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Aula 5 IDPP Direito Administrativo

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INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ASSUNTO: DIREITO ADMINISTRATIVO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Conceito
Objeto
Sistema administrativo
Direito administrativo e Poderes da República
Interpretação do Direito Administrativo
Administração Pública
Ato administrativo
Serviços públicos
Bens públicos
Poder de Polícia
CONCLUSÃO
______________________________________________________________________
1. INTRODUÇÃO
O Direito Administrativo disciplina as atividades e os órgãos estatais ou a eles assemelhados, para o eficiente funcionamento da Administração Pública. Percebe-se, pois, que o Direito Administrativo interessa-se pelo Estado, mas especificamente ao seu aspecto dinâmico, funcional, relegando para o Direito Constitucional o estudo da sua parte estrutural e ordenamento.
Constitui um sub-ramo do Direito Público interno, uma vez que disciplina as relações jurídicas em que predominam os interesses do Estado (público) e porque em pelo menos um dos pólos da relação jurídica está a Administração Pública. 
2. DESENVOLVIMENTO
CONCEITO
São vários os conceitos de Direito Administrativo enunciados por doutrinadores da matéria, todos, porém, contendo elementos comuns. 
Na lição do Prof. José Cretella Júnior, em definição clássica, preceitua: “O ramo de direito público interno que regula a atividade jurídica não contenciosa do Estado e a constituição dos órgãos e meios de sua ação em geral”.
Segundo Hely Lopes Meireles: “É o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes, as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado”. 
OBJETO
Do conceito do Direito Administrativo fornecido por Hely Meirelles, podemos extrair que o seu objeto consiste na regulamentação da estrutura, do pessoal, dos atos e atividades da Administração Pública, praticados ou desempenhados na qualidade de Poder Público.
SISTEMA ADMINISTRATIVO
O sistema adotado pelo Brasil é de Jurisdição Única ou Sistema Jurisdicional Único. Por esse sistema, todos os litígios são resolvidos, em caráter definitivo, pelo Judiciário. Desse modo, tanto os conflitos entre particulares como entre os particulares e o Estado ou entre duas entidades públicas são solucionados definitivamente por juizes e Tribunais. Assim, as decisões proferidas pela Administração podem ser revistas pelo Poder Judiciário. 
INTERPRETAÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO
A interpretação do Direito Administrativo há de considerar necessariamente três pressupostos:
1º. Desigualdade jurídica entre a administração e os administrados. Sempre que entrarem em conflito direito coletivo e direito individual, há de prevalecer o bem comum;
2º. Presunção de legitimidade dos atos da administração. Embora relativa essa presunção acompanha toda a atividade da Administração dispensando a prova de legitimidade dos atos administrativos até que seja cabalmente demonstrada irregularidade; e
3º. Existência de poderes discricionários para a Administração. São esses poderes que permitem a prática rotineira das atividades administrativas, embora devam ser interpretados restritivamente quando em confronto com os direitos dos individuais dos particulares.
O DIREITO ADMINISTRATIVO E OS PODERES DA REPÚBLICA
O Estado moderno, para o completo atendimento dos seus fins, atua de três formas: administração, legislação e jurisdição, e em todas elas pede orientação do Direito Administrativo. Os Poderes são independentes, porém harmônicos e coordenados no funcionamento, pois essa separação não constitui uma divisão absoluta de funções, mesmo porque o Poder estatal é único e indivisível. Apesar de ser função típica do Executivo, os Poderes Judiciário e Legislativo também exercem atividades típicas de administração, fato que assegura a independência dos Poderes.
	Poder
	Função Principal
	Funções Residuais
	Executivo
	Administrar
	Legislar/Julgar
	Legislativo
	Legislar
	Administrar/Julgar
	Judiciário
	Julgar
	Administrar/Legislar
ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Estado. É uma instituição jurídica de Direito Público. Por ter personalidade jurídica própria o estado é um centro de interesses e obrigações e constitui um aparelho de organização social, que busca um ambiente de equilíbrio para manter em harmonia a sociedade
Governo. Corresponde à atividade que fixa os objetivos do Estado ou conduz politicamente os negócios púbicos. Em sentido formal, é o conjunto de Poderes e Órgãos constitucionais; em sentido material, é o conjunto de funções estatais básicas; sem sentido operacional, é a condução política dos negócios públicos.
Administração. É o instrumental de que dispõe o Estado para pôr em prática as opções políticas do Governo. Para facilitar o entendimento, Veja nos quadros anexos mais detalhes a respeito. 
�
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Consoante Hely Lopes Meireles, em sentido amplo, significa: “É o conjunto de entidades e de órgãos incumbidos de realizar a atividade administrativa visando à satisfação das necessidades coletivas e segundo os fins desejados pelo Estado”.
Natureza: A natureza da administração pública é a de um múnus público para quem a exerce, isto é, constitui um encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade.
Fins: Os fins da administração resumem-se num único objetivo: o bem comum da coletividade administrada.
Atividades precípuas: Fomento (incentivo à iniciativa privada); polícia administrativa (restrições impostas aos particulares em benefício do interesse coletivo); serviço público (satisfação das necessidades coletivas); intervenção (regulamentação da atividade econômica).
Em resumo podemos afirmar que administrar é gerir interesses públicos segundo a moral, a lei e a finalidade social.
Princípios: Os principais estão previstos no Art 37 da CF: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Veja explicações e os demais princípios no quadro anexo. 
A competência para organizar a Administração é da entidade estatal a que pertence o respectivo órgão ou serviço. São estanques e incomunicáveis, assim, as normas federais não se aplicam aos Estados e Municípios. A União: só encontra limites na CF e não enseja conflito de normas. Estado: é ampla, mas fica adstrita às normas da CF, e aos preceitos das leis complementares, e nos ditames da Constituição estadual. Município: é consectário da autonomia administrativa; pode elaborar a sua organização administrativa e de seus servidores, porém suas leis não podem se sobrepor à CF, às leis federais e à Constituição estadual.
A competência para organizar a Administração é da entidade estatal a que pertence o respectivo órgão ou serviço. São estanques e incomunicáveis. Assim, as normas federais não se aplicam aos estados e municípios. A União: só encontra limites na CF e não enseja conflito de normas. Estado: é ampla, mas fica adstrita às normas da CF, e aos preceitos das leis complementares, e nos ditames da Constituição estadual. Município: é consectário da autonomia administrativa; pode elaborar a sua organização administrativa e de seus servidores, porém suas leis não podem se sobrepor à CF, às leis federais e à Constituição estadual.
QUADROS COMPARATIVOS
	ESTADO
	GOVERNO
	ADMINISTRAÇÃO
	Entidade política
	Atividade política
	Atividade técnica
	Conduta independente
	Conduta independente
	Conduta hierarquizada
	Legisla, administra e julga
	Responsabilidade constitucional e política
	Responsabilidade técnica e legal
	Soberano: poder de autodeterminação e autonomia
	Conjunto de poderes
e órgãos estatais
	Órgãos e agentes
executores das
políticas de governo
	Fim: bem estar coletivo
	Fixa objetivos a serem atingidos
	Presta serviços públicos
�
 ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO
	ÓRGÃO
	ENTIDADE
	Não possui personalidade jurídica
	Possui personalidadejurídica
	Não possui patrimônio próprio
	Possui patrimônio público próprio
	Não possui vontade própria
	Goza de autonomia
	È subordinado a uma entidade
	È independente ou vinculada a uma PJ
	È centro de competência compõe-se de:
 - cargos
 - agentes
 - funções
- Ex: Ministérios, Secretarias, Chefias, Gabinetes etc
	Prevista na CF ou criada por lei
 - União, Estados/DF e Municípios.
 - Autarquias
 - Fundações Públicas
 - Empresas Públicas
 - Sociedades de Economia 
 - Mista
 - Agências Reguladoras
 SETORES DO DIREITO ADMINISTRATIVO​​
	
