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Apostila Elementos de Maquina

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APOSTILA ELEMENTOS DE 
MÁQUINAS 
Professor Marcelo Staff 
 
1 
Movimento Circular 
 
2 
3 
Exercício 1 
4 
Resposta 
5 
Exercício 2 
6 
Exercício 3 
Relação de transmissão 
7 
8 
Exercício 1 
9 
10 
11 
12 
Exercício 1 
13 
14 
Relação de transmissão 
por Engrenagens 
15 
16 
Exercicios1 
• consiste um sistema composto por um motor elétrico, eixos, mancais de bucha e de 
rolamentos, engrenagens, bomba e correia. O motor opera com 1800 rpm e freqüência de 
rede de 60 Hz. O motor é usado para alimentar a engrenagem motora que possui 22 
dentes e módulo de 1.75 que quando opera nesta velocidade sendo alterada para 3000 
RPM na engrenagem movida. Os mancais que apóiam o motor são lubrificados. 
• Determine o numero de dentes da Engrenagem movida. 
• Determine o passo da engrenagem. 
• Determine o diâmetro externo da engrenagem movida. 
• Determine o diâmetro interno da engrenagem motora 
• Determine a distância entre centros das engernagens. 
• 
 
17 
18 
19 
Dados: 
VC da Broca = 20m/,im 
Diâmetro da broca = 8mm 
Rotação do motor= 1000 rpm 
Engrenagem 1= diâmetro externo= 50mm 
Engrenagem 2 = Diâmetro externo= 70mm 
Modulo=2 
Polia 9 diâmetro de 500 mm 
Determinar: 
•Distancia entre centro das engrenagens 
•Diâmetro primitivo das engrenagens 
•Numero de dentes das engrenagens 
•Passo da engrenagem 
•Diâmetro interno das engrenagens 
•Altura dos dentes da engrenagens 
•Rotação da broca 
•Diâmetro da polia 10. 
Exercicios2 
20 
21 
Relação de transmissão 
por Engrenagens 
22 
23 
Exercicios1 
24 
25 
26 
27 
28 
29 
30 
31 
32 
33 
34 
35 
36 
37 
Transmissão por correias 
 
UTILIZAÇÃO 
a) Correias planas: podem ser utilizadas em 
árvores paralelas ou reversas; 
b) Correias em "V" somente em 
árvores paralelas. 
38 
39 
40 
41 
42 
43 
44 
45 
47 
48 
49 
50 
51 
52 
53 
54 
55 
56 
57 
58 
59 
60 
61 
62 
63 
64 
65 
APOSTILA ELEMENTOS DE 
MÁQUINAS 
ELEMENTOS DE APOIO 
ROLAMENTOS MANCAIS 
Professor Marcelo Staff 
Curso Técnico Mecânico 
66 
Introdução aos 
elementos de apoio 
• De modo geral, os elementos de apoio consistem de acessórios 
auxiliares para o 
• funcionamento de máquinas. Os elementos de apoio são: buchas, 
guias, rolamentos 
• e mancais. 
67 
A guia tem a função de manter a direção de uma 
peça em movimento. A guia é um elemento de 
máquina que mantém, com certo rigor, a trajetória 
de determinadas peças. 
As guias podem ser abertas ou fechadas, como 
pode ser visto nas ilustrações a seguir. 
GUIAS 
GUIAS LINEARES 
Mercado de atuação: Aeroespacial e Defesa, Agrícola, Automação Industrial, 
Automotivo, Bebidas, Calçados e Curtumes, Corte e Conformação, Eletrônica, 
Embalagem, Geração de Energia, Gráfico, Maquinário da indústria em geral, 
Máquinas Operatrizes, Médicina & Saúde, Metal e Mineração, Metal-Mecânica, 
Metalúrgico, Moveleiro, Óleo e Gás, Papel e Celulose, Pesquisa e Acadêmico, 
Plástico, Processo de Alimentos, Siderúrgico, Têxtil 
68 
Buchas e Mancais de 
Deslizamento 
• O movimento rotativo entre as rodas e os eixos, ocasiona problema de atrito 
que, por sua vez, causa desgaste tanto dos eixos como das rodas. Para evitar 
esse problema nas rodas modernas, surgiu a idéia de se colocar um anel de 
metal entre o eixo e a roda. Esse anel de metal é chamado bucha. 
• As buchas são elementos de máquinas de forma cilíndrica ou cônica 
69 
Classificação 
• As buchas podem ser classificadas quanto ao tipo de 
solicitação . 
• . 
 
