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Processos Psicologicos Inteligência

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2.10 Inteligência
 A inteligência é um processo superior e depende de todos os outros processos psicológicos para obter um bom funcionamento, portanto é de extrema conhecer todos os outros processos para que possa compreender a inteligência dentro do todo. Pode exigir adaptações diferentes no âmbito de contextos sociais e culturais diferentes aquilo que é considerado inteligência em uma cultura, pode não ser considerado em outra. Podemos consultar o termo inteligência em diversos dicionários, porém a maioria de nós ainda possui nossas próprias ideias implícitas (não declaradas) sobre o que significa ser inteligente, isto é, temos nossas próprias teorias implícitas (usualmente conceitos não exteriorizados) da inteligência. Usamos, muitas vezes, nossas definições da inteligência implícitas e relevantes ao contexto para fazer uma avaliação de inteligência quase instantânea. Muitas pessoas encaram como importante não apenas os aspectos cognitivos, mas também os aspectos emocionais da inteligência.
2.10.1 Definição
 A inteligência é a capacidade para aprender com a experiência, usando processos meta-cognitivos para incrementar a aprendizagem e a capacidade para adaptar-se ao meio ambiente que nos cerca. Existem algumas diferenças culturais na definição de inteligência, conduzindo a um campo de estudo no âmbito das pesquisas sobre inteligência que examina a compreensão das diferenças culturais na definição de inteligência. Não há inteligência, se não há funcionamento da tríade Físico, Cognitivo e Emocional esta tríade depende de cada indivíduo dentro do sistema em que ele está inserido: cultural, gênero, desenvolvimento humano, história de vida [repertório intelectual diferente], etnia Alguns psicólogos têm se contentado em definir inteligência como tudo aquilo que os testes, ou seja, natureza da inteligência é aquilo que pode ser testado. Porém, o que é testado precisa ser determinado necessariamente pela natureza da inteligência e o que testes de inteligência distintos medem nem sempre é a mesma coisa não é factível definir inteligência por aquilo que os testes medem, como se todos avaliassem o mesmo parâmetro. Alguns pesquisadores propuseram que a inteligência pode ser compreendida em termos da velocidade de condução neuronal. A inteligência humana é altamente maleável, pode ser moldada e mesmo incrementada por meio de vários tipos de intervenções.
2.10.2 Tipologia
Os psicólogos interessados na estrutura da inteligência têm se apoiado na análise fatorial como a ferramenta indisponível para suas pesquisas. Análise fatorial é um método estatístico para separar um constructo - inteligência, neste caso - em alguns fatores ou capacidades hipotéticos que os pesquisadores acreditam formar a base das diferenças individuais no desempenho em testes. Os fatores específicos obtidos ainda dependem, evidente mente, das perguntas específicas sendo formuladas e das tarefas sendo avaliadas. A análise fatorial baseia-se em estudos de correlação. Os pesquisadores nessa área geralmente concordaram com este procedimento e o adotaram. No entanto, as estruturas fatoriais da inteligência resultantes diferiram entre os vários teóricos. Entre as diversas teorias fatoriais concorrentes, as principais, provavelmente, foram as de Spearman, Thurstone, Guilford, Cattell, Vernon e Carroll.
2.10.3 Teorias
Charles Spearman é considerado o inventor da análise fatorial. Usando estudos fatoriais-analíticos, Spearman concluiu que a inteligência pode ser compreendida em termos de dois tipos de fatores. Um único fator geral permeia o desempenho em todos os testes de aptidões mentais. Um conjunto de fatores específicos está envolvido no desempenho não apenas de um único tipo de teste de aptidão mental (por exemplo, cálculos aritméticos). Na visão de Spearman, os fatores específicos são somente de interesse casual em virtude da aplicabilidade restrita deles. Para Spearman, o fator geral, que ele designou por "g", fornece a chave para a compreensão da inteligência. Spearman acreditava que "g" seria o resultado de "energia mental". Muitos psicólogos ainda acreditam que a teoria de Spearman é essencialmente correta.
Louis Thurstone, em contraste a Spearman, concluiu que o núcleo da inteligência não reside em um único fator, mas em sete destes fatores. Ele os denominou capacidades mentais básicas. De acordo com Thurstone, são as seguintes: Compreensão verbal, Fluência verbal, Raciocínio indutivo, Visualização espacial, Número, Memória, Rapidez perceptiva. Esses componentes proporcionam uma maneira direta para a medida da inteligência, conforme definida por Thurstone). A medida da inteligência ainda é usada por alguns experimentadores para avaliação da capacidade intelectual.
Um modelo hierárquico da inteligência constitui uma maneira mais parcimoniosa para lidar com alguns fatores da mente. Um destes modelos propôs que a inteligência geral inclui dois subfatores principais: Capacidade fluida que é a rapidez e precisão do raciocínio abstrato. E a Cristalizada que é o conhecimento e o vocabulário acumulados. Além desses subfatores, Carrol inclui no estrato médio diversas outras capacidades- processos de aprendizado e de memória, percepção visual, percepção auditiva, produção fácil de ideias e rapidez. Enquanto a abordagem fatorial –analítica que exemplifica tendeu a enfatizar as estruturas da inteligência, o método de processamento da informação tendei a ressaltar as operações da inteligência.

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