	
	
Primeiro Setor
	
Administração Direta e Indireta
	
Segundo Setor
	Mercado. Impera a livre iniciativa, porém admite a intervenção do Estado para preservar o interesse coletivo. Evitar monopólios, cartéis etc.
	
Terceiro Setor
	Entidades civis particulares, sem fins lucrativos, que exercem atividades de interesse público: saúde, educação, assistência social etc. (Paraestatais).
 CLASSIFICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
	
Administração Direta
	Federal: Presidência da República e
 Ministérios
Estadual/DF:Governadoria e Secretarias
 - Municipal: Prefeitura e Secretarias
	
Administração Indireta
	Autarquias
Fundações
Empresas Públicas
Sociedades de Economia Mista
Agências Executivas
 - Agências Reguladoras
	
Entes de Cooperação
(Paraestatais)
	Serviços Sociais Autônomos
Concessionários, Permissionários
Entidades de Apoio (Fundações Privadas etc)
Organizações Sociais (APAE etc)
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) 
Fundações Privadas
- São as chamadas ONG.
ATO ADMINISTRATIVO
Conforme Hely Lopes Meirelles: “Ato administrativo é toda manifestação de vontade da Administração Pública, que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria”. 
Este conceito restringe-se ao ato administrativo do tipo unilateral, ou seja, àquele que se forma com a vontade única da Administração, e que representa o ato administrativo típico. Portanto, o ato administrativo típico, é sempre manifestado pela vontade da Administração no desempenho de suas funções, produzindo efeitos de natureza jurídica. Há ainda os atos bilaterais, constituídos pelos contratos administrativos e outros.
Atributos do ato administrativo: a. Presunção de Legitimidade: todo ato administrativo presume-se legítimo, isto é, verdadeiro e conforme o direito; b. Imperatividade: é a qualidade pela qual os atos dispõem de força executória e se impõem aos particulares, independentemente de sua concordância. c. Auto-executoriedade: é o atributo pelo qual o Poder Público pode obrigar o administrado a cumprí-lo, independentemente de ordem judicial. 
Requisitos: competência, finalidade, forma, motivo e objeto.
O ato administrativo pode ser vinculado ou discricionário.
o vinculado deve conter os cinco requisitos acima e tem motivação obrigatória prevista em lei (a autoridade só pode praticar o ato caso ocorra a situação prevista). Ex: punição de um servidor.
o ato discricionário tem motivação facultativa (a autoridade tem a liberdade de escolher o motivo e decidir quanto à conveniência em editar o ato). Ex: contratação de servidores.
REQUISITOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
	Requisitos
	Tipo do Ato
	Características
	Competência
	 Vinculado
	( é o poder, resultante da lei, que dá ao agente administrativo a capacidade de praticar o ato administrativo. Admite DELEGAÇÃO e AVOCAÇÃO.
	Finalidade
	 Vinculado
	( é o bem jurídico objetivado pelo ato administrativo; é o que o ato se compromete.
	 Forma
	 Vinculado
	( é a maneira regrada (escrita em lei) de como o ato deve ser praticado; É o revestimento externo do ato.
	 Motivo
	Vinculado ou Discricionário
	( é a situação de direito que autoriza ou exige a prática do ato administrativo; é o porquê do ato.
	 Objeto
	Vinculado ou Discricionário
	( é o conteúdo do ato; é a própria alteração na ordem jurídica; é aquilo de que o ato dispõe, trata.
SERVIÇOS PÚBLICOS
A prestação de serviços públicos é incumbência do Poder Público, na forma da lei, podendo ser prestado diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre por meio de licitação. Veja quadro anexo. Existe a necessidade de lei para regular o assunto, conforme previsto na CF:
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III -	política tarifária; e
IV -	a obrigação de manter serviço adequado.
	EXECUÇÃO DIRETA
	EXECUÇÃO INDIRETA
	O Estado participa direta ou indiretamente da execução. Centralizada ou descentralizada.
	O Estado NÃO executa, contrata particulares para executar o serviço. 
DESCENTRALIZADA - delegação
Concessionárias. Ex: Coelba, Telemar etc.
Permissionárias. Ex: alguns tipos de transporte coletivo, bancas de revista, lanchonete etc.
Autorização. Ex: painéis de propaganda. Outras Formas: - Entes de Cooperação. - Ex: Serviços Sociais Autônomos, OSCIP.
	Centralizada 
- União, Estados, DF e Municípios. 
- Administração Direta
	
	Descentralizada - outorga 
- Autarquias, Empresas Públicas, Fundações Sociedade de Economia Mista etc. 
- Administração Indireta.
	
