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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - CCJ0038 Semana Aula: 3 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NA LEGISLAÇÃO ESPARSA III. TEORIA GERAL DO PROCESSO COLETIVO. Tema Princípios Norteadores do Sistema dos Processos Coletivos. Direitos Sociais. Legitimidade. Procedimentos existentes. A coisa julgada no processo coletivo. A Execução Individual ou Coletiva. Aplicação: articulação teoria e prática 1a Questão: Determinada entidade de classe impetrou mandado de segurança coletivo em defesa de interesses de seus membros, o qual foi denegado pelo órgão competente, havendo tal decisão transitado em julgado. É cabível a posterior propositura de ação, de rito comum, individualmente, por qualquer dos membros da entidade, para pedir o reconhecimento do direito que alega e compreendido no pedido formulado no anterior mandado segurança coletivo? 2ª Questão. Quanto aos processos coletivos, assinale a alternativa correta: a) a arguição incidental de constitucionalidade só pode ser admitida com fundamento do pedido, nunca como objeto da ação principal; b) no mandado de segurança coletivo, a improcedência do pedido por falta de provas faz coisa julgada em relação aos interesses individuais dos substituídos; c) a ação popular, cuja legitimidade é atribuída aos cidadãos, só pode ser ajuizada em caso de atos ilegais e lesivos ao patrimônio público; d) os direitos individuais homogêneos são considerados como direitos difusos. Avaliação Resposta da 1a questão: O processo coletivo foi criado como instrumento para racionalizar a atividade jurisdicional, de modo a evitar a pulverização de demandas individuais quando, em um único processo, já seria possível resolver aquela lesão que tem alcance social. No entanto, a promoção de um processo coletivo não prejudica aqueles particulares que optaram pelo ajuizamento de demandas individuais. Desta maneira, qualquer que seja o resultado do processo coletivo, pela procedência ou improcedência, em regra a coisa julgada somente irá se formar no plano coletivo, apenas impedindo novos processos coletivos repetindo a mesma ação, com exceção, é claro, quando a improcedência for por falta de provas (art. 16, Lei nº 7.347/85). Portanto, como a indagação não é sobre a exceção indicada, a resposta deve ser positiva, autorizando que a demanda individual possa ser intentada pelo interessado. Resposta da 2ª questão: Gabarito: letra A. Justificativa: letra A. Mas, alerta-se que a jurisprudência não é inteiramente pacífica, por vezes negando que em processo coletivo ocorra a instauração de um controle difuso de constitucionalidade em primeira instância, como se observa em: STJ. Embargos de declaração no RESP no 1.331.675/DF. Rel. Min. Mauro Campbell Marques. DJ 22/08/2013. Considerações Adicionais
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