 
Bucha de fricção axial 
Essa bucha é usada para 
suportar o esforço de um eixo 
em posição vertical. 
 Buchas de Fricção Radial 
Essas buchas são usadas em 
peças para cargas pequenas e 
em lugares onde a manutenção 
seja fácil. 
Bucha cônica 
Esse tipo de bucha é usado 
para suportar um eixo do qual 
se exigem esforços 
radiais e axiais. 70 
71 
Para escolher o tipo de rolamento a ser 
utilizado na construção mecânica, torna-
se indispensável conhecer o tipo de 
solicitação que irá atuar no rolamento 
ROLAMENTOS 
72 
Vantagens 
• Menor atrito e aquecimento; 
• Menor exigência de lubrificação; 
• Coeficiente de atrito de partida (estático) não 
superior ao de operação (dinâmico); 
• Intercambialidade internacional; 
• Mantém a forma de eixo; 
• Pequeno aumento da folga durante a vida útil; 
• Fácil inspeção e manutenção; 
• Utilizado em altas temperaturas. 
Desvantagens 
• Maior sensibilidade aos choques; 
• Maiores custos de fabricação; 
• Tolerância pequena para carcaça e alojamento 
do eixo; 
• Ocupa maior espaço radial; 
• Não suporta cargas tão elevadas como os 
mancais de deslizamento. 
73 
Quanto às solicitações, existem três tipos: 
1- radial 
2- axial 
3- combinada. 
Carga radial (Fr) 
É a carga que atua na direção dos raios do rolamento. 
Carga axial (Fa) 
É a carga que atua na direção 
do eixo longitudinal 
Carga Combinada 
Neste caso, as cargas radial e 
axial atuam simultaneamente 
no rolamento, 
originando uma suposta carga 
resultante, denominada 
equivalente 74 
É o mais comum dos rolamentos. Suporta cargas 
radiais e pequenas cargas axiais e é apropriado 
para rotações mais elevadas. 
Sua capacidade de ajustagem angular é limitada. 
É necessário um perfeito alinhamento entre o 
eixo e os furos da caixa. 
Rolamento fixo de uma carreira 
de esferas 
75 
Rolamento de contato angular de 
uma carreira de esferas 
Admite cargas axiais somente em um 
sentido e deve sempre ser montado 
contra outro rolamento que possa 
receber a carga axial no sentido 
contrário. 
Rolamento autocompensador de 
esferas 
É um rolamento de duas carreiras 
de esferas com pista esférica no 
anel 
externo, o que lhe confere a 
propriedade de ajustagem 
angular, ou seja, de 
compensar possíveis 
desalinhamentos ou flexões do 
eixo. 
76 
Rolamento de rolo cilíndrico 
É apropriado para cargas radiais elevadas. 
Seus componentes são separá- 
veis, o que facilita a montagem e 
desmontagem. 
Rolamento autocompensador de 
duas carreiras de rolos 
É um rolamento adequado aos mais pesados serviços. 
Os rolos são de grande diâmetro e comprimento. Devido 
ao alto grau de oscilação entre rolos e pistas, existe uma 
distribuição 
uniforme da carga. 
77 
Rolamento de rolos cônicos 
Além de cargas radiais, os rolamentos de 
rolos cônicos também suportam cargas 
axiais em um sentido. 
Rolamento axial de esfera 
Ambos os tipos de rolamento axial de esfera 
(escora simples e escora dupla) admitem 
elevadas cargas axiais, porém, não podem 
ser submetidos a cargas radiais. Para que 
as esferas sejam guiadas firmemente em 
suas pistas, é necessária a atuação 
permanente de uma carga axial mínima. 
78 
Rolamento axial autocompensador 
de rolos 
Possui grande capacidade de carga axial 
devido à disposição inclinada dos rolos. 
Também pode suportar consideráveis cargas 
radiais. 
Rolamento de agulha 
Possui uma seção transversal muito fina em 
comparação com os rolamentos de rolos comuns. 
É utilizado especialmente quando o espaço radial é 
limitado. 
79 
80 
81 
82 
Mancais de deslizamentoO mancal pode ser definido como suporte ou guia em 
que se apóia o eixo. 
 