Princípios do Serviço Público: 
Princípio da Permanência ou continuidade - impõe continuidade no serviço; os serviços não devem sofrer interrupções;
Princípio da generalidade - impõe serviço igual para todos; devem ser prestados sem discriminação dos beneficiários;
Princípio da eficiência - exige atualização do serviço, com presteza e eficiência;
Princípio da modicidade - exige tarifas razoáveis; os serviços devem ser remunerados a preços razoáveis;
Princípio da cortesia - traduz-se em bom tratamento para com o público. 
Faltando qualquer desses requisitos em um serviço público ou de utilidade pública, é dever da Administração intervir para restabelecer seu regular funcionamento ou retomar sua prestação.
SERVIDORES PÚBLICOS
De uma maneira geral, todas as pessoas que trabalham para a União, os Estados/DF e os Municípios, denominam-se agentes públicos. Este conceito é amplo, pois abrange todas as pessoas que de uma maneira ou de outra prestam um serviço público. Estão abrangidos por esse conceito desde os titulares dos poderes do Estado até pessoas que se vinculam contratualmente com o Poder Público como é o caso dos concessionários. Como conceito estrito temos que servidores públicos são pessoas físicas vinculadas à Administração por relações profissionais, em razão de investidura em cargos e funções, a título de emprego e com retribuição pecuniária. 
Espécies de agentes públicos
Agentes Políticos: São agentes públicos nos mais altos escalões que decidem a vontade soberana do Estado com atribuições constitucionais sem subordinação hierárquica; são os titulares dos Poderes Orgânicos do Estado. (Presidente, Governador, Deputado, Senador, membros do Ministério Público, membros do Tribunal de Contas etc).
Agentes administrativos: são os servidores públicos que exercem as funções comuns da Administração.
Agentes delegados: são os particulares que exercem função pública por delegação. (concessionários, permissionários, cartorários, leiloeiros etc).
Agentes honoríficos: são os agentes convocados ou nomeados para prestar serviços de natureza transitória,sem vínculo empregatício, e em geral, sem remuneração. Constituem serviços relevantes (jurados, mesários eleitorais etc).
Agentes credenciados: são os que recebem incumbência da Administração para representá-la em determinado ato ou evento ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração. Ex: advogados para atuar em determinados casos etc.
Regime jurídico
Devido á autonomia política a União, os Estados, o DF e os Municípios podem estabelecer um dos três regimes para seus servidores, que podem ser:
Estatutários (servidores públicos): possuem CARGOS;
Empregados Públicos (celetistas): possuem EMPREGOS;
Servidores Temporários: possuem FUNÇÃO.
Observação:
Regime estatutário: é mais rígido em relação à contratação, demissão e outros aspectos, submetendo os servidores à legislação específica. Cada entidade estatal possui estatuto próprio que procura atender as suas peculiaridades.
Celetista: é o contrato com base nas regras da CLT, que se emprega aos trabalhadores de qualquer empresa privada. Os servidores temporários sãos os contratados para atender necessidades temporárias e de excepcional interesse público, que se submetem a um regime administrativo especial.
Servidores Temporários: têm natureza temporária, não estabilizam-se no serviço público e são remunerados por pro labore. Sujeitam-se a regime especial.
Regime especial: os militares, Juizes (LOMAN), Promotores de Justiça (LOMP) e agentes políticos (Deputados, Senadores, Ministros de Estado, Mandatários Supremos) de um modo geral não se sujeitam ao vínculo estatutário do regime jurídico único, mas a um conjunto de leis especiais que regulamentam cada uma das categorias de per si.
Cargos: são as mais simples e indivisíveis unidades de competência a serem expressas por um agente público, previstos em número certo, com determinação própria e remunerados por pessoas jurídicas de direito público, devendo ser criados por lei. Constitui um lugar na estrutura administrativa, para ser ocupado por um titular, tem natureza definitiva, é remunerado e seu ocupante pode atingir a estabilidade.
Função: é a atribuição ou conjunto de atribuições que a Administração confere a cada categoria profissional, ou comete individualmente a determinados servidores para a execução de serviços eventuais ou temporários.
Empregos públicos: são núcleos de encargo de trabalho a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los sob uma relação trabalhista (celetista). Sujeitam-se à disciplina aplicada aos contratos trabalhistas em geral.
Classe: agrupamento de cargos da mesma profissão.
Carreira: agrupamento de classes da mesma profissão ou atividade, escalonadas segundo a hierarquia do serviço.
Quadro: conjunto de carreiras, cargos isolados e funções gratificadas de um mesmo serviço ou Poder.
Cargo de Carreira: é o que se escalona em classes para acesso privativo de seus titulares, até o da mais alta hierarquia profissional.
Cargo isolado: é o que não se escalona em classes, por ser o único da categoria. Constituem exceção no funcionalismo.
Cargo em comissão: só admite provimento em caráter provisório e destina-se às funções de confiança.
Lotação: é a quantidade de servidores que devem ter exercício em cada repartição ou serviço. 
LICITAÇÃO
