Buscar

história 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

NORMAN FOSTER
A Grã-Bretanha é o principal foco da arquitetura high-tech e como referência a obra realizada por Norman Foster. Sua arquitetura já se converteu em um símbolo desta tendência. Segundo Foster,esse tipo de arquitetura( realizada à base de altíssimos custos econômicos) podem ser resolvidas integralmente os diferentes condicionantes da arquitetura: Urbanos, programa funcional, possibilidades tecnológicas, transformações interiores, buscas estéticas, recriação de valores simbólicos, possíveis intervenções dos usuários, etc.
As últimas obras realizadas por Norman Foster são explicativas de tudo isso, especialmente os arranha-céus de Hong Kong . Nesta obra, Foster se aproxima ao máximo da expressão do poder da tecnologia. Na argumentação do projeto Foster pretendia ao máximo que essa arquitetura de alta tecnologia resolvesse de forma integrada os diversos condicionantes e elementos da arquitetura. O edifício se integra a imagem da cidade.
A agência Distribuidora Renault, em Swindon, se converte em paradigma de edifício de desenvolvimento horizontal, com estrutura aparente (semelhante ao Centro Pompidou) e iluminação natural zenital.
A Torre de telecomunicações de Barcelona agrupa com um único elemento tecnológico todas as antenas disseminadas pela montanha de Collserol, convertendo-se, ao mesmo tempo, em um símbolo monumento à tecnologia que surge no skyline da cidade e em um marco que ourtoga identidade a toda a área metropolitana.
FRANK GEHRY
“A arquitetura é um pequeno pedaço da equação humana, mas aqueles de nós que a praticam acreditam no seu potencial para fazer a diferença, para iluminar e enriquecer a experiência humana, para penetrar as barreiras da incompreensão e fornecer um contexto bonito para o drama da vida.”
 Nascido no Canadá em 1929, Frank Gehry se destaca hoje como um dos maiores arquitetos contemporâneos da atualidade, pelas suas obras complexas e escultóricas. Suas produções de inicio eram inspiradas por grandes obras de Frank Lloyd Wright e de visão clássica modernista. Porém há algum tempo ele é reverenciado por seu estilo desconstrutivista e uso inventivo de diferentes materiais em formas arrojadas, ele demonstra em seus trabalhos oposição a racionalidade ordenada do modernismo. Esqueçam o “less is more”: isso é o que menos se vê em seus edifícios. 
Suas construções dão a impressão de uma obra improvisada em andamento – que demonstram o caos controlado em formas imprevisíveis – agrupando formas modernas como se fossem ao acaso. Olhando de fora, a construção parece um conjunto de pedaços, mas quando visualizamos o interior da mesma, sentimos a combinação das unidades e sua sequência espacial harmoniosa. Chamada por ele de “arquitetura sovina”, Gehry preza pelo baixo custo, destruição, distorção, ilusão, formação de camadas e surrealismo.
Indo contra muitos críticos, Gehry, acredita que a “boa arquitetura” não se aseia em formalidades, por isso a presença forte da plasticidade em seus projetos.
Suas obras têm que proporcionar surpresa e emoção nas pessoas acima de tudo, por isso se utiliza de formas curvilíneas e o uso sofisticado de materiais “high tec”, ao contrario das obras singelas, sofisticadas e de desenhos limpos de Niemeyer. Tudo é questão de tempo e evolução, nesse caso se deixando levar pela evolução das indústrias tecnológicas, já que Frank se utiliza de matérias caros e sofisticados da arquitetura de impacto na mídia do século XXI, enquanto em sua época a modernista da década de 1950/60 Niemeyer se utilizou de um material barato o concreto.
Contradições entre interno e externo, desequilíbrio e harmonia, beleza e caos são traços próprios da arte e não se pode cobrar motivos nem razões caos são traços próprios da arte e não se pode cobrar motivos nem razões para tal. Gehry ao invés de criar um bloco e solta-lo na terra, cria uma escultura integradas ao seu entorno, refletindo as criticas e problemáticas do local. Nos subúrbios da cidade espanhola de Bilbao, às margens do rio Nervión, próximo a uma velha ponte, Frank Gehry deu a luz a mais de um projeto genial. Analisando o entorno e se baseando na temática náutica, surgi daí uma arquitetura revestida em pele de titânio: o Museu Guggenheim( talvez a sua obra mais reconhecida/ importante). 
