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Medicação Intracanal Endodontia - resumo prático

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Medicação Intracanal Endodontia
(Aula I) Medicação intracanal
A primeira linha de defesa do tecido pulpar é a dentina peritubular. A polpa secreta proteínas para obliterar os túbulos dentinários. Na periferia da câmara do tecido pulpar temos a camada odontoblástica. Ela secreta dentina reacional frente a um processo carioso e quando a bactéria é altamente patogênica, essa camada odontoblástica sofre o processo de necrose e passa a ser chamada de tratos mortos. Na polpa há as células mesenquimais indiferenciadas essas são células totipotentes e são capazes de se diferenciar em outras (odontoblastos), esses odontoblastos recém-diferenciados pelas células mesenquimais são responsáveis por formar dentina reacional diferente da dentina primária. A dentina reacional é uma camada de defesa é uma dentina a tubular justamente para obliterar os túbulos e evitar a invasão de bactérias da cárie para o tecido pulpar. Ás vezes essa dentina reacional causa uma alteração na morfologia da câmara pulpar. E a tal da queda no vazio quando o dente é acessado não vai existir.
Sessão única => Polpa viva (dente com vitalidade pulpar)
         Previne contaminação entre as sessões
         Menor tempo
         Sintomatologia pós-operatória
         Sucesso a longo prazo
Múltiplas sessões=> polpa necrosada
Objetivos da Medicação Intracanal
Promover a eliminação de bactérias que sobreviveram ao preparo químico-mecânico
Ação antimicrobiana melhor reparo dos tecidos perirradiculares, maior sucesso.
         Atuar como barreira físico-química
         Impedir a proliferação de bactérias remanescentes
         Impedir infecção ou reinfecção por bactérias da saliva
Incisivo central inferior
1º pré-molar inferior
2º pré – molar inferior
Condições clínicas no momento da obturação
Polpas vitais = Obturação imediata sempre que possível
Necrose Pulpar = Medicação Intracanal
Objetivos da Medicação Intracanal = Controlar a exsudação persistente
Exsudato
         Irritantes permanecem atuando sobre os tecidos perirradiculares
         Impede adequado selamento do canal radicular
Medicamentos
         Atividade antimicrobiana
         Inibição da resposta inflamatória
         Ação física de preenchimento
         Ação Higroscópica
Classificação
         Derivados fenólicos
Potencial bactericida:
Ex: Eugenol, PMCC, PMC
Agem por contato direto e pela liberação de vapores
Irritantes
Associados a cânfora
Curta ação antimicrobiana (42 a 72 horas)
         Aldeídos
Potentes bactericidas
Ex: Formocresol e Tricresol
Agem por contato direto e pela liberação de vapores
Curta ação antimicrobiana (42 a 72 horas)
O Formocresol deixado por 5 min irá fixar superficialmente a polpa, deixado por 7 dias ele irá mumificar a polpa.
         Halógenos
São representados pelos compostos que contêm cloro ou iodo.
         Bases ou Hidróxidos
         Corticóides /Antibióticos
IMPORTANTES‼‼
Veículos que podem ser associados ao Ca (OH)2
Hidrossolúveis
Aquosos: Soro fisiológico, anestésico, otosporim.
Viscoso: Propilenoglicol, polietilenoglicol 400, glicerina.
Oleosos: Azeite de Oliva, paramonoclorofenol.
Com relação à polpa temos:
POLPA VIVA: Canal Parcialmente Instrumentado
         Otosporim
         Decadron colírio
Levado em seringas ou mecha de algodão estéril na embocadura.
POLPA VIVA: Canal Totalmente Instrumentado
         Hidróxido de cálcio + veículo
         Consistência de creme dental
Levada ao canal com lima / seringa especial/ instrumentos endodônticos acionados a motor
POLPA NECROSADA: Canal Parcialmente Instrumentado
         Formocresol
         Paramonoclorofenol Canforado
         Tricresolformalina
         Clorexidina Gel
         NaOCl (Hipoclorito de sódio)
Colocar com mecha de algodão estéril
POLPA NECROSADA: Canal Totalmente Instrumentado / Retratamento
         Pasta HPG – Hidróxido de cálcio + PMCC + Glicerina
         Hidróxido de cálcio + veículo Biologicamente ativo (PMCC) + veículo Hidrossolúvel (Viscoso ou Aquoso)

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