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resenha crítica do artigo Despesa pública municipal com saúde em Pernambuco, Brasil, de 2000 a 2007”

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Resenha crítica de artigo científico
Catharine Lúcia Batista
Farmacoeconomia
O presente artigo que tem como título “Despesa pública municipal com saúde em Pernambuco, Brasil, de 2000 a 2007”,diz respeito um estudo descritivo, transversal, de natureza quantitativa, abrangendo os 184 municípios de Pernambuco sobre a Despesa com saúde sob a responsabilidade do município por habitante.
Tendo em vista que o Sistema Único de Saúde ainda apresenta dificuldades para garantir recursos estáveis e suficientes para o seu financiamento,muitas medidas foram tomadas para ampliar a participação do gasto público com saúde no produto Interno Bruto ou na receita tributária da União,mas pelo flagrante descompasso com as responsabilidades impostas pela universalização do sistema e seu reflexo sobre o gasto público em Saúde,esta participação ainda se encontra reduzida . Os problemas estruturais observados no sistema público de saúde estão de uma maneira ou de outra, ligados à questão do financiamento,o que vem trazendo uma grande preocupação aos grupos de estudo.
Para os autores, compreender as questões do financiamento envolvidas na determinação das despesas públicas municipais em saúde torna possível aos gestores, profissionais e usuários do SUS uma participação consciente no controle social, indispensável para consolidação do sistema e que a promulgação, no ano de 2000 ,da Emenda Constitucional 29, produziu um incremento da base financeira nas diferentes esferas governativas do sistema de saúde,pois esta emenda estabeleceu a definição de pisos de distribuição de recursos dos municípios para o SUS.
Portanto, é notório que os recursos repassados pela União para o financiamento da saúde pública municipal não são suficientes para suprir os gastos com esse setor tão precário, daí a necessidade dos municípios investirem recursos próprios, na maioria das vezes superior a esses recursos vindos da União. Logo, sugere-se um percentual maior nesses repasses para que os municípios, principalmente os menores, ganhem sobrevida financeira e passam a investir melhor os recursos próprios.
Comparando município a município, percebe-se que o nível de desenvolvimento de cada um deles é inversamente proporcional ao DPSH-M (despesa pública municipal com saúde por habitante dos municípios) ou seja quanto maior o desenvolvimento do município, menor é o gasto com a saúde. Entende-se que um IDH (Índice de desenvolvimento humano ) alto implica que a maioria da população tenha uma melhor qualidade de vida e conseqüentemente não sejam totalmente dependentes do sistema único de saúde fazendo o uso, na maioria das vezes, de recursos próprios para o custeamento de gastos com a saúde.

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