Mancais de deslizamento. 
Geralmente, os mancais de deslizamento são 
constituídos de uma bucha 
fixada num suporte. Esses mancais são usados em 
máquinas pesadas ou em 
equipamentos de baixa rotação, porque a baixa 
velocidade evita superaquecimento 
dos componentes expostos ao atrito. O uso de buchas 
e de lubrificantes permite reduzir esse atrito e melhorar 
a rotação do eixo. 
As buchas são, em geral, corpos cilíndricos ocos que 
envolvem os eixos, permitindo-lhes uma melhor 
rotação. São feitas de materiais macios, como o 
bronze e ligas de metais leves. 
83 
Mancais de deslizamento 
É importante destacar que os mancais de deslizamento necessitam de excelente acabamento 
entre as superfícies de deslizamento ou escorregamento e o lubrificante deve ser selecionado de 
acordo com as condições de trabalho. Vale lembrar que a película de lubrificante só se forma após 
o movimento de deslizamento inicial, sendo este o motivo pelo qual o coeficiente de atrito de 
partida em um mancal de deslizamento apresenta valores notadamente mais significativos que em 
um mancal de rolamento, ou seja, enquanto em um mancal de deslizamento o coeficiente de atrito 
é da ordem de 0,12, num mancal de rolamento é de aproximadamente 0,02, 
Neste campo, a propriedade do lubrificante que tem 
importância é a viscosidade dinâmica. Os mancais de 
deslizamento são fabricados a partir de certos materiais 
selecionados em razão de possuírem características 
especiais como, por exemplo, absorver choques, serem 
autolubrificantes, impregnados de óleo, entre outras. 
Dos materiais usados para fabricação de mancais de 
deslizamento podemos citar, dentre os metais, o bronze, o 
latão, o bronze ao estanho, bronze sinterizado, ferro 
fundido cinzento,metal branco, liga de alumínio e liga de 
magnésio. 
84 
Mancais de Rolamento 
Quando necessitar de mancal com maior velocidade e menos atrito, o 
mancal de rolamento é o mais adequado. 
Caracteristicas 
A construção bipartida permite fácil 
montagem e desmontagem. 
As ranhuras para introdução de 
ferramentas de inspeção e o exclusivo 
sistema Pry-Lug simplifica a inspeção, a 
manutenção e a substituição dos 
rolamentos. 
As tampas são removidas de maneira 
fácil e rápida, evitando danos ao 
rolamento ou ao mancal. 
O projeto integrado do mancal e do 
rolamento melhora a lubrificação da 
unidade. 
Várias opções de vedação oferecem 
proteção contra contaminação. 
 
