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6 histologia sistema nervoso

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HISTOLOGIA
DO SISTEMA NERVOSO
daianalopes8@gmail.com
• Tecido responsável pelo controle, regulação e
integração das funções do corpo, juntamente
com o sistema endócrino;
• Células componentes:
- Neurônios: responsáveis pela recepção,
condução e transmissão de impulsos nervosos;
- Células da glia (ou neuroglia): responsáveis
por diversas funções associadas aos neurônios.
Tecido e Sistema Nervoso
Divisão anatômica do sistema nervoso
Sistema Nervoso Periférico
Nervos
Gânglios
Terminações nervosas
Sistema Nervoso Central
Encéfalo
Medula espinal
Cérebro
Cerebelo
Tronco encefálico
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
* Parte neural do olho
Sistema nervoso
Divisão anatômica: 
SNC # SNP
- morfologia
- embriologia
- fisiologia
SNP – recebe 
(componente sensitivo) e 
transmite (componente 
motos) informações
SNC – integra, analisa e 
responde
Funcionalmente dividido: 
- SN somático (controle 
consciente) 
- SN autônomo (simpático, 
parassimpático e entérico) 
 músculo liso, cardíaco e 
glândulas (homeostase) 
Sistema Nervoso Central (SNC) – Proteção
- Estruturas esqueléticas (caixa craniana e coluna vertebral)
- Membranas: meninges
• dura-máter: espessa e fibrosa
• aracnóide: tecido conjuntivo não vascularizada
• pia-máter: bastante vascularizada
- Líquido cefalorraquidiano ou líquor: entre as dura-máter e aracnóide
COMPONENTES 
E 
HISTOLOGIA
Principais Células do Sistema Nervoso
Neurônios
Células da glia
Célula responsável pela recepção, 
processamento, condução e 
transmissão de estímulos advindos 
tanto do meio externo como do 
meio interno
Neurônios – unidade funcional do SN
Apresentam capacidade de responder 
a estímulos, ou seja, são células 
excitáveis.
Podem responder de forma 
localizada ou propagar para outras 
células: Impulso Nervoso.
Através dos seus 
prolongamentos formam 
circuitos.
Detectam e transmitem os 
estímulos.
Organizam e coordenam as funções do organismo.
Neurônios - componentes
Região receptora
Região condutora
Região efetora
1. Corpo celular ou soma: centro 
trófico da célula (pericário e núcleo);
2. Dendritos: prolongamentos curtos, 
intensamente ramificados - recepção 
de estímulos;
3. Axônio: prolongamento geralmente 
único, de diâmetro constante -
responsável pela condução e 
transmissão dos impulsos nervosos, 
subdividido em:
- Segmento inicial do axônio;
- Axônio propriamente dito (o 
qual pode apresentar ramificações 
em ângulo reto, os colaterais);
- Telodendro (conjunto de 
ramificações terminais que 
estabelecem conexões 
sinápticas).
Neurônios – MO e ultraestrutura (ME) 
1. Corpo Celular ou Soma:
• Núcleo: em posição central e 
eucromático, com nucléolo 
evidente (MO e ME).
• Pericário: abundante quantidade 
de organelas em geral (ME)
•Retículo endoplasmático 
granular: corpúsculos de Nissl 
(MO - manchas basófilas 
espalhadas pelo pericário, 
estendendo-se até dendritos; 
ME - abundantes cisternas de 
REG associadas a polirribossomas 
livres espalhados 
- Demais organelas abundantes 
em geral (retículo endoplasmático 
agranular, aparelho de Golgi, 
lisossomas, e mitocôndrias) - ME
Neurônios – MO e ultraestrutura (ME) 
N – núcleo / * Corpúsculo de Nissl / a-axônio
Microscopia eletrônica de transmissão
Microscopia de luz comum: Coloração 
Hematoxilina-eosina
N
*
*
*
a
Neurônio - Corpo Celular – M.E.T.
• Componentes do citoesqueleto
abundantes em todo o corpo celular, 
porém mais notáveis em dendritos e 
axônios.
• Filamentos de actina;
• Microtúbulos;
• Neurofilamentos (filamentos 
intermediários dos neurônios)
 Proteínas dos neurofilamentos: NF-L, 
NF-M e NF-H.
