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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
AULA 2.
Temas da aula: 
1 – Jurisdição e Competência internacional (outras questões de competência)
2 – Fontes de integração do direito no processo do trabalho (princípios gerais do direito, analogia, equidade etc... - Art 8º da CLT) 
3 – Dissídios no Processo do Trabalho.
4 – Classificação das ações, elementos, identificação e condições da ação.
5 – Partes, procuradores, capacidade de estar em juízo e de postular 6 – Litisconsórcio 
6 – O Sindicato como demandante
7– Intervenção de terceiro e sucessão das partes.
8 - Atos termos e prazos processuais
9 – Nulidades Processuais
10 - A prescrição no processo do trabalho
1 – Jurisdição e Competência internacional (outras questões de competência): Como já dito em aula anterior a Justiça do Trabalho tem competência material para processar e julgar processos que versam sobre relação de trabalho, sendo esse rol ampliado desde 2004 com a emenda Constitucional nº 45. Porém, há uma questão ainda a ser dita quanto a competência material e territorial internacional.
Competência material internacional: ENTES DE DIREITO PUBLICO EXTERNO. Pode a Justiça do Trabalho, processar e julgar dissídio individual contra ente de direito publico externo como, por exemplo, embaixadas? A resposta é positiva, pois assim estabelece o artigo 114 da CF, e nesse rumo decidiu o STF registrando que a imunidade de jurisdição para o Estado estrangeiro, em causas de natureza trabalhista, não é absoluta. No mesmo sentido é também a CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE 1972, art 5º que fixa a mesma diretriz. 
Competência territorial internacional: BRASILEIROS EM OUTROS PAISES? As empresas brasileiras podem manter empregados trabalhando em suas filiais em outros países, nestes casos o empregado está sujeito as leis do pais em que se acha, em que trabalha, bem como sujeito a sua jurisdição. Porém a nossa legislação processual não exclui a possibilidade da ação no Brasil (art 651 § 2º da CLT). Se houver um tratado internacional prevalecerá o local por ele indicado e não outro. Supondo-se que o empregado mova a ação no pais onde se acha ele pode novamente abrir processo no Brasil? A doutrina entende que não, porém a corrente divergente. EMPRESAS QUE PROMOVEM ATIVIDADES EM VARIAS LOCALIDADES? Art 651 §3º§ 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
Foro de eleição em contrato de trabalho: é vedado nos contratos de trabalho.
2 – Fontes de integração do direito: são forma de solução do processo alternativas quando há inexistência de previsão legal que regule aquele caso concreto. Na CLT é o art 8º que regula estas situações. Vejamos:
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste.
IMPORTANTE: A equidade é quase um mito no processo do trabalho a qual sempre é evocada no processo do trabalho dizendo que se decide por equidade, mas há que se tomar cuidado, pois, equidade não pode se sobrepor a norma. A equidade na CLT é diferente da equidade do CPC. Na CLT a equidade esta em patamar de igualdade como forma de supressão de lacuna, como consta no artigo 8º da CLT, pois, em meio a analogia, princípios gerais do direito, costumes, vem a equidade, ao passo que no CPC vem em primeiro lugar a analogia e os princípios somente após ela pode ser acionada se houver expressa previsão legal como diz o artigo 127 do CPC ( há autorização legal de aplicação de equidade no CPC como na fixação de honorários advocatícios art 20 § 4º e equidade no capitula de jurisdição voluntária). NA CLT a equidade é mencionada em patamar similar aos demais como técnica de hermenêutica e depois usa tal referencia em alguns momentos como no artigo 852 da CLT que chegou a mencionar solução equânime para os casos de pequena complexidade.
3 – Dissídios no Processo do Trabalho: No processo do trabalho temos os dissídios individuais e os coletivos. Nos dissídios coletivos discute-se questões dentro do processo de interesse de uma coletividade determinada ou determinável, que abarca categorias econômicas x categorias profissionais, ponto em processo matérias não avençadas em convenções e acordos coletivos ou descumprimento destes, etc... Nos dissídios individuais há subsunção ao processo (ao estado juiz) de questões individuais do trabalhador contra o empregador ou vice e versa, não havendo, de maneira, simplória uma matéria que abarque uma coletividade, mas tão somente direito individual de uma relação contratual ou não. Existem dissídios individual simples (envolve um empregado e um empregador), dissídios individual plúrimo (envolve um litisconsórcio de empregados agindo contra um ou vários empregadores) dissídios individual comum ( sob a ótica do procedimento é procedido o processo sob a forma comum / ordinária) dissídios individual especiais ( tem ritos diferentes do comum. Existem quatro ritos especiais, o rito sumario, o inquérito de apuração para falta grave, as medidas cautelares e especiais do CPC e o procedimento sumaríssimo) 
4 – Classificação das ações, elementos, identificação e condições da ação.