Aplicações 
Transportadores 
Aplicações para mineração 
Fábricas de papel e celulose 
Laminações 
 
85 
Dimensionamento de Rolamento 
86 
87 
88 
89 
90 
91 
92 
93 
94 
Exercícios 2 
R: Rolamento utilizado FAG 6209 
R: Rolamento utilizado FAG 6212 
95 
Exercícios 3 
Na construção de um tambor para cabos, utiliza-se um rolamento Radial de 
Rolos cilíndricos que irá suportar uma carga radial de 24KN. A rotação do 
rolamento é de 40rpm. O diâmetro do eixo é de 40mm. Dimensionar o 
rolamento. R Rolamento utilizado NJ2308E. 
Exercícios 4 
Um motor de 3.7 KW com uma rotação de 1562 RPM aciona uma bomba 
hidráulica axial de pistão através do sistema de transmissão por polias, 
sendo o diâmetro da polia motora de 80mm e a polia conectada ao eixo da 
bomba com o diâmetro de 125mm. Este eixo possui o diâmetro de 40mm, 
que esta submetida a uma carga Radial de 8KN. Dimensionar o Rolamento 
DIN 625 que será utilizado. Projetar o eixo e o alojamento do rolamento na 
Bomba. R Rolamento FAG 6208 
APOSTILA ELEMENTOS DE 
MÁQUINAS 
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO 
REBITES E PARAFUSOS 
Professor Marcelo Staff 
Curso Técnico Mecânico 
96 
Rebites 
97 
Rebites tem a finalidade de fixar duas peças entre 
si fazendo o processo de rebitagem. 
Na rebitagem, você vai colocar os rebites em furos 
já feitos nas peças a serem 
unidas. Depois você vai dar forma de cabeça no 
corpo dos rebites. 
Processos de Rebitagem 
 
Processo manual 
Esse tipo de processo é feito à mão, 
com pancadas de martelo. 
Processo mecânico 
O processo mecânico é feito por meio de 
martelo pneumático ou de 
rebitadeiras pneumáticas e hidráulicas. 
A rebitadeira pneumática ou hidráulica funciona 
por meio de pressão contínua. Essa máquina 
tem a forma de um C e é constituída de duas 
garras, uma fixa e outra móvel com estampos 
nas extremidades. 
A rebitagem a quente é indicada para rebites com diâmetro superior a 6,35 
mm, sendo aplicada, especialmente, em rebites de aço. 
A rebitagem a frio é feita por martelamento simples, sem utilizar qualquer 
fonte de calor. É indicada para rebites com diâmetro de até 6,3 mm, se o 
trabalho for à mão, e de 10 mm, se for à máquina. 
Usa-se na rebitagem a frio rebites de aço, alumínio etc. 
Cálculo do diâmetro do rebite 
98 
A escolha do rebite é feita de acordo com a espessura das chapas que se quer 
rebitar. A prática recomenda que se considere a chapa de menor espessura e se 
multiplique esse valor por 1,5, segundo a fórmula: 
Geralmente, os rebites comerciais são fornecidos com as dimensões 
em polegadas; portanto é necessário escolher um rebite com um valor 
que mais se aproxime da dimensão obtida em milímetros pelo cálculo. 
O diâmetro do furo pode ser calculado multiplicando-se o diâmetro do rebite pela 
constante 1,06. 
Cálculo do comprimento útil do rebite 
O cálculo desse comprimento é feito por meio da seguinte fórmula: 
Cálculo do diâmetro do furo 
99 
Exercícios 
1)Para rebitar duas chapas de aço, uma com espessura de 5 mm e 
outra com espessura de 4 mm, qual o diâmetro do rebite? 
2) Qual é o diâmetro do furo para um rebite com diâmetro de 3/8”? 
3) Calcular o comprimento útil de um rebite de cabeça redonda com diâmetro de 3/16” 
para rebitar duas chapas, uma com 2 mm de espessura e a outra com 3 mm. 
4) Calcular o comprimento útil de um rebite de cabeça escareada com diâmetro 
de 5/16”para rebitar duas chapas, uma com 3 mm de espessura e a outra 
com 7 mm de espessura. 
Parafusos 
100 
101 
102 
103 
104 
Exercício 1 
Dimensionar a barra para o Rosca M12x1,75 no tirante. 
Exercício 2 
Dimensionar a barra para o Rosca BSW ½” para o tirante 
Exercício 3 
Determinar o diâmetro da broca para fazer a rosca de M10 
Exercício 4 
Determinar o diâmetro da broca para fazer a rosca de BSW 3/8” 
CHAVETAS 
ANÉIS ELÁSTICOS 
ACOPLAMENTOS 
Professor Marcelo Staff 
Curso Técnico Mecânico 
105 
Funções dos Anéis Elásticos 
• Evitar deslocamento axial de peças ou componentes. 
• · Posicionar ou limitar o curso de uma peça ou conjunto deslizante sobre o eixo. 
 