A camada mais externa de sua construção é revestida de pedra e metal torcidos, curvos e salientes, criando assim a ideia de um navio ancorado às margens do rio. Ao lado de sua obra existe uma antiga ponte que se incorpora na estrutura escultórica. “Está na curva de um rio industrial cruzado por uma grande ponte que conecta o tecido urbano de uma cidade densamente povoada às margens do rio, com um lugar dedicado à arte moderna é minha idéia de paraíso.” (Frank Gehry)
Toda a sua superfície é revestida de vidro, marcando a entrada principal, e daí seguem os demais ambientes. É como se tudo funcionasse ao redor de um oco espacial interior, cheio de luz e transparência, assim como as torres de escadas e elevadores que são recobertas por pele de vidro.
Por fim, a luz é trabalhada através do uso de peças de titânio, que é um material muito usado nas naves espaciais. A luminosidade conforme a ocasião, é refletida de diferentes formas, tanto refletindo a luz do dia quanto a vinda das águas. Seu exterior se adapta ao entorno de forma harmoniosa, apesar de suas curvas complexas, o que não impede que por sua vez, seu interior não seja aconchegante e funcional.
Essa obra arquitetônica, sozinha, foi responsável por transformar a cidade, que era antes pouco conhecida, em ponto de paragem para milhões de turistas.
Frank não adota a teoria de desenhos “puros” que limitam os arquitetos aos espaços projetados, por isso defende o contato com o mundo, criando um clima de harmonia no caos, e no agrupamento de diferentes estilos nas edificações do seu entorno. A proposta arquitetônica de Gehry fala por si mesma sem haver a necessidade de procurar significados específicos para cada elemento construtivo. Suas idéias são ditas através da ocupação sensorial do espaço e das escolhas de materiais e ponto de luz.
 Uma delas é o Der Neue Zolhof, em Düsseldorf, Alemanha. O conjunto de três edifícios de escritórios, com formas semelhantes e revestimentos diferentes, fica localizado na beira do rio Reno, na zona portuária da cidade. A obra de Gehry faz parte de um conjunto de projetos que revitalizaram a região.
 
Em Herford, Alemanha, Marta
Em Belim, o DG Bank Headquarters
Em Praga, A Casa Dançante
RENZO PIANO
“Uma das grandes virtudes da arquitetura radical, é de que cada obra é como um novo começo de vida. Um arquiteto enfrenta um novo mundo a cada projeto.” 
Piano representa um papel insólito no panorama italiano já que optou pela arquitetura de alta tecnologia (high-tech) e se desembaraçou das preocupações teóricas típicas de seus compatriotas e da busca das qualidades em forma herdada da tradição. Suas obras são surpreendentes em alcance e são completas em sua diversidade de escalas, materiais e formas.
Uma das obras mais conhecidas de Renzo Piano é o Centro de Pompidou o qual realizou, o qual ele realizou em colaboração com Richard Rogers. A obra desenvolvida posteriormente representa uma mudança qualitativa em relação ao projeto do Centro de Pompidou : Pretende desenvolver a poética da montagem com uma maior sensibilidade em relação ao contexto natural e as preexistências arquitetônicas.
Neste sentido, temos como exemplo o Edifício da Coleção Menil, em Houston, que adota a forma horizontal de pavilhão – fugindo de qualquer caráter monumental – e seus acabamentos de madeira são pensados para permitir a melhor integração ao perfil residencial local.
Outro projeto conhecido é a Academia de Ciência da Califórnia que é uma referencia no uso de tecnologias sustentáveis para estruturas de uso publico, visto que o prédio reúne numa só estrutura: Aquário, Planetário, Museu de História Natural, floresta tropical indoor, além de telhado verde.
A idéia de Piano ao usar vidro nas fachadas era para conectar as pessoasao parque, possibilitando que elas observassem também o entorno do prédio.
Além de todas as soluções sustentáveis, o prédio é feito de materiais recicláveis, as paredes são revestidas com um composto que os inclui material de jeans reciclado para isolamento térmico; do concreto e aço usados nas estruturas, 50% são reciclados de outras construções e projetos.
A ARQUITETURA COMO COMUNICAÇÃO: VENTURI E O PÓS-MODERNISMO NORTE-AMERICANO
Nascido na Philadelphia em 1925, Robert Venturi é um arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker de 1991, montou o escritório Venturi & Rausch, que mais tarde tornou-se o que hoje Venturi & Scott Brown Associates, em sociedade com sua esposa Denise Scott Brown. Venturi é considerado um dos principais teóricos pós-modernos.
Em 1996 publica seu livro “Complexidade e contradição na arquitetura”, editado pelo MOMA em NY. Venturi propões, em seus texto, uma visão contrária a da arquitetura moderna, fazendo uma defesa em favor de uma via híbrida, contraditória, complexa e ambígua. Transgredindo com alguns dos princípios modernos, em especial o principio coerência. 