Em regra geral, a licitação é o antecedente necessário do contrato administrativo, sendo o contrato é o conseqüente lógico da licitação. Os procedimentos gerais das licitações estão fixados na Lei nº 8.666/93 e suas alterações posteriores. Todo contrato público deve ser antecedido de licitação ou de um processo de dispensa ou de inexigibilidade de licitação.
Conceito. É o procedimento administrativo, exigido por lei, para que o Poder Público possa comprar, vender ou locar bens, realizar obras e adquirir serviços, segundo condições previamente estipuladas, visando selecionar a melhor proposta, ou o melhor candidato, conciliando os recursos orçamentários existentes à promoção do interesse público. É um ato administrativo formal (o procedimento administrativo da licitação). Veja quadro anexo com mais detalhes.
Finalidades: 
selecionar a proposta mais vantajosa para a administração;
garantir a observância do princípio da isonomia; todos podem participar de licitação;
mostrar a eficiência e a moralidade nos negócios administrativos; e
resguardo dos direitos dos possíveis contratantes.
Tipos de Licitação: 
a de menor preço (mais utilizada);
a de melhor técnica; e
a de técnica e preço.
Modalidades de Licitação;
Convite;
Tomada de preços;
Concorrência;
Leilão;
Concurso; e
Pregão (presencial ou eletrônico). 
BENS PÚBLICOS
Bens Públicos, conceitualmente e em sentido amplo, segundo o magistério de Hely Lopes, são todas as coisas corpóreas ou incorpóreas, móveis ou imóveis e ainda créditos, direitos e ações que pertençam a qualquer título, às entidades estatais e aos entes da administração indireta.
Os bens públicos integram a dominialidade pública ou o chamado domínio público. Neste sentido, a dominialidade pública compreende o conjunto dos bens destinados às necessidades públicas.
Os bens públicos são inalienáveis, com exceção dos dominicais (necessitam de autorização legislativa), imprescritíveis (não podem ser objeto de usucapião); impenhoráveis (não podem ser excutidos judicialmente para pagemtno de dívidas) e não podem ser hipotecados.
Classificação: 
- Bens de Uso Comum ou Bens de Domínio Público: são os bens públicos a que se reconheça fruição à coletividade em geral, sem discriminação de usuários ou ordem especial para uso. São, como a própria lei exemplifica, os mares, os rios, as estradas, as ruas, as praças e todos os locais abertos à utilização pública.
- Bens de Uso Especial ou do Patrimônio Administrativo: são os especialmente destinados à execução dos serviços públicos, por isso mesmo considerados instrumentos da realização desses serviços. São exemplos os edifícios públicos, as escolas, os hospitais, as bibliotecas públicas, as instalações a serviço dos governos das três esferas de poder, os veículos etc.
- Bens Dominiais, Dominicais ou do Patrimônio Disponível: constituem o patrimônio disponível, não têm destinação específica, podendo ser utilizados em qualquer fim, e até mesmo ser alienados pela Administração. Sobre tais bens a Administração exerce poderes de proprietário. São exemplos as terras devolutas, ações, debêntures etc.
PODER DE POLÍCIA
É a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado; podemos dizer que o poder de polícia é o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito individual.
É o Poder de Polícia que gera a denominada Polícia Administrativa, que procura zelar pela ordem pública, tranqüilidade das pessoas e garantia do exercício dos direitos individuais e coletivos. Devemos ressaltar, que o Poder de Polícia apenas pode atuar onde a lei autoriza, mesmo que o faça de forma discricionária, porém é um discricionário legítimo, porque da essência desta qualidade de ato administrativo.
Razão e fundamento
A razão do Poder de Polícia é o interesse social e o seu fundamento está na supremacia geral que o Estado pode exercer em seu território sobre todas as pessoas, bens e atividades.
Objeto e finalidade
O objeto desse Poder é todo bem, direito ou atividade individual que possa afetar a coletividade ou pôr em risco a segurança nacional, exigindo regulamentação, controle e contenção pelo Poder Público. 
Extensão
A extensão do Poder de Polícia é atualmente muito ampla, alcançando desde a proteção à moral e, aos bons costumes, a preservação da saúde pública, a censura de filmes e espetáculos públicos, o controle de publicações, a segurança das construções e dos transportes etc.
Atributos:
Discrcionariedade: livre escolha da Administração aoportunidade e conveniência de seu exercício
Auto-executoriedade: faculdade de a Administração decidir e executar diretamente sua atuação por seus próprios meios, sem intervenção do Judiciário.
Coercibilidade: imposição coativa das medidas adotadas pela Administração, admitindo até o emprego da força pública para cumprimento
Sanções
multa;
interdição de atividade;
fechamento de estabelecimento;
demolição de construção;
proibição de fabricação ou comércio
inutilização de gêneros etc 
Espécies
A cada restrição de direito individual, expressa ou implícita na lei, corresponde equivalentemente o poder de polícia administrativa para a Administração Pública que deve fazer cumpri-la. Daí a razão da formação de polícia sanitária, polícia de costumes, polícia florestal, de trânsito, ambiental, e tantas outras, e da cobrança de taxas, tributos específicos vinculados ao exercício da fiscalização de tais atividades. Vejamos algumas:
Polícia de Costumes: entre os instrumentos moralizantes de que dispõem a Administração Pública, estão a interdição de locais, a cassação de alvarás e a vigilância. A competência para a realização da polícia de costumes é dos três graus federativos.