 
• Fabricado de aço-mola, tem a forma de anel incompleto, que se aloja em um canal 
circular construído conforme normalização. Aplicação: para eixos com diâmetro 
entre 4 e 1 000 mm. Trabalha externamente 
• · Norma DIN 471. 
 
106 
Aplicação: para furos com diâmetro entre 9,5 e 1 000 mm. Trabalha 
internamente 
· Norma DIN 472. 
Aplicação: para eixos com diâmetro entre 8 e 24 mm. Trabalha 
externamente 
· Norma DIN 6799. 
107 
108 
109 
Projetar um Fuso de uma furadeira para utilizar 2 rolamentos DIN 625 que trabalha 
numa rotação de 1500 RPM. Este rolamento terá que ser fixado no eixo com os anéis 
Elásticos conforme norma. Especificar a listas de elementos de Máquinas 
 
110 
111 
É um elemento mecânico fabricado em aço. Sua forma, 
em geral, é retangular ou 
semicircular. A chaveta se interpõe numa cavidade de umeixo e de uma peça. A 
chaveta tem por finalidade ligar dois elementos 
mecânicos. 
Chavetas 
Classificação: 
As chavetas se classificam em: 
• chavetas de cunha; 
• chavetas paralelas; 
• chavetas de disco. 
Chavetas de cunha 
As chavetas tem esse nome porque são 
parecidas com uma cunha. Uma de suas 
faces é inclinada, para facilitar a união de 
peças. 
As chavetas de cunha classificam-se em dois 
grupos: · chavetas longitudinais; · 
chavetas transversais. 
Chavetas longitudinais. 
São colocadas na extensão do eixo para unir 
roldanas, rodas, volantes etc. 
Podem ser com ou sem cabeça e sua 
montagem e desmontagem é fácil. 
112 
Chavetas embutidas 
Essas chavetas tem os extremos arredondados, conforme se observa na vista 
superior ao lado. O rasgo para seu alojamento no eixo possui o mesmo comprimento 
da chaveta. As chavetas embutidas nunca tem cabeça. 
Chavetas transversais 
São aplicadas em união de peças que 
transmitem movimentos rotativos e retilíneos 
alternativos 
Chaveta de disco ou meia-lua (tipo woodruff) 
É uma variante da chaveta paralela. Recebe esse nome porque sua forma 
corresponde a um segmento circular 
É comumente empregada em eixos cônicos por facilitar a montagem e se adaptar à 
conicidade do fundo do rasgo do elemento externo. 
113 
Tolerâncias para 
chavetas 
O ajuste da chaveta deve ser feito 
em função das características do 
trabalho. A 
figura mostra os três tipos mais 
comuns de ajustes e tolerâncias 
para chavetas e 
Rasgos. 
Dimensionamento das chavetas 
Em geral, a chaveta é dimensionada em função do eixo por meio de tabela. Mas é sempre 
correto verificar se tais dimensões suportam a força cisalhante e a tensão de 
esmagamento. 
114 
115 
EXERCÍCIOS 
Calcular a dimensão da chaveta para uma polia (20 mm largura) num eixo com 
diâmetro 20 mm, que transmite um torque de 50 N.m. Considerar Aço ABNT 1020 
LQ, Sg = 2, b = h e t1 = 0,6h. Verificar tensão de esmagamento. 
116 
ACLOPLAMENTOS 
Professor Marcelo Staff 
Curso Técnico Mecânico 
117 
ACLOPLAMENTOS 
118 
Acoplamento é um conjunto mecânico, constituído de elementos de máquina, 
empregado na transmissão de movimento de rotação entre duas árvores ou eixos 
árvore. 
Funções dos Acoplamentos 
Unir dois eixos; Absorver choques e vibrações; Compensar desalinhamentos; 
Transmitir torque, atuar como fusível. 
Classificação 
Os acoplamentos podem ser: Rígidos/Fixos, Elástico/Flexíveis, Móveis e Hidráulicos 
Acoplamentos Fixos/Rígidos 
Os acoplamentos fixos servem para unir árvores de tal maneira que funcionem como 
se fossem uma única peça, alinhando as árvores de forma precisa. Por motivo de 
segurança, os acoplamentos devem ser construídos de modo que não apresentem nenhuma 
saliência. 
119 
Aplicação 
Transmitir elevadas potência em baixas velocidades; Conectar eixos longos 
Acoplamento rígido com flanges 
parafusadas: 
Esse tipo de acoplamento é utilizado quando se pretende 
conectar árvores, e é 
próprio para a transmissão de grande potência em baixa 
velocidade. 
Acoplamento com luva de compressão ou de aperto: 
