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Ligação existente entre CDC e o CC de 2002

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Existe a premissa básica de que o consumidor é a parte vulnerável das relações de consumo, o Código procura restabelecer o equilíbrio entre os protagonistas de tais relações. 
Assim, declara expressamente o art. 1º que o Código, estabelecendo assim, normas de proteção e defesa do consumidor, acrescentando serem tais normas de ordem pública 
e de interesse social. Os dois principais protagonistas do Código de Defesa do Consumidor são o consumidor e o fornecedor. Incluídos se acham, no último conceito, o 
produtor, o fabricante, o comerciante e, principalmente, o prestador de serviços (art. 3º).
O Código do Consumidor estabeleceu princípios gerais de proteção que, pela sua amplitude, passaram a ser aplicados também aos contratos em geral, mesmo que estes não 
envolvam relação de consumo. Destacam-se os princípios gerais da boa-fé (art. 51, IV), da obrigatoriedade da proposta (art. 51, VIII) e da intangibilidade das convenções (art. 
51, X, XI e XIII). No tocante concernente às cláusulas abusivas, o referido diploma introduziu os princípios tradicionais da lesão nos contratos (art. 51, IV e § 1º) e da 
onerosidade excessiva (art. 51, § 1º, III). Vários princípios consagrados na legislação consumerista foram
reafirmados pelo Código Civil de 2002, como os concernentes à boa-fé objetiva, à onerosidade excessiva, à lesão, ao enriquecimento sem causa, aproximando e harmonizando 
ainda mais os dois diplomas em matéria contratual.
Ligação existente entre CDC e o CC de 2002
terça-feira, 31 de maio de 2016 10:04
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