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MATERIAIS ROCHOSOS

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• USO DE MATERIAIS ROCHOSOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 Rocha: primeiro material de construção utilizado pelo homem. 
 
 
 
 
 
 
 
– Classificação tecnológica das rochas: 
 
 Rochas silicosas  predomínio da sílica (SiO2). Alta resistência mecânica e alta durabilidade. 
Granitos, gnaisses. Basalto  incluído no grupo por semelhança de comportamento mecânico. 
 Rochas calcáreas  predomínio do carbonato de cálcio (CaCO3). Boa resistência mecânica e 
média durabilidade. Mármore. 
 Rochas argilosas  predomínio da argila. Baixa resistência mecânica e baixa durabilidade. 
Ardósia. 
 
– Forma granular  AGREGADOS 
– Forma de placas  PEDRAS DE REVESTIMENTO 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
Pirâmides (Egito) Stonehenge (Inglaterra) 
• AGREGADOS 
 
 Materiais granulares, sem forma e volume definidos. 
 
 
 
 Principais Tipos de Agregados 
 
– Filler  material que passa na peneira no. 200 (0,075 mm). Se proveniente de britagem de rocha 
 pó de pedra. 
 
– Areia  material encontrado na natureza que passa na peneira no. 4 (4,8 mm). Se proveniente de 
britagem de rocha  pedrisco (ou ainda areia artificial). 
 
– Seixo rolado  material encontrado fragmentado na natureza (fundo de leitos de rios ou jazidas), 
retidos na peneira no. 4 (4,8 mm). 
 
– Pedra britada ou brita  material obtido por trituração da rocha, retido na peneira no. 4 (4,8 mm). 
 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
 Classificação dos Agregados 
 
 
• Quanto à origem 
– Naturais  sem processo de fragmentação. Areia, seixo rolado. 
– Artificiais  passam por processo de fragmentação. Brita, pedrisco. 
 
 
• Quanto ao peso específico 
– Leves  g < 10 kN/m3. Pedra-pomes, vermiculita, argila expandida. 
– Pesados  g > 20 kN/m3. Barita, magnetita, limonita. 
– Normais  10 kN/m3 < g < 20 kN/m3. Areia, brita. 
 
 
• Quanto ao tamanho 
– Graúdo  diâmetro mínimo > 4,8 mm. Pedra britada. 
– Miúdo  diâmetro mínimo  4,8 mm. Areia. 
 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
• Escala Granulométrica (ABNT – NBR 6502/95) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOME DIÂMETRO DOS GRÃOS 
Argila  < 0,002 mm 
 Silte 0,002 <  < 0,06 mm 
 
Areia 
Fina 0,06 <  < 0,2 mm 
Média 0,2 <  < 0,6 mm 
Grossa 0,6 <  < 2 mm 
 
Pedregulho 
Fino 2 <  < 6 mm 
Médio 6 <  < 20 mm 
Grosso 20 <  < 60 mm 
Pedra de mão 60 <  < 200 mm 
Matacão 200 <  < 1000 mm 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
 
• Brita numerada (denominação comercial) 
 
• Brita 0  4,8 mm <  < 9,5 mm 
• Brita 1  9,5 mm <  < 19 mm 
• Brita 2  19 mm <  < 25 mm 
• Brita 3  25 mm <  < 50 mm 
• Brita 4  50 mm <  < 76 mm 
• Brita 5  76 mm <  < 100 mm 
 
 
 
• Brita graduada 
 
 presença de fragmentos numa seqüência contínua de dimensões. 
 
 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
 Utilização dos Agregados 
 
1. Concreto Hidráulico 
 
 
• Ligante: cimento portland. 
 
• Os agregados exercem as seguintes funções: 
 
 Contribuir na resistência do concreto aos esforços solicitantes, ao desgaste e à ação 
das intempéries. 
 Reduzir variações de volume. 
 Reduzir custos. 
 