Ação: é o direito publico, subjetivo, autônomo, de movimentar o órgão jurisdicional a fim de obter um posicionamento sobre a pretensão resistida.
Elementos e sujeitos da ação: são elementos da ação O SUJEITO, O OBJETO E A CAUSA. Sujeito é a pessoa que detém o vinculo com o direito material pretendido ou contra quem se pede que também tem resistência ao direito material pretendido, contudo, a existência ou procedência ou não do direito material não determina o sujeito, mas sim o que determina é a ligação desse (sujeito) com o direito material pretendido. Objeto, é o que se pretende como o processo é o fim imediato que é busca pela sentença que a substituição da vontade das partes pela vontade do estado juiz e o objeto mediato é a obtenção do bem jurídico pretendido. Causa, é a mola propulsora da ação são os fatos e o fundamento jurídico que pressupõe o exercício do direito de ação. ENTÃO: SUJEITO – são as partes (Reclamante e Reclamado) o OBJETO – a sentença e o bem da vida o direito requerido – CAUSA – são os fatos e fundamentos jurídicos que justificam a ação.
Identificação: é a individualização de quem pede contra quem se pede. “A”, brasileiro, casado, motorista, portador do RG nº, CPF, nº, e da CARTEIRA PROFISSIONAL nº, inscrito no PIS nº, residente e domiciliado na Rua......., na cidade de ......, estado de São Paulo,etcc.... 
Classificação das ações: existem dois grandes grupos AÇÕES INDIVIDUAIS e AÇÕES COLETIVAS. As individuais buscam o pronunciamento jurisdicional sobre interesses concretos e individualizados e se dividem em ações condenatórias ( conferem ao vencedor o poder de pedir a seu favor a execução, ou seja, impõem ao perdedor uma obrigação de pagar, fazer ou não fazer) constitutivas (essas não se limitam a uma simples declaração nem estatuem condenação, elas apenas criam, modificam ou extinguem um direito ou uma relação jurídica. Exemplo deste tipo de ação é aquela emq eu o Reclamante pede a estipulação de salário quando este não foi ajustado, ou uma ação onde o empregado pede judicialmente a alteração da função tão-somente), declaratórias ( o interesse do reclamante nessa ação limita-se a afirmação da existência ou inexistência de uma relação jurídica), executivas (visão à realização forçosa/ coativa de um direito legalmente certo) e cautelares (visa ao titular da ação o direito de uma providencia jurisdicional acautelatória para o fim de aparelhar ou permitir a futura proposição da ação principal. Usa-se as mesmas regras da cautela do CPC. É utilizada por exemplo para a reintegração de empregado estavel) OUTRAS QUESTÕES, cabe no processo do trabalho AÇÃO MONITORIA (CPC art 1102-A) cabe mandado de segurança também nas situações em que não há previsão de qualquer outro meio de ataque a situação. 
Condições da ação trabalhista: de uma maneira geral são condições para apreciação da ação posta ao judiciário concretamente: a) deve existir uma norma jurídica garantindo ao autor da ação o bem da vida que pretende (o direito pretendido) e se esse objeto é licito, isso é POSSIBILIDADE JURIDICA DO PEDIDO; b) se existe a identidade entre o a pessoa do autor (demandante / Reclamante) com a pessoa favorecida pela lei e da pessoa obrigada pela lei com o demandado (Reclamado), isso é LEGITIMIDADE AD CAUSAM; c) se existe o interesse de se obter o bem mediante intervenção jurisdicional sendo este o único meio de evitará prejuízo ao auto isso é INTERESSE DE AGIR. ESSAS CONDIÇÕES DEVEM TAMBÉM SER ANALISADAS E CONSIDERADAS NO PROCESSO DO TRABALHO, o qual é informal mas não é sem regras, sendo apenas mais singelo quanto aos REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL, mas isso veremos mais a frente.
 
5 - Partes, procuradores, capacidade de estar em juízo e de postular (art 791 a 793 da CLT) Partes e procuradores: a principal preocupação diz respeito a capacidade de ser parte, de estar e juízo e de postular. 
capacidade de ser parte: quase que se confunde como a personalidade, bastando ser empregado ou apontado como empregado ou empregador ou apontado como empregador para ser parte num processo. 