Neurônios – MO e ultraestrutura (ME) 
Neurônios – MO e ultraestrutura (ME) 
2. Dendritos:
MO: Apenas dendritos maiores 
podem ser visualizados, 
dependendo do plano de corte
ME:
• Contorno regular em dendritos 
maiores, e conformação irregular 
nos menores;
• Abundante quantidade de 
organelas, de forma semelhante ao 
corpo celular;
• Predomínio de microtúbulos à 
quantidade de neurofilamentos.
Neurônios – MO e ultraestrutura (ME) 
3. Axônio:
- Axolema: membrana plasmática do axônio; 
grande quantidade de canais iônicos (Na+, K+, 
Ca2+, Cl-)
- Axoplasma: citoplasma do axônio.
ME:
• cone de implantação (região com organelas 
esparsas, corpo celular – início do axônio);
• Ausência de organelas de síntese 
 Cisternas hipolemais: pequenas cisternas de 
REA abaixo do axolema do segmento inicial.
• Predomínio de neurofilamentos à 
quantidade de microtúbulos;
• Algumas organelas (ex.: mitocôndrias e 
vesículas) podem ser vistas em trânsito ao 
longo do axoplasma.
cone de implantação
MET
Neurônios – MO e ultraestrutura (ME) 
3. Axônio:
• Neurofilamentos
predominantes nos axônios, 
responsáveis pela sustentação e 
resistência a trações;
 Os NFs são determinantes 
para o diâmetro dos axônios; 
quanto mais espaçados, maior é 
o diâmetro do axônio
Neurônio – Axônio mielinizado (MET)
Neurônios – MO e ultraestrutura (ME) 
Conjunto de axônios: fibras nervosas
Fibras Mielínicas (MET) Fibras Amielínicas (MET)
Neurônios – transporte axoplasmático
Aparelho de Golgi
Extremidade 
menos (-) Extremidade mais 
(+)
Cinesina
Microtúbulo
Axônio
Dineína
neurotransmissor
Receptor 
do neurotrnsmissor
SINAPSE
Transporte retrógrado
de uma vesícula ao longo de 
um microtúbulo é mediado 
pela Dineína
T ransporte anterógrado
de uma vesícula ao longo de um 
microtúbulo é mediado pela 
Cinesina
Vesícula sináptica reciclada
microtúbulo
Extremidade 
menos (-)
Extremidade 
mais (+)
CINESINAS
DINEÍNAS
carga
adaptador
motor
carga
adaptador
motor
microtúbulo
CINESINA
DINEÍNA
+-
Neurônios – transporte axoplasmático
Transporte axoplasmático 
lento: transporte de 
polímeros e/ou subunidades 
de componentes do 
citoesqueleto (monômeros de 
actina, heterodímeros de 
tubulina e monômeros de 
neurofilamentos); não há 
motores moleculares ainda 
envolvidos.
Neurônios - Classificação
Tipos de neurônios (número de prolongamentos)
-Pseudounipolares (gânglios sensitivos dos nervos cranial ou espinhal)
-Bipolares (estruturas sensitivas: retina, ept olfatório, sistemas vestibular e auditivo)
-Multipolares (um único axônio, grande árvore dendrítica)
Axônio
Corpo celular 
ou soma
Axônio
Axônio
Axônio Axônio
Corpo 
celular 
ou soma
dendritos
dendritos
Dendritos apicais
Dendritos basais
Dendritos 
basais
Neurônio 
Piramidal
Célula 
de 
Purkinje
Neurônio Bipolar
Neurônio 
Pseudounipolar
Neurônios Multipolares
Neurônios - Classificação
Bipolar Pseudounipolar Multipolar
Wu et al. (2011) Vitale-Brovarone et al. 
(2012)
Neurônios
Tipos de neurônios 
( morfologia do corpo celular)
- Neurônio piramidal 
- Neurônio estrelado
- Neurônio piriforme
Neurônio estrelado:
SNC neurônios da substância cinzenta da medula espinal, neurônios da substância 
cinzenta do córtex cerebral (neurônios das camadas granulosas), neurônios da substância 
cinzenta do córtex cerebelar (neurônios da camada granulosa), entre outros; 
SNP neurônios dos gânglios do sistema nervoso autônomo. 