• Os agregados devem atender aos seguintes requisitos de qualidade: 
 
– Adequada distribuição granulométrica. 
– Forma a mais eqüidimensional possível. 
– Rugosidade adequada. 
– Resistência adequada. 
– Composição mineralógica adequada. 
– Ausência de impurezas. 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
2. Concreto Betuminoso 
 
• Ligante: betume (asfalto). 
 
• Os agregados exercem as seguintes funções: 
 Resistir e distribuir os esforços verticais provenientes do tráfego. 
 Melhorar as condições da capa de rolamento, o que diz respeito ao conforto e à 
segurança. 
 Resistir aos esforços horizontais (cisalhantes). 
 
• Os agregados devem atender aos seguintes requisitos de qualidade: 
– Boa resistência à abrasão e ao impacto. 
– Boa resistência à compressão. 
– Ausência de minerais alteráveis. 
– Boa adesividade ao betume. 
– Forma a mais eqüidimensional possível. 
 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
Fonte: ABGE (1998) 
 
 
3. Lastro de Ferrovia 
 
• Os agregados exercem as seguintes funções: 
 Distribuir uniformemente as cargas dos dormentes. 
 Assegurar boa drenagem. 
 Preencher os vazios entre os dormentes. 
 Dificultar o crescimento da vegetação. 
 Impedir a subida de lama da plataforma. 
 Permitir elasticidade para a via. 
 
• Os agregados devem atender aos seguintes requisitos de qualidade: 
– Alta resistência ao impacto  compactação e peso das composições. 
– Esforços verticais  alta resistência à compressão. 
– Esforços horizontais  alta resistência à abrasão. 
– Ausência de minerais alteráveis. 
– Forma adequada  embricamento e estabilidade. 
 
Fonte: ABGE (1998) 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
 
 
4. Enrocamento 
 
• Os agregados exercem as seguintes funções: 
 Compor o maciço das barragens de terra. 
 Compor muros de arrimo. 
 Formar camada de proteção – aterros viários, taludes costeiros, barragens de terra e 
pilares de pontes – erosão devido às ondas. 
 Compor quebra-mares (molhes). 
 Elemento de transição para evitar carreamento de partículas. 
 Barramento provisório – ensecadeiras. 
 
• Os agregados devem atender aos seguintes requisitos de qualidade: 
– Baixa alterabilidade por oscilação do nível d´água. 
– Resistência mecânica adequada  impacto de ondas. 
– Forma adequada  embricamento e estabilidade. 
 
Fonte: ABGE (1998) 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
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Materiais Rochosos 
 
5. Filtro de Barragem 
 
• Os agregados exercem as seguintes funções: 
 Criar meio poroso para garantir a interceptação de fluxos preferenciais de água, e 
conduzi-los para jusante da barragem. 
 Promover a drenagem da fundação, com redução das subpressões prejudiciais à 
estabilidade da barragem. 
 
• Os agregados devem atender aos seguintes requisitos de qualidade: 
– Ser mais permeável que o solo a ser protegido. 
– Ter distribuição granulométrica adequada, evitando o carreamento de partículas de 
solo. 
– Material não-desagregável e insolúvel. 
 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
Fonte: ABGE (1998) 
• PEDRAS DE REVESTIMENTO 
 
 Materiais rochosos que servem de elemento decorativo em revestimentos verticais de exteriores e 
interiores e de piso de edificações, degraus de escadarias, balcões e tampos de pisos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: ABGE (1998) 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
 
 Principais Tipos de Pedras 
 
– Chapa  material rochoso no formato laminado com espessura menordo que 4 cm, de contorno 
não necessariamente regular. 
– Placa  componente com geometria e dimensões padronizadas obtidas de uma chapa. 
– Laje  corpo rochoso planar que não passou por processo de afeiçoamento mecanizado. 
– Ladrilho  componente com geometria e dimensões padronizadas obtidas de uma chapa. 
 
 
 Funções das Pedras de Revestimento 
 
• As pedras de revestimento exercem as seguintes funções: 
 
 Manter os aspectos estéticos ao longo do tempo. 
 Promover isolamento (ou conforto) térmico na edificação. 
 Proteger as estruturas do intemperismo. 
 Facilitar a limpeza e manter a higiene no ambiente. 
 
