Prova discursiva EAD

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21/02/2016 AVA UNIVIRTUS
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Matriz Discursiva UTA Educação,Ciência e Tecnologia - Fase I - A 2015 – 23/03 à 17/04/2015.
PROTOCOLO: 2015040111617311C051FRAYDELANE MARIA DO NASCIMENTO CARVALHO - RU: 1161731 Nota: 92
Disciplina(s):
Ciência, Tecnologia e Educação
Fundamentos da Educação a Distância
Data de início: 01/04/2015 19:12
Prazo máximo entrega: 01/04/2015 20:27
Data de entrega: 01/04/2015 20:27
Questão 1/5
Leia a afirmativa, a seguir:
 
As instituições educacionais enfrentam o desafio não apenas de incorporar as novas tecnologias da informação como conteúdos
do ensino, mas também reconhecer a partir das concepções que as crianças e os adolescentes têm sobre estas tecnologias, para
elaborar, desenvolver e avaliar práticas pedagógicas que promovam o desenvolvimento de uma disposição reflexiva sobre os
conhecimentos e usos tecnológicos.
 
LIGUORI, Laura M.
As novas Tecnologias de Informação e Comunicação no campo dos velhos problemas e desafios educacionais. In LITWIN. Edith.
(org).
Tecnologia educacional: política, histórias e propostas. Porto.Alegre: Artmed,
1. P.85
 
Gatti (1993), citado pelas autoras do livro-base, afirma que “as novas tecnologias podem ser vistas como PANACEIA para a
educação e como destruidoras de um processo de socialização fundamental para o ser humano”. A partir dos conteúdos
apresentados nas aulas e no livro-base, o que significa dizer que as tecnologias podem ser uma panaceia para a educação?
 
Nota: 20.0
Resposta:
A educação deve acompanhar o desenvolvimento que ocorre no mundo nos dias atuais, as tecnologias então se tornam
remédios (panaceia) para a educação, pois a partir delas e com o apoio e entusiasmo dos professores no que diz respeito ao
uso correto dessas tecnologias dentro das salas de aula, conseguiram motivar e prender a atenção dos alunos . Pois o aluno
de hoje que vive conectado a internet não quer mais saber de matérias escritas no quadro negro, ele quer ter uma
participação ativa e pratica que prenda sua atenção e que de certa forma o motive. E o uso das tecnologias traz a curiosidade
e torna a aula mais atrativa.
Por um lado, a panaceia está em acreditar que as novas tecnologias possibilitarão milagres na educação e, por outro, em acreditar
que seu uso pode ser destruidor, restringindo as relações humanas. (p.40)
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Questão 2/5
Leia o trecho de um artigo de Antonio Simão Neto:
 
A informática tem chegado ao campo educacional por diversos caminhos, alguns mais espinhosos do que outros. Correndo o
risco de uma simplificação excessiva – como toda classificação – podemos identificar 5 momentos, etapas (ou ondas) desse
relacionamento de temor e fascínio entre a escola e os computadores. Estas ondas não chegam à praia escolar necessariamente
nessa ordem. Muitas instituições iniciaram seus projetos de informática “queimando” algumas etapas.
 
Simão Neto, Antonio.
As Cinco Ondas da Informática Educacional. Revista Educação em Movimento. / Associação de Educação Católica do
Paranáv.1,n.2 ( mai./ago. 2002) – Curitiba : Champagnat, 2002 – P.12.
 
Antonio Simão Neto apresenta ondas de aproximação entre informática e educação. Descreva a primeira onda apresentada por
este autor, a partir dos conteúdos trabalhados em aula e no livro-base.
Nota: 16.0
Resposta:
A primeira onda foi o uso do Software Logo e programação; ele atendia a uma proposta pedagogia construcionista, ele era
considerado bom porque comprovava sua potencialidade na aprendizagem, criatividade e autonomia dos alunos. A partir dele
surgiram outro programas educativos.
Questão 3/5
Leia o texto:
 