Capacidade de estar em juízo: é a capacidade de estar em juízo, capacidade processual para transigir, renunciar, contratar advogado, delegar poderes. Para isso é preciso que a pessoa jurídica esteja representado pelo seu gerente, a massa falida pelo sindico, a municipalidade pelo prefeito ou procurador. A CLT é omissa quanto a isso devendo nos valer pelo processo civil, o qual fez uma lista no artigo 12 do CPC a qual vale para a CLT sob o ponto de vista do empregador. Acerca do empregado, é uma pessoa física devendo ele estar em juízo quando maior com capacidade civil, maior de 18 anos (sem a variação do código civil do absolutamente capaz e do relativamente incapaz) o menor de 18 precisa estar assistido pelo representante legal (pai, mãe ou responsável e na falta destes, por alguma das entidades como MPT, MP estadual, Sindicato ou um curador nomeado pelo juiz – art 793 da CLT. Se os pais estiverem presentes com interesses harmônicos ao do filho eles o representara; se os pais estiverem ausentes, falecidos ou por sendo vivos não mostrarem interesse na causa ou não assistirem o menor ou com interesse colidente a presença do MP se exige ) pois, o menor, não tem capacidade de estar em juízo sozinho.
Capacidade de postular: art 791. Esta capacidade não envolve exclusivamente a figura do advogado, não sendo o único capaz. Tanto no processo individual como no coletivo. 
IMPORTANTE: Impacto da capacidade postulatória acerca da reclamação verbal e honorários do advogado: quando o art 791 permitiu que o empregado e empregador estivesse em juízo sem advogado a lei exclui os honorários, porque o advogado é facultado, logo se optou ele é quem deve arcar com os honorários desse, apenas restando os honorários da miserabilidade previsto na Lei 5584/70. O honorário desta lei é direcionado a entidade sindical. A reclamação verbal é valida devendo o tribunal a justiça se aparelhar para isto.
6 – O Sindicato como demandante: o sindicato pode atuar na defesa de: interesses próprios da organização; interesses da categoria econômica ou profissional que represente quando houver um interesse sindical ou de classe a defender; interesses individuais de seus representados; interesses corporativos do sindicato como tal nas relações com os seus representados. Podendo o sindicato mover os seguintes processos: ações ou dissídios coletivos,; ações ou dissídios individuais; ações ou dissídios plurindividuais. O sindicato atua em legitimação ordinária ou extraordinária como substituto processual.
7– Intervenção de terceiro e sucessão das partes: 
intervenção de terceiro é o ingresso no processo de pessoa com um interesse jurídico ou moral vinculado com aquele postulado no processo, desde que o direito de alguém possa ser afetado pela sentença, cabendo sua inserção no processo e nele passando a atuar. São formas de intervenção de terceiro: A) assistência litisconsorcial: é o ingresso da pessoa no processo com interesse jurídico de que a sentença seja favorável a uma das partes litigantes intervindo no processo para assisti-la. É admitida no processo do trabalho conforme a SUMULA 82 DO TST, desde que demonstrado ointeresse jurídico e não meramente econômico.; B) oposição: consiste na intervenção de outra pessoa no processo com a intenção de excluir das partes litigantes o direito que discutem, por se tratar de direito deste terceiro interveniente. Exemplo: se o empregado e o empregador discutem direito de invenção no curso de um contrato de trabalho e o terceiro fora da lide se julga o inventor pode ingressar no processo contra os dois litigantes.C) nomeação a autoria: quando alguém detém coisa alheia como se dono fosse e sofre ação contra si, tem como meio de defesa nomear a autoria o verdadeiro proprietário, co a finalidade de corrigir a ilegitimidade passiva. Essa seria cabível apenas no processo trabalhista em fase de execução quando o bem for penhora do detentor contra o possuidor e/ou proprietário.; D) chamamento ao processo: é o pedido do réu para que seja chamado a ingressar ao processo todos os devedores solidários, quando o credor em juízo exige somente de um a divida comum. É cabível no processo do trabalho em todos os procedimentos menos no sumaário. Há restrições doutrinarias ao chamamento ao processo em execução; E) denunciação a lide: é a denunciação / chamado a integrar a lide daquele que está obrigado a indenizar, em ação regressiva o prejuízo daquele que perde a demanda. Se oprocesso trabalhista é movido contra a empresa sucedida, esta tem de denunciar à lide a empresa sucessora, que responde pelos ônus trabalhistas em decorrência da sucessão. ESSA tem uma grande restrição doutrinaria porque iria contra a finalidade processual do processo do trabalho já que prejudicaria a celeridade e outro motivo é que os direitos ou deveres havidos entre empresa sucessora e sucedida não são de relação de trabalho mas sim contratual civil o que impediria a execução ou ação regressiva das conseqüência da lide.
