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Aparelho Respiratório
Profª Regina Araujo
UNILAGOS
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Pneumonia
Pneumonia é uma infecção nos pulmões, podem acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).
São provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. 
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Pneumonia
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Sinais e Sintomas 
Febre Alta; 
Tosse; 
Dor no tórax; 
Confusão Mental; 
Mal-estar generalizado; 
Dispnéia; 
Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada ou cor de tijolo, as vezes com rajas de sangue; 
Toxemia e Prostração. 
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Fatores de Risco 
Idade Avançada/Idosos 
Fumo: Provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos; Colonização da Orofaringe; 
Álcool: Interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório; 
Ar condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias; Mudanças bruscas de temperatura; Alergias Respiratórias; Internações de longa data; 
Insuficiência Cardíaca; Cirrose Hepática; Deficiência Nutricional; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). 
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Tratamento 
Uso de antibióticos em caso de origem bacteriana ou fúngica com melhora em três ou quatro dias. 
A internação hospitalar é necessária quando o paciente é idoso, tem febre ou alterações clínicas da pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da PA, dispnéia, porque o alvéolo está cheio de secreção e não realiza a troca de gases.
Os principais antibióticos usados são: Quinolonas, exemplo a moxifloxacina, a gatifloxacina e a levofloxacina.
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Recomendações / Prevenção
 Não fume e não beba exageradamente; 
Não se exponha a mudanças bruscas de temperatura; 
Procure atendimento médico para diagnóstico precoce de pneumonia, 
Se tiver mais de 60 anos vacine-se contra a gripe. 
Vacina-se contra o pneumococo, o principal agente causador da pneumonia. 
Acamados com mais de 60 anos (que não realizam nenhuma atividade física) recomenda-se tratamento Fisioterápico Preventivo (duas ou três sessões por semana afim de manter uma boa condição pulmonar.
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Broncopneumonia
A broncopneumonia é uma inflamação dos brônquios, bronquíolos e alvéolos.
 É originada de complicações de processos infecciosos gerais ou de um processo laringo-traqueobronquite agudo ou crônico. Pode também ser consequência de uma Broncoaspiração.
A broncopneumonia é acompanhada de suor, febre, arrepio, dispnéia, tosse e taquicardia, entre outros.
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Característica Broncopneumonia
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Bronquite
Bronquite é a inflamação dos brônquios localizados nos pulmões. 
Existem dois tipos. A bronquite aguda geralmente é causada por vírus ou bactérias e pode durar diversos dias ou semanas. 
A bronquite crônica não é necessariamente causada por uma infecção e faz parte de uma síndrome chamada DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica).
O tratamento pode ser realizado com antibióticos, broncodilatadores. 
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Bronquite
Bronquite aguda ou crônica é caracterizada por tosse e expectoração que expulsa, por meio da tosse, secreções provenientes da traquéia, brônquios e pulmões e sintomas relacionados à obstrução das vias aéreas pela inflamação e pelo expectorado, como dispnéia e sibilos (chiados). 
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Sinais e sintomas de bronquite 
Tosse; 
Expectoração; 
Dispneia; 
Sibilância; 
Cianose; 
Inchaço nas extremidades do corpo graças à piora do trabalho cardíaco; 
Febre quando a bronquite crônica estiver associada à uma infecção respiratória; 
Fadiga; 
Inapetência; 
Dores no peito. 
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Diagnóstico
Na ausculta pulmonar observa-se roncos e diminuição de murmúrios vesiculares.
Solicita-se o RX de tórax para concluir se a doença se agravou para pneumonia. 
 O exame do escarro pode ser realizado para a identificação do germe envolvido. 
Outros exames como a análise do sangue poderão identificar a presença do vírus no sangue do indivíduo doente.
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Complicação da Bronquite
P
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N
E
U
M
O
N
I
A
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Tratamento:
Eliminar o cigarro e repousar para evitar respirar em ambientes de gás tóxico e poluição.
Agentes Mucolíticos e Fluidificantes diminuem a viscosidade do catarro e assim evitam que com a secagem da secreção forme obstruções nos brônquios. 