 
 
 
 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
 
 
 
 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
Mármores 
São compostos essencialmente de 
calcita (carbonato de cálcio). Os 
mármores são mais indicados para 
interiores e pisos de baixo tráfego. São 
também utilizados em algumas 
fachadas. Os mármores e os calcários 
são os mais fáceis de serem cortados, 
pois são formados por minerais com 
dureza entre 3 e 4. 
Bege Bahia Carrara 
Pedra Mineira – É um quartzito. A 
rocha é composta essencialmente por 
quartzo sericita. Como são extraídas em 
placas e geralmente não recebem 
polimento (são muito “duras”, mais 
resistentes à abrasão), são muito 
indicadas para pisos exteriores, 
especialmente em ambientes molháveis 
(bordas de piscina). Quando estão em 
locais sombreados podem apresentar 
limo, provavelmente por ficarem muito 
tempo com poças de água. A limpeza 
constante previne isso. Tem facilidade de 
ser desplacada na mina. A extração é 
facilitada pela orientação planar dos 
minerais micáceos (muscovita, sericita ou 
biotita) que promovem o desenvolvimento 
de zonas de fraqueza, por onde se 
desplaca o material. 
Ardósia – Composta por sericita, 
quartzo e clorita. Indicada para pisos de 
baixo tráfego. Aplicada em exteriores ou 
ambientes molháveis pode propiciar 
escorregões e quedas de pessoas. Não 
recomendada para fachadas porque pode 
desplacar com a alternância de umidade 
(chuvas) e calor (insolação) a médio 
prazo. Tem facilidade de ser desplacada 
na mina. A extração é facilitada pela 
orientação planar dos minerais micáceos 
(muscovita, sericita ou biotita) que 
promovem o desenvolvimento de zonas 
de fraqueza. 
Miracema – Tecnicamente um 
gnaisse, ou seja, tem composição de 
granito com razoável quantidade de mica 
(biotita) e orientação dos minerais. O 
nome está mais relacionado aos 
pequenos e finos “ladrilhos” que hoje 
estão sendo muito usados na 
pavimentação de calçadas. Não se deve 
lavá-las com ácido muriático, pois isso 
torna as pedras esbranquiçadas. Tem 
facilidade de ser desplacada na mina. A 
extração é facilitada pela orientação 
planar dos minerais micáceos (muscovita, 
sericita ou biotita) que promovem o 
desenvolvimento de zonas de fraqueza. 
Granitos 
Todos são compostos por quartzo, 
feldspatos e minerais silicáticos ferro-
magnesianos. Normalmente podem ser 
usados no revestimento de pisos e 
paredes (internas e externas). Granitos 
com acabamento flameado são 
indicados para pisos exteriores e 
ambientes molháveis como borda de 
piscina. Os granitos são mais 
resistentes ao corte, principalmente 
devido aos minerais formadores terem 
dureza entre 6 e 7. Os granitos mais 
ricos em feldspatos e os alterados são 
relativamente “mais brandos”. 
Amarelo Verde Branco Ceará 
Fonte: Revista Téchne no. 61 (2002) 
Outras Rochas Metamórficas 
 
 
Origem 
Tipo 
 petrográfico 
Mineralogia 
essencial / 
secundários 
Textura Estrutura 
Alguns tipos 
comerciais 
brasileiros 
Granitos 
Feldspatos, 
quartzo, mica / 
anfibólio 
Grossa 
média 
fina 
Compacta; 
raramente 
bandada 
Cinza Mauá 
Kinawa Bahia 
Branco Ceará 
ÍGNEA 
Sienitos 
Dioritos 
Monzonitos 
Charnockitos 
Feldspatos, 
piroxênios, mica, 
feldspatóides 
Grossa a 
média 
Compacta; 
ás vezes bandada 
Marrom Imperial 
Azul Bahia 
Preto Tijuca 
Preto Bragança 
Verde Labrador 
Gabro 
Diabásio 
Basalto 
Feldspatos, 
piroxênio / argilas 
Grossa a 
fina 
Compacta 
Diversos tipos em 
fase de viabilidade 
comercial 
Norito 
Piroxenitos 
Olivina, 
piroxênios 
Grossa Compacta Preto São Gabriel 
 
