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Trabalho de Biologia Celular: Doenças Celulares

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Trabalho de Biologia Celular
Doenças causadas por deficiências celulares
 Doença de Paget
 Necrose da Cabeça Femoral
 Câncer Gástrico
 Mal de parkinson
Acadêmicos:
Adriano Paiva
Angelo Silva 
Cínthia Ferreira
Jaqueline Diniz
Jaqueline Almeida
Janaina Montessi
Karoline Meira
Sabrina Ferreira
Raquel Amaral
Thallison Santos
Introdução:
Falar só que existem doenças que são causadas pela má formação da célula ou deficencia na célula bla bla bla e citar alguns exemplos e citar também as que vamos falar.
Doença de Paget ou Osteíte Deformante
A doença de Paget leva este nome, pois o cirurgião James Paget foi o primeiro a escrever sobre ela.
É uma doença óssea hipermetabólica que acomete um (monostótica) ou mais (poliostótica) ossos e se caracteriza por áreas de reabsorção óssea aumentada mediada por osteoclastos, seguida de reparo ósseo osteoblástico desorganizado.
Doença crónica de origem desconhecida que provoca uma alteração no processo de renovação do osso, proporcionando uma especial fragilidade aos ossos afectados, que têm tendência para sofrer fracturas e deformações.??????? 
Como consequência deste processo, há desestruturação da arquitetura nos tecidos ósseos acometidos, o que resulta em aumento de volume e maior fragilidade óssea, que podem se manifestar com dor, fraturas, deformidades ou compressão de estruturas vasculares e nervosas.
A doença costuma acometer ossos do crânio, pelve, vértebras, fêmur e tíbia. A incidência de DP aumenta com a idade, e dados de estudos de prevalência estimam acometimento de cerca de 1% em pacientes adultos na população brasileira (em estudo realizado no estado de Minas Gerais) e de fora do Brasil.
Avaliação Clínica:
A maioria dos pacientes é assintomática tendo diagnóstico incidental por meio de achados em exames radiológicos ou por níveis elevados de fosfatase alcalina no soro. Nos pacientes sintomáticos, os principais achados são dor e deformidades ósseas.
 Quando presentes, as manifestações clínicas mais frequentes são dores e deformidades ósseas, que podem se manifestar por fraturas ou compressão de estruturas adjacentes (por exemplo, nervo e vasos sanguíneos). 
Avaliação Clínica:
Em decorrência do hipermetabolismo tecidual, pode haver calor e rubor sobre os ossos acometidos. 
Cefaleia, perda auditiva por comprometimento do osso temporal, compressão de raízes nervosas ou medula espinhal por envolvimento da coluna vertebral são complicações que ocorrem na DP. Insuficiência cardíaca de alto débito e transformação neoplásica das lesões são manifestações muito raras da doença.
Incidência, idade e sexo
Embora a frequência da doença de Paget varie segundo as zonas geográficas, calcula-se que no total afecte entre 3 a 4% da população adulta, apesar de poder permanecer assintomática, motivo pelo qual não costuma ser, na grande maioria dos casos, diagnosticada. 
Embora a doença possa surgir em qualquer idade, aparece com maior frequência depois dos 40 anos e a sua idade média de manifestação situa-se à volta dos 65 anos.
A doença afecta os indivíduos de ambos os sexos, sendo mais frequente nos homens do que nas mulheres.
Necrose:
A necrose pode ocorrer também por outros fatores que levam à lesão celular irreversível, como a ação causada por agentes químicos tóxicos ou resposta imunológica danosa.
 
Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
Quais são as causas da necrose?
A necrose pode ocorrer por conta de agentes físicos como ação mecânica, temperatura, efeitos magnéticos, radiação; agentes químicos, como tóxicos, drogas, álcool, etc. e agentes biológicos, como infecções virais, bacterianas, micóticas, parasitárias ou insuficiência circulatória. A necrose leva ao desaparecimento total do núcleo celular e, por fim, da própria célula, o que é precedido de alterações celulares estruturais graves.
Necrose da cabeça femoral:
Morte das células ósseas da cabeça femoral.
 A necrose da cabeça femoral também é conhecida por outros nomes, como osteonecrose, necrose asséptica ou necrose avascular da cabeça femoral. Ela fragiliza a cabeça femoral, a qual sofre microfraturas e geralmente deforma de maneira progressiva. A maioria dos casos de necrose extensa da cabeça femoral resulta em destruição da articulação em três a cinco anos. É oito vezes mais comum em homens que mulheres e 30 a 50% dos pacientes têm doença bilateral (nos dois lados). Aproximadamente 10 % das artroplastias de quadril (próteses de quadril) são realizadas como consequência desta doença.
Causas:
Cerca de 80% dos pacientes a causa é a ingestão de álcool ou uso de medicações corticoesteróides (corticóides ou glicocorticóides). 
O mecanismo pelo qual estas causas levam à necrose óssea é variável, incluindo dano direto aos vasos, elevação da pressão intra-óssea e lesão direta das células. O resultado é a interrupção do suprimento sanguíneo e morte das células ósseas da cabeça femoral. A cabeça femoral enfraquecida acaba por colapsar e deformar na maioria dos pacientes com necrose em mais de 50% da cabeça femoral.
Trauma:
 Milimétricos vasos (vasos retinaculares) saem da região trocantérica e passam na superfície do colo femoral para nutrir a cabeça femoral. 
 Estes vasos podem ser lesados nas fraturas do colo femoral e deslocamentos do quadril (luxação), com consequente morte (necrose) óssea. A osteonecrose da cabeça femoral pode demorar até 5 anos após a fratura para causar sintomas.
Mal de Parkinson - Dopamina
Os neurônios, células do sistema nervoso, têm a função de conduzir impulsos nervosos para o corpo. Para isso, tais células produzem os neurotransmissores, substâncias químicas responsáveis pelo envio de informações às demais células do organismo. Nesse conjunto de substâncias está a dopamina, que atua, especialmente, no controle do movimento, memória, e sensação do prazer.
A dopamina é um composto químico derivado do aminoácido tirosina e precursora natural dos neurotransmissores adrenalina  e noradrenalina. Ela é produzida, principalmente, numa região do cérebro denominada substância negra; sintetizada por meio da ativação da enzima tirosina hidroxilase; armazenada em pequenas vesículas nos terminais dos neurônios e liberada por meio das sinapses químicas do cérebro.
A concentração de dopamina no organismo está relacionada, também, ao surgimento de doenças. O Mal de Parkinson, por exemplo, tem sua origem ligada à falta de dopamina. Isso porque, com o envelhecimento, há a morte natural de neurônios, o que reduz a produção do neurotransmissor. Essa carência de dopamina acaba alterando os movimentos do corpo, tornando-os descoordenados, principal sintoma da doença.
Mal de Parkinson
Parkinson é uma doença
 progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro. Este é um dos principais e mais comuns distúrbios nervosos da terceira idade e é caracterizado, principalmente, por prejudicar a coordenação motora e provocar tremores e dificuldades para caminhar e se movimentar. Não há formas de se prevenir o Parkinson.
Causa
As células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os movimentos musculares. O Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lenta e progressivamente. Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente. Isso leva à perda da função muscular. O dano piora com o tempo.
Sintomas
Os sintomas da doença de Parkinson variam de um paciente para o outro. Em geral, no início, eles se apresentam de maneira lenta, insidiosa, e o paciente tem dificuldade de precisar a época em que apareceram pela primeira vez.
A lentificação dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos, muitas vezes notados apenas pelos amigos e familiares, costumam ser os primeiros sinais da doença. A diminuição do tamanho das letras ao escrever é outra característica
importante.
Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; acinesia (redução da quantidade de movimentos), distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.
Fatores de risco
Idade: jovens adultos raramente apresentam a doença de Parkinson, Quanto maior a faixa etária, maior a incidência da doença de Parkinson. De acordo com as estatísticas, na grande maioria dos pacientes, ela surge a partir dos 55, 60 anos e sua prevalência aumenta a partir dos 70, 75 anos.
Hereditariedade: Ter um parente próximo com a doença de Parkinson aumenta as chances de uma pessoa desenvolver a doença. No entanto, os riscos ainda são pequenos, a menos que a pessoa tenha muitos parentes que apresentem a doença
Gênero: homens são mais propensos a desenvolver a doença de Parkinson do que mulheres
Exposição a toxinas: exposição contínua a herbicidas e pesticidas pode colocar uma pessoa em um risco ligeiramente aumentado de doença de Parkinson
Tratamento
O tratamento pode ser medicamentoso, psicoterápico e até cirúrgico em alguns casos.
O tratamento medicamentoso é feito à base de drogas neuroprotetoras que visam a evitar a diminuição progressiva de dopamina, neurotransmissor responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos.
O tratamento psicoterápico ocorre em função da depressão, perda de memória e do aparecimento de demências e pode incluir a prescrição de medicamentos antidepressivos e de outros psicotrópicos.
Referências:
PORTARIA Nº 456, DE 21 DE MAIO DE 2012. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Doença de Paget-Osteíte Deformante
http://www.saudemedicina.com
http://www.medipedia.pt
http://www.abc.med.br
http://www.quadrilcirurgia.com.br
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/mal-de-parkinson
http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/doenca-de-parkinson/

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