A oxigenoterapia quando necessária, também pode melhorar os sintomas.
Corticóides (medicamentos utilizados para controlar a inflamação crônica dos brônquios) minimizam os sintomas. 
Os antibióticos ajudam, quando resultam de uma infecção bacteriana nos brônquios.
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Tratamento
Os broncodilatadores melhoram o fluxo de ar nesta doença, aliviando a falta de ar e a sibilância. 
Podem ser utilizados através de nebulizações, nebulímetros (semelhantes à "bombinha" da Asma), cápsulas de inalar, comprimidos, xaropes, etc. 
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DPOC
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma doença crônica, progressiva e irreversível que acomete os pulmões e tem como principais características a destruição de muitos alvéolos e o comprometimento dos restantes faz parte (asma brônquica, enfisema pulmonar e bronquite crônica). 
Os principais sintomas dos pacientes são a limitação do fluxo aéreo (entrada e saída do ar), principalmente na fase expiratória, dispnéia e a pode levar a destruição das fibras musculares do diafragma, fadiga muscular, insuficiência respiratória.
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DPOC
Os principais fatores desencadeadores do DPOC (enfisema e bronquite crônica) estão relacionados principalmente ao:
Tabagismo, seguido de exposição passivo do fumo;
Exposição à poeira por vários anos; 
Poluição ambiental;
Fatores genéticos nos casos que se comprova a deficiência de enzimas relacionadas à destruição do parênquima pulmonar (estruturas dos pulmões).
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DPOC
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DPOC
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Fisiopatologia
A limitação do fluxo aéreo pode decorrer da diminuição da retração elástica do parênquima pulmonar, hipersecreção de glândulas da mucosa e inflamação das vias aéreas levando a fibrose e ao estreitamento da mesma. 
A contração das musculaturas lisas dos brônquios pode levar à obstrução das vias aéreas. O trabalho expiratório está aumentado. 
A hiperinsuflação pulmonar pode ocorrer decorrente da limitação ao fluxo aéreo e levar ao aumento do trabalho inspiratório. 
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Sinais e sintomas 
Os principais sintomas incluem dispnéia aos esforços, dispnéia paroxística noturna, tosse produtiva matinal (pois há um acumulo das secreções/muco produzidos durante a noite na árvore traqueobrônquica), hemoptise, expectoração.
 OBS: Dispnéia Paroxística noturna: termo utilizado para caracterizar a falta de ar que surge após o paciente deitar-se na cama ( adoção da posição horizontal), fazendo com que o mesmo acorde subitamente a noite, precisando sentar-se ou adotar a posição de pé para melhorar a capacidade respiratória. 
Na ausculta pulmonar há diminuição dos murmúrios vesiculares e ausência de ruídos adventícios. 
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Sinais e Sintomas
Há cianose, sinais de cor pulmonale (forma de insuficiência cardíaca, onde há diminuição da capacidade de funcionamento das câmaras diretas do coração); 
Ascite, edema de membros inferiores; 
Na ausculta, os murmúrios vesiculares também estão diminuídos, há presença de ruídos adventícios (roncos, sibilos e estertores - devido a presença de quantidades maiores de muco).
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Sinais e Sintomas
Os portadores de DPOC podem apresentar quadro crônico de hipoxemia e hipercapnia, evidenciados nos exames gasométricos.
Hipoxemia:baixa concentração de oxigênio no sangue arterial
Hipercapnia: Aumento dos gás carbônico no sangue arterial. Ex: asfixia
 Gasometria mostrando hipoxemia e hipercapnia. Acidose respiratória (PH<7,35). 
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Tratamento:
O início do tratamento do portador de DPOC é a interrupção do tabagismo. 
Podem ser usados antiinflamatórios,broncodilatadores e corticóides orais e inalatórios.
A reabilitação pulmonar (através de uma equipe multidisciplinar) pode ajudar a melhorar a ventilação. 
A oxigenoterapia pode ser necessária em casos mais avançados.
Dieta com um aporte maior de gordura com a finalidade de diminuir a produção de CO2 e a hipercapnia.
Pacientes de DPOC com hipercapnia e acidose respiratória podem se beneficiar de suporte ventilatório não-invasivo como CPAP e BiPAP.