Polícia da Comunicação: mesmo extinta a censura (art. 220, § 2° da CF/88), subsiste a polícia de comunicação, controlando as diversões e espetáculos públicos.
Polícia de Viação: os meios de transporte trazem considerável perigo ao homem. A polícia de viação estabelece os limites ao direito individual à utilização dos meios de transporte.
Polícia de Comércio e Indústria: compreende as várias atuações administrativas limitadoras do comércio ambulante, feiras livres e mercados, sendo maciçamente municipal.
Polícia das Profissões: as profissões liberais e técnico-científicas estão submetidas a condições legais para seu exercício cujo cumprimento tem de ser fiscalizado.
Polícia Ecológica: fiscaliza o cumprimento da legislação de proteção ao meio ambiente. A lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, trata das sanções penais e administrativas aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Polícia Edilícia: estabelece limitações de toda espécie nas cidades, a fim de tornar mais segura e digna a vida em áreas urbanizadas. Cada Município possui legislação própria sobre o assunto.
3. CONCLUSÃO
O Direito Administrativo é um ramo autônomo do Direito Público por possuir objeto próprio, qual seja, regulamentar a estrutura, o pessoal, os atos e as atividades da Administração Pública, por meio de legislação específica, constituindo, portanto, disciplina imprescindível ao conhecimento da constituição e funcionamento do Estado.
Resolução de exercícios.
Bibliografia
DI PRETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 14 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MELLO, C. A. B. de. Curso de Direito Administrativo. 17 ed. São Paulo: Malheiros, 2004.
MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 29 ed. São Paulo: Malheiros, 2004.
Exercícios.
1. O que é Direito Administrativo e seu objeto?
2. Qual o sistema administrativo adotado pelo Brasil? Explique-o.
3. O que é Administração Pública?
4. Quais são os princípios básicos da Administração Pública? 
5. Quais são os componentes da Administração Direta Federal, da Indireta e das Paraestatais? 
6. Como se classificam os atos administrativos? Explique-as.
7. Os particulares podem prestar serviço público? Justifique. 
8. Quais são as modalidades de licitação?
9. Quais são as espécies de bens públicos?
10. O que é Poder de Polícia?
b. Julgue como verdadeira ou falsa as sentenças que se seguem:
1. O Direito Administrativo é o conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado. ( )
2. O Direito Administrativo é sub-ramo do Direito Privado, pois regula os interesses dos cidadãos diante do Estado. ( ).
3. O objeto do Direito Administrativo consiste na regulamentação da estrutura, do pessoal dos atos e atividades da Administração Pública, praticados ou desempenhados na qualidade de Poder Público. ( )
4. O Direito Administrativo é totalmente neutro e burocrático, dessa forma, não sofre influências políticas e sociais e, portanto, não varia sua legislação diante de um Estado autoritário ou democrático. ( )
5. Por ser ramo do Direito Público, o Direito Administrativo não se relaciona com o Direito Civil e o Comercial, que são classificados como Direito Privado. ( ) 
6. A função administrativa, apesar de ser típica do Executivo, também é exercida pelos Poderes Judiciário e Legislativo, fato que assegura a independência dos Poderes. ( )
7. O Direito Administrativo não constitui um ramo autônomo do Direito Público, pois não possui objeto próprio. ( )
8.. A função administrativa é típica do Executivo, porém os Poderes Judiciário e Legislativo também executam as atividades de administração, fato que assegura a independência dos Poderes. ( ).
�
RESUMOS DOS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
	Princípios Gerais
	Características
	Legalidade
	Na atividade particular tudo o que não está proibido é permitido; na Administração Pública tudo o que não está permitido é proibido. O administrador está rigidamente preso à lei e sua atuação deve ser confrontada com a lei.
	Impessoalidade
	O administrador deve orientar-se por critérios objetivos, não fazer distinções com base em critérios pessoais. Toda atividade da Adm. Pública deve ser praticada tendo em vista a finalidade pública.
	Moralidade
	O dever do administrador não é apenas cumprir a lei formalmente, mas cumprir substancialmente, procurando sempre o melhor resultado para a Administração.
	Publicidade
	Requisito da eficácia e moralidade, pois é pela divulgação oficial dos atos da Administração Pública que ficam assegurados o seu cumprimento, observância e controle.
	Eficiência
	E a obtenção do melhor resultado com o uso racional dos meios. Atualmente, na Adm. Pública, a tendência é prevalência do controle de resultados sobre o controle de meios.
	Supremacia do Interesse Público
	O interesse público tem supremacia sobre o interesse individual; Mas essa supremacia só é legítima na medida em que os interesses públicos são atendidos.
	Presunção de Legitimidade
	Os atos da Administração presumem-se legítimos, até prova em contrário (presunção relativa ou juris tantum, ou seja, pode ser destruída por prova contrária.)
	Finalidade
	Toda atuação do administrador se destina a atender o interesse público e garantir a observância das finalidades institucionais por parte das entidades da Administração Indireta.
	Auto-Tutela