A primeira onda, segundo Simão Neto, foi software Logo e programação.
Este movimento promoveu a produção de diversas pesquisas e o desenvolvimento de projetos em muitas escolas. Com ele, as
questões pedagógicas de uso dos computadores encontraram eco em projetos que se estendiam durante o ano letivo e eram
respaldados por uma proposta pedagógica construcionista. Mesmo com a comprovação da potencialidade desse software na
aprendizagem, na criatividade e na autonomia dos alunos, sua implantação no contexto escolar não ocorreu como se previa. (P. 69
e 70). Papert (1994), que trabalhou com Jean Piaget, denominou de CONSTRUCIONISTA a utilização da informática embasada na
teoria piagetiana de construção do conhecimento. Dentro dessa perspectiva, os sujeitos que utilizam o computador podem
representar suas idéias, resolver problemas, criar soluções, desenvolver algo. Papert, juntamente com pesquisadores de
Massachussets Institute of Technology (MIT), desenvolveu o software educacional LOGO, que foi inspirado na teoria do
desenvolvimento humano de Piaget, criado com o objetivo de possibilitar que alunos e professores reflitam sobre as noções
necessárias colocadas nas situações propostas e testem suas hipóteses na resolução desses problemas. Garcia Neto (1992), em
sua pesquisa usando o software Logo com meninos de rua em Brasília, destaca que esse recurso possibilitou: melhoria na fluência e
sequência do raciocínio dos alunos, autonomia no desenvolvimento de projetos individuais, elevação da autoestima, aumento do
tempo de concentração em relação ao apresentado em sala de aula, nova relação professor-aluno, concretização dos processos
abstratos, direcionamento da aprendizagem pelo aluno, o erro como elemento da aprendizagem e reflexão sobre os processos
envolvidos na aprendizagem. Silva (1996) utilizou esse recurso com adolescentes marginalizados de Curitiba e assinala que, ao
desenvolver as atividades com o Logo, “O sujeito passa a tentar, a planejar, [...] ambientes com estas características favorecem o
desenvolvimento da autonomia moral e intelectual”. Esse autor se refere ao computador como uma ferramenta valiosa para a nova
geração cultural, pois a difusão da informação é primordial entre os indivíduos e entre os grupos sociais. (P.84-85).
 
 
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O Brasil deu os primeiros passos, no caminho da informática educativa, em 1971, [...] quando, pela primeira vez, se discutiu o uso
de computadores no ensino de física (USP de São Carlos) em seminário promovido em colaboração com a Universidade de
Dartmouth/EUA. As entidades responsáveis pelas primeiras investigações sobre o uso de computadores na educação brasileira
foram: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS). Os registros indicam a Universidade Federal do Rio de Janeiro como instituição pioneira na utilização
do computador em atividades acadêmicas, por meio do Departamento de Cálculo Científico, criado em 1966, que deu origem ao
Núcleo de Computação Eletrônica (NCE).
 
Nascimento, João Kerginaldo Firmino do.
Informática aplicada à educação. / João Kerginaldo Firmino do Nascimento. – Brasília : Universidade de Brasília, 2007.p.12
 
Dentre os programas governamentais em informática na Educação, na década de 1990, surge o ProInfo. Explique a importância
deste programa, a partir dos conteúdos abordados nas aulas e no livro-base da disciplina.
Nota: 16.0
Resposta:
Com varias tentativas de inclusão do uso das tecnologias na educação e muitas frustadas, a partir da década de 1990, apos o
surgimento de vários convênios e o apoio do MEC o governo lançou o ProInfo, (Programa Nacional de Informatica nas Escolas)
programa pelo qual objetiva forma laboratórios de informatica nas escolas com cursos de informatica básica. Foi uma
programa de grande importância pois através dele vários outrosprojetos foram surgindo e se aperfeiçoando, até surgirem
cursos de graduação e pós-graduação completamente a distancia apoiados nas tecnologias, com o apoio da LDB.
Questão 4/5
A partir da pesquisa sobre a leitura crítica dos meios de comunicação, os pesquisadores começaram a constatar que as
diferentes linguagens são usadas como meio de manipulação na comunicação social, visto que envolvem as pessoas
sensorialmente. 
A partir disso, escreva um texto abordando aspectos de como a leitura crítica dos meios de comunicação pode apoiar os
professores na educação. 
Nota: 20.0
Em 1997, com as experiências acumuladas em informática educativa, é criado o ProInfo (Programa Nacional de Informática na
Educação), que determina a distribuição de computadores para escolas públicas do ensino fundamental e a criação de NTEs
(Núcleos de Tecnologias Educacionais), os quais seriam os responsáveis pela formação de professores e técnicos, bem como pelo
suporte técnico e pedagógico nas escolas. Os profissionais atuantes nos NTEs, os multiplicadores, foram capacitados por
universidades em cursos de especialização em informática educativa (Moraes, 1997). (P. 73-74)

