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Slide 1 ZAMPARO et al. (2001) Filogenia dos Platyhelminthes DALYELLIDAE TEMNOCEPHALA TYPHLOPLANIDAE URASTOMA FECAMPIIDAE UDONELLA ASPIDOGASTREA DIGENEA MONOGENEA GYROCOTYLIDEA AMPHILINIDEA EUCESTODA Cercomeromorphae Slide 2 Classe MONOGENEA Slide 3 Monogenea Monogenoidea CLASSE OU É a mais apropriada pela lei da prioridade. Classe Monogenea van Beneden, 1858 van Beneden, 1858 Bychowsky,1937 Consenso ICOPA IV, na Polônia, em 1978. Slide 4 São ectoparasitos de peixes São endoparasitos de peixes Bexiga urinária de salamandras e anuros Olhos de mamíferos MONOGENÉTICOS Slide 5 DIAGNOSE Basicamente ectoparasitos Ciclos de vida direto, Três fileiras de cílios epidérmicos na larva, Complexas estruturas de fixação, Tamanho: 0,03mm a 20mm, Aquáticos (marinhos e água doce), superfície dorsal – convexa superfície ventral – côncava. Slide 6 LARVA ONCOMIRACIDIO DE Callorhynchiola multitesticulatus Slide 7 LARVA ONCOMIRACÍDIO ganchos pequenos no CERCÔMERO HAPTOR Slide 8 FILOGENIA E CLASSIFICAÇÃO DE MONOGENEA Boeger & Kritsky (1993) Boeger & Kritsky (2001) in Littlewood & Bray (edts). Interrelationships of the Platyhelminthes Polyonchoinea Heteronchoinea Gyrocotylidea Trematoda Subclasse Polystomadoinea Oligonchoinea Infrasubclasses Slide 9 FILOGENIA E CLASSIFICAÇÃO DE MONOGENEA Brusca & Brusca (2007) Polyonchoinea Heteronchoinea Gyrocotylidea Trematoda Subclasse Polystomadoinea Oligonchoinea Infrasubclasses Polyopisthocotylea Monopisthocotylea Slide 10 Classificação de Monogenea Polyonchoinea Polystomatoinea Oligonchoinea Grupo mais primitivo. 16 ganchos marginais e 2 ancoras. Gyrodactylus, Polystoma 6 ventosas com 2 ganchos vestigiais. Tem poucos ganchos. Grampos que substituem os ganchos “crochet en fleau”, 2 ganchos vestigiais. 1 2 3 Slide 11 região cefálica tronco haptor MORFOLOGIA EXTERNA Slide 12 um ou dois pares de olhos lóbulos cefálicos com órgãos cefálicos associados a glândulas cefálicas Slide 13 sem órgãos bucais (Polyonchoinea) ventosa perioral simples (Polystomatoinea) órgãos bucais subterminais (Oligonchoinea) Slide 14 TRONCO • região intermediária entre cabeça e haptor • estruturas digestivo osmorregulador reprodutor Slide 15 Benedeniella posterocolpa Neobenedenia sp. Encotyllabe sp. (all Monogenea: Capsalidae) Slide 16 HAPTOR • antigamente conhecido como opistaptor • séssil ou separado do corpo por um pedúnculo • estruturas de fixação - Polyonchoinea - Polystomatoinea - Oligonchoinea Slide 17 O HAPTOR EM POLYONCHOINEA • disco adesivo armado com 1 a 3 pares de âncoras • barras e ganchos periféricos • microganchos – até 16 • pode estar dividido em septos e lóbulos Fig 19.13 Slide 18 Haptor de Gyrodactylus sp. Slide 19 O HAPTOR EM POLYSTOMATOINEA • disco lobado • séssil • 3 pares de ventosas sem armadura • microganchos marginais • âncoras pequenas Fig 19.14 Slide 20 O HAPTOR EM OLIGONCHOINEA • haptor modificado cotilóforo • número variável de grampos • escleritos (peças esclerotinizadas) • musculatura desenvolvida • grampos podem ser pedunculados Slide 21 SISTEMA DIGESTIVO • boca terminal ou subterminal • faringe (mais desenvolvida em Polyonchoinea e Polystomatoinea) • esôfago tubular • ceco intestinal – único ou bifurcado • Polyonchoinea epiderme Polystomatoinea e muco Oligonchoinea – principalmente sangue Slide 22 Variações do ceco intestinal dos monogenéticos Slide 23 SISTEMA NERVOSO • 2 gânglios nervosos unidos por comissura transversal • situado na região anterior do corpo • cordões nervosos dorsais ventrais laterais Slide 24 SISTEMA OSMORREGULADOR • protonefridial • 3 arranjos de célula flama - célula flama única - complexos de célula flama terminais - células flama laterais ao tubo coletor Slide 25 SISTEMA REPRODUTOR • todos hermafroditas • sistema masculino: - testículos (1 a ~250) - canal deferente - vesícula seminal - complexo copulatório átrio genital (com ou