	A autotutela se justifica para garantir à Administração: a defesa da legalidade e eficiência dos seus atos; nada mais é que um autocontrole sobre seus atos.
	Continuidade do Serviço Público
	O serviço público destina-se a atender necessidades sociais. É com fundamento nesse princípio que nos contratos administrativos não se permite que seja invocada, pelo particular, a exceção do contrato não cumprido. Os serviços não podem parar!
	Razoabilidade
	Os poderes concedidos à Administração devem ser exercidos na medida necessária ao atendimento do interesse coletivo. Sem exageros!
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QUADRO COMPARATIVO
	PODERES DO ESTADO
	PODERES ADMINSITRATIVOS
	Políticos, Orgânicos ou Estruturais
	 Administrativos ou Ferramentas de Trabalho
	Legislativo: elabora as leis (direito positivo, norma escrita). Compete fiscalizar os atos do Executivo e sustar os que exorbitem matéria de lei. Pratica atos administrativos de gestão de seus interesses. Ex: contratar a prestação de serviços e de servidores etc. 
	Vinculado: sujeição dos atos aos ditames da lei.
Liberdade do agente é mínima. Requisitos
competência
finalidade
forma
motivo
objeto
	Judiciário: aplica a lei aos casos submetidosa sua apreciação. Pratica atos administrativos de gestão de seus interesses. Ex: contratar a prestação de serviços etc. Legisla, ao editar uma resolução, portaria etc.
	Discricionário: sujeição a questões de conveniência e oportunidade. Liberdade do agente é relativa. Requisitos obrigatórios: competência, finalidade e forma. Requisitos livres: motivo e objeto
	Executivo: pratica atos administrativos de forma ampla para gestão dos interesses da coletividade. Legisla, como ao editar um Decreto. Julgar ao examinar um processo de punição de servidor etc. Administra, faz contratos, licitações etc. 
	Hierárquico: disciplinar o escolamento das autoridades. funcionamento dos órgãos e conduta dos agentes. Objetivo: ordenar, comandar, controlar e corrigir.
_________________________________________ 
Disciplinar: punir internamente agentes faltosos
_________________________________________
Regulamentar: explicar a aplicação da lei para correta execução
_________________________________________
De Polícia: conter os excessos do exercício do direito individual, resguarda os interesses públicos.
�
 ENTES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PRESTADORES DE SERVIÇOS PÚBLICOS
	ENTIDADE
	Funções e Características
	PJ Direito
Criação p/
	Administração
Gestão
	 Servidores
	Exemplos
	ENTIDADE ESTATAL
	- Integra a estrutura constitucional do Estado, com Poder Político e Administrativo;
- tem autonomia política, financeira e administrativa;
- apenas a UNIÃO tem SOBERANIA;
	PJ Direito Público
Constituição
	Adm Direta
Centralizada
	Estatutários
(podem ser CLT)
	União, Estados, DF Municípios
	AUTARQUIA
	- atividades típicas da Administração;
- imunidade de impostos;
- sem subordinação hierárquica;
- orçamento, patrimônio e receitas próprios;
- submetem-se à supervisão do Ministério competente – controle finalístico;
	PJ Direito Público
Lei Específica
	Adm Indireta
Descentralizada
	Estatutários
(podem ser CLT)
	Banco Central INSS, CVM 
	FUNDAÇÕES PÚBLICAS
	- atividades atípicas da Administração
- executa serviços sem fins lucrativos;
- sem subordinação hierárquica;
- imunidade de impostos;
- orçamento, patrimônio e receitas próprios;
- submetem-se à supervisão do Ministério competente – controle finalístico;
	PJ Direito Público
Lei Específica
	Adm Indireta 
Descentralizada
	Estatutários
(podem ser CLT)
	FEBEM FIOCRUZ
FINATEC
	EMPRESA PÚBLICA
	- prestação de serviços industriais ou atividades econômicas de interesse do Estado, ou consideradas como convenientes à coletividade;
- vinculadas e não subordinadas aos respectivos Ministérios;
- sem privilégios administrativos ou processuais;
- pagam tributos
	PJ Direito Privado
Lei de
Autorização
	Adm Indireta 
Descentralizada
	Sempre CLT
 Nunca
estatutários
	Correios CEF
EMBRAPA
	SOCIEDADE ECONOMIA MISTA
	- exploração de atividade econômica na forma de S/A (sempre);
- destinadas a atividades de utilidade pública, mas de natureza técnica, industrial ou econômica;
- Capital Estatal (50%+ 1 das ações) 
- vinculadas e não subordinadas aos respectivos Ministérios;
- pagam tributos
	PJ Direito Privado
Lei de
Autorização
	Adm Indireta 
Descentralizada
	Sempre CLT
 Nunca
estatutários
	Banco do Brasil
PETROBRAS 
ELETROBRAS
	AGÊNCIAS
EXECUTIVAS
	- previstas na Lei nº 9649/98;
- autarquia ou fundação;
- contrato de gestão, mínimo de 1 ano;
- plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento, com metas etc;
- autonomia de gestão.
	PJ Direito Público
Decreto
	Adm Indireta
Descentralizada
	Estatutários
(podem ser CLT)
	INMETRO
	AGÊNCIAS
REGULADO-RAS
	- regulação de atividades econômicas;
- autarquias em regime especial;
- autonomia administrativa;
- poder normativo na área de atuação.
	PJ Direito Público
Lei Específica
	Adm Indireta
Descentraliza
	Estatutários
(podem ser CLT)
	ANATEL 
ANP
ANEEL
	ENTIDADES PARAESTAIS
	- prestam serviços de interesse social ou de utilidade pública;
- serviços sociais vinculados, mas não subordinadas à Adm Pública;
- geridos conforme seus estatutos;
- os serviços sociais autônomos podem contribuições parafiscais;
- utilizam-se de verbas públicas;
	PJ Direito Privado
	ADM PRIVADA
(ENTES DE
COOPERAÇÃO)
	Sempre CLT
 Nunca
estatutários
	SESC SENAI 
SESI
OSCIP 
ONG
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS
	ESPÉCIES
	EXEMPLOS
	