Neurônios - Classificação
Neurônios estrelados da 
medula espinal
(colorações com sais de 
prata)
• Neurônio piriforme:
SNC  neurônios de Purkinje do córtex cerebelar; neurônios bipolares e ganglionares da 
retina;
SNP  neurônios dos gânglios da raiz dorsal (A); neurônios bipolares do epitélio olfatório 
(mucosa olfatória) (B).
Neurônios de Purkinje (córtex cerebelar)Neurônios do gânglio da raiz dorsal
Neurônios - Classificação
Neurônios - Classificação
Neurônio Multipolar – Célula de Purkinje
• Neurônio piramidal
SNC  córtex cerebral.
H&E
Método de Golgi (impregnação com sais de prata)
Neurônios - Classificação
Terminais Sinápticos e Sinapse
• Estruturas em terminais nervosos que contêm os locais especializados para a transmissão 
dos impulsos nervosos, as sinapses.
Tipos de sinapses:
A. Quanto à forma de 
transmissão:
• Sinapses químicas 
utilização de 
neurotransmissores;
• Sinapses elétricas 
junções comunicantes 
(“gap junctions”).
B. Quanto à região de 
contato entre as partes 
envolvidas:
• Sinapses axodendríticas 
(muito frequentemente 
em espículas dendríticas)
• Sinapses axossomáticas
• Sinapses axoaxônicas
Núcleo
Corpo 
Celular
Haste Dendrítica Microtúbulos
Actina
Terminação 
Axonal
Terminação 
Axonal
Sinapse 
Axossomática
Sinapse Axo-
Axônica
Sinapse 
Axodendrítica
Espícula 
Dendrítica
Pescoço da 
Espícula
Espícula 
Dendrítica
Sinapse Axo-Espícula
Sinapse Axo-
Espícula
Vesícula 
Sináptica
Membrana Pós-sináptica Espessa
Terminais Sinápticos e Sinapse
Estrutura Geral de um Botão Sináptico e Componentes das Áreas de Sinapse
Terminais Sinápticos e Sinapse
Organização Molecular do Terminal Sináptico e das Membranas Pré-
Sináptica e Pós-Sináptica
Terminais Sinápticos e Sinapse
Terminais Sinápticos – MET
Terminais Sinápticos e Sinapse
Mediada por 
clatrinaFusão da 
vesículas 
sinápticas 
mediada por 
SNAREs
•ativação do complexo Ca2+-
calmodulina ativação da 
proteína-quinase C  fosforilação 
de sinapsinas (proteínas da 
membrana das vesículas 
sinápticas)  mobilização das 
vesículas sinápticas em direção à 
membrana pré-sináptica;
Terminais Sinápticos e Sinapse
Excitação de um Neurônio e Propagação do Impulso Nervoso
Recepção de vários estímulos (excitatórios e inibitórios)  potenciais pós-
sinápticos excitatórios e inibitórios
Somatório de estímulos codificado como a frequência de disparo de potenciais 
de ação
Reunião destes potenciais na região caracterizada como segmento inicial do 
axônio (“zona de gatilho”)  alta concentração de canais de sódio voltagem-
dependentes 
Onda de despolarização da Membrana
Terminais Sinápticos e Sinapse
Onda de Despolarização ao Longo do Axônio – Condução do Impulso Nervoso
Principais Células do Sistema Nervoso
Neurônios
Células da glia
auxiliares às funções de 
neurônios, com funções 
específicas de suporte físico 
e/ou metabólico.
Glia – o “tecido conjuntivo” do SN (neuroglia) 
 São mais numerosas que os neurônios.
 apresentam capacidade proliferativa 
Não propagam potenciais de ação e seus prolongamentos não recebem nem 
transmitem sinais elétricos
 Função: fornecer aos neurônios suporte estrutural e manter condições 
locais para função neuronal.