sem espinhos) órgão copulatório (cirro) vesícula prostática • sistema feminino: - 1 ovário de forma variada - oviduto - receptáculo seminal - oótipo - glândula de Mehlis - útero - vagina (simples ou dupla; ventral, dorsal ou lateral; peças esclerotinizadas) - vitelária com muitos folículos vitelínicos e distribuição variável Slide 26 Diferentes formas de cirro Diferentes tipos de ovários Slide 27 DESENVOLVIMENTO E CICLO DE VIDA ciclo direto hospedeiro único ciclo monoxeno Slide 28 • estágio larval oncomiracídio - ciliada - vida livre - tempo de vida limitado (~ 24 hs) - ocelos - ganchos - sistemas pouco desenvolvidos Slide 29 Gyrodactylus sp. parasito de truta Slide 30 Polystoma integerrimum Sincronização do ciclo biológico com a metamorfose do hospedeiro Slide 31 Urocleidus adspectus – parasito de brânquias de peixes Slide 32 Diplozoon paradoxum, parasito de peixes de água doce Slide 33 ovos Larva Oncomiracídio Adulto Ciclo biológico Slide 34 EucestodaCestodariaMonogenea Cercomeromorphae Cestoda Eucestoda Cercômero com 16 ganchos de formato de foice Cercômero armado com 10 ganchos de formato de foice. Cercômero armado com 6 ganchos de formato de foice Slide 35 Cestoda •Cercômero armado com 10 ou 6 ganchos de formato de foice. Eucestoda Gyrocotylidea Amphilinidea •Perda de sistema digestório •Endoparasitos •Surgimento de microvilos Cestodaria Slide 36 EUCESTODA GYROCOTYLIDEA AMPHILINIDEA Mais primitivos, poucas espécies, compartilham poucas características com o grupo mais basal. Slide 37 GYROCOTYLIDEA Endoparasitos de Holocephala, órgão posterior em forma de roseta, Slide 38 AMPHILINIDEA Parasitos do celoma de peixes, Austramphilina parasito de tartaruga na Austrália, Ciclo com artrópode como HI, 6 gênero conhecidos Slide 39 Cestoda EucestodaGyrocotylidea Amphilinidea Perda de sistema digestório Endoparasitos Surgimento de microvilos Cercômero armado com 6 ganchos de formato de foice Eucestoda Cercômero armado com 10 ganchos de formato de foice. Slide 40 Eucestoda Larva hexacanta (06 ganchos) Redução do número de ganchos (ancestral com 16 ganchos) Endoparasitos Sincício com microtriquíos Ciclos com até 2 hospedeiros intermediários Slide 41 Larvas Licófora Coracídio (forma livre)EUCESTODACESTODARIA Slide 42 Microtriquios Tegumento Slide 43 G yr oc ot yl id ea A m ph ili ni de a E uc es to da A sp id og as tr ea di ge ne a Tegumento sincicial dos Neodermata M on og en ea Slide 44 CESTÓIDES Slide 45 CEST ÓIDES Semelhantes, igual Fita Slide 46 CARACTERÍSTICAS SÃO OS MAIS DERIVADOS. VÁRIOS ESTÁGIOS LARVAIS. ALTA FECUNDIDADE. COM ÓRGÃO DE ADESÃO. SEM SISTEMA DIGESTÓRIO. RESTRITOS AO INTESTINO. LARVAS: CORACÍDIO - ESTÁGIO LIVRE (CORACIDIO: PSEUDO.; TRYPANORHY.) ONCOSFERA - ESTÁGIO LARVA NÃO LIVRE Slide 47 CESTÓIDES ADULTOS PARASITAM TODAS AS CLASSES DE VERTEBRADOS SÃO ABUNDANTES, PRINCIPALMENTE, EM PEIXES, COM A MAIOR PARTE DAS ORDENS RESTRITAS AOS ELASMOBRANQUIOS. ALGUNS GRUPOS SÃO ESPECÍFICOS AOS HOSPEDEIROS DEFINTITIVOS OUTROS MAIS GENERALISTAS. Slide 48 MORFOLOGIA EXTERNA escólece pescoço estróbilo Slide 49 acetabular botrial botridial MORFOLOGIA EXTERNA ROSTELO Slide 50 Proglotização X Segmentação ESTRÓBILO Caryophyllidea Não-proglotizado Não-segmentado Taenidae e outras Proglotizado Segmentado Spathebotriidae Proglotizado Não-segmentado Slide 51 craspédota acraspédota proglótides ESTRÓBILO Slide 52 imatura Proglótides GrávidaMadura monozóico (dióicos) Dioecocestidae (Dioecocestus -aves marinhas) Polizóico (monóicos) Slide 53 SISTEMA REPRODUTOR MONÓICOS/ HERMAFRODITAS (exceção Dioecocestus) Masculino • 1 ou mais testículos • canal eferente • canal deferente • vesícula seminal • bolsa do cirro • glândulas prostáticas • cirro Feminino • 1 ovário lobado ou não • oviducto • oótipo • glândulas de Mehlis • glândulas vitelogênicas • receptáculo seminal • útero PORO GENITAL COMUM Slide 54 Masculino 1 ou mais testículos canal eferente