Esse tipo de luva facilita a manutenção de máquinas e equipamentos, com a 
vantagem de não interferir no posicionamento das árvores, podendo ser montado e 
removido sem problemas de alinhamento. 
120 
Acoplamento de discos ou pratos: 
Empregado na transmissão de grandes potências em casos especiais, como, por 
exemplo, nas árvores de turbinas. As superfícies de contato nesse tipo de 
acoplamento podem ser lisas ou dentadas. 
Acoplamentos Flexíveis 
Os acoplamentos Flexíveis classificam-se em: Elásticos e Não Elásticos 
Acoplamentos Flexíveis Elásticos 
Esses elementos tornam mais suave a transmissão do movimento em árvores que 
tenham movimentos bruscos, e permitem o funcionamento do conjunto com 
desalinhamento paralelo, angular e axial entre as árvores. 
Os acoplamentos elásticos são construídos em forma articulada, elástica ou 
articulada e elástica. Permitem a compensação de até 6 graus de ângulo de torção e 
deslocamento angular axial. 
Acoplamento elástico de pinos 
Os elementos transmissores são pinos de aço com mangas de borracha. 
121 
Acoplamento perflex 
Os discos de acoplamento são unidos perifericamente por uma ligação de borracha 
apertada por anéis de pressão. Esse acoplamento permite o jogo longitudinal de Eixo. 
Acoplamento elástico de garras 
As garras, constituÌdas por tocos de borracha, encaixam-se nas aberturas do 
contradisco e transmitem o movimento de rotação. 
Acoplamento elástico de fita de aço 
Consiste de dois cubos providos de flanges ranhuradas, nos quais está montada 
uma grade elástica que liga os cubos. O conjunto está alojado em duas tampas 
providas de junta de encosto e de retentor elástico junto ao cubo. Todo o espaço 
entre os cabos e as tampas é preenchido com graxa. Apesar de esse acoplamento 
ser flexível, as árvores devem estar bem alinhadas no ato de sua instalação para 
que não provoquem vibrações excessivas em serviço. 
122 
Acoplamento de dentes arqueados 
Os dentes possuem a forma ligeiramente curvada no sentido axial, o que permite até 
3 graus de desalinhamento angular. O anel dentado (peça transmissora do 
movimento) possui duas carreiras de dentes que são separadas por uma saliência 
central. 
Acoplamentos flexíveis não 
Elásticos 
São aqueles que, apesar de acomodar certos 
desalinhamento não possuem 
elasticidade torsional, transmitindo todos os 
choque e sobrecargas. 
123 
Acoplamentos Hidráulicos 
É constituído de 2 partes principais 
- Uma roda de bomba, funcionando como impulsor 
- Uma roda de turbina, funcionando como rotor 
A roda da bomba é acionada pelo motor em virtude do efeito da força centrífuga, o 
líquido submetido à uma pressão na periferia exterior. O óleo que foi jogado para a 
periferia do acoplamento arrasta a roda de turbina que está acoplada ao eixo 
acionado. No instante da partida não existe uma carga sobre o eixo acionado, e o 
motor parte livre, alcançando sua rotação de regime. Enquanto o eixo acionado vai 
sendo arrastado suave e gradativamente, motivo pelo qual estes acoplamentos são 
usados em transmissões de altas potências. 
Importância da carga de fluido 
a – Quantidade insuficiente 
- O escorregamento será maior que o previsto; 
- A máquina poderá não partir; 
- Caso partir, a temperatura de trabalho será alta podendo romper 
constantemente o 
bujão fusível e/ou danificar os retentores 
b- Quantidade em excesso 
- Se comporta quase como um acoplamento rígido; 
- Diminui – se o torque de aceleração do motor; 
- A amperagem do motor permanece alta por mais tempo, aumentando o 
consumo; 
- A máquina pode não partir; 
- Em caso de sobrecarga da máquina o motor não estará protegido; 
- O motor aquece mais. 
124 
• Analise e responda: 
1) O que é acoplamento? 
2) Qual a sua finalidade? 
3) Como se classificam os acoplamentos? 
4) Explique quando aplicar cada tipo de acoplamentos. 
 