SEDI- 
Arenitos 
Quartzo, argila, 
sílica amorfa 
Média a fina Estratificada Rosa Bahia 
MENTAR Dolomitos Dolomita Média Compacta Branco Espírito Santo 
Gnaisses 
graníticos 
Feldspatos, 
quartzo, mica 
Grossa a 
média 
Bandada 
Jacarandá 
Verde 
Candeias 
META-
MÓRFICA 
Quartzito Quartzo, mica Média 
Compacta / 
“estratificada” 
Azul Macaúbas 
Black Diamond/ 
Pedra Mineira 
Pedra Goiás 
Pedra S. Tomé 
Ardósias Argilas, mica Fina Folheada Diversos tipos 
Mármores 
Calcita, dolomita, 
sílica amorfa, 
argilas 
Grossa a 
fina 
Compacta e 
bandada 
Azul Acquamarina 
Rosa Patamuté 
Branco Paraná Fonte: ABGE (1998) 
Grupo Geotecnia - FURG 
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Materiais Rochosos 
 Qualidades desejáveis das Pedras de Revestimento 
 
• As pedras de revestimento devem atender aos seguintes requisitos de qualidade: 
 
– Facilidade de afeiçoamento (corte e polimento). 
– Alta resistência ao intemperismo e a agentes químicos agressivos. 
– Baixa capacidade de absorção de líquidos (manchamento – deterioração). 
– Baixa dilatação térmica. 
– Alta resistência ao desgaste e à flexão. 
– Aspecto estético agradável. 
 
 
 
 
PATOLOGIAS CAUSAS 
Descolamentos 
Má aderência ao substrato, geralmente associada ao processo de assentamento e à falta de 
controle da qualidade no processo de fixação 
Desgastes 
Ocorrem principalmente em revestimentos de pisos e estão associados às propriedades 
físico-químicas da rocha 
Fissuras 
Ocasionadas pela movimentação do revestimento por: 
 Esforços adicionais 
 Características e propriedades da rocha 
 Deficiência no dimensionamento das juntas 
 Deficiência do projeto 
Manchas 
Alterações que se manifestam com pigmentação acidental e localizada na superfície. Podem 
estar ligadas a reações químicas na rocha ou à presença de material estranho ao substrato. 
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Materiais Rochosos 
• OBTENÇÃO DE MATERIAIS ROCHOSOS 
 
 
 Agregados Naturais: 
 
1. Tipos de Jazida 
 
 
– Bancos  jazida formada acima do leito do terreno. 
 
– Minas  jazida formada no subterrâneo. 
 
– De rio  jazida formada no leito ou nas margens de rios. Normalmente em pontos de 
alargamento ou curvas (redução de velocidade). 
 
– De mar  jazida formada em praias ou fundo do mar. 
 
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Materiais Rochosos 
 
2. Métodos de Exploração 
 
– Cava Seca  escavação no piso e nos taludes de uma escavação seca. 
 
– Cava Submersa  dragagem no piso e nos taludes de uma escavação preenchida 
com água. 
 
– Lavra em Leito de Rio  dragagem em leito de rio. 
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Materiais Rochosos 
 
3. Equipamentos de Dragagem 
 
– Dragas de sucção  bombas de alta capacidade de sucção fixadas em flutuadores, 
balsas, barcaças e embarcaçõesde pequeno porte. 
 
– “Draglines” ou “clamshells”  equipamentos com caçambas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(a) draglines (b) bucket chain (c) bucket wheel (d) clamshells 
Fonte: ABGE (1998) 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
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Materiais Rochosos 
 
 
4. Beneficiamento 
 
 
 
– Lavagem. 
 
– Peneiramento. 
 
– Rejeito fino  volta ao meio ambiente. 
 
