácido 
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2 – TEMPERATURA 
 - corpórea 
 - máximo de 40/42 0C 
3 – COLÁGENO 
 - reação química x física (?) 
 - resultado real é obtido pelo entrelaçamento 
4 – DOR DENTINÁRIA 
 - altas concentrações de monômero 
 - difusão proporcional a concentração aplicada 
 - indução osmótica do movimento do fluido para 
 dentro 
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5 – BAIXA ADESIVIDADE 
 - 3 a 5MPa – nos túbulos; sem rede de colágeno 
 - 19MPa – nos túbulos; na rede (Nakabayashi, 1982) 
6 – SMEAR LAYER 
REMOVER PARA OBTER ALTA ADESÃO 
substrato de dentina 
desmineralizada 
 
dentina intertubular com 
rede intacta 
 Formação da camada híbrida 
força de adesão ao SL é baixa 
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6 – SMEAR LAYER 
-Espessura - ± 2 m 
-Composição – depende do substrato e do tipo de broca utilizada 
-Remoção – deixar, incluir, remover totalmente 
-Reduz o movimento do fluido 
-Reduz a permeabilidade (mas é solúvel nos fluidos bucais) 
-Sua formação é um processo físico e não biológico 
 
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CAMADA HÍBRIDA 
NEM ADESIVO, NEM TECIDO. 
UM HÍBRIDO DE AMBOS. 
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CONDICIONAMENTO ÁCIDO 
-EM DENTINA 
- da porosidade intertubular, permitindo a infiltração do 
monômero 
-variações conforme o ácido utilizado (fosfórico a 37%), seu 
pH e primer (HEMA – solúvel em água e acetona) 
- a energia da superfície da dentina 
 
Desafio – igualar a tensão superficial do substrato x primer 
na dependência da superfície estar seca ou úmida 
 
MOLHAMENTO DAS FIBRAS COLÁGENAS 
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APLICAÇÕES CLÍNICAS DA FORMAÇÃO DA CAMADA 
HÍBRIDA 
1 - RESINA COMPOSTA + DENTINA 
-Completa polimerização do monômero 
-Falhas na adesão 
-camada híbrida/interface adesivo 
-Interface adesivo/resina composta 
Não há falha na 
interface tecidual 
 
Capacidade protetora 
mantida 
- Problemas com as resinas e por técnica inadequada - 
microinfiltração 
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APLICAÇÕES CLÍNICAS DA FORMAÇÃO DA CAMADA 
HÍBRIDA 
2 – SELANDO SUPERFÍCIES DENTINÁRIAS APÓS REPARO 
 
-reter restaurações 
-obliterar túbulos dentinários 
 
 
-Restaurações AMG 
-Coroas 
-Facetas 
-Resinas compostas 
Não são solúveis nos fluidos 
bucais e obliteram a superfície dos 
túbulos. 
Adesivos resinosos (Iijima, 1996) 
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APLICAÇÕES CLÍNICAS DA FORMAÇÃO DA CAMADA 
HÍBRIDA 
3 – TRATANDO A SENSIBILIDADE COM RESINA 
-túbulos abertos 
-dentina exposta 
-Utilização de resinas compostas 
-Infiltração de primer sem condicionamento 
-Selantes sem carga (baixa resistência) 
 
-Pain Free, MSCoat, All-Bond 2 – redução da permeabilidade e da 
sensibilidade 
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CÁRIE EM DENTINA 
-Elementos que propiciam a propagação 
-Dentina do manto 
-Espaços interglobulares 
-Durante o processo 
-Liberação de fatores de crescimento presos na matriz

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