sucessão das partes: o processo trabalhista é uma relação jurídica desenvolvida horizontalmente de modo sucessivo no tempo, assim a sucessão das partes é um ato imperativo e tal se da devido a morte das partes. Se o empregado falece durante o processo é substituído pelo espolio (representado pelo inventariante) se o empregador individual morre o mesmo acontece. Se há sucessão de empresas pode haver a substituição processual recaindo os efeitos da sentença sobre os substituídos. 
 
8 – Atos termos e prazos processuais:
Horários de realização dos atos processuais ART 770 DA CLT - Horário dos atos das 6 as 20 horas. Não confundir com o horário do expediente forense, sendo um horário para o ato de qualquer ato processual mais ligado ao oficial de justiça, ou a leiloes, remoções de bens, guarda e deposito judicial, inspeção judicial, as perícias. O artigo 770 utiliza a expressão dias úteis não se sabendo se aplica ao sábado. A Lei 605/1949 considera sábado dia útil porque o dsr é no domingo, por essa ótica seria dia útil em outros artigos da CLT esta considera dia útil o sábado como quando disciplina que a penhora pode ser realizada em dia útil domingos e feriados (§ único do 770da CLT). Dessa forma para efeito processual sábado é dia útil. Autorização expressa do juiz para a realização de penhora em domingo e feriado. Mas tal não se aplica só a penhora sendo a penhora exemplificativa mas pode ser estendido a citação, pois o essencial é a autorização judicial. OBS: É POSSIVEL UMA CITAÇÃO OU PENHORA EXERCIDA APÓS AS 22 HORAS? Sob um interpretação gramatical não mas este rol do artigo não é taxativo mas exemplificativo, sendo necessário contudo, para isso sempre a autorização judicial com a particularidade da situação.
validade da intimação postal – ART 774 Esse artigo se refere que o carteiro deve devolver o postal a secretaria no prazo de 48 horas. O importante não é o comprovante ter chegado mas sim neste artigo o efeito desta 48 horas passou a ser considerada como uma presunção realtiva da demora do serviço postal. Assim quando um intimação é expedida via secretaria na segunda feira, o prazo somente começara a contar a partir de quinta feira, porque a segunda feira foi a expedição, a quarta-feira será o dia ZERO (dia que a parte tem para ler e se interar) sendo o dia 1 a quinta feira. Quando a publicação for feita via postal as 48 horas tem um papael relevante. Essa presunção é relativa podendo ser elida em por prova em contrario,logo para mais ou para menos se recebida antes das 48 horas conta-se o dia 1 a partir do dia seguinte do recebimento. Da mesma forma o contrario se demorar mais de 3 dias para fazer a integra contando-se o prazo a partir da entrega. A contagem do prazo exclui o dia do inicio e a inclusão do dia do fim.
contagem de prazo. A contagem do prazo exclui o dia do inicio e a inclusão do dia do fim. Exclui o dia do inicio porque a parte que recebe intimação de manhã deve ter o mesmo tratamento daquela que recebeu a noite ou a tarde. O dia do recebimento da citação ou toma ciência é o dia ZERO / NEUTRO que não se computa no calculo. Domingos e feriados no meio da contagem do prazo são computados. Porém se o oitavo dia cair no sábado domingo ou feriado, o prazo se estende ao primeiro dia útil subseqüente. Quando o sábado domingo ou feriado está no zero ou no dia um. Exemplo: a parte é intimada de uma sentença no domingo, seria este o dia zero? O TST diz que não porque como o ato não poderia ser praticado naquele mas o foi por necessidade por ficção jurídica é como se fosse praticado na segunda-feira (ou outro dia útil subseqüente) sendo esta o dia zero e terça o dia um. Outro caso se a publicação saiu na sexta esta é o dia zero começando a fluir o dia um na segunda.
Prazo do art 841 da CLT (prazo para “contestar”): Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou chefe de secretaria, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência de julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.§ 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo.§ 2º- O reclamante será notificado no ato da apresentação da reclamação ou na forma do parágrafo anterior. O prazo da fazenda publica para a data do recebimento da intimação e data da primeira audiência é em quádruplo ou seja no mínimo deve receber a intimação até 20 dias antes da audiência e para recorrer em dobro.