NORMATIVOS
	
- DECRETOS
- REGULAMENTOS
- RESOLUÇÕES
- INSTRUÇÕES NORMATIVAS
- REGIMENTOS
- RESOLUÇÕES
- DELIBERAÇÕES
	
ORDINATÓRIOS
	
- INSTRUÇÕES
- CIRCULARES
- AVISOS
- PORTARIAS
- ORDENS DE SERVIÇO
- OFÍCIOS
- DESPACHOS
	
NEGOCIAIS
	
- LICENÇA
- AUTORIZAÇÃO
- PERMISSÃO
- APROVAÇÃO
- ADMISSÃO
- HOMOLOGAÇÃO
- DISPENSA
- RENÚNCIA
- PROTOCOLO ADMINISTRATIVO
	
ENUNCIATIVOS
	
- CERTIDÕES 
- ATESTADOS
- PARECERES
- APOSTILAS
	
PUNITIVOS
	
- MULTA 
- INTERDIÇÃO DE ATIVIDADE
- DESTRUIÇÃO DE COISAS
- ATOS PUNITIVOS DE ATUAÇÃO 
 INTERNA
�
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
�
	Quanto aos
	Atos
	CARACTERÍSTICAS
	Exemplos
	Destinatários
	Gerais
	Destinam-se a uma parcela grande de sujeitos indeterminados e todos aqueles que se vêem abrangidos pelos seus preceitos.
	Decretos 
	
	
	
	Regulamentos
	
	
	
	Instruções
	
	Individuais
	Destinam-se a uma pessoa em particular ou a um grupo de pessoas determinadas. 
	Demissão 
	
	
	
	Exoneração 
	
	
	
	Outorga de Licença
	Alcance
	Internos
	Os destinatários são os órgãos e agentes da Administração; não se dirigem a terceiros.
	Circulares 
	
	
	
	Portarias 
	
	
	
	Instruções
	
	Externos
	Alcançam os administrados de modo geral (só entram em vigor depois de publicados). 
	Admissão 
	
	
	
	Licença
	Objeto
	Império
	Aquele que a administração pratica no gozo de suas prerrogativas; em posição de supremacia perante o administrado.
	Desapropriação 
	
	
	
	Interdição 
	
	
	
