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Publicações da American Institute of Physics. Sob o braço – 1932; empilhadas – 1970. Fonte: Ziman J. The force of knowledge (1976) Membranas Biológicas: Estrutura e Transporte Prof. Eldo Campos Os assuntos abordados na aula : - Composição Química de Membranas - Micelas, Bicamadas Lipídicas e Lipossomos - Estrutura de Membranas Biológicas - Movimentos de Moléculas Através de Membranas - Canais de Membranas - Transportadores de Membranas - Transporte Passivo - Transporte Ativo - Ionóforos Organelas Membranosas • Permite a modificação da forma e do tamanho da célula ou organela: Flexibilidade Funções das Membranas Celulares • Define os limites da célula ou organela celular • Separa o conteúdo intracelular do meio extracelular ou do lúmen da organela • Seleciona as moléculas que possam entrar na célula ou organela: Permeabilidade Seletiva Microscopia Eletrônica Composição Química de Membranas Composição Química das Membranas Componente lipídico (bicamada de lipídeos) Principalmente glicerofosfolipídeos Componente protéico (proteínas inseridas na bicamada) Proteínas Periféricas Proteínas Integrais Componente glicídico (membrana plasmática) Porção de carboidratos dos glicolipídeos e glicoproteínas, constituindo o glicocálix % Lipídeos X % Proteínas Porcentagem de lipídeos e proteínas em várias membranas celulares. Valores são para fígado de rato, exceto para mielina e membrana plasmática de eritrócito humano. Valores do fígado de outras espécies, incluindo a humana, indicam um padrão semelhante. Composição Química das Membranas Componente lipídico Principalmente glicerofosfolipídeos Os lipídeos são moléculas anfipáticas. A cabeça do lipídeo é polar. A cauda do lipídeo é apolar. Glicerofosfolipídeos são os lipídeos mais abundantes Estruturas dos dois glicerofosfolipídeos mais comuns. (a) Fosfatidilcolina e fosfatidiletanolamina. (b) Modelo de preenchimento de espaço de fosfatidilcolina.Cortesia de Dr. Daniel Predecki, Shippensburg University, Shippensburg, PA. Conformação de grupos ácidos graxos em fosfolipídeos. (a) Ácidos graxos saturado (palmítico) e insaturado (palmitoléico) com duplas ligações em trans são cadeias retas em sua conformação de mínima energia, enquanto uma cadeia (palmitoléico) com uma dupla ligação cis tem uma dobra. A dupla ligação trans é rara em ácidos graxos de ocorrência natural. Esfingomielina contendo colina. (a) Estrutura de esfingomielina contendo colina. (b) Modelo de preenchimento de espaço.Cortesia de Dr. Daniel Predecki, Shippensburg University, Shippensburg, PA. Esfingolipídeos Colesterol. (a) Estrutura do colesterol. (b) Modelo de preenchimento de espaço.Cortesia de Dr. Daniel Predecki, Shippensburg University, Shippensburg, PA. Colesterol Composição em lipídeos varia entre membranas Composição em lipídeos de membranas celulares isoladas de fígado de rato. (a) Quantidade dos principais componentes lipídicos em percentagem do total de lipídeos. A área correspondente a “Outros” inclui mono, di e triacilglicerol, ácidos graxos e ésteres de colesterol. (b) Composição em fosfolipídeos, em percentagem do total de lipídeos.Valores de R. Harrison e G. G. Lunt, Biological Membranes. New York: Wiley, 1975. Composição Química das Membranas Componente protéico Proteínas Periféricas ou Extrínsecas Interagem de forma fraca com a bicamada de lipídeos, podendo ser facilmente extraídas das membranas Proteínas Integrais, Intrínsecas, ou Transmembrana Interagem de forma bastante forte com a membrana, sendo de difícil extração Podem atravessar a bicamada mais de uma vez, chegando a formar canais de passagem através dela Composição Química das Membranas Componente glicídico (carboidratos) Nas membranas existem glicoproteínas e g l i c o l i p í d e o s . E s t e s s ã o f o r m a d o s respectivamente por proteínas e lipídeos ligados a uma molécula de carboidrato. As glicoproteínas e gl icol ipídeos estão distribuídos nas membranas conforme pode ser observado na imagem a seguir. Glicocálice em microvilosidades de células De intestino de rato Micelas, Bicamadas Lipídicas e Lipossomos Disposições dos Lipídeos em meio Aquoso UM LIPOSSOMO Lipossomos como Carreadores de Drogas e Enzimas Falta de tecido-especificidade na ação de drogas Usa-se então lipossomos: Antibióticos Antineoplásicos Antimaláricos Antivirais Antifúngicos Antiinflamatórios Propriedades Gerais de Bicamadas Lipídicas Estrutura de Membranas Biológicas Modelo do Mosaico Fluido O Modelo do Mosaico fluido diz que as membranas biológicas são formadas por uma bicamada de lipídios, na qual estão inseridas diversas proteínas. A imagem a seguir mostra um esquema deste modelo. Modelo do Mosaico Fluido Como que esse modelo foi determinado? Modelo do Mosaico Fluido Interações das Proteínas de Membrana com a Bicamada Lipídica Diagrama ilustra os múltiplos tipos de ligações de proteínas na ou com a bicamada lipídica: (a) um único segmento transmembrânico; (b) múltiplos segmentos transmembrânicos; (c) ligada a uma proteína integral; (d) ligada eletrostaticamente à bicamada lipídica; (e) ligada por uma seqüência de aminoácidos hidrofóbica terminal curta; e (f) ligada não-covalentemente a um fosfatidilinositol (PI) da membrana. Assimetria da Bicamada Lipídica Fatores que Influenciam na Fluidez da Membrana Estrutura da bicamada lipídica acima e abaixo da temperatura de transição. Figura reproduzida com permissão de D. Voet e J. Voet, Biochemistry, 2ª ed., New York: Wiley, 1995. Direitos autorais (1995) John Wiley & Sons, Inc. Fatores que Influenciam na Fluidez da Membrana Fatores que Influenciam na Fluidez da Membrana Exemplos de Anomalias na Fluidez de Membranas Celulares Membranas de eritrócitos de indivíduos com anemia hemolítica tem um conteúdo de colesterol aumentado. Na cirrose alcoólica o conteúdo de colesterol é aumentado em 25 – 65%. Movimento de Moléculas Através de Membranas Difusão de uma molécula de soluto por uma membrana. S1 e S2 são solutos em cada lado da membrana, e Sm é soluto na membrana. Classificação dos Sistemas de Translocação de Membranas Classificação dos Sistemas de Translocação de Membranas Canais de Membranas Canais de Membrana Simulação da permeação de água por AQP1 Canal de Água Canal de Na+ Voltagem - dependente Junções Comunicantes (gap junction). Transportadores de Membranas Quatro Etapas no Transporte de Soluto Energética de Sistemas de Transporte de Membrana Transporte Passivo Transporte Passivo Mecanismo de antiporte passivo de ânions para movimento de Cl– e HCO3– através da membrana plasmática do eritrócito. Cinética de Difusão Transporte Ativo Transporte Ativo Transporte simporte Na+-dependente de glicose através da membrana plasmática. Ionóforos Ionóforos Mecanismo proposto para atividades ionoforéticas de valinomicina e nigericina. (a) Transporte por valinomicina; (b) Transporte por nigericina. I representa ionóforo. O complexo valinomicina-K+ é carregado positivamente e translocação de K+ é eletrogênica, levando à criação de uma separação de cargas através da membrana. Nigericina transloca K+ em troca de um H+ através da membrana, e o mecanismo é eletricamente Ionóforos
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