 
125 
CABOS DE AÇO 
Professor Marcelo Staff 
Curso Técnico Mecânico 
126 
127 
Especificação 
O primeiro número representa a quantidade de pernas 
O segundo número representa a quantidade de 
arames em cada perna 
As letras indicam o tipo de alma 
Classificação quanto à alma 
AF – Alma de fibra natural ou AFA - Alma de fibra 
artificial (Maior flexibilidade). 
AA – Alma de aço (Maior resistência à tração). 
AACI – Alma de aço com cabo independente (Combina 
flexibilidade com resistência 
à tração). 
Nota: Os cabos AA possuem 7,5% de resistência à 
tração a mais e 10% no peso em 
relação aos AF.Tipos de fibra 
As fibras naturais utilizadas normalmente são o sisal ou o rami. 
A fibra artificial mais usada é o polipropileno (plástico). 
Vantagens das fibras artificiais: 
• não se deterioram em contato com agentes agressivos; 
• são obtidas em maior quantidade; 
• não absorvem umidade. 
Desvantagens das fibras artificiais: 
• são mais caras; 
• são utilizadas somente em cabos especiais. 
São elementos de construção mecânica, utilizados em 
transporte de carga, tais como: guindaste, elevador, 
ponte rolante, escavadeira, bate-estacas, etc. 
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Flexibilidade 
A flexibilidade do cabo está condicionada ao número de arames que o compõe. 
• Pequena flexibilidade: construção 3 x 7, 6 x 7, 1 x 7 (cordoalha) 
• Flexíveis: construção 6 x 19, 6 x 21, 6 x 25, 8 x 19, 18 x 7 
• Extra flexível: construção 6 x 31, 6 x 37, 6 x 41, 6 x 43, 6 x 47, 6 x 61 
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Tipos de Distribuição dos fios 
Distribuição warrington 
Os fios das pernas têm diâmetros menores na periferia 
Maior flexibilidade 
Menor resistência ao desgaste 
Distribuição seale 
As camadas são alternadas em fios grossos e finos. 
Menor flexibilidade 
Maior resistência à abrasão 
Distribuição filler 
As pernas contém fios de diâmetro pequeno que são utilizados como enchimento dos 
vãos dos fios grossos. 
Boa flexibilidade 
Distribuição comum 
Os fios das pernas possuem um único diâmetro. 
Boa flexibilidade 
Boa resistência ao desgaste 
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