Venturi propõe, já no inicio de seu livro, um manifesto a favor de uma arquitetura equivoca: “Prefiro os elementos híbridos aos puros, os comprometidos aos limpos, os distorcidos aos retos, os ambíguos aos articulados, os integrados aos excludentes, os irregulares e equívocos aos diretos e claros. Aceito a falta de lógica e proclamo a dualidade. Defendo a riqueza e os significados, em vez da claridade de significados;a função implícita e explicita simultaneamente. Prefiro este e o outro a este ou outro.”
No livro de Venturi é mostrado que o problema da arquitetura e do urbanismo modernista era ser enfaticamente reducionista, resolvendo os problemas de maneiras a limitá-los, por meio de soluções puras e tediosas, Embora esta simplificação resultasse em alguns belos edifícios, o maior resultado do modernismo é responder à máxima de Mies van der Roche: “less is more”, Robert Venturi é conhecido por dizer “less is bore”; o que deixa explicita a sua idéia de que as soluções simples, não resolvem as necessidades da sociedade complexa.
Venturi reduz a arquitetura a um fenômeno de percepção, um jogo de formas que nos transmitem mensagens e ideais através dos nossos sentidos. A forma tem o papel de informar por meio de algum elemento decorativo, e não deve apenas figurar; tornando-se assim um símbolo gráfico ao usar letreiros e fachadas distintas do corpo do edifício, concebidas como painéis.
Em 1972, Venturi lança seu novo livro “ Aprendendo com Las Vegas”, tratando, basicamente , sobre esse simbolismo na arquitetura. Para ele, existem dois tipos de caminhos para que um edifício seja comunicativo: que em sua forma expresse a função( como o restaurante em forma de pato) ou que simplesmente seja um galpão decorado, um edifício funcional com letreiro gigante. Esta segunda solução, para ele, é mais contemporânea e mais fácil de entender. “O letreiro é mais importante que a arquitetura”. 
Casa Vanna Venturi em Chestnut Hill, Pensilvania (1962):
Para Venturi está casa é capaz de reconhecer as complexidades e contradições por apresentar uma combinação de elementos genéricos da casa em geral e os circunstanciais de uma casa particular; ser aberta e fechada; simétrica e ao mesmo tempo assimétrica, tornando-a simples e complexa.
Os formatos distorcidos e a inter-relação dos espaços internos indicam uma complexidade alcançada pelo arquiteto, que é própria do programa doméstico, com extravagâncias inadequadas a uma residência individual. Essa complexidade e distorção contidas por meio da forma exterior da casa, simples e concisa. 
Ao chamar a obra de aberta e fechada, Venturi acaba por se referir as características contraditórias das fachadas externas : a forma consistente das paredes remete a idéia de fechamento, que é contrabalanceada pelas aberturas que interrompem esse fechamento. Os diferentes locais formatos e tamanho das janelas e a chaminé descentralizada no exterior da casa , contradizem a simetria geral da forma exterior
A simetria das janelas usadas na fachada principal, não acontece de maneira convencional, mas por um balanço entre a extensa janela horizontal da direita e o peso da janela maior a esquerda, e por se equivalerem numericamente, por serem distribuídas de maneira desigual. As demais fachadas, não menos “complexas e contraditórias”, alternam as diagonais do telhado, plano e volumes e os arcos, que são ora janelas, ora forma; o que ocorre também no interior da casa: planos e espaços se contradizem e se equilibram.
O arco da fachada, usado por Venturi como reminiscências ou uma lembrança local, é reduzido em uma função simbólica, apenas desenhado sobre o quadrado que marca a entrada, deslocada e com sai porta recuada em relação a fachada, que se transforma com um significado neutro e liberado.
Lar para idosos, Guild House (1961):
Na Guild House, Venturi adota uma solução estritamente funcional e de engenharia da planta e da estrutura ecria uma composição de fachada que recria a divisão entre base, corpo e cobertura. É sua primeira obra que usa recurso do letreiro e explora o mecanismo pop art. É uma edificação frontal e quase simétrica. 
Venturi, ao reduzir o tamanho da fachada, fez com que ele a carregasse um denso conteúdo icnográfico. Sobre o convencional plano de tijolos na fachada Venturi desenha toda uma sequência que, a partir do pilar cilíndrico no pórtico de entrada, se estende até acabar a antena de televisão, elemento de coroação que remata essa sequência e parece lembrar-nos(com humor) que os idosos fazem na TV o centro de suas vidas. A justaposição de texturas coloridas se dá em um mesmo material, o tijolo, sem utilizar mecanismos construtivos ortodoxos.
A entrada do prédio é bem evidenciada ( ao contrário das construções modernas, que normalmente eram difíceis de identificar os acessos) mostrando a importância que Venturi deu à entrada, fazendo a estratégia de anunciar o acesso, quase sempre, o ponto de origem de tosos ponto de origem de todos os seus projetos.

Outros materiais