 Principais tipos:
- Astrócitos (protoplasmáticos e fibrosos)
- Oligodendrócitos
- Microglia (origem do mesoderma)
- Células ependimárias
SNC
- Células de Schwann
- Células satélites ganglionares SNP
*Coloração por sais de prata - MO
Neuroglia Central: Astrócitos
Astrócito fibroso:
-Substância branca
-Longos prolongamentos 
delgados
- Poucas ramificações
Astrócito protoplasmático:
-Substância cinzenta
-Muitos prolongamentos 
curtos
- Muitas ramificações
• Maiores células da neuroglia central;
• Corpo celular arredondado, com núcleo central, grande, 
arredondado e eucromático (fracamente corado), com 
prolongamentos que tornam a célula com formato estrelado;
- Proteína ácida fibrilar glial (filamentos gliais – FI) (GFAP)
Neuroglia Central: Astrócitos
Astrócitos Protoplasmáticos 
(substância cinzenta)
Astrócitos Fibrosos 
(substância branca)
Neuroglia Central: Astrócitos
Células GFAP+
IHC
IF
Neuroglia Central: Astrócitos
Células da Neuroglia – Substância Branca (SNC) – Aspecto ao MO 
(Coloração: H&E)
Observe que os corpos celulares das células gliais não se coram ao H&E, apenas seus núcleos. Núcleos 
maiores e eucromáticos (setas vermelhas): astrócitos; núcleos menores e mais heterocromáticos (seta 
amarela e maioria das células na fotomicrografia): oligodendrócitos.
Neuroglia Central: Astrócitos
Aspectos ultraestruturais dos 
astrócitos:
• Citoplasma abundante e rico em 
organelas;
• Núcleo eucromático e 
frequentemente arredondado;
• Abundante quantidade de feixes de 
filamentos intermediários formados 
por GFAP (proteína ácida fibrilar glial), 
tanto no corpo celular como nos 
prolongamentos.
Imunomarcação com GFAP em astrócitos Astrócito Protoplasmático – MET
Neuroglia Central: Astrócitos
Funções dos astrócitos:
• Sustentação de fibras nervosas;
• Preenchimento de espaços após a 
degeneração de neurônios - formação de 
“cicatrizes gliais” (astrogliose ou gliose);
• Captura do excesso de 
neurotransmissores (por ex., glutamato, 
GABA) e de íons K+ liberados no meio;
• Transferência de nutrientes aos 
neurônios;
• Indução à formação da barreira 
hematoencefálica.
Neuroglia Central: Astrócitos – Barreira Hemato-encefálica
Neurônios
Bainha de mielina
ASTRÓCITO
Meninge 
(Pia-máter)
limitante
Pés 
perivasculares 
dos Astrócitos
Células 
endoteliai
s
capilar
Pés perivasculares 
do astrócito
Junção de oclusão
Lâmina basal
Astrócitos no SNC
Os pés terminais dos astrócitos
cobrem partes (deniirtos e corpos
celular) do neurônio, todos os vasos do
SNC e a pia-máter.
1
2
Neuroglia Central: Astrócitos – Barreira Hemato-encefálica
Funções: 
• Barreira física ao transporte de células, 
proteínas e outras moléculas 
hidrossolúveis;
• Transporte seletivo de moléculas;
• Barreira metabólica pela presença de 
enzimas que metabolizam 
neurotransmissores e outras moléculas.
 Abundantes células da glia;
 Presentes nas substâncias cinzenta e branca, com pequeno corpo celular 
arredondado, do qual partem poucos prolongamentos citoplasmáticos, 
responsáveis pela formação da bainha de mielina em axônios do SNC.
Apresentam núcleos irregulares e densamente corados;
 menores que astrócitos
Neuroglia Central: Oligodendrócitos
Oligodendrócitos, M.E.V., 25.000xMétodo de Golgi, MO.
Neuroglia Central: Oligodendrócitos
Aspectos ultraestruturais dos 
oligodendrócitos:
• Citoplasma menor que o dos astrócitos, 
mais elétron-denso e com menor 
quantidade de organelas;
•O citoplasma contém extenso aparelho de 
Golgi e muitas mitocôndrias;
•Grande quantidade de microtúbulos;
•Núcleo com maior quantidade de 
heterocromatina que o dos astrócitos
Oligodendrócitos próximos ao corpo celular de um 
neurônio, como células-satélites - M.E.T.