– Rejeito grosso  utilizado para aterro. 
 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
 
 
 
Grupo Geotecnia - FURG 
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Materiais Rochosos 
Fonte: SARILHO (2000) 
CAVA SUBMERSA 
Fonte: PEDREIRA (2000) 
 
 
 
Grupo Geotecnia - FURG 
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Materiais Rochosos 
LAVRA EM LEITO DE RIO 
Fonte: SARILHO (2000) 
 
 
 
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Materiais Rochosos 
Fonte: SARILHO (2000) 
PENEIRAMENTO E REJEITO GROSSO 
Fonte: PEDREIRA (2000) 
 
 
 
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Materiais Rochosos 
PILHAS DE AREIA 
REJEITO FINO 
Fonte: SARILHO (2000) 
Fonte: SARILHO (2000) 
 
 
 
Fonte: Revista Téchne no. 74 (2003) 
Grupo Geotecnia - FURG 
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Materiais Rochosos 
Areia eólica 
Características físicas: granulometria média-fina, 
grãos arredondados e lisos. 
Utilização: principalmente em argamassas, produção de 
cimento-cola e outras argamassas industrializadas. Usada 
em concretos com a finalidade de substituir parcialmente a 
areia média-grossa. 
Procedência: antigos desertos e regiões litorâneas. 
Areia de cava ou areia de barranco 
Características físicas: tem grande quantidade de 
argila. O processo de beneficiamento exige lavagem para 
eliminar o excesso de finos. Muito diversificada 
mineralogicamente. 
Utilização: para alguns tipos de argamassas e 
concretos. 
Procedência: vales e depósitos sedimentares. 
Areia de leito de rio 
Características físicas: é a mais tradicional, de 
granulometria variável, grãos irregulares com textura áspera 
e grande diversidade mineralógica. 
Utilização: para produção de concretos e argamassas. 
Procedência: proveniente de rios. 
Areia de britagem 
Características físicas: subproduto da produção de 
pedra britada. Cada vez mais utilizada em grandes centros 
por causa da exaustão das jazidas de areia natural. 
Utilização: principalmente na produção de concreto de 
pavimentação. 
Procedência: o tipo de rocha utilizada para a produção 
pode ser gnaisse, granito ou calcário. 
 
 Agregados Artificiais e Pedras de Revestimento: 
 
• Condicionantes para Escolha do Local para Implantação de uma Pedreira 
 
 
 
 Situação: 
 
– Localização geográfica e posição topográfica. 
– Acesso às vias de transporte. 
– Distância à obra ou centro consumidor. 
– Existência de habitações na vizinhança. 
– Disponibilidade e custo de mão-de-obra na região. 
– Vulto dos trabalhos de de preparação. 
– Disponibilidade de água e energia elétrica. 
– Área disponível para estocagem. 
 
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Materiais Rochosos 
 Características da rocha: 
 
– Classificação (mineralógica e petrográfica) da rocha. Pedra britada: normalmente 
granito, basalto e gnaisse. Admitem-se também calcáreo, diorito, gabro, quartzito e 
arenito. Pedra ornamental: vários tipos. 
 
– Estado de alteração. 
 
– Estrutura e textura. 
 
– Presença de minerais prejudiciais. 
 
 
 
 
 Características da lavra: 
 
– Volume de material estéril recobrindo o maciço. 
 
– Quantidade de rocha explotável. 
 
– Modalidade de estruturação do maciço ou dos matacões. 
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Materiais Rochosos 
 
• Caracterização das Lavras 
 
 
 
 Quanto ao tipo 
– Desmonte em massa  pedra britada. 
– Desmonte regular  blocos. 
 
 
 
 
 Quanto ao método de desmonte 
– Desmonte a frio  sem explosivos. É feito por encunhamento, com ferramentas 
manuais (marteletes), com argamassas expansivas ou por corte com fios (helicoidal ou 
diamantado). 
– Desmonte a fogo  com dinamite. 
– Desmonte com fogacho  com pólvora negra. 
– Desmonte misto  frio e com fogacho. 
 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
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Materiais Rochosos 
 
 
• Produção de Pedra Britada: 
 
 
1. Fase pré-desmonte 
– Retirada do capeamento estéril (se existir). 
– Preparo da frente da pedreira (ou frente de ataque); aprumo da pedreira, para permitir a 
queda dos fragmentos na praça de serviço. 
– Planejamento do desmonte por bancadas, de preferência paralelas às eventuais 
descontinuidades naturais do maciço  bandeamentos, fraturas, etc. (planos de 
corrida). 
 