Regra é pela publicidade dos atos, mas o juiz a pedido da parte poderá de forma fundamentada acolher o sigilo nas nuances do art 5º, LX da CF.
reclamação verbal art 786 permanece em vigor. Uma forma de exercício da capacidade postulatória, sendo a reclamação verbalizada porém reduzida a termo. O artigo diz que tem que ser primeiro distribuído para depois ser reduzida a termo no balcão da vara, seno o distribuído o pedido. Caso seja distribuída e o trabalhador no ato não vai a secretaria reduizr a termo tem ele o prazo de 5 dias, se por ventura deixa de cumprir por duas vezes seguida é penalizado por uma quarentena (art 731 da CLT) entre a segunda vez e a terceira vez. Não falar em perempção, mas sim perempção trabalhista ou quarentena
9 – Nulidades Processuais - Arts 794 a 798 – O Art 794 – firma a necessidade de prejuízo para poder-se falar em nulidade. Mera irregularidade formal, não acarreta nulidade porque se o ato atingiu sem fim deve ser validado privilegiando a instrumentalidade da norma do processo em si. Não haverá nulidade em caso de possibilidade de se suprir aquela erro por determinada forma evitando-se o prejuízo. Outra estratégia para abrandar a nulidade é que se o juiz estiver dentro de um a situação de nulidade irremediável, deve o magistrado separar os atos que foram prejudicados dos atos que não foram prejudicados. A nulidade deve necessariamente ser provocada pela parte em sua maioria de situações, pois se não provocada haverá presunção relativa que não houve prejuízo. A preclusão é um elemento indissociável da teoria das nulidades, logo o momento de se argüir a nulidade é muito importante, assim deixando de passar o momento torna precluso. Contudo, opera-se a preclusão se a parte através de seu advogado tinha a oportunidade de falar nos autos naquele momento e não falou, porém, exemplificando, se opera-se a confissão expressa do reclamante quando de sua oitiva e ato continuo o juiz indefere as oitivas das testemunhas do reclamante com o fito de derrubar a confissão expressa, e se nesse momento a parte a parte através de seu advogado não se manifesta não ocorre a preclusão, pois neste momento a palavra não é dada ao advogado (não tinha direito a palavra) como ocorre nos momentos de perguntas e re-perguntas, daí é errado falar em preclusão no processo do trabalho em caso de ausência de protestos nesta situação ou em qualquer outra em que a palavra de fato não for dada, pois vigora na justiça do trabalho o principio da irrecobilidade das decisões interlocutórias ou da unirrecorribilidade, portanto é tecnicamente incorreto falar-se em preclusão se não houver protestos (o protestos é figura da pratica forense). Podendo falar em alegações finais ou em recurso nascendo ou advindo a preclusão se no momento de um desses o primeiro que surgir e não o fizer. 
É possível o juiz conhecer de oficio a nulidade? Sim, mas deve se reservar as nulidades que envolvam nulidade de ordem publica, como o exemplo do art 795 § 1º que é incompetência absoluta ( sendo esta nominada pela CLT como incompetência de foro. Mas esta linguagem é antiga devendo ser interpretada como incompetência em razão da matéria).
A parte não pode provocar a nulidade que depois ira argüir, pois a ninguém é dado alegar a própria torpeza sendo este regramento que se revela no artigo 796 da CLT. 
O art 798 se preocupa em buscar o contorno do ato nulo e separa-lo dos atos validos preservando estes últimos.
Deve ser observado no caso das nulidades sempre o BINOMIO INSTRUMENTALIDADE E TRANSCENDENTALIDADE ( no sentido de transbordar, causar prejuízo de forma a se erradiar pelo processo) 
10 - A prescrição no processo do trabalho: art 7º inciso XXIX da CF e art 1 da CLT.
Art. 11 - O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve: (Redação dada pela Lei n.º 9.658 , de 05-06-98, DOU 08-06-98)
I - em cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato; (Inciso incluído pela Lei n.º 9.658 , de 05-06-98, DOU 08-06-98)
II - em dois anos, após a extinção do contrato de trabalho, para o trabalhador rural. (Inciso incluído pela Lei n.º 9.658 , de 05-06-98, DOU 08-06-98 e revogado pela Emenda Constitucional n.º 28, de 25-05-01, DOU 29-05-01)
Art 7º “omissis”
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para o trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contratode trabalho;" (Redação da E.C. nº 28, de 25.05.00)

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