Oligodendrócitos – mielinização (SNC)
- Os processos dos oligodendrócitos (vários 
prolongamentos) envolvem os axônios e formam a 
bainha de mielina
- internódulos (segmentos de mielina – processos 
individuais dos oligodendrócitos)
- nódulos de Ranvier (espaços entre os internódulos
- condução saltatória de impulsos nervosos 
(transmissão mais rápida)
Oligodendrócitos – mielinização (SNC)
Oligodendrócito em fase de 
mielinização de fibras 
nervosas – MET
OligodendrócitoMielina
Axônio
Oligodendrócitos – mielinização (SNC)
Compactação da mielina nos internodos
Formação das linhas densas principais 
(justaposição de áreas de folheto interno da 
membrana plasmática dos prolongamentos dos 
oligodendrócitos) e das linhas intraperiódicas 
(justaposição de áreas de folheto externo da 
membrana plasmática dos prolongamentos dos 
oligodendrócitos)
LDP
LIPproteína proteolipídica (PLP)
proteína básicada mielina (MBP, myelin basic
protein) 
 São células pequenas (menores células da glia) e com muitas ramificações 
(curtas e numerosas; semelhantes a espinhos);
 Origem mesodérmica (precursores na medula óssea)
Função fagocitária (componente do sistema mononuclear fagocitário);
são considerados protetores imunológicos do SNC – produzem substâncias 
quimioatraentes de leucócitos
 Migram para regiões de morte neuronal
 impregnação argênica
Neuroglia Central: Microglia
Imunomarcação para Iba1 (ionized
calcium binding adaptor molecule 1)
Impregnação argêntica (método de Del-Rio Hortega)
Neuroglia Central: Microglia
Aspectos ultraestruturais das células da microglia:
• Citoplasma escasso, de aspecto bastante elétron-
denso, com pouca quantidade de organelas, e 
eventuais lisossomas evidentes;
• Núcleo predominantemente heterocromático, com 
mais heterocromatina do que o núcleo dos 
oligodendrócitos.
Célula da microglia (MET)
Neuroglia Central: Microglia
Em Repouso Ativada
Neuroglia Central: Microglia
Microglia em repouso
Microglia Ativada
migratória
Neurônio
Substâncias pró-inflamatórias liberadas após lesão
Microglia Ativada
fagocítica
Fagocitose 
debris 
celulares
Astrócito
Retração das 
ramificações 
Aquisição de Fenótipo 
Migratório e Fagocítico
 Formam um epitélio cúbico simples, que reveste as cavidades do SNC: 
ventrículos encefálicos (laterais, 3º ventrículo e 4º Ventrículo) e o canal central 
da medula (canal ependimário);
Neuroglia Central: Células Ependimárias
Células de formato cuboide alto a cilíndrico 
baixo, com alguns cílios na superfície apical.
São unidas por desmossomos, e 
apresentam abundantes mitocôndrias
 Plexo coróide:
-Células cúbicas
- junções de oclusão
- microvlosidades apicias
- desdobramentos de membrana 
plasmática basal
- secretam o líquido cefalorraquidiano
Neuroglia Central: Células ependimárias
Neuroglia Central: Células ependimárias
Neuroglia Central: Células Integradas
Neurônio
Oligodendrócito
Axônio envolto por 
Mielina
Astrócito
vaso
e
p
ê
n
d
im
a
Micróglia
Neuroglia Periférica: Células de Schwann
• Células de Schwann mielinizantes 
responsáveis pela formação da bainha de 
mielina no SNP – envoltório de axônios 
mielinizados (fibras mielínicas) do SNP;
• Células de Schwann não-mielinizantes
responsáveis pela sustentação de axônios 
não-mielinizados (fibras amielínicas) do 
SNP;
• Núcleo alongado no citoplasma periférico 
em células de Schwann mielinizantes e 
núcleo arredondado e central em células de 
Schwann não-mielinizantes;
• Cada célula de Schwann mielinizante forma 
um internodo de mielina ao redor de um 
segmento axonal.
• Células de Schwann possuem sua própria 
“lâmina basal” (lâmina externa).
Neuroglia Periférica: Células de Schwann
Neuroglia Periférica: Células de Schwann
Fibra mielínica do SNP (axônio 
mielinizado por células de 
Schwann mielinizantes) –
M.E.T.
Espaço periaxonal/extracelular 
(em amarelo)
Neuroglia Periférica: Células de Schwann
Proteínas da mielina do SNP:
• Proteína P zero (P0);
• Glicoproteína associada à mielina 
(MAG);
• Proteína básica da mielina (MBP);
• Proteína periférica da mielina 22 
(PMP-22).