 
 
 
2. Execução do desmonte 
– Realização das perfurações e colocação dos explosivos, de acordo com o plano de 
fogo. 
– Deflagração da explosão  espoletas (simples ou elétricas), estopim ou cordão 
detonante. Detonações em série (ao mesmo tempo), em paralelo (seqüenciadas) ou em 
série-paralelo (combinadas). 
 
 
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Materiais Rochosos 
Fonte: ABGE (1998) 
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Materiais Rochosos 
GEOMETRIA DE UM DESMONTE FERRAMENTAS DE PERFURAÇÃO 
3. Fragmentação 
– Britadores primário e secundário. Rebritadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De rolos 
Giratórios 
De martelos 
ou de bolas 
De mandíbulas 
Fonte: PETRUCCI (1978) 
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Materiais Rochosos 
4. Classificação (Peneiramento) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Peneira rotativa cilíndrica 
Peneiras planas vibratórias 
Fonte: PETRUCCI (1978) 
Fonte: PETRUCCI (1978) 
Grupo Geotecnia - FURG 
Escola de Engenharia 
Universidade Federal do Rio Grande - FURG 
Materiais Rochosos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESMONTE A FOGO 
Fonte: PEDREIRA (2000) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Materiais Rochosos 
Fonte: PEDREIRA (2000) 
BRITADOR PRIMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BRITADOR SECUNDÁRIO 
Fonte: PEDREIRA (2000) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PENEIRAMENTO 
Fonte: PEDREIRA (2000) 
• Produção de Pedras de Revestimento 
 
 
 
 Lavra de matacões– Desmonte por encunhamento ou misto, aproveitando os planos de fraqueza naturais 
da rocha. 
– Esquadrejamento do bloco desmontado  3,0 x 1,3 x 1,05 m. 
– Desbaste  regularização da superfície do bloco. 
 
 
 
 Lavra de maciço rochoso 
– Mármores e granitos. 
– Corte por fio helicoidal, com água e areia para abrasão  produz superfícies planas, 
evitando posterior desbaste. 
– Corte por fio diamantado. 
– Corte a fogo  furação do granito com maçarico a ar comprimido. Fragmentação dos 
minerais (quartzo e feldspato). 
– Corte com água  furação com jatos d´água a alta pressão. 
 
 
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 Industrialização 
 
– Desdobramento  realizado nas serrarias. Serragem dos blocos em teares, com 
lâminas de aço em movimento de vai-e-vem. 
 
– Beneficiamento  realizado nas marmorarias. Levigamento (aplainamento), 
polimento (alisamento), lustro (abrilhantamento), apicoamento (rugosidade e anti-
derrapagem), flamejamento (granitos – efeito de aspereza) e recorte das chapas no 
tamanho desejado. 
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POSSÍVEIS 
EFEITOS NO 
MEIO AMBIENTE 
AREIAS SOLO ROCHAS 
Rio 
Planície 
aluvionar 
Duna Praia Argiloso Arenoso Pedreiras Blocos 
Destruição da vegetação X X X X X X 
Expulsão da fauna X X X X X 
Inviabilização de lotes X X X X X X 
Turbidez da água X 
Instabilidade de estruturas X X X 
Descaracterização 
paisagística 
X X X X X X X 
Destruição de dunas X 
Destruição de sítios 
arqueológicos 
X 
Quebra de perfil de 
equilíbrio da costa 
X 
Destruição do solo X X X 
Processos erosivos X X X 
Deslizamentos / 
desmoronamentos 
X X X X 
Assoreamento da rede de 
drenagem 
X X X 
Destruição de nascentes X X X 
Equipamentos poluidores X X 
Ondas de choque 
(explosões) 
X 
Emissão de ruídos e pó X X 
Arremesso de fragmentos X 
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