canal deferente vesícula seminal bolsa do cirro poro genital cirro Slide 56 Feminino 1 ovário lobado ou não oótipo glândulas de Mehlis receptáculo seminal útero glândulas vitelogênicas ducto vitelínico oviducto átrio genital vagina Slide 58 APÓLISE – separação das proglótides grávidas do estróbilo ANAPÓLISE – proglótides não se separam do estróbilo HIPERAPÓLISE – proglótides são liberadas ainda imaturas Slide 59 parênquima corpúsculos polares (formado por carbonato de cálcio e de magnésio) Sistema muscular Musculatura superficial músculos circulares músculos longitudinais Musculatura parenquimática Slide 60 SISTEMA OSMORREGULADOR canais osmorreguladores 1 par ventral com canais transversais 1 par dorsal vesícula excretora poro excretor único Slide 61 1 par ventral com canais transversais 1 par dorsal Slide 62 ONDE SÃO ENCONTRADOS? ADULTOS VERTEBRADOS HETEROTÉRMICOS Slide 63 ONDE SÃO ENCONTRADOS? ADULTOS VERTEBRADOS HOMOTÉRMICOS Slide 64 ONDE SÃO ENCONTRADOS? ESTÁGIOS LARVAIS invertebrados vertebrados Slide 65 DESENVOLVIMENTO maioria necessita de 2 hospedeiros poucos ciclos conhecidos cestóide adulto – vive de poucos dias a muitos anos podendo produzir milhões de ovos maioria hermafrodita – fertilização alta variedade de formas larvais e formas de desenvolvimento Slide 66 ONCOSFERA 3 pares de ganchos embrião hexacanto Slide 67 CORACÍDIO • oncosfera livre-natante • encontrado em alguns Pseudophyllidea e poucos Tetraphyllidea Slide 68 Adultos no intestino do hospedeiro definitivo PSEUDOPHYLLIDEA Ovos lançados na água, eclode uma larva ciliada CORACÍDIO 1o HI, geralmente um crustáceo, ingere o coracídio, que se desenvolve no PROCERCÓIDE 2o HI, geralmente um peixe, ingere o 1o HI e o procercóide se desenvolve em PLEROCERCÓIDE PROTEOCEPHALLIDEA Ovos ingeridos pelo 1o HI, geralmente um crustáceo, no qual a ONCOSFERA se transforma em PROCERCÓIDE 2o HI ingere o 1o HI e o procercóide se transforma em PLEROCERCÓIDE Larva infectante que é ingerida pelo hospedeiro definitivo CYCLOPHYLLIDEA Ovos ingeridos pelo 1o HI (vertebrado ou invertebrado) do qual eclode a ONCOSFERA A) Taeniidae: HI – mamífero desenvolve-se uma larva vesicular CISTICERCO, ou CISTO HIDÁTICO B) outras: HI – vert. ou invert., no qual se desenvolve uma larva não vesicular CISTICERCÓIDE HI com hábito aquático HI com hábito terrestre Slide 72 METACESTÓIDES Procercóide (sem estrutura de fixação) Plerocercóide (escólece e estróbilo) Cisticercóide (escólece invaginado) Cisticerco (escólece invaginado e introvertido) Cisto hidático Slide 73 Ciclo de vida de Diphyllobothrium latum Maior cestóide humano Adultos com + 10m e com ~3000 proglótides Cada verme é capaz de produzir 1.000.000 de ovos por dia CORACÍDIO PROCERCÓIDE PLEROCERCÓIDE OVO Slide 74 Ciclo biológico de Taenia saginata e T. solium O homem é o único hospedeiro definitivo Os ovos podem sobreviver por meses no ambiente T. saginata – até 5m T. solium – 2 a 7 m T. saginata – 1.000 a 2.000 T. solium – 1.000 proglótides 50 a 100 mil ovos produzidos por proglótide Slide 75 ESTÁGIOS LARVAIS Vantagens em relação ao ovo? Echinococcus granulosus Diphyllobothrium latum ovos são viáveis por 4 anos Estágios de hidatidose pode viver nos H vertebrados por 10 anos Ciclo com 3 hospedeiros podem ter longevidade por vários anos ovos sozinho menos de 1 ano QUE ESTRATÉGIA FOI USADA? ficam disponíveis no ambiente mesmo qd o H não está no ambiente Slide 76 ESTRATÉGIAS EM CICLOS DIRETOS CYCLOPHYLLIDEA Diorchis sp. Ovos que mimetizam diatomáceas ostrácodes Hymenolepis abortiva Microsomacanthus hopkinsi ovos grandes e empacotados Oligoquetos e anfípodos Slide 77 ESTRATÉGIAS EM CICLOS DIRETOS PROTOCCEPHALIDEA Proteocephalus percae ovos grandes que flutuam Outros........ Ovos pesados se H intermediário tem habitat bentônico.... Ovos leves se H intermédiário tem habitat na superficie....
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