Compactação da mielina do SNP
Formação das linhas densas principais e das linhas 
intraperiódicas
Formação das incisuras de Schmidt-Lanterman
Neuroglia Periférica: Células de Schwann
Fibras Mielínicas – SNP (Nervo) – M.O. – Impregnação com Tetróxido de Ósmio
Neuroglia Periférica: Células de Schwann
Fibras mielínicas do SNP
Incisuras de Schmidt-
Lantermann áreas de 
permanência de citoplasma da 
célula de Schwann em meio à 
mielina
Neuroglia Periférica: Células de Schwann
Fibra mielínica do SNP – Nodo 
de Ranvier e Paranodos
Neuroglia Periférica: Células de Schwann
Fibras amielínicas do SNP 
axônios delgados sustentados em 
sulcos na superfície de células de 
Schwann não-mielinizantes
Diferença entre mielinização no SNC e SNP
OligodendrócitoMielina
Axônio
No SNP 1 única 
célula de Schwann
engloba 1 único 
axônio
Mielina
Esperilização da célula de Schwann e 
mesoaxônio interno (A) e externo (B)
AB
Incisura de 
Schmidt-Lanterman
No SNC os processos do Oligodendrócito 
englobam vários axônios
Diferença entre mielinização no SNC e SNP
Não existe lâmina basal associada à bainha de mielina no SNC
Axônio
SNC
SNP
Lâmina Basal
Processos das células 
de Schwann
Terminação de Astrócito Prolongamentos de Oligodendrócito
Axolema
Segmento Internodal
Nódulo de Ranvier
Nódulo de Ranvier sem 
revestimento de 
Oligodendrócito e com Pé 
terminal de Axônio em 
contato com Axolema
Nódulo de Ranvier com 
interdigitações de células 
de Schwann vizinhas
Organização histológica do SNC
 Substância branca – axônios + células da glia
Substância cinzenta – corpos neuronais + células da glia
Disposição – depende do órgão do SNC 
 núcleos (neurônios funcional e estruturalmente inter-relacionados)
 neuropilo – área com dendritos muito próximos
 estrato ou Lâmina (córtex cerebral) – grupos de neurônios dispostos em 
camadas
Tratos, fasciculos, feixes – grupamentos de axônios
Organização histológica do SNP
 Nervos – axônios + células da glia
 Gânglios – corpos neuronais + células da glia
O Sistema nervoso 
tem a capacidade de 
regenerar?
Degeneração 
Walleriana
Célula Nervosa 
estabelece contato 
sináptico com uma 
célula-alvo
Local de lesão
Cromatólise
Macrófagos e células 
de Schwann realizam a 
fagocitose dos debris 
de mielina
Axônio regenerado 
sofre remielinização
Ana Maria Blanco Martinez e 
Mario Bevilaqua
Uma lesão atinge axônios de 
um nervo misto
Região axonal distal 
sofre degeneração
Axônios regenerados 
podem fazer contato 
com alvo inapropriado
Ana Maria Blanco Martinez e 
Mario Bevilaqua
DEGENERAÇÃO E REGENERAÇÃO DO TECIDO NERVOSO
SNC
Degeneração Walleriana (Waller, 1850) 
degeneração do coto distal de um axônio 
quando lesado (secção, esmagamento, 
anoxia/hipoxia, estiramento, entre outros)
Degradação do citoesqueleto axonal 
ativação de enzimas (calpaínas) devido ao 
influxo de cálcio no axoplasma 
+
Alterações estruturais da mielina
 Remoção de restos axonais e mielínicos por 
células da microglia e por macrófagos
Regeneração de fibras nervosas
• SNC: abortiva  diversos fatores impeditivos 
(proteínas da mielina, cicatriz glial, 
proteoglicanos da matriz extracelular, entre 
outros)
• SNP: participação das células de Schwann 
produção de fatores de crescimento (ex.: NGF) e 
presença da lâmina basal íntegra  proliferação 
de células de Schwann (formação das bandas de 
Bungner formação de brotamentos axonais 
 restabelecimento da estrutura axonal e dos 
internodos de mielina

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