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CPAP
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BIPAP
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Prognóstico
A doença é irreversível. Um bom prognóstico da DPOC depende de um diagnóstico cedo e de um tratamento adequado. A medida de maior impacto no tratamento da DPOC é a abstinência ao tabagismo. Outro fator que comprovadamente aumenta a sobrevida dos pacientes é a oxigenoterapia, quando esta for indicada.
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Enfisema Pulmonar
Enfisema é uma doença pulmonar obstrutiva crônica caracterizada pela dilatação excessiva dos alvéolos pulmonares, o que causa a perda de capacidade respiratória e uma oxigenação insuficiente. 
Ela geralmente é causada pela exposição a produtos químicos tóxicos ou exposição prolongada ao fumo de tabaco. Caracteriza-se pela hipertrofia e hiperplasia das paredes das mucosas.
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Enfisema Pulmonar
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Sinais e sintomas 
O enfisema é caracterizado pela perda da elasticidades do tecido pulmonar, destruição das estruturas que suportam os alvéolos, e destruição dos capilares que nutrem os alveólos. 
Os sintomas são dispnéia, hipoventilação, e peito expandido. Assim que o enfisema avança, podem-se observar deformidades nas unhas, decorrentes da hipóxia.
Hiperventilação para manter os níveis sanguíneos de oxigênio adequados. A hiperventilação explica o porquê que os pacientes com enfisema são cianóticos.
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Prognóstico e tratamento 
O enfisema é uma condição degenerativa irreversível, embora possa haver uma pequena recuperação da função pulmonar. 
A medida mais importante que pode ser tomada para diminuir a progressão do enfisema é a interrupção do tabagismo por parte do paciente e a diminuição à exposição a cigarros. 
A reabilitação pulmonar também pode ser muito útil para melhorar a qualidade de vida do paciente.
 O enfisema também é tratado auxiliando a respiração com anticolinérgicos, broncodilatadores e medicação esteróide (inalada ou oral). 
Além disso a suplementação de oxigênio também é necessária.
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ASMA
A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por obstrução ao fluxo de ar nas vias respiratórias, cuja causa não está completamente elucidada.
 Sua fisiopatologia está relacionada ao edema da mucosa brônquica, a hiperprodução de muco nas vias aéreas e a contração da musculatura lisa das vias aéreas, com conseqüente diminuição de seu diâmetro (broncoespasmo) e edema dos brônquios e bronquíolos. 
Isto resulta em vários sintomas como: dispnéia, tosse e sibilos, 
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Pulmão Asmático
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ASMA
As características patológicas incluem a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, edema, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio. 
O diagnóstico é principalmente clínico e o tratamento consta de medidas educativas, drogas que melhorem o fluxo aéreo na crise asmática e antiinflamatórios, principalmente a base de corticóides.
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Condutas de Enfermagem
Administrar medicamentos conforme prescrição médica. Broncondilatadores (aminofilina, efedrina), fluidificantes (xaropes, iodeto de potássio), antibiótico terapia (penicilina, ampicilina, tetracielinas). Sedativos, corticosteróide. 
Oxigenoterapia, inalação. 
Realizar higiene bucal e corporal. 
Anotar aceitação alimentar. 
Auxiliá-lo, se necessário na deambulação. 
Proporcionar ambiente calmo e arejado. 
Orientar a expelir secreções, anotar na papeleta aspecto das secreções e qualquer alteração do quadro. 
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Orientar o paciente a parar de fumar;
Orientar a evitar exposição de irritantes pulmonares e pessoas com gripe.
Favorecer exercícios respiratórios,
Estimular ingestão hídrica;
No caso de enfisema administrar O2 em baixo fluxo, para não deprimir o centro respiratório.
Colocar o paciente em posição confortável( semi-Fowler), sentar na poltrona.
Proporcionar higienização brônquica com fisioterapia respiratória.
Estimular exercícios respiratórios inspiração profunda e tosse.
Realizar controle de sinais vitais (temperatura e freqüência respiratória).
Orientar o paciente e família o uso de inaladores, nebulizadores. 