	Requisição
	
	Gestão
	São os praticados pela Administração em situação de igualdade com os particulares, sem usar sua supremacia.
	Alienação 
	
	
	
	Aquisição de bens 
	
	
	
	Certidões
	
	Expediente
	Aqueles praticados por agentes subalternos; atos de rotina interna.
	Protocolo
	Regramento
	Vinculado
	Quando não há, para o agente, liberdade de escolha, devendo se sujeitar às determinações da Lei.
	Licença 
	
	
	
	Pedido de Aposentadoria
	
	Discricionário
	Quando há liberdade de escolha (na lei) para o agente, no que diz respeito ao mérito (conveniência e oportunidade). 
	Autorização
	Formação do ATO
	Simples
	Produzido por um único órgão; podem ser simples singulares ou simples colegiais. 
	Despacho
	
	Composto
	Produzido por um só órgão. Dependente da ratificação de autoridade superior do mesmo órgão para se tornar exeqüível. 
	Dispensa de licitação (Precisa de ratificação)
	
	Complexo
	Resultam da soma de vontade de 2 ou mais órgãos. Não deve ser confundido com procedimento administrativo, a exemplo da Concorrência, pois formada por vários atos de um só órgão.
	Nomeação de Ministro do STF
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QUADRO RESUMO DAS MODALIDADES DE LICITAÇÃO
	MODALIDADES
	CONCORRÊNCIA
	TOMADA DE PREÇOS
	CONVITE
	LEILÃO
	CONCURSO
	PREGÃO
	
DEFINIÇÃO
	É a modalidade de licitação realizada entre quaisquer interessados que, na fase de habilitação, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução do objeto.
	É a modalidade de licitação realizada entre interessados previamente cadastrados ou que se habilite com até três dias antes do recebimento das propostas.
	É a modalidade de licitaçãoentre interessados do ramo inerente ao objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em nº de no mínimo três. Extensivo para cadastrados que se habilitem em no mínimo 24.
	É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis, penhorados ou apreendidos. 
	É a modalidade de licitação entre interessados para a contratação de trabalhos técnicos, científicos ou artísticos. 
	É a modalidade de licitação para a contratação de serviços e aquisição de bens de uso comum 9facilmente encontrados no mercado 
	
OBJETO
	Em função do valor.
Concessão de serviço público.
Alienação de bens imóveis e maior que 650 mil.
Licitação internacional
	Em função do valor.
Licitação internacional
	Em função do valor.
Licitação internacional, desde que não haja representante no país.
	Alienação de bens móveis ou imóveis até 650 mil.
	Preferencialmente para a contratação de trabalhos técnicos ou artísticos
	Qualquer serviço ou bem.
Exceto: obra, alienação e locação
	
TIPOS
	Menor preço
Melhor técnica
Técnica e preço
Maior lance ou oferta (alienação)
	Todos, exceto maior lance ou oferta.
	Todos, exceto maior lance ou oferta.
	Maior lance ou oferta
	Especificados no edital os critérios de escolha do vencedor 
	Menor preço
	
PRAZOS
(última publicação do edital e certame)
	30 dias – menor preço
30 dias – maior lance ou oferta
45 dias – melhor técnica, técnica e preço ou empreitada integral
	15 dias – menor preço
30 dias – melhor técnica ou técnica e preço
	
5 dias úteis
	
15 dias
	
45 dias
	
8 dias úteis
	
INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO
	
Edital
	
Edital
	
Carta-convite
	
Edital
	
Edital e Regulamento
	
Edital e Aviso
	
CONDUÇÃO
	
Comissão Especial de Licitação ou
Comissão Permanente de Licitação
	
CEL ou CPL
	
Comissão ou 
Servidor designado
	
Leiloeiro oficial ou 
Servidor habilitado
	
Comissão julgadora
	
Pregoeiro e Comissão de Apoio
	
CONTRATO ADMINISTRATIVO
	
Obrigatório
	
Obrigatório
	
Dispensável 
Nota de empenho substitui 
	
Não há
	
Não há
	
Somente se houver obrigações futuras
	
PECULIARIDADE
	Há a fase preliminar de habilitação
Pode ser usada qualquer que seja o valor da contratação
	Para cadastrados no órgão previamente
Contratação de médio valor
	Para cadastrados 
Contratação de pequeno valor
	Para quem oferecer o maior lance ou oferta
	Com atribuição de prêmios aos vencedores
	Inversão das de habilitação e julgamento, homologação e adjudicação
Obs: 1. È vedada a criação de novas modalidades de licitação ou a combinação das existentes.
2. É vedado o aumento dos limites fixados para cada modalidade de licitação.
3. Os prazos da lei 8.666/93 serão contados da seguinte forma: excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o dia do término, só começando e vencendo prazo em dia de expediente da repartição.
4. Qualquer alteração no edital reinicia a contagem do prazo.
6. A concorrência é a modalidade de licitação de maior amplitude e requer ampla publicidade qualquer que seja o valor da contratação.
6. Pode-se usar a tomada de preços quando cabe convite e em qualquer caso a concorrência.
7. Qualquer pessoa pode impugnar os termos do edital em até 5 dias úteis antes da abertura das propostas. O licitante tem até 2 dias antes disso.
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