Na educação formal, os professores poderiam trabalhar com as diferentes linguagens através dos meios de comunicação cada vez
mais disponíveis na escola. Estariam, dessa forma, atendendo a diferentes estilos de aprendizagem dos alunos com uma prontidão
possibilitada pelas linguagens visual, sonora e audiovisual.  Contudo, para que isso fosse possível, seria necessário que os cursos de
licenciatura orientassem a formação dos professores não só como leitores, mas leitores críticos das mídias, desenvolvendo a
leitura e a escrita das diferentes linguagens nos diferentes meios (fotografia, cinema, rádio, vídeo e TV).
Com a introdução do computador na escola, no final da década de 1980, e da internet, na década de 1990, a linguagem digital
passa a ser mais uma a ser dominada. Essa linguagem permite um novo tipo de leitura, a do hipertexto, que provoca uma revisão de
nossas formas de pensar o letramento e as condições de produção social do conhecimento, visto que a leitura deixa de ser linear
(CORTELAZZO, 2009, p. 120 - 121).     
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Resposta:
Os professores se bem preparados, compreendendo que o uso das tecnologias de comunicação e informação trazem
benefícios ao ensino e aprendizado de seus alunos, e essas tecnologias sendo aplicadas dentro de um contexto pedagógico,
onde os alunos serão envolvidos de uma maneira didática, certamente os benefícios serão alcançados. Contudo é de extrema
importância uma leitura critica dos meios de comunicação, os professores dever primeiro fazer uso e conhecer essas
tecnologias de forma critica, e assim concluindo que ela poderá acrescentar inseri-las em suas aulas. Assim com certeza os
alunos se motivarão e as aulas passaram a ser mais produtivas.
Questão 5/5
Segundo Cortelazzo, em 1980, Desmond Keegan publica o primeiro volume de Educação a Distância, no qual apresentou algumas
das características dessa modalidade de ensino, tais como a separação física entre professor e aluno, a influência de uma
organização educacional, o uso de mídias e a produção industrial.
A partir disso, discorra sobre as características listadas para a EaD na década de 1980, e responda: 
Como esse conhecimento pode contribuir na formação do professor e na sua prática profissional? 
Nota: 20.0
Resposta:
A principio a separação física faz com que o aluno seja autônomo (corra atrás do conhecimento e sinta prazer em o fazer),
autodidata e seja autoavaliativo, sendo organizado pois sabe que tem que cumprir prazos de entrega de trabalhos e prozas, e
com certeza tem metas pessoais. O uso das diversas mídias torna mais fácil a aprendizagem e a busca pelo conhecimento,
estimulando o aluno de hoje principalmente os de cursos de licenciatura a colocarem em pratica nas salas de aula quando
estiverem lecionando, já que seu aprendizado foi todo orientado no uso dessas tecnologias, que cada vez mais estão se
desenvolvendo em produção industrial, contudo não devemos apenas ser consumista de tecnologia, mas sim fazer o bom uso
delas, como ferramenta importantes no nosso dia-a-dia de professor.
As características são: a separação espacial entre professor e aluno, pois os alunos não têm tempo ou outras condições para
frequentarem um curso regular todos os dias no mesmo horário; a responsabilidade das instituições de ensino na definição da
concepção, no planejamento e na elaboração do material didático devido à necessidade de se cumprir um determinado currículo
para alcançar uma certificação reconhecida; a utilização das mídias – impressos, rádio, televisão, computador – para apoiar a
mediação entre conteúdo, aluno e professor; trata-se de mídias já usadas na comunicação social, mas ignoradas na comunicação
escolar presencial e que atendem a diferentes linguagens e diferentes estilos de aprendizagem; a interação entre aluno, professor e
tutor apoiada em meios de comunicação bidirecionais; o estudo individual, com a quase inexistência de aprendizagem em grupo.
Possibilitam ao professor a busca de conhecimentos que poderão auxiliar na sua prática, levando em consideração que as
tecnologias são utilizadas como suporte para mediação pedagógica, e não responsáveis pela mesma (CORTELAZZO, 2009, p. 37 -
38).
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