Condutas de Enfermagem
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Tuberculose
Doença infecciosa que afeta basicamente o parênquima pulmonar, mas pode ser transmitida para as meninges, rins, ossos e linfonodos (extrapulmonar).
Agente infecciosos: Mycobacterium Tuberculosis.
Fatores de risco: Condição socioeconomica, desnutrição, aglomerado de pessoas e inadequado cuidado de saúde – HIV.
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Sinais e Sintomas
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Condutas de Enfermagem
Monitorizar e tratar complicações tais como: desnutrição e efeitos colaterais dos medicamentos e disseminação da infecção por BK;
Promover a aderência ao regime terapêutico;
Orientar quanto a importância do tratamento ( erradicação e transmissão);
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Condutas de Enfermagem
Orientar quanto medidas de higiene ( oral, cobrir a boca e nariz quando tossir ou espirrar, usar lenços descartáveis e lavagens das mãos);
Promover cuidados domiciliar e comunitário;
Ensinar o autocuidado;
Encaminhar ao cuidados domiciliar;
Realizar busca ativa no ambiente domiciliar e social
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Atelectasia
Fechamento ou colapso de parte ou de todo pulmão devido a obstrução dos brônquios ou bronquíolos.
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Causas
Aspiração de corpo estranho;
Rolha de secreção espessa;
Tumor;
Derrame Pleural;
Pós-operatório
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Bronquiectasia
É a dilatação e destruição de brônquios de grosso calibre causado por infecção e inflamação crônicas.
Principais causas: 
Infecção pulmonares;
Obstrução dos bronquíolos
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Sinais e Sintomas
Tosse crônica;
Produção de escarro purulento em grande quantidade; 
Sibilos;
Hemoptise;
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Derrame Pleural
É a coleção de Líquido no espaço pleural.
Geralmente com causa secundária a outras doenças (ICC), embolia pulmonar, tuberculose, pneumonia, infecções pulmonares (virais) e neoplasias.
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Sinais e Sintomas
Dispnéia;
Tosse;
Febre;
Dor torácica.
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Pneumotórax
Ocorre quando a pleura parietal ou visceral é rompida e o espaço pleural é exposto a pressão atmosférica positiva, o ar entra e o pulmão ou parte de pele sofre um colapso
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Pneumotórax
Pneumotórax simples ou espontânea:
 Surge de repente, sem nenhum fator desencadeante, forma bolhas que se rompe causando um furo na pleura.
 Pneumotórax Traumático
 Resulta de um traumatismo na região do tórax ( ferimentos para faca, tiro de arma, atropelamento e procedimentos torácicos
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Pneumotórax
Pneumotórax Hipertensivo
 Decorrente de uma laceração no pulmão ou de uma pequeno orifício na parede torácica onde o ar entra a cada inspiração
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Pneumotórax
Dor Torácica
Angustia Respiratória
Taquipnéa
Dispnéia
Aerofobia
Cianose Central
Utilização dos músculos acessórios
Disfagia
Agitação
Taquicardia
Diminuição dos movimentos e sons respiratórios do lado afetado
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Drenagem Torácica
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Drenagem Torácica
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Drenagem Torácica
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Cuidados com o Sistema de Drenagem
Não fixar ao leito o tubo de borracha que conecta o dreno ao frasco de drenagem pelo risco de saída com a mobilização do paciente.
Manter este tubo suficientemente longo, mas não deixando a borracha excessivamente longa, pois dificulta a drenagem de líquidos. 
Trocar diariamente o frasco, medindo-se o seu débito. 
Trocar diariamente o curativo em torno do dreno. 
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Cuidados com o Sistema de Drenagem
Verificar se a coluna líquida permanece oscilando e se persiste o débito. 
Verificar diariamente as conexões. 
Manter o frasco de drenagem em nível inferior ao do tórax do paciente.
Clampear o Dreno para que não haja entrada de ar para a cavidade
torácica e após a troca lembrar sempre que o dreno deve ser desclampeado.
“ Ordenhar” ou massagear a tubulação na direção do frasco coletor de drenagem de 2 em 2 horas ou conforme protocolo da instituição.

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